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Artigo 8.º

Categorias dos associados

1- A Associação é constituída pelos associados. 2- Os associados podem ser efetivos ou honorários.

SECÇÃO I Dos associados efetivos

Artigo 9.º

Requisitos para admissão como associado efetivo

1– Podem ser associados efetivos, as pessoas singulares ou coletivas do sector privado que, no território nacional, exerçam a atividade de análises clínicas/patologia clínica e de investigação biológica ou farmacêutica.

2– Os associados efetivos que sejam pessoas coletivas são representados perante a Associação pelos seus gerentes e administradores.

Artigo 10.º

Direitos dos associados efetivos

a) Tomar parte nas assembleias gerais, discutindo e votando todos os assuntos que às mesmas forem submetidos;

b) Eleger e ser eleitos para os órgãos da Associação;

c) Beneficiar em termos de perfeita igualdade com os demais associados efetivos de todas as iniciativas da Associação, nomeadamente, manifestações científicas, técnicas ou culturais; d) Apresentar aos órgãos competentes da Associação as propostas e sugestões que considerem

úteis para a prossecução das finalidades daquela;

e) Utilizar os serviços da Associação, nos termos regulamentares;

f) Examinar as contas da Associação nas épocas e nas condições estabelecidas pela lei e pelos estatutos;

g) Exercer os demais direitos que para eles resultem dos estatutos e dos regulamentos da Associação;

h) Fiscalizar e participar aos órgãos competentes todas as infrações de que tenham conhecimento, em especial as que afetem a responsabilidade coletiva dos associados efetivos ou os seus interesses comuns.

Artigo 11.º

Obrigações dos associados efetivos

São deveres dos associados efetivos:

a) Pagar a quota nos termos estabelecidos;

b) Desempenhar os cargos para que forem eleitos, salvo os impedimentos ou motivos de escusa admitidos;

c) Cumprir os estatutos e os regulamentos aplicáveis à sua atividade, incluindo os emanados da Associação;

d) Cumprir as resoluções dos órgãos da Associação;

e) Prestar as informações e fornecer os elementos de carácter técnico ou profissional que lhes forem solicitados para a realização dos fins sociais;

f) Contribuir, por todas as formas ao seu alcance, para o bom nome e o prestígio da Associação e para a eficácia da sua ação;

g) Cumprir todas as demais obrigações que resultem da lei e dos estatutos;

h) Cumprir os acordos, convenções ou contratos, sobre a prestação de serviços de saúde que sejam outorgados pela Associação;

i) Participar à Associação, nos 30 dias posteriores à data da sua ocorrência, as alterações verificadas na propriedade dos laboratórios de análises ou nas sociedades proprietárias dos laboratórios de análises.

Artigo 12.º

Admissão de associados efetivos

1- A decisão de admissão de associados efetivos é da competência da direção.

2- Os pedidos são instruídos com os elementos necessários à identificação do laboratório de análises clínicas e do seu representante e à demonstração de que o interessado cumpre as obrigações legais relacionadas com o exercício da atividade e preenche os requisitos exigidos nos estatutos.

3- Podem ser fixados em regulamento interno, a aprovar pela assembleia geral, os documentos e elementos que os interessados devem apresentar para comprovação dos requisitos exigidos nos estatutos.

4- A direção pode exigir informações e elementos complementares que entenda necessários. 5- Da decisão da direção sobre o pedido de admissão cabe recurso para a assembleia geral, quer

por parte do interessado, quer por parte de qualquer associado efetivo.

Artigo 13.º

Atualização da inscrição

A inscrição dos associados efetivos deverá atualizar-se sempre que o justifiquem quaisquer alterações verificadas na propriedade dos laboratórios de análises clínicas ou nas sociedades proprietárias dos laboratórios de análises clínicas.

Artigo 14.º

Caducidade da inscrição de associado efetivo

A inscrição caduca, nomeadamente:

a) Pelo encerramento definitivo do laboratório de análises clínicas; b) Pela morte do associado efetivo;

c) Pela declaração de falência ou insolvência do associado efetivo.

Artigo 15.º

Exclusão de associados efetivos

1- Serão excluídos de associados efetivos: a) Os que pedirem a sua exclusão;

b) Os que deixem de reunir os requisitos para a sua admissão;

d) Os que forem condenados por crime suscetível de afetar o prestígio da Associação;

e) Os que pratiquem atos graves de concorrência desleal, violem normas fundamentais a que se encontre sujeita a atividade ou por qualquer outra forma ponham em causa a defesa dos interesses coletivos;

f) Os que, por qualquer forma, lancem dolosamente o descrédito sobre a Associação ou sobre os seus associados.

2- A exclusão de associado efetivo é da competência da direção.

3- Da decisão da direção sobre a exclusão de associado efetivo cabe recurso para a assembleia geral.

Artigo 16.º

Readmissão de associados efetivos

1- Serão readmitidos como associados efetivos aqueles que o solicitem e:

a) No caso previsto na alínea b), do n.º 1, do artigo anterior, voltem a reunir os requisitos para a sua admissão;

b) No caso previsto na alínea c), do n.º 1, do artigo anterior, liquidem todas as quantias em dívida à Associação;

c) Nos casos previstos nas alíneas d), e) e f), do n.º 1, do artigo anterior, sejam reabilitados, ilibados ou se comprove que deixaram de se verificar as razões determinantes da exclusão. 2- Da decisão da direção sobre o pedido de readmissão cabe recurso para a assembleia geral, quer

por parte do interessado, quer por parte de qualquer associado efetivo.

Artigo 17.º

Direitos dos associados efetivos excluídos ou cuja inscrição caducou

O associado efetivo que por qualquer forma deixe de pertencer à Associação não terá direito a receber as quotizações que haja pago e perde o direito ao património social, sem prejuízo da sua responsabilidade por todas as quotas relativas ao tempo em que foi membro da Associação, não ficando vinculado ou protegido pelos acordos, convenções ou contratos celebrados pela Associação com outras entidades públicas ou privadas.

SECÇÃO II

Dos associados honorários Artigo 18.º

Requisitos para a admissão como associado honorários

a) As pessoas singulares ou coletivas nacionais ou estrangeiras, inscritas como associados em associações congéneres, desde que estas concedam aos associados da Associação regime de reciprocidade;

b) As pessoas, singulares ou coletivas, as entidades ou os organismos, nacionais ou estrangeiros, que se tenham distinguido no exercício profissional, técnico ou científico relativo às análises clínicas, ou que, pelo seu prestígio ou por terem contribuído de modo relevante para a dignificação e desenvolvimento da Associação, sejam merecedores de tal distinção;

c) As pessoas, singulares ou coletivas, as entidades ou os organismos, nacionais ou estrangeiros, que contribuam economicamente para a Associação.

Artigo 19.º

Direitos dos associados honorários

1- Os associados honorários usufruem de todos os benefícios, serviços e iniciativas da Associação que se encontram à disposição dos associados efetivos, salvo decisão em sentido contrário da direção, com exceção do direito de eleger ou ser eleitos para os órgãos da Associação.

2- Os associados honorários podem dirigir recomendações a qualquer órgão da Associação e ser nomeados para o conselho científico ou para grupos de trabalho.

3- Os associados honorários previstos na alínea a) do artigo anterior estão isentos do pagamento de quotas desde que a respetiva associação concedam aos associados da Associação regime de reciprocidade.

Artigo 20.º

Deveres dos associados honorários

São deveres dos associados honorários:

a) Pagar a quota nos termos estabelecidos;

b) Desempenhar os cargos para que forem nomeados, salvo os impedimentos ou motivos de escusa admitidos;

c) Cumprir os estatutos e os regulamentos aplicáveis à sua atividade, incluindo os emanados da Associação;

d) Cumprir as resoluções dos órgãos da Associação;

e) Prestar as informações e fornecer os elementos de carácter técnico ou profissional que lhes forem solicitados para a realização dos fins sociais;

f) Contribuir, por todas as formas ao seu alcance, para o bom nome e o prestígio da Associação e para a eficácia da sua ação;

Artigo 21.º

Admissão, atualização e caducidade da inscrição, exclusão e readmissão de associados

A admissão, atualização e caducidade da inscrição, exclusão e readmissão de associados, rege-se pelo disposto nos artigos 12.º a 16.º, com as devidas adaptações.

CAPÍTULO IV