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Assuntos de pessoal

No documento 146 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO (páginas 60-64)

Emendas ao Regulamento e Estatuto do Pessoal da RSPA (documento CE146/29) 244. O dr. Douglas Slater (Representante do Subcomitê para Programas, Orçamento e Administração) informou que o Subcomitê havia considerado várias emendas propostas ao Regulamento e Estatuto do Pessoal durante a sua quarta sessão. Havia sido informado que as emendas se enquadravam em duas amplas categorias: primeira, mudanças consideradas necessárias para manter a uniformidade com as políticas e práticas de recursos humanos no regime comum das Nações Unidas, e segunda, mudanças consideradas necessárias tendo em mente a experiência e no interesse de boa gestão de recursos humanos. O Subcomitê havia tomado nota das emendas propostas ao Regulamento e Estatuto do Pessoal e da resolução proposta do Comitê Executivo contida no Documento CE146/29.

245. A sra. Dianne Arnold (Gerente de Área, Gestão de Recursos Humanos, RSPA) acrescentou que, além das mudanças reais sendo propostas, algumas revisões editoriais estavam também incluídas, para fins de clareza no Regulamento e Estatuto do Pessoal. Ela destacou as mudanças propostas nos Artigos 310.4, 410.1, 763, 1230 do Regulamento de Pessoal e Artigo 4.3 do Regulamento do Pessoal e examinou os motivos para estas mudanças. Ela também observou que, em conformidade com recomendação da Comissão de Administração Pública Internacional à Assembleia Geral das Nações Unidas, a escala de salários para as categorias profissionais e superiores havia tido aumento de 3,04%. Por conseguinte, pediu-se ao Comitê Executivo que aprovasse os ajustes correspondentes aos salários para os postos de Diretor Adjunto e Subdiretor, sem ganhos nem perdas, e que recomendasse ao 50o Conselho Diretor uma revisão correspondente ao salário para o posto de Diretor.

246. A Diretora expressou opinião de que a revisão dos Órgãos Diretivos das mudanças propostas no Regulamento e Estatuto do Pessoal assegurava que a Organização estivesse em conformidade com as suas obrigações como parte do sistema das Nações Unidas e que estava atuando como bom empregador.

247. O Comitê Executivo aprovou a Resolução CE146.R13, aprovando todas as mudanças propostas ao Regulamento de Pessoal, e recomendando que o 50o Conselho Diretor estabelecesse o salário anual do Diretor no nível proposto e aprovasse a emenda ao Artigo 4.3 do Regulamento do Pessoal, esclarecendo que os princípios de diversidade e inclusão eram para serem considerados na contratação de pessoal.

Reforma contratual na OPAS (documento CE146/30)

248. O dr. Douglas Slater (Representante do Subcomitê para Programas, Orçamento e Administração) informou que o Subcomitê havia sido informado que, embora dois dos tipos de contrato aprovados pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2008 – contratos temporários e de prazo fixo – haviam sido executados em 2009, a Assembleia Geral das Nações Unidas havia pedido às organizações das Nações Unidas para postergarem a execução de contratos contínuos até que vários problemas tivessem sido resolvidos. O Subcomitê havia assinalado que o relatório não continha informação sobre o progresso da OPAS na execução dos outros dois tipos de contratos e havia pedido que tal informação fosse incluída no relatório a ser apresentado ao Comitê Executivo.

249. A sra. Dianne Arnold (Gerente de Área, Gestão de Recursos Humanos, RSPA) explicou que não havia existido nenhuma mudança no caso das nomeações de prazo fixo: muitos dos funcionários da Organização estavam sob tais contratos, que duravam um período fixo, em geral dois anos, e eram renováveis. Com respeito às nomeações temporárias, a 144a Sessão do Comitê Executivo havia aprovado a execução de duas revisões: a saber, a extensão da sua possível duração para dois anos, em vez da duração máxima anterior de 11 meses, que havia sido muito prejudicial para o trabalho em andamento, e algumas melhorias nos benefícios para o pessoal temporário, inclusive o direito à licença no país de origem e subsídios em casos de dificuldades quando apropriado. Estas revisões haviam sido implantadas, dando maior flexibilidade à Organização ao usar pessoal temporário e facilitando o planejamento da força de trabalho. As implicações financeiras haviam sido mínimas, pois os benefícios aprimorados haviam se aplicado a apenas quatro funcionários.

250. Quanto às nomeações contínuas, a Assembleia Geral havia solicitado que as diversas instituições e a organização postergassem a execução pelo menos até janeiro de 2010, à espera de uma análise da gestão do desempenho e de outros fatores. No entanto, não houve consenso no assunto na Assembleia Geral de 2009, e foi pedido ao Secretariado das Nações Unidas que desenvolvesse um novo modelo para contratos contínuos a ser

apresentado na próxima Assembleia Geral no último trimestre de 2010. A OPAS, portanto, continuaria a postergar a execução de contratos contínuos.

251. Também haviam tido mudanças nas disposições para consultores. No passado, o pessoal contratado sob um contrato de curto prazo de consultor havia sido considerado, pela duração do contrato, pessoal contratado da Organização. A partir de janeiro de 2009, este tipo de contrato havia sido substituído pelo contrato de consultor da OPAS, sob o qual os contratantes já não eram mais considerados como pessoal. Todas as outras formas de contrato que não é do quadro de pessoal estavam também sendo consolidadas sob o novo tipo de contrato, o que dava maior uniformidade e equidade no pagamento e benefícios. 252. A Diretora observou que, embora a OPAS, de acordo com a solicitação da Assembleia Geral e a decisão do Comitê Executivo, ainda não havia executado os contratos contínuos, alguns outros organismos das Nações Unidas, inclusive a OMS, já o haviam feito. A RSPA estava examinando cuidadosamente a experiência destes organismos. Em uma época de recursos financeiros reduzidos, executar contratos contínuos acarretava, em alguns casos, um ônus. Algumas organizações haviam até mesmo optado por demitir pessoal em vez de dar a eles um contrato contínuo. A Repartição continuaria monitorando a situação.

253. Embora a adoção do novo tipo de contrato de consultoria traria benefícios em termos de flexibilidade e equidade, também havia trazido sua parcela de dificuldades. A Repartição estava trabalhando em cooperação com a Associação do Pessoal Contratado da OPAS/OMS e, nos casos envolvendo as leis trabalhistas locais, com o governo em questão a fim de assegurar que todo o tal pessoal fosse tratado de modo justo.

254. O Comitê Executivo tomou nota do relatório.

Declaração do representante da Associação do Pessoal da OPAS/OMS (documento CE146/31)

255. A sra. Pilar Vidal (Representante da Associação do Pessoal da OPAS/OMS) destacou os assuntos que a Associação do Pessoal desejava levar a conhecimento do Comitê. Ela enfatizou que, embora havia sido feito progresso ao melhorar as condições de trabalho dentro da Organização, a administração da RSPA e a Associação do Pessoal precisavam manter uma relação de trabalho proativa para fazer suas agendas avançarem. A Associação considerava que a participação do pessoal nos processos relativos aos recursos humanos era essencial e de nenhuma maneira deveria ser vista como infração da autoridade da administração, que tinha responsabilidade máxima das decisões relacionadas com o pessoal.

256. No último ano, a Associação do Pessoal havia trabalhado conjuntamente com a administração em diversos tópicos, inclusive disposições contratuais, bem-estar do

pessoal, desenvolvimento e treinamento do pessoal, gestão do desempenho, Sistema de Integridade e Gestão de Conflitos, entre outros. Havia existido progresso, mas alguns problemas não estavam completamente resolvidos. Em particular, mais trabalho era necessário no Sistema de Integridade e Gestão de Conflitos para assegurar o direito à defesa, o direito ao devido processo, acesso imediato ao sistema interno de justiça e a tomada de decisão em um tempo razoável.

257. Na área das disposições contratuais, a Associação do Pessoal considerava que a Organização deveria cumprir o mandato estipulado pela 144a Sessão do Comitê Executivo para executar as nomeações contínuas e alinhar a política da OPAS com a da OMS. A Associação do Pessoal reiterou à Organização para que continuasse proporcionando oportunidades de desenvolvimento profissionais ao pessoal. A este respeito, a Associação do Pessoal era de opinião de que a prática de trazer de volta pessoal aposentado para ocuparem temporariamente postos administrativos roubava à Organização uma oportunidade de desenvolver as aptidões do pessoal contratado mais jovem e era um desincentivo ao pessoal para que se esforçasse para progredir.

258. A Associação apreciava a confiança depositada no pessoal e renovava o seu compromisso de trabalhar para as metas da Organização e dos seus Estados Membros no importante campo da cooperação internacional em assuntos de saúde.

259. A Diretora agradeceu à Associação do Pessoal para sua dedicação ao trabalho da Organização e em particular pelo seu apoio ao pessoal do Chile e Haiti, onde condições de trabalho continuavam sendo difíceis. Ela estava a par das preocupações de pessoal quanto ao progresso da reforma contratual e estava buscando a melhor maneira de seguir avançando. Como ela havia dito anteriormente (ver parágrafo 254 acima), as decisões tomadas sobre a questão nas Nações Unidas e na OMS estavam causando dificuldades, inclusive financeiras, pois nem sempre os recursos financeiros necessários para executar a reforma contratual estavam disponíveis. Sobretudo, havia um impacto para a segurança trabalhista do pessoal: muitos provavelmente perderiam o emprego como resultado das reformas e, portanto, era preciso encontrar um equilíbrio em termos das melhores opções para assegurar que a Organização tivesse pessoal da melhor qualidade e pudesse continuar a cumprir seu papel de cooperação técnica sem recorrer aos tipos de contrato que não eram compatíveis com o princípio de “trabalho decente” como definido pelas Nações Unidas. Era uma questão que ela continuaria a dar bastante atenção.

No documento 146 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO (páginas 60-64)