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4.1 Loca l do E xpe ri mento

Os e xp er ime nt o s fo ra m co nd uz ido s no La bo rat ó rio de Fís ico -Qu ímic a e M icro bio lo g ia do Pavilhão Tecno ló g ico da Un ivers idad e Federa l do Mara nhão (UFM A), no La bo rat ó rio de Fit o patolo g ia, lo ca liz ado no Núc leo d e B io t ec no lo g ia Agro nô mico da U niver sidade E st adua l do Mara nhão e na Univers id ad e Federa l do Ama zo nas (U FAM).

4.2 Coleta do s frutos da P. dioica

Os frut o s fo ra m co let ado s na Co o perat iva Agr íco la M ist a do Pro jet o Onça LTD A, no mu nic íp io d e Tapero á -B A, Bra s il, e m Ago st o de 2005, rece be ndo o cert ifica do o rgânico pe lo I ns t it ut o Bio d inâ mico (IBD) ( Ap ê nd ic e 1). Apó s a co let as e st es fo ra m se co s so b ve nt ila ção nat ura l, e m segu id a, t rit urado s co m o mo inho e lét r i co (Tec na l, mo de lo TE –340) e ar ma ze nado s e m rec ip ie nt es d e po liet ile no .

4.3 Ext ração do ó le o es senc ia l da P. dioica

A met o do lo g ia ado t ada envo lveu at iv ida des u sua is e m u m t rat a me nt o a na lít ico de p la nt a s aro mát ica s . O ó leo esse nc ia l fo i e xt ra ído de 30 gra mas d e frut o s da espéc ie P. dioica L., previa me nt e t rit urado s e seco s, co m 300 mL d e água de st ilad a po r hidro dest ila ç ão e m s ist e ma d e C le ve nger mo d ific ado aco p la do a um ba lão de fu ndo redo ndo de 100 mL, para e xt ração do ó leo esse nc ia l (F igura 4), ma nt en do -se a t e mperat ura a 100ºC co m o auxílio de u ma ma nt a de aqu ec ime nt o co mo fo nt e de c a lo r. Po st er io r me nt e, o ó leo fo i seco po r me io d a perco la ção e m Na2S O4 anidro . Essa s o peraçõ es fo ra m rea liza das e m t r ip lic at a e as a mo st ras fo r a m ar ma ze nada s e m fr asco s de vidro so b re fr ig eração , para e vit ar po ssíve is p erdas de co nst it u int es vo lát e is. E m segu id a e sse s ó leo s fo ra m su b met ido s à s a ná lises.

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O rend ime nt o fo i ca lcu la do na re la ção ma s sa/ ma s sa pe la me d ida da de ns id ade, o bser va ndo o vo lu me o bt ido no pró prio s ist e ma de e xt ração .

Fi g ur a 4 . Si st em a E x tr at or d e C l e ven g er .

4.4 Caracte ri zaç ão Fí sica do Ó leo Es sen cia l

Na c aract er iza ção da s pro pr iedad es fís ic a s do ó leo e ss e nc ia l fo ra m det er mina da s a de ns idad e, o índ ice d e re fração , a so lu bilida de e m et a no l a 7 0 % v/ v, co r e aparênc ia.

Para o cá lcu lo d a de nsid ade, ut ilizo u -s e u m ba lão vo lu mét r ico de 1,0 mL, pre v ia me nt e se co , t arado e a fer ido , o nde se ad ic io nar a m a s a mo st ras do ó leo es se nc ia l. Na d et er mina ção da so lubilid ad e e m et a no l, ut ilizo u -se u ma mist ura d e á lco o l/ág ua a 7 0 % (v/ v) ma nt e ndo -se co nst a nt e o vo lu me d e ó leo e ad ic io na ndo -se pro po rc io na lme nt e vo lu me s cre sc e nt es da mist ura a lco ó lic a s at é a sua co mp let a so lu b iliz ação .

Para o bt er o índ ic e de re fra ção , fo ra m ut iliz ado s t ubo s cap ila re s d e vidro para ad ic io nar as a mo st ras do s ó leo s d ir et a me nt e so br e o pr is ma d e Flint do re frat ô met ro de AABE ( mo de lo 2 WAJ), a u ma t e mp erat ura de 25ºC.

Para a det er minaç ão da co r e da aparê nc ia a t éc nic a pro po st a é a visua l, se ndo que a co r fo i rea liz ad a at ravés d a co mparaç ão das co res d a s essê nc ia s co m as co res co nhe c ida s, e a aparê nc ia pe la co mpara ção das essê nc ia s no que d iz re spe it o a sua t ransp arê nc ia o u limp id ez .

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4.5 Análi se s E spect ros cópica s

4.5.1 Análi se E spect ros cópica Vib racion al na Reg ião do In frav e rme lho

Ut ilizo u- se u m e spect ro fo t ô met ro FTIR marc a N ico let mo de lo 5SXC, eq u ipado co m det ect o r TGS na fa ixa de 4000 a 4 00 c m- 1, ut iliz a ndo ja ne la s de KBr.

.

4.5.2 Análise p o r C ro matog ra fia Ga so sa ac op lada à E spect ros copia d e M assa s

Os ó leo s es se nc ia is fo ra m a na lis ado s po r cro mat o grafia ga so s a aco p la da à e spect ro sco p ia de ma ssa s.

As a ná lis e s po r cro mat o grafia e m fase ga so sa a co p lad a ao espe ct rô met ro de mas sa s po r impact o de e lét ro ns e a na lis a do r ío n t rap (CG - EM-IE-Ío n t rap), equ ip a me nt o Var ia n 2 10 0, fo ra m rea lizad as ut iliz a ndo hé lio co mo gás de arrast e co m flu xo na co luna de 1 mL. min- 1; t e mperat ura do in jet o r: 270 º C, sp lit 1:50 ; co lu na c a p ilar (15 m x 0,25 mm) co m fas e est ac io nár ia V F-1 ms (10 0% met ils ilo xa no 0,25µ m) e pro gra ma ção de t emperat ura do fo rno de 60 º C a 200 º C co m t a xa d e aqu ec ime nt o de 8 ºC. min- 1

, e de 200 º C e 290 º C, co m t axa d e aqu ec ime nt o de 15 º C. min- 1. No Espect rô met ro de Ma ss as a s t e mperat uras do ma in fo ld ío n t rap e da linha d e t ransferê nc ia fo ra m de 50 º C, 190 º C e 20 0 º C. Fo ra m in jet ada s a líquo t as de 1 µL ( in jet o r aut o mát ico CP – 8410) da s a mo st ra d ilu íd a s na pro po rção de 20 µL e m 1,5 mL de he xa no .

4.6 Avali ação do ó leo e s senci a l de P. dioica sob re as e spéc ies de Fusa rium .

4.6.1 Obtenção dos I so lado s de Fu sariu m

Os iso lado s d e Fusa riu m fo ra m ad qu ir ido s da Mico t eca do La bo rat ó rio de Fit o pat o lo g ia do Núc leo de B io t ecno lo g ia Agro nô mico da UEMA

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Tabe la 1. Is ola dos de Fusari um obt i dos na M i c ot eca do La b or a t ór i o d e

F it opa t ol ogia da UEM A.

Espé cie Hospede i ro Ori ge m

F. oxy spor um f. sp. ly cope rci si To mat e iro ( L. esculel entum ) Pedr inha s

F. oxy spor um f. sp f lavica rpa Marac u jaz e iro ( P. edulis) C int urão Verde

F. subgluti nan s f. sp anan ás Abaca x ize iro (A. comosu s) Tur iaç u

F. oxy spor um f. sp vasi nf ectum Qu ia be iro (A. esculentu s) Que bra-Po t e

F. oxy spor um f. sp cuben se He lico nia ( Helic onia sp.) Vas so ra l

Os iso lado s fo ra m r ep ic ado s para p la c a de Pet r i co nt endo me io BD A (Bat at a-Dext ro se- Agar), veda da s co m filme p lá st ico s e mat inda s e m t emperat ura a mb ie nt e (25 ± 2 ºC) dura nt e set e d ia s para a va lia ção do efe it o do ó leo esse nc ia l d e P. dióica so bre o cresc ime nt o mice lia l do s fit o pat ó geno s.

4.6.2 E feito inibitó rio in vi tro de Ó le o e ss encia l de P. di oic a sob re i so lado s de Fu sar ium

O ó leo e ss e nc ia l d e P. dio ca fo i ad ic io na do ao me io BD A fu nd e nt e na prese nça de a nt ib ió t ico na co nce nt ração de 1µ L/ mL. Po st er io r me nt e, o me io fo i vert ido e m p lac as d e Pet r i, pre via me n t e auto cla vad as. Apó s so lid ifica ção , d isco de 6,0 mm de d iâ met ro co nt endo mic é lio d e iso la do s Fusa riu m

oxys por um, co m 7 d ia s d e idad e, fo ra m re p icado s p ara o ce nt ro de cada p la c a

de Pet r i, ve dada s co m filme p lá st ico e ma nt ida s e m t e mp erat ura a mb ie nt e (25±2 ºC). P lac as co nt endo me io BD A co m o fit o pat ó geno se m ad iç ão do ó leo esse nc ia l s er vir a m de t est e mu nha.

A a va lia ção do cresc ime nt o mic e lia l fo i re a liz ada no 10º d ia pe la me d ição do cres c ime nt o rad ia l da co lô nia e m do is e ixo s o rto go na is, s e ndo po st erio r me nt e ca lc u lad a a mé d ia. As med ida s fo ra m ca lc u lad as pe la perce nt age m de in ib ição d o cresc ime nt o mic e lia l (P.I.C.). A e xpres são que det er mina o cá lcu lo do P.I.C. = (cresc. Test e mu nha – cre sc. Trat a me nt o / cresc. Te st e mu nha) x 100. O de line a me nt o ut iliza do fo i int e ira me nt e casu a liz ado e m e squ e ma fat o ria l 2 x5 (t rat a me nt o x p at ó geno s) co m q uat ro

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repet içõ es. As mé d ia s fo ra m co mparad as pe lo Test e de Tuke y ao níve l de 5 % de pro ba bilid ade.

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