• Nenhum resultado encontrado

Em relação à atividade antioxidante baseada no método DPPH, as progênies 38 e 44 apresentaram o mesmo comportamento ao longo da maturação, com maior atividade antioxidante no estádio semimaduro e menor no verde, visto que quanto menor o EC50, maior é a atividade antioxidante. Já a progênie 17, apresentou maior atividade antioxidante no estádio maduro e menor no semimaduro. A progênie 38 foi a que apresentou menor atividade antioxidante em todos os estádios de maturação. Não houve diferença estatística significante entre as progênies 38 e 44 no estádio maduro (Figura 10).

A maior atividade antioxidante foi encontrada na progênie 17, no estádio maduro (38,95 g fruta/g DPPH) e a menor na progênie 38, no estádio verde (91,75 g fruta/g DPPH).

Figura 10 - Atividade antioxidante pelo método DPPH (g fruta/g DPPH) do epicarpo do camu-camu entre diferentes progênies em função do estádio de maturação, com desvio

padrão. (b.s).

No estudo de Villanueva-Tiburcio, Condezo-Hoyos e Asquieri (2010) o epicarpo do camu-camu no estádio semimaduro foi o que apresentou maior atividade antioxidante pelo método DPPH.

A atividade antioxidante analisada pelo método ABTS, foi estatisticamente diferente para todas as progênies e em todos os estádios de maturação (Figura 11). No estádio verde, a

42,52 48,28 38,95 91,75 53,75 54,15 65,07 41,03 53,78 30 40 50 60 70 80 90 100 A ti vi d ad e a n ti o xi d an te ( g f ru ta /g DP P H )

Verde Semimaduro Maduro

Progênie 17 Progênie 38 Progênie 44

44

maior atividade antioxidante foi apresentada pela progênie 17 (1519,89 μM trolox/g); no estádio semimaduro, a progênie 38 (1391,45 μM trolox/g), e no maduro a progênie 44 (1701,63 μM trolox/g). A maior atividade antioxidante pelo método ABTS, foi encontrada na progênie 44, no estádio maduro (1701,63 μM trolox/g) e a menor na progênie 38, no estádio verde (911,44 μM trolox/g).

Rufino et al. (2010), ao analisarem 18 frutas tropicais, demonstraram que o camu- camu apresentava maior atividade antioxidante em comparação aos outros frutos analisados, e encontraram o valor de 1237 μM trolox/g (base úmida) de atividade antioxidante no camu- camu (polpa e epicarpo).

Figura 11 - Atividade antioxidante pelo método ABTS (μM trolox/g) do epicarpo do camu- camu entre diferentes progênies em função do estádio de maturação, com desvio padrão. (b.s).

Apesar dos diferentes resultados apresentados pelos métodos de atividade antioxidante, em ambos a progênie 38 no estádio verde apresentou menor atividade antioxidante. De acordo com Prior, Wu e Schaich (2005), os métodos DPPH e ABTS detectam a capacidade do antioxidante presente na amostra transferir um elétron para reduzir qualquer composto, incluindo metais, carbonilos, e radicais, porém os radicais podem ser neutralizados tanto por redução direta, via transferência de elétrons, ou serem extintos, através da transferência do átomo de hidrogênio, sendo assim, há dificuldade em interpretar padrões e mecanismos de reatividade, principalmente quando existem agentes redutores, tais como o ácido ascórbico. 1519,89 1244,63 1346,15 911,44 1391,45 1089,42 1383,94 1124,58 1701,63 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 A ti vi d ad e a n ti o xi d an te ( µM t ro lo x/ g)

Verde Semimaduro Maduro

Progênie 17 Progênie 38 Progênie 44

45

Para avaliar a intensidade da associação linear entre os compostos bioativos e a capacidade antioxidante no epicarpo do camu-camu, durante a maturação e nas três diferentes progênies, foi utilizado o Coeficiente de Correlação de Pearson. De acordo com a tabela 13, verifica-se que na progênie 38, nenhum composto bioativo correlacionou-se positivamente de forma significativa com a atividade antioxidante, tanto pelo método do DPPH quanto o ABTS.

A progênie 17, no estádio maduro, foi a que apresentou a maior atividade antioxidante pelo método DPPH, e de acordo com a Correlação de Pearson, o ácido ascórbico, fenólicos totais, antocianinas e flavonóis apresentaram correlação negativa significativa com a atividade antioxidante mensurada pelo DPPH. Porém a associação negativa neste caso representa uma relação diretamente proporcional entre a presença destes compostos bioativos e a atividade antioxidante, pois o resultado da metodologia pelo DPPH é expresso em EC50, ou seja, quanto maior a atividade antioxidante, menor o seu valor em EC50 (Tabela 13).

Tabela 13. Correlação entre os compostos bioativos e atividade antioxidante determinada pelos métodos DPPH e ABTS, no epicarpo do camu-camu, em diferentes progênies, em função da maturação.

Progênies Compostos bioativos DPPH (IC50) (µM trolox/g) ABTS

r2

17

Ácido ascórbico (mg/100g) -0,99* 0,95* Fenólicos Totais (mg AGE/100g) -0,99* 0,93* Antocianinas (cianidina-3-glucosídio mg/100g) -0,99* 0,93* Flavonóis (mg QE/100g) -0,99* 0,92* Carotenoides (β-caroteno mg/100g) 0,74 -0,71

38

Ácido ascórbico (mg/100g) 0,38 -0,98* Fenólicos Totais (mg AGE/100g) 0,58 -0,41 Antocianinas (cianidina-3-glucosídio mg/100g) 0,4 -0,99*

Flavonóis (mg QE/100g) 0,38 -0,99*

Carotenoides (β-caroteno mg/100g) 0,48 -0,93*

44

Ácido ascórbico (mg/100g) 0,99* 1* Fenólicos Totais (mg AGE/100g) 0,5 0,46 Antocianinas (cianidina-3-glucosídio mg/100g) 1* 1*

Flavonóis (mg QE/100g) -1* -1*

Carotenoides (β-caroteno mg/100g) 0,95* 0,95*

Coeficiente de Correlação de Pearson. Significância: p<0,05.

r2: coeficiente de determinação

*correlação estaticamente significativa entre o composto bioativo e a atividade antioxidante (ABTS e DPPH). Valores negativos demonstram correlação negativa e valores positivos correlação positiva. Quanto mais próximo do valor 1, maior a associação entre as variáveis compostos bioativos e atividade antioxidante (ABTS e DPPH).

46

A progênie 44, no estádio maduro, apresentou a maior atividade antioxidante pelo método ABTS, nos quais o ácido ascórbico, antocianinas e carotenoides correlacionaram-se positivamente com a atividade antioxidante deste método (Tabela 13).

As antocianinas e o ácido ascórbico foram os compostos que obtiveram maior correlação com a atividade antioxidante pelo ABTS, enquanto que os flavonóis com o método DPPH. Em estudo de Rufino et al (2010), o ácido ascórbico foi o composto que mais se relacionou com o método ABTS, enquanto que os polifenóis com o DPPH.

A interação entre os compostos bioativos e a atividade antioxidante in vitro é algo complexo, pois engloba vários fatores e substâncias presentes na fruta, suas inter-relações e as diferentes metodologias empregadas para análise. Porém, ainda são poucos os estudos que avaliam a transformação dos compostos bioativos e a capacidade antioxidante durante a maturação de frutas, em especial no camu-camu (Myrciaria dubia) e em seu epicarpo.

47

6 CONCLUSÃO

De forma geral, os resultados sugerem que o fator genético indica diferenciações na síntese de diversos compostos durante a maturação de frutos de camucamuzeiro, em especial em seu epicarpo, e tal comportamento foi demonstrado pela maior parte dos caracteres físico- químicos, compostos bioativos e atividade antioxidante. As similaridades foram evidenciadas apenas nos teores de carboidratos, sólidos solúveis, fenólicos totais e antocianinas, com aumento quantitativo em todas as progênies ao longo da maturação.

Em sua maioria, os valores mais elevados de compostos bioativos e atividade antioxidante no epicarpo do camu-camu foram detectados no estádio maduro.

A elucidação da formação dos compostos bioativos em diferentes estádios de maturação, parte do fruto e progênies é importante, pois pode fornecer informações necessárias para que a industria de fármacos e/ou alimentos funcionais otimize a extração destes compostos, bem como auxiliar produtores de camu-camu na escolha de determinada variedade e estádio de maturação de acordo com o interesse comercial.

48

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDERSON, L.; DIBBLE, M.; TURKKI, P.; MITCHEL, H.; RYNBERGEN, H.

Satisfazendo as Normas Nutricionais. In: ____Nutrição. 17 ed. Rio de Janeiro: Guanabara,

1988. cap.11, p.119-123.

ALMEIDA, M.; SOUSA, P., ARRIAGA, A.; PRADO, G.; MAGALHÃES, C.; MAIA, G.; LEMOS, T. Bioactive compounds and antioxidant activity of fresh exotic fruits from northeastern Brazil. Food Research International, v. 44, n. 7, p. 2155–2159, 2011.

ALVES, R.; FILGUEIRAS, H.; MOURA, C.; ARAUJO, N.; ALMEIDA, A. Camu-camu (Myrciaria dubia Mc Vaugh): A rich natural source of vitamin C. Proceedings of the

Interamerican Society for Tropical Horticulture, v. 46, n. 1, p. 11–13, 2002.

ANDRADE, Jerusa de Souza. Curvas de maturação e características nutricionais do

camu-camu (Myrciaria dubia (HBK) Mc Vaugh) cultivada em terra-firme na Amazônia Central Brasileira. 1991. 177 f. Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas,

Faculdade de Engenharia de alimentos, Programa de Pós-Graduação em Ciências de Alimentos, São Paulo. 1991.

ANDRADE, J.; ARAGÃO, C.; GALEAZZI, M.; FERREIRA, S. Changes in the concentration of total vitamin C during maturation and ripening of camu-camu (Myrciaria dubia) fruits cultivated in the upland of Brazilian Central Amazon. Acta

Horticulturae, v. 1, n. 370, p. 177-180, 1995.

ANTOLOVICH, M.; PRENZLER, P.D.; PATSALIDES, E.; MCDONALD, S. ROBARDS, K. Methods for testing antioxidant activity. Analyst, v. 127, n. 1, p. 183-198, 2002.

AOAC. Association of Official Analytical Chemists. Official methods of analysis. 14ª ed., Arlington, VA, USA, 1984.

AOAC. Association of Official Analytical Chemists. Official methods of analysis. Edited by Patricia Cunniff . 16ª ed., 3 rd, v. 2, cap. 37, 1997.

AOAC. Association of Official Analytical Chemists. Official methods of analysis of AOAC

international. 17ª ed., Washington, 2002.

ARTS, I.; HOLLMAN, P. Polyphenols and disease risk in epidemiologic studies. The

American Journal of Clinical Nutrition, v. 81, n. 1, p. 317–325, 2005.

ASSUNCÜA˜O, R. B.; MERCADANTE, A. Z. Carotenoids and ascorbic acid from cashew apple (Anacardium occidentale L.): Variety and geographic effects. Food Chemistry, v. 81, n. 4, p. 495-502, 2003.

AZEVEDO-MELEIRO, C. H.; RODRIGUEZ-AMAYA, D. B. Confirmation of the identity of the carotenoids of tropical fruits by HPLC-DAD and HPLC-MS. Journal of Food

49

BARRETO, Gisela Pizarro de Mattos. Carotenóides e Compostos bioativos: Relação com

Propriedades anti-radical livre e corante em frutas tropicais. 2008. 165 f. Tese

(Doutorado) - Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Programa de Pós-Graduação em Ciências de Alimentos, São Paulo. 2008.

BASTOS, D.; ROGERO, M.; AREAS, J. Mecanismos de ação de compostos bioativos dos alimentos no contexto de processos inflamatórios relacionados à obesidade. Arquivos

Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 53, n. 5, p. 646-656, 2009.

BENASSI, M. T. Análise dos efeitos de diferentes parâmetros na estabilidade de

vitamina C em vegetais processados. 1990. 159 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade de

Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos, Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos, Campinas, 1990.

BIALE, J. B. The postharvest biochemistry of tropical and subtropical fruits. Advances in

Food Research, v. 10, n. 1, p. 293-354, 1960.

BLIGH, E. G.; DYER, W. J. A rapid method of total lipid extration and purification.

Canadian Journal of Biochemistry and Physiology, v. 37, n. 8, p. 911-917, 1959.

BRAGA, A.; SILVA, A.; PELAIS, A.; BICHARA, C.; POMPEU, D. Atividade antioxidante e quantificação de compostos bioativos dos frutos de abricó (mammea americana). Alimentos e Nutrição Araraquara, v.21, n.1, p. 31-36, 2010.

BRAND-WILIAMS, W.; CUVELIER, M.E.; BERSET, C. Use of a free radical method to evaluate antioxidant activity. Food Science and Technology, v.28, n. 1, p. 25-30, 1995. BRAVO, L.; ABIA, R.; SAURA-CALIXTO, F. Polyphenols as dietary fiber associated compounds. Comparative study on in vivo and in vitro properties. Journal of Agricultural

and Food Chemistry, v. 42, n. 7, p. 1481−1487, 1994.

BRAVO L. Polyphenols: chemistry, dietary sources, metabolism, and nutritional significance.

Nutrition Reviews., v. 56, n.11, p.317-33, 1998.

BURTON, G. W.; INGOLD, K. U. Beta-carotene: an unusual type of lipid antioxidant.

Science, v. 224, n. 4649, p. 569-573, 1984.

CALIRI, G. J. A. Estudos fenológicos e seleção de matrizes em quatro procedências de

camu-camu silvestre (Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh) da região Amazônica, para uso em sistemas agroflorestais. 2002. 60 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal

do Amazonas, Instituto de Pesquisa Nacional da Amazônia, Programa de Pós-Graduação em Ciências de Florestas Tropicais, Manaus, 2002.

CALIXTO, F. S. Concept and Health-Related Properties of Nonextractable Polyphenols: The Missing Dietary Polyphenols. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 60, n. 45, p. 11195−11200, 2012.

50

CANUTO, G. A.; XAVIER, A. A. O.; NEVES, L. C.; BENASSI, M. T. Caracterização físico química de polpas de frutos da Amazônia e sua correlação com a atividade anti-radical livre.

Revista Brasileira de Fruticultura, v. 32, n. 4, p. 1196–1205, 2010.

CAO, G.; PRIOR, R.L. Measurement of oxygen radical absorbance capacity in biological samples. Methods in Enzimology, v. 299, n. 1, p. 50-62, 1999.

CAO, J.; ZHANG, Y.; CHEN, W.; ZHAO, X. The relationship between fasting plasma concentrations of selected flavonoids and their ordinary dietary intake. British Journal of

Nutrition, v. 103, n. 2, p. 249-255, 2010.

CAPECKA, E.; MARECZEK, A.; LEJA, M. Antioxidant activity of fresh and dry herbs of some Lamiaceae species. Food Chemistry, London, v. 93, n. 2, p. 223-226, 2005.

CARRATU, E; SANZINI, E. Sostanze biologicamente attive presenti negli alimenti di origine vegetable. Annali dell'Istituto Superiore di Sanita, v. 41, n.1, p.7-16, 2005.

CARVALHO, F. S.; NETTO, A. P.; ZACH, P.; SACHS, A.; ZANELLA, M. T. Importância da orientação nutricional e do teor de fibras da dieta no controle glicêmico de pacientes diabéticos tipo 2 sob intervenção educacional intensiva. Arquivos Brasileiros de

Endocrinologia e Metabologia, v. 56, n.2, p.110-119, 2012.

CHÁVEZ FLORES, W. B. A. importância do camu-camu. Toda fruta, v.3, n.27, p.37-7. 1988.

CHAGAS, E.; BACELAR-LIMA, C.; CARVALHO, A.; RIBEIRO, M.; SAKAZAKI, R.; NEVES, L. Propagação do camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) Mcvaugh). Revista

Agro@mbiente, v. 6, n. 1, p. 67-73, 2012.

CHANG, C.C.; YANG, M. H.; WEN, H.M., CHERN, JC. Estimation of total flavonoid content in propolis by two complementary colorimetric methods. Journal of Food and Drug

Analysis, v. 10, n. 3, p. 178-182, 2002.

CHEN, Z.; YOUNG, T.; LING, J.; CHANG, S.; GALLIE, D. Increasing vitamin C content of plants through enhanced ascorbate recycling. Proceedings of the National Academy of

Sciences, v. 100, n. 6, p. 3525–3530. 2003.

CHIRINOS, R., GALARZA, J., BETALLELUZ-PALLARDEL, I., PEDRESCHI, R., CAMPOS, D. Antioxidant compounds and antioxidant capacity of Peruvian camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh) fruit at different maturity stages. Food Chemistry, v. 120, n. 4, p. 1019–1024, 2010.

CHITARRA, M. I. F.; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de frutos e hortaliças: fisiologia e manuseio. 2. ed. rev. e ampl. Lavras: UFLA, 2005.

COHEN, K.; MONTE, D.; PAES, M.; RIBEIRO, S. Determinação de Compostos Antioxidantes nos frutos de camu-camu. Boletim de pesquisa e desenvolvimento /

51

CRUZ, C.; RESENDE, M. Mejoramiento genético y taza de autofecundación del Camu Camu arbustivo en la Amazonía Peruana. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 30, n. 2, p. 450- 454, 2008.

DANNER, M. A.; CITADIN, I.; SASSO, S. A. Z.; SACHET, M. R.; AMBRÓSIO, R. Fenologia da floração e frutificação de mirtáceas nativas da floresta com araucária. Revista

Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v.32, n.1, p. 291-295, 2010.

DUARTE-ALMEIDA, J.; SANTOS, R.; GENOVESE, M.; LAJOLO, F. Avaliação da atividade antioxidante utilizando sistema β-caroteno/ácido linoléico e método de sequestro de radicais DPPH. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 26, n. 2, p. 446-452, 2006.

EDGE, R.; MCGARVEY, D. J.; TRUSCOTT, T. G. The carotenoids as anti-oxidants – a review. Journal of Photochemistry Photobiology B: Biology, v. 41, n. 3, p. 189-200, 1997. ENCISO NARAZAS, R. M.; VILLACHICA, H. Producción y manejo de plantas injertadas de camu-camu (Myrciaria dubia) en vivero. Instituto Nacional de Investigación Agrária, 20p.

Informe técnico 25. 1993.

FALCÃO, M.; FERREIRA, S.; CHAVES FLORES, W.; CLEMENT, C. Aspectos fenológicos e ecológicos do camu-camu (Myrciaria dubia (H. B. K) Mc Vaugh) na terra firme de Amazônia Central. In: FALCÃO, M.A. ed. Aspectos fenológicos ecológicos e de produtividade de algumas fruteiras cultivadas na Amazônia. Manaus: FUA, 1993. p.57-65. FERREIRA S.; GENTIL, D. Propagação assexuada do camu-camu (Myrciaria dubia) através de enxertias do tipo garfagem. Acta Amazonica, v. 27, n. 3, p. 163-168, 1997.

FIORUCCI, A. R. A Importância da Vitamina C na Sociedade Através dos Tempos. Química

Nova na Escola, São Paulo, v.17, maio. 2003.

FLÓREZ, J. Vitaminas liposolubles e hidrosolubles. En: FLÓREZ, J.; ARMIJO, J. A.; MEDIAVILLA, A. Farmacología humana. 3rd ed. Barcelona: Editorial Masson, S.A.; 1999. p. 991-1005.

FRANSSON, L. A.; MANI, K. Novel aspects of vitamin C: how important is glypican-1 recycling? Trends in Molecular Medicine, v.13, n. 4, p. 143-149, 2007.

FULEKI, T.; FRANCIS, F. J. Quantitative methods for anthocyanins. 1. Extraction and determination of total anthocyanin in cranberries. Journal of Food Science, Chicago, v. 33, n. 1, p. 72-77, 1968.

GAZIANO, J. M.; HENNEKENS, C. H. The role of beta-carotene in the prevention of cardiovascular disease. Annals of the New York Academia Science., v. 691, n. 1, p. 148–55, 1993.

GEORGÉ, S.; BRAT, P.; ALTER, P.; AMIOT, M. J. Rapid Determination of Polyphenols and Vitamin C in Plant-Derived Products. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 53, n. 5, p. 1370-1373, 2005.

52

GIOVANNONI, J. J. Genetic regulation of fruit development and ripening. The Plant Cell, v. 16, n. 1, p. 170-180, 2004.

GODOY, H. T.; RODRIGUEZ-AMAYA, D. B. Occurrence of cis-isomers of provitamin A in Brazilian fruits. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 42, n. 6, p. 1306-1313, 1994.

GONCALVES, A.; LAJOLO, F.; GENOVESE, M. Chemical composition and antioxidant/antidiabetic potential of Brazilian native fruits and commercial frozen pulps.

Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 58, n. 8, p. 4666–4667, 2010.

GRIGIO, Maria Luiza. Caracterização e conservação pós-colheita de camu-camu

(Mircyaria dubia (Kunth) Mc Vaugh). 2013. 72 p. Dissertação (Mestrado) – Universidade

Federal de Roraima, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Boa Vista. 2013

GUILLAND, J.C.; LEQUEU, B. As vitaminas do nutriente ao medicamento. São Paulo : Santos, 1995. 375p.

GUZMAN, I.; YOUSEF, G.; BROWN, A. Simultaneous Extraction and Quantitation of Carotenoids, Chlorophylls, and Tocopherols in Brassica Vegetables. Journal of agricultural

and food chemistry, v. 60, n. 29, p. 7238−7244, 2012.

GUTIERREZ RUIZ, A. Especies frutales nativas de da selva del Peru: estúdio botânico y

de propagación por semillas. 1969, 91 f. Dissertação (Graduação) - Universidade Nacional

Agrária La Molina, Molina. 1969.

HANKINSON, S. E.; STAMPFER, M. J.; SEDDON, J. M.; COLDITZ, G. A.; ROSNER, B.; SPEIZER, F. E.; WILLETT, W. C. Nutrient intake and cataract extraction in women: a prospective study. BMJ, v. 305, n. 6849, p. 335-9, 1992.

HERRMANN, H. On the occurrence of flavonol and flavone glycosides in vegetables.

Zeitschrift für Lebensmittel-Untersuchung und Forschung, v.186, n. 1, p.1-5, 1988.

HODGSON, J.; KROFT, K. Dietary flavonoids: Effects on endothelial function and blood pressure. Journal of the Science of Food and Agriculture, v. 86, n. 15, p. 2492–2498, 2006. HUANG, D.; OU, B.; PRIOR, R. L. The Chemistry behind Antioxidant Capacity Assays.

Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 53, n. 6, p. 1841-1856, 2005.

HUBER, L. S.; RODRIGUEZ-AMAYA, D. B. Flavonóis e flavonas: fontes brasileiras e

fatores que influenciam a composição em alimentos. Alimentos e Nutrição Araraquara, v.19, n.1, p. 97-108, 2008.

IMÁN, C.S. Cultivo de camu-camu Myrciaria dubia H.B.K. Mc Vaugh en la región de

Loreto. Iquitos: Universidad Nacional de la Amazonía Peruana, 2001. 65p

INOUE, T., KOMODA, H., UCHIDA, T., NODE, K. Tropical fruit camu-camu (Myrciaria

dubia) has anti-oxidative and anti-inflammatory properties. Journal of Cardiology, v. 52, n.

53

INSTITUTE OF MEDICINE. Dietary reference intakes for vitamins. Washington (DC): National Academy Press; 2004.

INSTITUTO DE INVESTIGACIONES DE LA AMAZONIA PERUANA (IIAP). Sistema de

producción de Camu Camu en Restinga, 2001.

JADHAV, S.J.; NIMBALKAR, S.S.; KULKARNI, A.D.; MADHAVI, D.L.; RAJALAKSHMI, D.; NARASIMHAN, S. In: MADHAVI D.L.; DESHPANDE, S.S.; SALUNKHE, D.K. Food Antioxidants: Technological, Toxicological, and Health

Perspectives. Marcel Dekker Inc.: New York, 1996, 490 p.

JACKSON, T.S.; XU, A.; VITA, J.A.; KEANEY, J. F. Ascorbate prevents the interaction of superoxide and nitric oxide only at very high physiological concentrations. Circulation

Research, v.83, n. 9, p. 916–22, 1998,

JUSTI, K. C., VISENTAINER, J. V., SOUZA, N. E., MATSUSHITA, M. Nutritional composition and vitamin C stability in stored camu–camu (Myrciaria dubia) pulp. Archivos

Latino americanos de Nutricion, v. 50, n. 4, p. 405–408, 2000.

JOHN, J. A.; SHAHIDI, F. Phenolic compounds and antioxidant activity of Brazil nut (Bertholletia excelsa). Journal of Functional Foods, v. 2, n. 3, p. 196−209, 2010.

JULKUNEN-TIITTO, R. Phenolic constituents in the leaves of Northern Willows: methods for the analysis of certain phenolics. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 33, n. 2, p. 213-217, 1985.

KAHKOMEN, M. P. et al.. Antioxidant Activity of Plant Extracts Containing Phenolic Compounds. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 47, n. 10, p. 3954-3962, 1999.

KAYS, S.J. Postharvest physiology of perishable plant products. Athens: AVI, 1997. 532p.

KELSAY, J. L. A review of research on effect of fiber intake on man. American Journal of

Clinical Nutrition, v. 31, p. 142-159, 1978.

KRINSKY, N.I. Carotenoids as antioxidants. Nutrition, v. 17, n. 10, p. 815-817, 2001.

KRINSKY, N. I. The biological properties of carotenoids. Pure and Applied Chemistry, v. 66, n. 5, p. 1003-1010, 1994.

KÜHNAU, J. The flavonoids: a class of semi-essential food components: their role in human nutrition. World Review of Nutrition and Dietetics , v. 24, n. 1, p. 117-191, 1976.

KULKARNI, A. P.; ARADHYA, S. M. e DIVAKAR, S. Isolation and identification of a radical scavenging antioxidant punicalagin from pith and carpellary membrane of pomegranate fruit. Food Chemistry, n. 87, n. 4, p. 551–557. 2004

54

LAJOLO, F. M. ; HORST, M. A. Biodisponibilidade de compostos bioativos em

alimentos. In: Silvia Maria Franciscato Cozzolino. (Org. ). Biodisponibilidade de nutrientes.

3 ed. São Paulo: Ed. Manole, 2009, v. 1, p. 772-807.

LEE, D. H.; FRANCIS, F. J. Standardization of pigment analyses in cranberries. HortScience, Stanford, v.7, n. 1, p.83-84, 1972.

LEHNINGER, A. L. Vitaminas y coenzimas. En: Lehninger AL, editor. Bioquímica. Las bases moleculares de la estructura y función celular. 2nd ed. Barcelona: Ediciones Omega, S.A.; 1995. p. 341-70.

LESLIE, T. Herbal secrets of the rainforest. Prima Publishing, Austin. 1998

LIMA, V.; MÉLO, E.; MACIEL, M.; SILVA, G.; LIMA, D. Fenólicos totais e atividade antioxidante do extrato aquoso de broto de feijão-mungo (Vigna radiata L.). Revista de

Nutrição, v. 17, n. 1, p. 53-57, 2004.

LIMA, A. Caracterização química, avaliação da atividade antioxidante in vitro e in vivo,

e identificação dos compostos fenólicos presentes no pequi (Caryocar brasiliense Cambi).

2008. 219 f. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Programa de Pós-Graduação em Ciências de Alimentos, São Paulo, 2008. MAEDA, R.N.; PANTOJA,L.; YUYAMA, L.K.O.; CHAAR,J.M. Estabilidade de ácido ascórbico e antocianinas em néctar de camu-camu (Myrciaria dubia (H. B. K.) McVaugh).

Ciência e Tecnologia de Alimentos, n. 27, v. 2, p. 313-316, 2007

MANACH, C.; SCALBERT, A.; MORAND, C.; RÉMÉSY, C.; JIMÉNEZ, L. Polyphenols: food sources and bioavailability. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 79, n. 5, p.727-47, 2004.

MANACH, C.; MAZUR, A.; SCALBERT, A. Polyphenols and prevention of cardiovascular diseases. Current Opinion in Lipidology, v. 16, n. 1, p. 77–84, 2005.

MARCO, G.J. A rapid method for evaluation of antioxidants. Journal of American Oil

Chemists’ Society, v. 45, n. 9, p. 594-598, 1968.

MASUDA, T.; INAI, M.; MIURA, Y.; MASUDA, A.; YAMAUCHI, S. Effect of Polyphenols on Oxymyoglobin Oxidation: Prooxidant Activity of Polyphenols in Vitro and Inhibition by Amino Acids. Journal of Agriculture and Food Chemistry, v. 61, n. 5, p.1097-104, 2013

MATTA, V. M.; MORETTI, R. H.; CABRAL, L. M. C. Microfiltration and reverse osmosis for clarification and concentration of acerola juice. Journal of Food Engineering., v. 61, n. 3, p. 477-482, 2004.

MATTIETTO, R. de A.; CARVALHO, A. V.; MATTA, V. M.; RIBEIRO, S. T. Avaliação

dos teores de ácido ascórbico em progênies de camu-camu coletados em diferentes estádios de maturação. In: SIMPÓSIO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS,

55

Aracaju. Avanços em tecnologia de alimentos: anais. Aracaju: Universidade Federal de Segipe, 2010.

MAUES, M. M.; COUTURIER, G. Biologia floral e fenologia reprodutiva do camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh, Myrtaceae) no Estado Pará, Brasil. Revista Brasileira

de Botânica., v. 25, n. 4, p. 441-448, 2002.

MAZZA, G. Anthocyanins in grapes and grape products. Critical Reviews in Food Science

and Nutrition, v. 35, n. 4, p.341-371, 1995.

MEDA, A.; LAMIEN, C.E.; ROMITO, M.; MILLOGO, J.; NACOULMA, O.G. Determination of the total phenolic, flavonoid and proline contents in Burkin Fasan honey, as well as their radical scavenging activity. Food Chemistry, v. 91, n. 3, p. 571-577, 2005. MELO, E. A.; MACIEL, M. I. S.; LIMA, V. L. A. G.; LEAL, F. L. L.; CAETANO, A. C. S.; NASCIMENTO, R. J. Capacidade antioxidante de hortaliças usualmente consumidas.

Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 26, n. 3, p. 639-644, 2006.

MENDES, A. R. Implementação e validação de uma metodologia para análise de fibra

alimentar. 2011. 80 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade de Coimbra, Departamento de

Química, Coimbra, 2011.

MENDOZA, O.; PICÓN, C.; GONZÁLES T., J.; CÁRDANAS M.,R.; PADILLA T.; C.; MEDIÁVILLA G., M.; LLERAS, E.; Delgado de la F., F. 1989. Informe de la expedición de recolección de germoplasma de camu-camu (Myrciaria dubia) en la amazonía peruana.

Informe Técnico no 11. Programa de Investigación en Cultivos Tropicales. INIA. Lima. 19pp

MILLER, H.E. A simplified method for the evaluation of antioxidant. Journal of

American Oil Chemists, v. 48, n. 2, p. 91, 1971.

MORAES, F. P.; COLLA, L. M. Alimentos funcionais e nutracêuticos: definições, legislação e benefícios à saúde. Revista Eletrônica de Farmácia, v. 3, n. 2, p. 109-122, 2006.

MORAIS, H.; ABRAM, A.; FERREIRA, F. Carotenoids Biosynthesis – a review. Revista

Lusófona de Humanidades e Tecnologias, v. 7, n. 10, p. 22-42, 2006.

MOURE, A. CRUZ, J. M.; FRANCO, D.; DOMÍNGUEZ, J. M.; SINEIRO, J.; DOMÍNGUEZ, H.; NUNEZ, M. J.; PARAJO, J. C. Natural antioxidants from residual sources. Food Chemistry, v. 72, n. 2, p. 145-171, 2001.

MYODA, T.; FUJIMURA, S.; PARK, B.; NAGASHIMA, T.; NAKAGAWA, T.; NISHIZAWA, M. Antioxidative and antimicrobial potential of residues of camu-camu juice production. International Journal of Food, Agriculture and Environment, v. 8, p. 304– 307, 2010.

NASCIMENTO, W.; CARVALHO, J. A cultura do camu-camu. Embrapa Amazônia Oriental. – Brasília, DF : Embrapa, 2012. 84 p.: il. (Coleção Plantar, 71).

NEVES, L. C. (Org). Manual pós-colheita da fruticultura brasileira. 1ª ed. p. 494. Londrina: EDUEL, 2009.

56

OLSON, J. A. Carotenoids and human health. Archivos Latinoamericanos de Nutrición., v. 49, n. 1, p. 7S-11S, 1999.

OU, B.; HAMPSCH-WOODILL, M.; PRIOR, R. Development and validation of an improved oxygen radical absorbance capacity assay using fluorescein as the fluorescent probe. Journal

of Agricultural and Food Chemistry, v.49, n. 10, p.4619-4626, 2001.

PADH, H. Vitamin C: never insights into its biochemical functions. Nutrition Reviews, v.49, n. 3, p.65-70, 1991.

PANTÁSTICO, E. B. Postharvest physiology, handling and utilization of tropical and

subtropical fruits and vegetables. Westport: AVI, 1975.

PELEG, H.; NAIM, M.; ROUSEFF, R.L.; ZEHAVI, U. Distribution of bound and free phenolic acid in oranges (Citrus sinensis) and grapefruits (Citrus paradise). Journal of the

Science of Food and Agriculture, v.57, n. 3, p.417-426, 1991.

PERES, L. E. P. METABOLISMO SECUNDÁRIO DE PLANTAS. Escola Superior de

Documentos relacionados