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Por definição os radicais livres são qualquer átomo, molécula ou fragmento de molécula contendo um ou mais elétrons desemparelhados no seu orbital mais externo, sendo que esse elétron desemparelhado ocupa sozinho um orbital atômico ou molecular. Esse elétron não emparelhando torna o átomo extremamente instável. Na tentativa de estabilizar-se, ele reage com um elétron de outro átomo. Em sistemas biológicos os radicais livres reagem com os elétrons das biomoléculas que estão a sua volta, ou seja, proteínas, lipídios, carboidratos e ácidos nucleicos. Estas reações podem, consequentemente, levar a alterações de função e a morte celular (LAGUERRE et al., 2007).

Espécies Reativas de Oxigênio (EROs) e as Espécies Reativas de Nitrogênio (ERNs) são compostos formados quando as moléculas de oxigênio ou nitrogênio se combinam com outras moléculas gerando um grande número de elétrons livres ( SILVA et al., 2010).

No organismo, os radicais livres encontram-se envolvidos na fagocitose, regulação do crescimento celular, sinalização intercelular e síntese de substâncias biológicas importantes. No entanto, seu excesso traz efeitos prejudiciais, tais como a lipoperoxidação de membranas e oxidação de proteínas. EROs incluem os radicais livres, como o ânion superóxido, radicais hidroxila e peroxila, bem como espécies não radicalares, como peróxido de hidrogênio, peroxinitrito e oxigênio singlete. NAD(P)H oxidase, xantina oxidase, mieloperoxidase, cicloxigenase e lipoxigenase são grandes fontes enzimáticas de EROs em células de mamíferos, enquanto a radiação UV representa um exemplo de um fator ambiental de geração de EROs (SILVA et al., 2011).

A formação de radicais livres conduz ao estresse oxidativo, processo no qual uma série de reações é iniciada originando alterações em proteínas extracelulares e modificações celulares sendo que o maior dano é a peroxidação de ácidos graxos presentes na dupla camada lipídica das células causando morte celular (PODSEDEK, 2007).

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Um antioxidante é qualquer substância capaz de retardar ou impedir danos devidos à oxidação (como rancificação e formação de off-flavors em alimentos) quando utilizada em pequenas concentrações, quando em comparação com o agente oxidante. As substâncias antioxidantes apresentam diferentes modos de proteção contra a oxidação. Os antioxidantes podem agir em diversas etapas do processo oxidativo, funcionando por diferentes mecanismos e são, portanto, classificadas em duas categorias principais: antioxidantes primários e secundários (SILVA et al., 2010).

São considerados antioxidantes primários os compostos capazes de inibir ou retardar a oxidação por inativação de radicais livres graças à doação de átomos de hidrogênio ou de elétrons, o que os transforma em substâncias estáveis. Os antioxidantes secundários apresentam uma grande variedade de modos de ação: ligação de íons metálicos (alteração de valência); inativação de EROs, conversão de hidroperóxidos em espécies não-radicalares ou absorção de radiação UV (SILVA et al., 2010; SILVA et al., 2011)

Vários estudos epidemiológicos indicaram que a alta ingestão de produtos vegetais está associada com uma redução no risco de uma série de doenças crônicas como aterosclerose e câncer. Estes efeitos têm sido particularmente atribuídos aos compostos que possuem atividade antioxidante. Os principais antioxidantes nos vegetais são as vitaminas C e E, os carotenóides e os compostos fenólicos, especialmente os flavonóides (PODSEDEK, 2007)

Os métodos para determinar a capacidade antioxidante podem ser baseados na captura do radical peroxila: Oxygen Radical Antioxidant Capacity (ORAC) e Total Radical Trapping Antioxidant Parameter (TRAP); poder de redução do metal: Ferric Ion Reducing Antioxidant Power (FRAP) e Cupric Ion Reducing Antioxidant Capacity (CUPRAC), captura do radical hidroxila (método de desoxirribose), captura do radical orgânico 2,2'-azino-bis(3- ethylbenzothiazoline-6-sulphonic acid) (ABTS•), e 2,2-difenil-1- picril-hidrazil (DPPH•), quantificação de produtos formados durante a peroxidação de lipídios: Thiobarbituric Acid Reactive Substances (TBARS) e , oxidação do LDL (SÁNCHEZ-MORENO, 2002, SILVA et al., 2011).

O método DPPH• é baseado na captura do radical 2,2-difenil-1- picril-hidrazil por antioxidantes, produzindo um decréscimo da absorbância a 518 nm (FIGURA 1.10). O DPPH• é

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um radical livre estável que pode ser obtido diretamente por dissolução do reagente em meio orgânico.

FIGURA 1.10 Estabilização do radical livre DPPH.

A busca por antioxidantes naturais para uso em produtos alimentícios, cosméticos e farmacêuticos vem representando um importante desafio para a pesquisa industrial nos últimos 20 anos, tendo como intuito substituir os antioxidantes sintéticos. Os antioxidantes sintéticos mais utilizados pela indústria são o butil - hidroxitolueno (BHT) e o butil - hidroxianisol (BHA), sendo que estes têm despertado preocupação quanto às doses de segurança e toxicidade, pois podem estar envolvidos em muitos riscos à saúde, incluindo câncer (BERGAMASCHI, 2010).

2.5 Atividade Antimicrobiana

O desenvolvimento de resistência de patógenos humanos e animais a antimicrobianos é um dos casos mais bem documentados de evolução biológica e um sério problema tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento. O uso irracional de antimicrobianos em alguns países da Europa tem resultado na resistência de cepas de bactérias, causando assim um sério problema de saúde pública (DUARTE, 2006).

Infecções humanas, particularmente aquelas envolvendo a pele e mucosas constituem um sério problema, especialmente em países desenvolvidos tropicais e subtropicais. Muitas plantas dos biomas brasileiros, tais como o cerrado, a floresta amazônica e a mata atlântica têm sido utilizadas como medicamentos naturais pelas populações locais no tratamento de várias doenças tropicais, incluindo esquistossomose, leishmaniose, malária e infecções fúngicas e bacterianas.

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Além disso, muitas plantas exóticas foram introduzidas no Brasil desde a colonização e incorporadas na medicina popular (FIORENTINI et al., 2001; DUARTE, 2006).

Tem sido estabelecido cientificamente que cerca de 60% dos OE possuem propriedades antifúngicas e 35% exibem propriedades antibacterianas. Alguns OEs têm sido usados como terapia complementar em infecções com fungos e bactérias incluindo acne, gengivites e candidiase vaginal (OLIVEIRA et al., 2006). O óleo de melaleuca, derivado da planta nativa da Austrália Melaleuca alternifolia (Myrtaceae), tornou-se um agente antimicrobiano tópico alternativo, com propriedades antibacteriana e antifúngica (OLIVEIRA et al., 2011)

A literatura científica na área da ciência e tecnologia de alimentos tem mostrado, nos últimos anos, um enfoque no estudo do potencial antimicrobiano dos óleos essenciais considerando a sua inclusão nos chamados sistemas de bioconservação de alimentos. A bioconservação de alimentos é um sistema de preservação amplamente aceito, sendo referido como um procedimento natural capaz de prover a extensão da vida útil e satisfatória segurança microbiológica de alimentos (FIORENTINI et al., 2001; )

A atividade antimicrobiana foi documentada para os óleos essenciais, extraídos de várias espécies de vegetais, tais como, hortelã-pimenta (Mentha piperita), Achillea frangatissima, melaleuca (Melaleuca alternifólia), rosa-de-Jericó (Althea rósea) e capim-limão (Cymbopogon citratus), pela presença de componentes como timol, carvacrol, eugenol, 1,8-cineol, linalol, pineno, cariofileno e citral (AMARAL, 2004).

Os OEs podem ser incorporados em formulações farmacêuticas de uso tópico para o tratamento de doenças da pele. No entanto, devido à complexidade química dos OEs, susceptibilidade à degradação, volatilidade e insolubilidade em água, é necessário utilizar de mecanismos que os protejam contra tais problemas. As emulsões Óleo em Água (O/A) são as mais interessantes para veiculação de OEs (FLORES et al., 2011)

A pesquisa de novos agentes antimicrobianos se faz necessária devido ao surgimento de microrganismos resistentes e de infecções oportunistas fatais, associadas a AIDS, quimioterapia antineoplásica e transplantes. O estudo de agentes antimicrobianos tem grande abrangência, sendo ponto crucial em vários setores do campo farmacêutico e cosmético. Atualmente, existem vários métodos para avaliar a atividade antibacteriana e antifúngica dos extratos vegetais. Os

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mais conhecidos incluem método de difusão em ágar, método de macrodiluição e microdiluição. (OSTROSKY et al., 2008)

A atividade antimicrobiana de extratos vegetais é avaliada através da determinação da menor quantidade da substância necessária para inibir o crescimento do microrganismo-teste; esse valor é conhecido como Concentração Inibitória Mínima (CIM). Um aspecto bastante relevante na determinação da CIM de extratos vegetais é a preocupação em relação aos aspectos toxicológicos, microbiológicos e legais pertinentes aos compostos naturais ou suas combinações (OSTROSKY et al., 2008)

O teste de difusão em ágar, também chamado de difusão em placas, é um método físico, no qual um microrganismo é desafiado contra uma substância biologicamente ativa em meio de cultura sólido e relaciona o tamanho da zona de inibição de crescimento do microrganismo desafiado com a concentração da substância ensaiada (PINTO et al., 2003). A aplicação do método de difusão se limita a microrganismos de crescimento rápido, sendo eles aeróbios ou aeróbios facultativos. A avaliação é comparativa frente a um padrão biológico de referência (controle positivo) e a zona ou o halo de inibição de crescimento é medida partindo-se da circunferência do disco ou poço, até a margem onde há crescimento de microrganismos (OSTROSKY et al., 2008).

O uso de extratos vegetais com conhecida atividade antimicrobiana pode adquirir grande importância nos tratamentos de diversas doenças. Inúmeros estudos, em diferentes países, são realizados para comprovação da eficácia desses produtos naturais. Estes produtos são reconhecidos por suas substâncias ativas, como é o caso dos compostos fenólicos, que fazem parte dos OEs e dos taninos (NASCIMENTO et al., 2000).

2.6 Emulsões

Emulsão é um sistema termodinamicamente instável resultante da mistura de dois líquidos imiscíveis entre si e uma terceira fase contendo agente emulsificante (PIANOVSK et al., 2008).

De acordo com a natureza da fase externa, contínua ou ainda conhecida como dispersante, podem ser classificadas em: emulsão água em óleo (A/O) a que contém água como fase dispersa

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sob a forma de pequenas partículas na fase oleosa e óleo em água (O/A) a emulsão composta pela dispersão de material oleoso/graxo na fase aquosa (LACHAMAN et. al 2001).

A instabilidade de uma emulsão pode se manifestar das seguintes formas: cremeação, quando as partículas menos densas sobem para o topo da formulação; floculação: a força de repulsão entre as moléculas é diminuída e elas se associam de maneira fraca e reversível por agitação; coalescência: as gotículas da fase interna se unem e formam outra gotícula sendo este processo irreversível; e a inversão quando ocorre a inversão de fase, a externa torna-se interna e vice-versa (PIANOVSK et al., 2008).

2.6.1 Nanoemulsões

A nanotecnologia é focada em caracterização, fabricação, manipulação e aplicação de estruturas biológicas e não biológicas na escala nanométrica. O prefixo “nano” está relacionado a uma escala de medida em que um nanômetro representa um bilionésimo do metro ou um milionésimo do milímetro. Estruturas nessa escala apresentam propriedades funcionais únicas não encontradas na escala macro. Os nanocompósitos são materiais híbridos, nos quais pelo menos um de seus componentes tem dimensões nanométricas. A principal razão para as diferenças no comportamento entre materiais compostos e nanocompósitos está relacionada com a elevada área superficial destes últimos, resultando em intensa interação entre a matriz na qual estão inseridos e as nanopartículas (ASSIS et al., 2012).

As nanoemulsões são sistemas coloidais carreadores de fármacos promissores para diversas aplicações terapêuticas. Sistemas veículos para uso oral, ocular e intravenoso foram desenvolvidos e demonstraram uma redução dos efeitos colaterais de vários fármacos potentes e efeitos farmacológicos prolongados dos mesmos na forma de nanoemulsão (GERSHANIK; BENITA, 1996; ABDULRAZIK et al., 2001). As propriedades específicas de tamanho reduzido de glóbulo e maior área interfacial permitem que as nanoemulsões apresentem velocidade e taxa de penetração superior a das macroemulsões correspondentes, sendo com isto úteis para produtos de uso tópico (SONNEVILLE-AUBRUN et al., 2004) ou mesmo parenteral (MULLER et al., 1998).

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A aplicação de nanoemulsões tem se intensificado nos últimos anos em função de diversas vantagens apresentadas por este sistema. Entre elas, a prevenção de processos de instabilidade como cremeação, sedimentação, floculação e coalescência, em função da presença de gotículas de tamanho reduzido; além proporcionar maior penetração na pele, tornando a absorção de ativos mais eficiente por esta via. As nanoemulsões são melhores absorvidas pela via oral e em geral aumentam a biodisponibilidade de fármacos por essa via (MULLER et al., 1998). As nanoemulsões são largamente empregadas na substituição de lipossomos e vesículas, pois possuem maior capacidade de encapsulação de fármacos lipofílicos. Além disso, na preparação de lipossomos são utilizados métodos de preparação laboriosos e lipídios muito onerosos comparados aos métodos utilizados para nanoemulsões (TADROS et al., 2004).

Basicamente, estes sistemas podem ser produzidos através de dois processos clássicos: da emulsificação espontânea como o método TIF (temperatura de inversão de fases) ou através da inversão de fases por composição ou utilizando um agitador de alto poder de cisalhamento, permitindo um maior controle do tamanho da gotícula, bem como, uma maior opção de componentes. Pode-se também obter nanoemulsões por uma adaptação do método descrito por Fessi e colaboradores (1989), baseado na formação cineticamente controlada de nanogotas geradas pela difusão de um solvente orgânico em água (efeito Marangoni).

O maior problema na manipulação de emulsões O/A nanométricas é a instabilidade física, a qual pode aparecer como separação de fases devido à cremagem, provocada por diferenças de densidade, floculação, devida à agregação das partículas em colisão; a maturação de Ostwald, que é a difusão molecular dependente do tamanho, polidispersividade e solubilidade da fase dispersa. Consequentemente é extremamente importante determinar os processos e condições ótimos de emulsificação e de homogeneização requeridos para a obtenção de emulsões nanométricas com alta estabilidade física. (YILMAZ e BORCHERT, 2005).

Micro e nanoemulsões podem ser veículos excelentes para fármacos pouco permeáveis e/ou altamente lipofílicos visto que podem ser manufaturados com excipientes que possuem ação solubilizante ou mesmo promotora de absorção. Nanoemulsões para uso oral são quase que exclusivamente do tipo O/A, e similarmente a macroemulsões promovem absorção gastrintestinal aumentada e reduzem variações intra e inter-indivíduos para uma grande variedade de fármacos. Além disso, devido a sua grande área interfacial exibem excelentes propriedades de liberação de

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fármacos e também oferecem certo grau de proteção contra degradação e melhoram algumas propriedades organolépticas dos ativos (ECCLESTON, 2002).

42 3. OBJETIVOS GERAIS

3.1 Objetivo Geral

Caracterização dos óleos essencias de Microlicia graveolens, Melaleuca leucadendron e de extratos hidroalcoólicos das folhas e caules de Vellozia squamata para o desenvolvimento de nanoemulsões para uso farmacêutico

3.1 Objetivos Específicos

 Obter dos óleos essenciais através de hidrodestilação das partes aéreas das espécies vegetais Melaleuca leucadendron e Microlicia graveolens.

 Caracterizar quimicamente os óleos essenciais das espécies vegetais Melaleuca

leucadendron e Microlicia graveolens através de Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrometria de Massas.

 Avaliar a atividade antioxidante in vitro dos óleos essenciais de Melaleuca leucadendron e Microlicia graveolens.

 Desenvolver nanoemulsões a partir dos óleos essenciais utilizando os métodos de inversão de fases.

 Obter de extratos hidroalcoólicos de folhas e caules de Vellozia squamata.

 Realizar o estudo farmacognóstico dos extratos hidroalcoolicos das folhas e do caule de

Vellozia squamata.

 Avaliar a atividade antioxidante in vitro dos extratos hidroalcoólicos das folhas e do caule de Vellozia squamata.

 Desenvolver nanoemulsões a partir dos extratos utilizando os métodos de inversão de fases.

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