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Atividade 1 – Configuração do protocolo RIP

No documento Roteamento avançado (páginas 72-79)

1. Dar boot no Windows, iniciar o VMware Player, maximizar a janela do VMware Player e só então iniciar a máquina virtual Imunes. Se não maximizar a janela, não será possível visualizar a barra de ferramentas na parte inferior da tela.

2. Após iniciar o programa IMUNES, carregar o arquivo de topologia RedeTeste1.imn. Selecione no menu a opção Experiment/Execute para entrar no modo de execução.

3. Aponte para o router0, mantenha apertado o botão direito do mouse e selecione a opção Ethereal/ser0 (interface ser0 do roteador).

4. Para iniciar uma captura, selecione o primeiro ícone no alto à esquerda na barra principal (Start a new live capture...) e clique nele.

Surgirá a tela de opções do Ethereal (Ethereal: capture options); selecione OK. Em seguida, surgirá uma tela exibindo o total de pacotes por protocolo, à medida que são capturados na interface eth0. Minimize essas janelas.

5. Para abrir o console do router0, aponte para o router0, aperte o botão direito do mouse (mantenha apertado) e selecione a opção shell window/ vtysh. Teremos então a tela que simula o console do roteador router0. 6. O prompt inicial é router0>, que indica que estamos no modo user. Digite

enable. Assim teremos o prompt router0#, que indica que estamos no modo privilegiado (padrão Cisco IOS).

Neste modo podemos ver as configurações do roteador. O comando sh ip rip mostra as rotas RIP que o router0 conhece neste momento.

Como podemos ver na figura, nada acontece, porque não configuramos ainda o protocolo RIP.

diretamente conectadas, significa que houve um erro de inicialização quando foi executada a opção Experiment/Execute no item 2. A operação deve ser feita novamente.

7. Para configurar as rotas RIP, precisamos entrar no modo de configuração global digitando o comando:

config t

\

\ (forma abreviada de configure terminal).

O prompt muda, mostrando que estamos no modo de configuração global. Em seguida digite o comando:

\

\ router rip

Observe a mudança do prompt indicando o modo de configuração de rotas. Em seguida digite o comando:

\

\ network 172.16.0.0/16

Pode parecer estranho digitar a identificação da rede Classe B 172.16.0.0/16, mas esta rede foi dividida em subredes Classe C: 172.16.10.0/24,

172.16.20.0/24 etc. Para o protocolo RIP não há necessidade de especificar cada uma das subredes. Ele irá descobrir sozinho as subredes, analisando as máscaras de subrede.

Após digitar esses comandos, tecle Ctrl-z para encerrar a configuração. Volta o prompt do modo privilegiado.

O comando sh ip rip só deve ser digitado depois que completar a captura dos pacotes, conforme orientação do instrutor.

8. Fazer a mesma coisa com os demais roteadores, conforme mostram as figuras a seguir.

9. Volte à janela de captura do Ethereal e aguarde até que sejam capturados pelo menos 10 pacotes, entre pacotes RIP e IGMP. Lembre-se de que o protocolo RIP anuncia suas rotas a cada 30 segundos e que estamos monitorando a interface ser0 do router0; portanto, veremos apenas as rotas anunciadas pelo router1 para o router0 e do router0 para o router1.

10. Conforme orientação do instrutor, vá à tela de total de pacotes e clique em STOP. Isto encerra a captura e mostra automaticamente a tela a seguir com todos os pacotes capturados. Esta tela pode variar um pouco de computador para computador, em função do tempo que se levou para digitar os comandos de configuração nos 3 roteadores, da ordem em que os roteadores foram configurados e do tempo de captura.

Esta tela mostra os paco- tes capturados que estão no arquivo Captura1..

Os pacotes podem estar em ordem diferente da apresentada na figura.

11. Estão relacionados 11 pacotes, sendo 4 mensagens IGMP (Internet Group Management Protocol) e 7 mensagens RIP. Na figura está destacado o pacote 1, destinado ao endereço multicast 224.0.0.9, originado pelo router1, interface 172.16.20.2. Lembre-se de que o protocolo RIPv2 utiliza mensagens multicast para economia de largura de banda da rede. Assim, os roteadores fazem parte de um grupo multicast identificado pelo endereço 224.0.0.9.

12. Na figura a seguir, vemos o destaque do pacote 2 — que é uma

mensagem RIP Request originada pelo router1, interface 172.16.20.2 —, destinado ao endereço multicast 224.0.0.9, recebida pelo router0, interface ser0, que estamos monitorando.

Esta mensagem é um pedido (RIPv2 Request) do router1, que tem um significado especial, pois o identificador de família de protocolos é zero e a métrica é infinita (16 hops).

Segundo o RFC 2453, isto significa que o router1 está solicitando o envio da tabela de rotas inteira do router0. Nenhuma rota é anunciada. Observe que é uma mensagem UDP com port 520 de destino/origem.

13. Na figura a seguir vemos o destaque do pacote 4 — que é uma

mensagem RIP Response originada pelo router1, interface 172.16.20.2 —, destinado ao endereço multicast 224.0.0.9, recebida pelo router0, interface ser0, que estamos monitorando.

Nesta mensagem o router1 está anunciando a rota para a rede 50:

172.16.50.0/24, com métrica = 2. Conforme previsto, usa o protocolo UDP port 520.

14. Na figura a seguir vemos o destaque do pacote 11 — que é uma mensagem RIP Response originada pelo router0, interface 172.16.20.1 —, destinado ao endereço multicast 224.0.0.9.

Nesta mensagem o router0 está anunciando a rota para a rede 10: 172.16.10.0/24, com métrica = 1.

Observe que, nesta implementação do RIP, as redes diretamente conectadas têm métrica = 1 por default, segundo recomendação do RFC 2453.

15. Neste ponto, é razoável supor que todos os roteadores tenham atualizado as suas tabelas de rotas e tenham aprendido todas as rotas desta rede. Para verificar isso, voltamos aos consoles dos roteadores.

Em cada console digite o comando sh ip rip, e teremos a situação mostrada nas figuras iniciais de consoles, com todas as rotas aprendidas. Como todas as tabelas de rotas estão atualizadas, dizemos que o protocolo convergiu.

Uma vez que todas as rotas foram aprendidas, devemos ter continuidade entre os PC’s da rede. Para verificar isso, basta ativar o console do PC1 (shell window /bin/ sh) e digitar o comando:

\

\ ping –c3 172.16.50.11, que é o endereço IP do PC6.

Se funcionar, as rotas estão corretas. Se não funcionar, use o comando ping para localizar o problema.

16. A seguir mostramos uma figura com outra captura de pacotes feita nas mesmas condições da anterior. Há uma pequena variação na ordem dos pacotes, dependendo da seqüência de configuração e dos tempos envolvidos, conforme já foi dito.

Esta tela mostra os paco- tes capturados que estão no arquivo Captura2..

Observe que o pacote 14 contém uma mensagem RIP anunciando duas rotas, para as redes 30 e 40, respectivamente.

No documento Roteamento avançado (páginas 72-79)

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