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CAPÍTULO 3 – Atividades desenvolvidas no âmbito do estágio

3.2. Atividades desenvolvidas durante o estágio

O estágio decorreu na Escola Secundária Fernão de Magalhães, no ano letivo de 2013/2014, sob orientação do professor cooperante Pedro Cavadinhas.

A professora estagiária, ao longo do referido ano letivo, acompanhou e realizou atividades letivas e não letivas, em concordância com o professor Pedro Cavadinhas. A componente letiva contemplou a observação de aulas lecionadas pelo professor orientador do estágio e a lecionação em duas turmas: uma de 9.º ano, do Ensino Básico, na disciplina de Ciências Físico-Químicas (CFQ), e outra de 12.º ano, do Curso Científico-Natural, na disciplina de Química. A professora estagiária lecionou algumas aulas de várias unidades temáticas (assunto a ser tratado neste capítulo). No que respeita às atividades não letivas, destaca-se a colaboração no Laboratório Aberto e na preparação para as Olimpíadas de Física e de Química, realizadas na referida escola (tema abordado neste capítulo). Assim, a preparação para as Olimpíadas de Física e de Química tenha suscitado o interesse no estudo empírico que se apresenta no Capítulo 4.

Destacando, assim, os objetivos do estágio:

 Desenvolver competências de ensino em ambiente de sala de aula;  Fazer opções científicas e didáticas de uma forma fundamentada;

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 Desenvolver uma atitude reflexiva e investigativa face aos processos de ensino e de aprendizagem.

As unidades temáticas que foram realizados, durante o período de estágio, pela professora estagiária foram as seguintes:

 Observação e discussão de aulas;

 Planificação, apresentação e execução de atividades de ensino e de aprendizagem;  Regência de aulas;

 Participação e dinamização de atividades extracurriculares, em contexto escolar.

a) Organização e funcionamento do estágio

No início do ano letivo, elaborou-se um plano de estágio, no qual se descreveram as atividades a realizar durante o ano corrente.

Este foi um documento importante, pois tornou-se no ponto de partida para o trabalho que se desenvolveu ao longo do estágio pedagógico, ajudando a estruturar as ideias.

Em qualquer instituição em que o funcionamento passe pelo trabalho em equipa, o sucesso provém da harmonia e coordenação entre os elementos. Desde o início do ano letivo, nunca se verificou qualquer tipo de discórdia, predominando sempre a amizade, a interajuda, e o bem-estar, sem prejuízo da discussão de ideias e do debate.

O conhecimento foi sempre desenvolvido junto dos demais, aceitando-se perspetivas diferentes e entendendo as críticas, ideias e sugestões, dos orientadores de estágio, analisando-as objetivamente e tirando partido delas. Por esta razão, o professor Pedro Cavadinhas mostrou-se disponível em ajudar, promovendo a troca de conhecimentos, incentivando, bem como, discutindo quaisquer dificuldades sentidas durante o estágio.

O estágio compreendeu a realização e acompanhamento de atividades letivas e não letivas, em concordância com o horário (anexo 3) do professor Pedro Cavadinhas. A componente letiva contemplou a observação de aulas lecionadas pelo professor cooperante e a lecionação de aulas por parte da estagiária, nas disciplinas de Ciências Físico-Químicas do ensino básico (9.º ano) e de Química do ensino secundário (12.º ano).

A componente não letiva abrangeu o acompanhamento em atividades do Laboratório Aberto nas Olimpíadas e na Feira das Profissões.

A fase de observação de aulas adquire um grande destaque para a estagiária, pela oportunidade de conhecer os alunos, podendo assim, através de atividades de diagnóstico e

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conversas informais, perceber as necessidades dos mesmos e, a partir daí, pesquisar formas adequadas de intervenção, que promovam o desenvolvimento dos jovens.

Pode-se considerar que este momento foi estimulador do olhar crítico-reflexivo sobre a educação e do instinto da estagiária na procura de soluções para os problemas observados na escola, favorecendo também a construção da afetividade entre a estagiária e os alunos. Este último facto pode facilitar o relacionamento em sala de aula, permitindo conhecer as particularidades de cada um dos alunos, podendo, assim, pensar antecipadamente sobre a melhor maneira de lidar com cada um deles.

b) Caracterização das turmas

A turma do 9.°D era constituída por 23 alunos, dos quais 14 eram do sexo masculino e 9 do sexo feminino. A média de idades era de 14,5 anos, a 30 de Setembro de 2013. Nenhum dos alunos apresentava necessidades educativas especiais. A turma do 12.° D era constituída por 19 alunos dos quais 12 eram do sexo feminino e 7 do sexo masculino. A média de idades era de 17 anos, a 30 de Setembro de 2013. Nenhum dos alunos apresentava necessidades educativas especiais. Os dados para a caracterização de cada uma das turmas, atrás referidas, foram baseados na caraterização efetuada por cada um dos diretores de turma. Para tal, no início do ano, o diretor de turma distribuiu um questionário, fornecido pela escola, o qual era preenchido por cada aluno, e os dados eram tratados por cada diretor de turma.

3.2.1. Atividades letivas

As atividades de ensino da estagiária compreenderam a observação de aulas do professor cooperante, a preparação conjunta de aulas e a lecionação de algumas aulas na disciplina de Ciências Físico-Químicas da turma D do 9.º ano de escolaridade e na disciplina de Química da turma D do 12º ano de escolaridade.

Relativamente à lecionação do 9.º ano, a professora estagiária lecionou as aulas seguintes:

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Tabela 2 - Aulas lecionadas na turma D do 9.º ano.

No 1.º Período, a subunidade dada pela professora estagiária, relativamente à componente da Física, foi a de “Movimento e forças”. No 2.º Período, nos meses de janeiro e fevereiro, a subunidade lecionada foi a de “Circuitos elétricos” e, no mês de março, relativamente à componente de Química, foi a de “Estrutura atómica” e, em maio, a de “Ligações químicas”.

Em relação ao 12.º ano, a professora estagiária, lecionou as aulas que constam na tabela:

Tabela 3 - Aulas lecionadas na turma D do 12.º ano.

No 3.º Período, a subunidade dada pela professora estagiária foi a de “Combustíveis, Energia e Ambiente”, nos meses de abril e maio.

1º Período

14/11/2014 18/11/2013 21/11/2013

25/11/2013 Aula assistida pelo Professor José Cravino 28/11/2013

2º Período

13/01/2014

14/01/2014 (aula dada em horário da Prof de Matemática) 20/01/2014 Aula assistida pelo Prof José Cravino

23/01/2014 Aula assistida pelo Prof José Cravino 27/03/2014

3º Período 22/05/2014 Aula assistida pela Prof Cristina Marques

3º Período 23/04/2014 28/04/2014 30/04/2014 05/05/2014 07/05/2014

12/05/2014 Aula assistida pela Prof Cristina Marques

14/05/2014 Aula assistida pelos Professores Cristina Marques e J. Bernardino Lopes

29 a) Observação de aulas

A observação de aulas constitui uma fonte de inspiração e motivação para o professor estagiário, desta forma, desempenhará um papel fundamental para a melhoria de qualidade do ensino e da aprendizagem como fonte de referência.

A finalidade da observação de aulas tens alguns pontos importantes, tais como:

 Proporcionar o contato e a reflexão sobre os potenciais e as limitações das turmas, diferentes abordagens, metodologias, estratégias e atividades;

 Desenvolver diferentes dimensões do conhecimento profissional;

 Adequar o processo de supervisão às caraterísticas e necessidades específicas de cada professor;

 Recorrer a abordagens ou percursos alternativos para adequar o processo de ensino e aprendizagem.

Assim, a observação de aulas permite aceder às estratégias e metodologias de ensino utilizadas, às atividades educativas realizadas, ao currículo implementado e às interações estabelecidas entre professores e alunos. A observação assume diferentes tipologias, em contextos internacionais, formais ou informais, de acordo com a cultura de cada instituição, bem como os processos de desenvolvimento profissional estabelecidos. Existem situações de observação de caráter formal (orientadas por determinadas regras, negociadas entre professor cooperante e estagiário, relativamente à calendarização, frequência, duração, focagem e às formas de concretização) e de caráter informal (resultantes de visitas de curta duração ou conversas diárias, por parte dos supervisores e sem aviso prévio).

As observações formais incluem uma reunião de preparação e planeamento da observação. Geralmente, envolve a repetição cíclica de determinadas fases, bem como, influencia o modelo de supervisão.

Fases a destacar, na observação formal de aulas:

1. Sessão de pré-observação, para conhecimento de objetivos e estratégias de ensino, aprendizagem e avaliação previstos para a aula;

2. Observação da aula; 3. Análise dos resultados;

4. Sessão de pós-observação para discussão e reflexão crítica dos acontecimentos, bem como, identificação de aspetos positivos ou dos que precisam de ser melhorados;

30 5. Avaliação global do processo.

b) Preparação de aulas

A planificação das aulas (anexo 3) foi um trabalho realizado simultaneamente com o professor que lecionava a disciplina na turma D do 9.º ano de escolaridade. Este trabalho foi produzido semanalmente em dois tempos letivos, um de 90 minutos e outro de 45 minutos.

De seguida, apresenta-se a planificação anual (Tabela 4) dos conteúdos que foram lecionados no 9.ºano. As planificações do 9.º ano tiveram sempre por base o Currículo Nacional do Ensino Básico e as Orientações Curriculares para o 3.º ciclo do Ensino Básico do Ministério da Educação (ME, 2000 e 2001a), assim como as Metas de Aprendizagem para Ciências Físico-Químicas (ME, 2012).

Tabela 4 - Planificação do 9.º ano de escolaridade.

Tema Conteúdos N.º de aulas (45 min) Período Letivo

Viver melhor na terra

1. Movimentos e forças 1.1. Forças, movimentos e energia 1.2. Forças e fluídos

35 4

2. Eletricidade

2.1. Corrente elétrica e circuitos elétricos 2.2. Efeitos da corrente e energia elétrica 3. Classificação dos materiais

3.1. Estrutura atómica

16 10 10

3.2. Propriedades dos materiais e a T.P. 3.3. Ligações químicas

9

9 3º

Total 93

Este número total de aulas contabiliza não só as aulas previstas para os conteúdos curriculares mas também as aulas destinadas aos testes de avaliação e à sua entrega e correção dos mesmos.

Para a lecionação dos conteúdos programáticos do 9.º ano seguiu-se a sequência do manual (Figura 7) adotado pela Escola para o ano letivo referido: Marciel, N., Miranda, A., Marques, M. (2009). Eu e o Planeta Azul - Viver melhor na Terra. Ciências Físico Químicas da Porto Editora.

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Figura 7 – Capa do livro adotado do 9º. Ano de ciências físico-químicas. Fonte: Internet

A planificação das aulas, na disciplina do 12.º ano de escolaridade na turma D (anexo 4), foi fornecida pelo professor cooperante. Este trabalho foi produzido semanalmente em dois tempos letivos de 90 minutos.

De seguida apresenta-se a planificação anual dos conteúdos que foram lecionados no 12.º ano. As planificações (Tabela 5) do 12.º ano tiveram sempre por base o Currículo Nacional do Ensino Secundário e as Orientações Curriculares para o Ensino Secundário do Ministério da Educação, assim como as Metas de Aprendizagem para Química.

Tabela 5 - Planificação do 12.º ano de escolaridade.

O número total de aulas referidas na tabela 5, contabiliza não só as aulas previstas para os conteúdos curriculares mas também as aulas destinadas aos testes de avaliação, bem como, à sua entrega e correção.

Unidades N.º de aulas

(45min)

Período letivo

1. Metais e ligas metálicas 37 1.º e 2.º

2. Combustíveis, Energia e

Ambiente 29 2.º

3. Plásticos, Vidros e Novos

Materiais 13 3.º

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Para a lecionação dos conteúdos programáticos seguiu-se a sequência do manual adotado pela Escola (Figura 8), para o ano letivo referido, para as turmas do 12.º ano: Gil, V., Paiva, J., Ferreira, A. e Vale, J. (2009). 12 Q - Química - 12.º ano, da Texto Editores.

Figura 8 - Capa do livro adotado de Química do 12.º ano. Fonte: Internet. c) Lecionação de aulas

A lecionação de aulas e atividades, conforme o plano de estágio, ficam a cargo da professora estagiária as seguintes temáticas:

 A planificação, apresentação e execução de atividades de ensino e de aprendizagem;  Lecionação integral de aulas (ver tabelas 4 e 5) das disciplinas supracitadas.

Para o 9.º ano de escolaridade

As aulas lecionadas no 9.º ano de escolaridade pela professora estagiária foram previamente acordadas com o professor cooperante.

Foi estipulado que, no início de cada aula, os primeiros momentos seriam dedicados à escrita do sumário e à verificação das presenças.

Aulas n.º 1 e 2 (n.º 22 e 23: 14/11/2013) Sumário: As forças e os seus efeitos.

Compreender a ação das forças, prever os seus efeitos usando as leis da dinâmica de Newton e aplicar essas leis na interpretação de movimentos e na segurança rodoviária.

Capacidades a desenvolver

 Conhecer as principais características das forças e os efeitos destas nos corpos;

33 Aula n.º 3 (n.º 24: 18/11/2013)

Sumário: Lei da ação-reação: 3.ª Lei de Newton.

Capacidades a desenvolver

 Compreender o efeito das forças no movimento dos corpos.

Aulas n.º 4 e 5 (n.º 25 e 26: 21/11/2013)

Sumário: O sistema de forças. Forças resultantes.

Capacidades a desenvolver

 Reconhecer o sistema de forças e, dando exemplos de situações, conseguir encontrar o valor das forças resultantes.

Aula n.º 6 (n.º 27: 25/11/2013)

Sumário: Forças de atrito. Fatores que afetam as forças de atrito. (anexo 7 a lecionação da aula assistida)

Capacidades a desenvolver

• Reconhecer a existência de forças resistentes ao movimento, dando exemplos de

situações em que estas são úteis ou prejudiciais.

Aulas n.º 7 e 8 (n.º 28 e 29: 28/11/2013)

Sumário: Pressão. Conceito e exercícios de aplicação.

Capacidades a desenvolver

 Reconhecer o conceito de pressão e, dando exemplos de situações do dia-a-dia, conseguir identificar esta grandeza.

Aula n.º 9 (n.º 42: 13/01/2014)

Sumário: Energia Potencial e energia cinética.

Compreender que existem dois tipos fundamentais de energia, podendo um transformar-se no outro, e que a energia se pode transferir entre sistemas por ação de forças.

Capacidades a desenvolver

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cinética e energia potencial).

• Identificar situações no quotidiano que envolvam a variação da energia cinética e da

energia potencial, sendo a soma das duas energias constante.

Aulas n.º 10 e 11 (n.º 43 e 44: 14/01/2014) Sumário: Energia potencial e energia cinética.

Capacidades a desenvolver

• Aplicar o conhecimento científico adquirido na resolução de situações que envolvam

questões relacionadas com os dois tipos fundamentais de energia.

• Comunicar, de forma fundamentada, a identificação de situações do quotidiano que

envolvam a transferência de energia entre sistemas, com a atuação de forças, designando este processo como trabalho.

Aula n.º 12 (n.º 45: 20/01/2014)

Sumário: Circuitos elétricos. Componentes de um circuito. (ver anexo 8)

Capacidades a desenvolver

• Dar exemplos do dia-a-dia que mostrem o uso da eletricidade e da energia elétrica. • Identificar componentes elétricos, num circuito ou num esquema, pelos respetivos

símbolos e esquematizar e montar um circuito elétrico simples.

• Associar a corrente elétrica a um movimento orientado de partículas com carga

elétrica (eletrões ou iões) através de um meio condutor.

• Dar exemplos de bons e maus condutores (isoladores) elétricos.

Aulas n.º 13 e 14 (n.º 46 e 47: 23/01/2014) Sumário: Circuitos elétricos (continuação).

Capacidades a desenvolver

• Distinguir circuito fechado de circuito aberto.

• Indicar o sentido convencional da corrente e o sentido do movimento dos eletrões num

35 Aulas n.º 15 e 16 (n.º 73 e 74: 27/03/2014)

Sumário: Estrutura atómica. A constituição dos átomos. A identificação dos átomos e iões.

Capacidades a desenvolver

Reconhecer que o modelo atómico é uma representação dos átomos e compreender a sua relevância na descrição de moléculas e iões:

 Identificar marcos importantes na história do modelo atómico.

 Descrever o átomo como o conjunto de um núcleo (formado por protões e neutrões) e de eletrões que se movem em torno do núcleo.

 Relacionar a massa das partículas constituintes do átomo e concluir que é no núcleo que se concentra quase toda a massa do átomo.

 Indicar que os átomos dos diferentes elementos químicos têm diferente número de protões.

 Definir número atómico (Z) e número de massa (A).

 Concluir qual é a constituição de um certo átomo, partindo dos seus número atómico e número de massa, e relacioná-la com a representação simbólica AX

Z .

Aulas n.º 17 e 18 (n.º 87 e 88: 22/05/2014)

Sumário: Ligações inter e intramoleculares.

Tipos de ligações químicas: covalentes moleculares, iónicas, covalentes tridimensionais e metálicas (ver anexo 9).

Capacidades a desenvolver

 Distinguir entre ligações intramoleculares e intermoleculares.

 Referir as ligações covalentes, as ligações iónicas e as ligações metálicas.

 Explicar as propriedades dos sólidos covalentes, iónicos e metálicos.

Para o 12.º ano de escolaridade

As atividades de ensino, na referida Escola, compreenderam a observação e lecionação de algumas aulas de Química na turma D do 12.º ano de escolaridade.

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A disciplina de Química é uma disciplina opcional do 12.º ano, inserida na componente de formação específica do curso científico-humanístico de Ciências e Tecnologias. De acordo com o programa da disciplina, esta pretende inserir-se na orientação científico-humanística do ensino das ciências, onde se espera um envolvimento ativo dos alunos e permite aos professores a realização e avaliação de estratégias adequadas ao ensino da disciplina (Martins, et al., 2004).

As aulas lecionadas no 12.º ano de escolaridade foram previamente acordadas com o orientador de estágio.

Foi estipulado que, no início de cada aula, os primeiros momentos seriam dedicados à escrita do sumário e à verificação das presenças.

Aulas n.º 1 e 2 (n.º 93 e 94: 23/04/2014)

Sumário: APL – Biodiesel a partir de óleos alimentares queimados. Pesquisa

Aulas n.º 3 e 4 (n.º 95 e 96: 28/04/2014)

Sumário: Introdução ao estudo da Unidade 2: “Combustíveis, Energia e Ambiente”. Combustíveis fosseis e a crise de energia.

Capacidades a desenvolver

 Reconhecer a importância primordial do carvão mineral desde o século XVIII, com a Revolução Industrial, até meados do séc. XX quando foi superado pelo petróleo;

 Relacionar a exploração e a utilização do carvão com a revolução na indústria, nos transportes (navegação e comboios a vapor) e na produção da energia elétrica (centrais termoelétricas);

 Relacionar o “poder” energético crescente dos diferentes estádios do carvão com o aumento do teor em carbono.

Aulas n.º 5 e 6 (n.º 97 e 98: 30/04/2014)

Sumário: APL – Biodiesel a partir de óleos alimentares queimados. Início da atividade.

Aulas n.º 7 e 8 (n.º 99 e 100: 05/05/2014)

37 O impacto ambiental da indústria petroquímica. Combustíveis: alternativos e ambiente.

Capacidades a desenvolver

 Associar diferentes técnicas de extração do carvão com as diferentes formações geológicas da região onde é extraído;

 Reconhecer o aparecimento de petróleo em profundidades que variam desde algumas dezenas até centenas ou milhares de metros;

 Associar a baixa densidade do gás natural à sua posição relativa nas jazidas de petróleo e de carvão;

 Identificar as vias de transporte utilizáveis para a distribuição do crude, do carvão e do gás natural.

Aulas n.º 9 e 10 (n.º 101 e 102: 07/05/2014)

Sumário: APL – Biodiesel a partir de óleos alimentares queimados. Conclusão da atividade.

Aulas n.º 11 e 12 (n.º 103 e 104: 12/05/2014) Sumário: Combustíveis gasosos e a Lei dos gases. Exercícios de aplicação. (ver planificação no anexo 10) Capacidades a desenvolver

 Associar a designação de “combustíveis gasosos” aos combustíveis liquefeitos sob pressão e armazenados em garrafas ou tanques e ao gás de cidade que, quando gases, têm comportamento de gases reais;

 Interpretar o comportamento dos gases;

 Reconhecer o interesse histórico dos contributos do trabalho experimental para a interpretação do comportamento dos gases;

 Explicitar o significado a lei dos gases ideais PV = nRT;

 Reconhecer que, nas condições padrão de pressão, temperatura e do volume molar é constante;

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 Reconhecer o interesse da equação de estado dos gases ideais para a determinação da massa volúmica de um gás, um contributo para a sua identificação.

Aulas n.º 13 e14 (n.º 105 e 106: 14/05/2014)

Sumário: A.L. 2.2 – Efeito de um soluto no ponto de congelação e no ponto de ebulição da água (anexo 11)

Capacidades desenvolvidas

Esta atividade surge como uma situação paralela à que se passa com os combustíveis, no que respeita aos aditivos: o seu uso altera as propriedades físicas da mistura. Deste modo, pretende-se que os alunos verifiquem experimentalmente o efeito nas propriedades ponto de fusão e ponto de ebulição, da adição de um soluto não volátil a um solvente e, ainda, investigar qual a relação entre os valores das variações nessas propriedades e as proporções de combinação soluto/solvente.

3.2.2. Atividades não-letivas

A participação, pela professora estagiária, em projetos que vão para além da atividade letiva é uma forma de enriquecer o trabalho desenvolvido pela mesma ao longo do ano letivo. Para além disso, promove a participação dos alunos em atividades que visam a apropriação da ciência, por parte dos mesmos, de uma forma menos formal e mais lúdica. Permite, também, a divulgação da ciência a toda a comunidade escolar.

Um dos objetivos das novas metodologias de ensino e aprendizagem é precisamente promover a interligação entre teoria e prática, a escola e a realidade. Por isso, as atividades que se seguem propiciam estímulos diferentes aos da sala de aula, quebrando, de forma saudável, a rotina e promovendo a saída do espaço escolar.

a) Laboratório Aberto

No dia três de junho de 2014 decorreu o dia de divulgação das Ciências, ou seja, o Laboratório Aberto na escola. A escola abriu as portas à comunidade educativa. Foram apresentadas várias atividades (Figura 9) tanto de Física e Química, como de Biologia e Geologia, Matemática e Informática. Os alunos intervenientes nos laboratórios de Física e de Química, do 10.º, 11.º e 12.º anos, foram responsáveis por várias atividades.

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Figura 9- Exposição de Física e Química. Fonte: Por jjsteixeira - Colocado em 06 Junho 2014.

Os professores do grupo de Física e Química participaram ativamente neste dia, promovendo uma exposição interativa nos laboratórios. Os temas abordados nestas atividades estavam de acordo com os objetivos das disciplinas de cada ano a que se destinavam e articulavam-se com o nível etário do público-alvo.

Ao propor estas atividades pretendeu-se:  Projetar a imagem da Escola na cidade;

 Promover a abordagem multi e transdisciplinar das atividades;

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