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ATIVIDADES GERAIS PARA TECNÓLOGOS

As atividades relacionadas para tecnólogos foram aprovadas pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia em sua Resolução Nº 218, em 29 de junho de 1973, reformulada pela Resolução Nº 313, DE 26 SET 1986, do mesmo Conselho. Porém, atualmente tramita a PL 2245/2007, que trata da regulamentação da profissão, que se encontra na Câmara de Deputados para ser votada em definitivo, aguardando apenas superação de algumas questões regimentais.

Algumas atribuições são indicadas:

· Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico

· Desempenho de cargo e função técnica

· Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica, extensão

· Elaboração de orçamento

· Padronização, mensuração e controle de qualidade · Execução de obra e serviço técnico

· Produção técnica e especializada · Condução de trabalho técnico

· Condução de equipe de instalação, montagem e reparo · Operação e manutenção de equipamento e instalação · Execução de desenho técnico

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Estas atividades são gerais, não caracterizam os setores da economia nem o nível técnico do tecnólogo. Portanto, são básicas para o técnico em geral. Daí a necessidade de caracterizar o setor primário por área e subárea de atividade para seus profissionais. Como se sabe, as características e o nível de tecnologia da agricultura de uma região determinam, em grande parte, a estrutura ocupacional do setor e, consequentemente, os requisitos da formação. No semiárido verifica-se uma variedade de trabalhos que exigem conhecimentos mais profundos e restritos a uma ou mais subáreas de uma mesma área de atividade. Por outro lado, há ocupações que exigem conhecimentos mais amplos e que abrangem duas ou mais áreas de atividades.

A análise das ocupações para o tecnólogo do setor primário, ou seja, para o profissional de nível intermediário entre o técnico agrícola de nível médio e aquele habilitado em curso superior de graduação deverá esclarecer a amplitude e o respectivo nível profissional do curso.

Esta análise do perfil do profissional poderá reforçar ou não a filosofia dos cursos de tecnólogos em geral, que expressam a necessidade de um treinamento profundo e mais restrito em um campo específico, principalmente, em relação à formação do técnico de nível médio.

A análise poderá implicar, para algumas ocupações que exigem o grau de escolarização e o nível de formação técnica do tecnólogo, uma preparação técnica mais ampla e genérica para esse tipo de profissional.

Esta realidade precisa ser pesquisada para se definir melhor os tipos de cursos e os currículos mais adequados à formação de tecnólogos para a área da agricultura.

Em princípio, esta situação pode ser percebida pela análise das tarefas identificadas para alguns tipos de tecnólogos neste documento, as quais mostram a interdependência entre as áreas e tarefas e eficácia como o grau de utilização dessas competências no

emprego ou ocupação.

O presente trabalho procura, principalmente, chamar atenção para algumas necessidades e implicações para a definição dos cursos de tecnólogos na área da agricultura e sugere ainda uma metodologia de planejamento curricular com base no estudo de ocupações e na avaliação de competências específicas, exemplificadas para alguns tipos de tecnólogos que vêm sendo atualmente preparados por algumas universidades do país.

ATIVIDADES GERAIS PARA TECNÓLOGOS

As atividades relacionadas para tecnólogos foram aprovadas pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia em sua Resolução Nº 218, em 29 de junho de 1973, reformulada pela Resolução Nº 313, DE 26 SET 1986, do mesmo Conselho. Porém, atualmente tramita a PL 2245/2007, que trata da regulamentação da profissão, que se encontra na Câmara de Deputados para ser votada em definitivo, aguardando apenas superação de algumas questões regimentais.

Algumas atribuições são indicadas:

· Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico

· Desempenho de cargo e função técnica

· Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica, extensão

· Elaboração de orçamento

· Padronização, mensuração e controle de qualidade · Execução de obra e serviço técnico

· Produção técnica e especializada · Condução de trabalho técnico

· Condução de equipe de instalação, montagem e reparo · Operação e manutenção de equipamento e instalação · Execução de desenho técnico

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· Executar a instalação, montagem e reparo de equipamentos utilizados na produção e processamento de produtos agropecuários que exijam esse nível de formação profissional

· Calcular custos e elaborar orçamentos para a produção de produtos agropecuários

· Analisar a qualidade dos produtos agropecuários e elaborar relatórios de avaliação da produtividade e rentabilidade da produção em empresas rurais

· Interpretar resultados de trabalhos de pesquisa e experimentação agropecuária para orientar pessoal técnico qualificado sob sua supervisão

· Compreender a natureza dos problemas técnicos das várias áreas do setor primário, relacionados com os aspectos econômicos e sociais da agricultura, para realizar trabalho interdisciplinar necessário ao exercício de sua função.

Estas competências são apenas sugestões para a definição de diretrizes para a formação de tecnólogos para o setor primário e para uma avaliação geral do desempenho desses profissionais no emprego e/ou nas suas ocupações. São competências gerais, abrangentes e que poderão sofrer revisão na medida em que estudos mais concretos sobre o nível técnico dos diversos profissionais que atuam na agricultura sejam realizados.

M E T O D O L O G I A D E P L A N E J A M E N T O

CURRICULAR

A fim de qualificar o tecnólogo para desempenhar atividades que comprovem a sua competência no exercício de uma ou mais ocupações afins de um determinado campo ou área do setor primário, os seguintes procedimentos para planejamento, implementação e avaliação curricular devem ser observados:

Planejamento

· Identificar e classificar as ocupações possíveis de serem exercidas pelos tecnólogos na área da agricultura

subáreas de atividades para os profissionais do setor. Isto tem uma implicação altamente significativa no planejamento de currículos ao se determinar os conteúdos das disciplinas do curso. Outra implicação importante e não menos significativa é a formação profissional do candidato ao curso, principalmente se este é um técnico agrícola ou uma pessoa que possui experiência profissional na agricultura. Estas características, naturalmente, devem ser levadas em consideração no planejamento e implementação dos currículos.

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS PARA