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ATO DA MESA Nº 005/

No documento ATOS DO PODER EXECUTIVO (páginas 38-47)

MODIFICA O ATO DA MESA Nº 01/2020.

A MESA DIRETORA DA CÂMARA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE ILHABELA, no uso de suas atribuições legais e regimentais, RESOLVE:

Art. 1º - Modifica o caput e acrescenta § 7º ao Art. 1º do Ato da Mesa nº 01/2020, que fica assim redigido:

“Art. 1º Em face das medidas preventivas para mitigação dos riscos decorrentes da

pandemia causada pelo corona vírus (COVID-19), é determinada a suspensão do expediente na Câmara Municipal, no período de 19 de março a 10 de maio de 2020. ....

§ 7º - Nas sessões plenárias mencionadas no § 6º, somente será permitida a presença nas dependências da sede da Câmara Municipal dos funcionários, efetivos ou comissionados, convocados pela Presidência.”

Sala “VER. MANOEL CLEMENTINO BARBOSA”. Ilhabela, 03 de maio de 2020.

ANTONIO MARCOS SILVA BATISTA

Presidente CLEISON ATAULO GOMES Vice-Presidente

ANÍSIO ANTONIO DE OLIVEIRA FILHO

1º Secretário NANCI PERES DE ARAÚJO ZANATO 2º Secretário

LEI Nº 1.409/2020

“DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE ESPORTES NO MUNICÍPIO DE ILHABELA”.

FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL MANTEVE E EU PROMULGO, NOS TERMOS DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ILHABELA, A SEGUINTE LEI: Artigo 1º.- Fica criado o Conselho Municipal de Esportes CONESPORTE que tem como objetivo constituir-se no espaço de participação de pessoas e entidades para formulação de políticas, diretrizes e metas referentes a questões do Esporte.

Artigo 2º- O CONESPORTE é órgão colegiado, de caráter deliberativo, consultivo, normativo e fiscalizador; tem por finalidade auxiliar na organização do esporte, na consolidação de políticas públicas e na melhoria do padrão de organização, gestão, qualidade e transparência do esporte municipal.

Artigo 3º- O CONESPORTE deverá observar as seguintes diretrizes em suas ações: I.- Participação comunitária;

II.- Democratização, garantindo as condições de acesso às atividades desportivas sem distinções e quaisquer formas de discriminação (Lei 8672 de 06 de Julho de 1993 - Lei do Desporto Brasileiro);

III.- Liberdade, expressa pela livre prática do desporto de acordo com a capacidade e interesse de cada um, associando-se ou não às entidades do setor (Lei 8672 de 06 de Julho de 1993 - Lei do Desporto Brasileiro) interesse de cada um, associando-se ou não às entidades do setor (Lei 8672 de 06 de Julho de 1993 - Lei do Desporto Brasileiro); IV.- Esporte e Lazer voltados para o desenvolvimento integral do homem como ser autônomo e participante;

V.- Interdisciplinaridade no trato das questões esportivas e lazer. Artigo 4º - Ao CONESPORTE compete:

I. Fazer cumprir e preservar os princípios e preceitos desta lei;

II. regulamentar, acompanhar e orientar a política municipal de esporte e lazer;

III. contribuir na elaboração do Plano Municipal de Esporte, fiscalizando e

orientando a sua execução;

IV. Discutir, aprovar e divulgar o calendário esportivo anual;

V. assistir e apoiar todas as manifestações esportivas, assegurando-lhes inteira liberdade;

VI. fomentar a criação de entidades locais de esportes;

VII. articular-se com órgãos federais, estaduais e municipais, voltando às atividades esportivas, de modo a assegurar o conhecimento da realidade esportiva do Município e o desenvolvimento equilibrado dos programas esportivos existentes;

VIII. Regulamentar e acompanhar a outorga dos títulos de destaques esportivos anuais.

IX. Incentivar o aperfeiçoamento e a valorização dos profissionais diretamente ligados a prática esportiva;

X. Incentivar e defender ações, serviços e recursos integrados do município, Estado e União;

XI. Fiscalizar as destinações de recursos orçamentários de forma que estes sejam prioritariamente gastos em promoções e programas que visem a atender todos aqueles que queiram praticar esportes, formal ou informalmente, independentemente de disputas ou de formação de atletas;

XII. Fiscalizar a aplicação de recursos em eventos esportivos, sejam repasses, convênios ou leis de patrocínio e apreciar o relatório final de cada evento analisando sua efetividade quanto aos recursos destinados x numero de participantes inscritos oficialmente;

XIII. Identificar e comunicar aos órgãos competentes os problemas enfrentados pelo município em relação a esportes, sugerindo soluções.

XIV. elaborar o seu regimento interno;

XV. outras atribuições que lhe forem conferidas.

Artigo 5º - O CONESPORTE será composto por um conjunto de 11 (onze) representantes titulares e igual número de suplentes, obedecendo-se a seguinte composição:

I. 05 (cinco) representantes do Executivo;

II. 02 (dois) representantes de modalidades esportivas com notória atuação e engajamento nas questões atinentes aos direitos e proposituras de políticas esportivas;

III. 02 (dois) representantes de entidades esportivas legalmente

constituídas no Município;

IV. 02 (dois) representantes eleitos através de eleição direta;

a. Apenas poderão candidatar-se ou votar, atletas (amadores ou profissionais), que tenham registro de atleta na Secretaria de Esportes;

Parágrafo 1º - Os representantes constantes no inciso I, serão representantes e indicados pela Secretaria de Esportes, Secretaria de Educação, Secretaria de Desenvolvimento Social, Secretaria de Saúde e 1 (um) de livre nomeação do Prefeito Municipal, respeitando um percentual de mínimo de 50% de funcionários efetivos. Parágrafo 2º - Os representantes constantes no inciso II deverão apresentar currículo e se sujeitarão a voto aberto dentre os interessados no cargo.

Parágrafo 3º - Os representantes constantes no inciso III serão indicados pelas instituições oficialmente constituídas e deverão apresentar as atas que comprove a escolha entre os pares.

Parágrafo 4º - A Presidência, Vice-Presidência, 1º Secretário e 2º Secretário serão cargos exercidos pelos membros do Conselho, escolhidos através de eleição aberta entre seus pares.

Artigo 6º - Ocorrendo a vacância do cargo, o suplente membro que obtiver o maior número de votos, assumirá o cargo até o final do respectivo mandato.

Parágrafo único: Na hipótese de afastamento de membro titular, por motivo de saúde, fica assegurado o seu retorno ao cargo, uma vez cessados os motivos determinantes da ausência.

Artigo 7º - Os representantes deverão ser substituídos quando: I.- Concluírem seu mandato;

II.- Deixarem de fazer parte da entidade que os indicou;

III.- Tiverem procedimentos incompatíveis com a dignidade do cargo julgados por maioria absoluta de seus membros;

IV.- Faltarem 2 vezes sem justificativa ou 3 vezes, com ou sem justificativas, em reuniões ordinárias no período de um ano;

Parágrafo 1º - Os membros do CONESPORTE terão mandato de 02 (dois) anos, admitindo-se a recondução por mais um período.

Parágrafo 2º - A função de Conselheiro será exercida gratuitamente, por tratar-se de serviço relevante interesse público.

Artigo 8º - O CONESPORTE reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente quando convocado por seu Presidente ou solicitado por um terço de seus membros.

Parágrafo Único - As reuniões serão públicas.

Artigo 9º - A instalação do CONESPORTE e a nomeação dos Conselheiros ocorrerão no prazo máximo de 60 (sessenta) dias contados a partir da publicação desta Lei. Artigo 10 – Revogam-se as disposições em contrário, em especial, a Lei nº 701/1997.

Sala “Ver. Manoel Clementino Barbosa” Ilhabela, 13 de fevereiro 2020. ANTONIO MARCOS SILVA BATISTA

Presidente

Projeto de Lei nº 065/2019

Autoria: Vereador ANÍSIO ANTONIO DE OLIVEIRA FILHO

LEI Nº 1.410/2020

DISPÕE SOBRE TRANSPARÊNCIA NA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS E AQUISIÇÃO DE PRODUTOS NA MODALIDADE CARTA CONVITE E CONTRATOS COM DISPENSA OU INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO.

FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL MANTEVE E EU PROMULGO, NOS TERMOS DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ILHABELA, A SEGUINTE LEI: Art. 1º. Fica o Poder Executivo obrigado, nos casos de contratação através da modalidade de Carta Convite, ou ainda contratação com dispensa ou inexigibilidade de licitação, a dispor no Portal de Transparência da Prefeitura, em local próprio, todos os

instrumentos convocatórios ou editais, e respectivos contratos, com a antecedência mínima de 15 (quinze) dias antes da data da apresentação das propostas.

Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrario.

Sala “Ver. Manoel Clementino Barbosa” Ilhabela, 13 de fevereiro 2020. ANTONIO MARCOS SILVA BATISTA

Presidente

Projeto de Lei nº 069/2019

Autoria: Vereador MATEUS DE OLIVEIRA PESTANA

LEI Nº 1.420/2020

REGULAMENTA O TRANSPORTE INDIVIDUAL PRIVADO REMUNERADO DE PASSAGEIROS, POR MEIO DE APLICATIVOS, COMO O ‘UBER’ NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE ILHABELA - SP.

FAÇO SABER QUE A CÂMARA APROVOU E EU, NOS TERMOS DO ARTIGO 18, DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE ILHABELA, PROMULGO A SEGUINTE LEI; Art. 1º - Fica autorizado, no âmbito do Município de Ilhabela - SP, o serviço de transporte individual privado de passageiros realizado mediante compartilhamento de veículos a partir de plataforma tecnológica.

Parágrafo único. A prestação de serviço de transporte individual privado mediante compartilhamento de veículos a partir de plataforma tecnológica será estimulada como meio de viabilizar o uso inteligente do sistema viário urbano, reduzir o número de veículos em circulação, incentivar o empreendedorismo e estimular a situação socioeconômica do município com a oferta de um novo serviço e, por consequência, da geração de renda.

Art. 2º - Para os fins desta Lei, considera-se:

I. “Veículo”: meio de transporte motorizado usado pelo motorista parceiro podendo ser próprio, arrendado, ou de alguma maneira autorizado pelo proprietário para ser usado, desde que não seja um táxi ou qualquer outro meio definido por lei como sendo de transporte público;

II. “Motorista Parceiro”: motorista que se utiliza de plataforma tecnológica para prestar serviço de transporte individual privado de passageiros, de forma autônoma e independente.

III. “Plataforma Tecnológica”: qualquer plataforma tecnológica que pode ou não estar consubstanciada em aplicativo online, software, website ou outro sistema que facilita, possibilita, organiza e operacionaliza o contato entre o Motorista Parceiro e o Usuário do serviço de transporte individual privado de passageiros.

IV. “Compartilhamento”: disponibilização voluntária de Veículo pelo Motorista Parceiro para prestação do serviço de transporte individual privado mediante remuneração pelo passageiro, por meio de Plataforma Tecnológica fornecida pelo Provedor de Rede de Compartilhamento;

V. “Provedor de Rede de Compartilhamento ou PRC”: empresa, organização ou grupo prestador de serviço de tecnologia que operando através de plataforma tecnológica, fornece conjunto de funcionalidades acessível por meio de terminal conectado à internet, que facilita, organiza e operacionaliza o contato entre Motorista Parceiro e Usuário de serviço de transporte individual privado de passageiros mediante Compartilhamento de Veículo.

VI. “Usuário" ou "Passageiro”: qualquer pessoa física e/ou jurídica que contrata o serviço de transporte individual privado de passageiros prestado pelo Motorista Parceiro mediante Compartilhamento de Veículos com suporte de Provedor de Rede de Compartilhamento e respectiva Plataforma Tecnológica.

Art. 3° - O direito ao uso do Sistema Viário Urbano de Ilhabela para exploração de atividade econômica de transporte individual privado remunerado de passageiros somente será conferido às Provedoras de Redes de Compartilhamento (PRCs), por meio de seus motoristas credenciados.

§ 1º. O credenciamento das Provedoras de Redes de Compartilhamento terá validade de 12 (doze) meses e poderá ser renovado desde que requerido com antecedência mínima de 30 (trinta) dias do término da autorização.

§ 2º. A prestação do serviço no Sistema Viário Urbano de Ilhabela de que trata este Capítulo fica restrita às chamadas realizadas por meio das plataformas digitais geridas pelas Provedoras de Redes de Compartilhamento, asseguradas a não discriminação de usuários e a promoção do amplo acesso ao serviço, podendo a Provedora de Redes de Compartilhamento que der justa causa ser descredenciada e sofrer as sanções previstas no artigo 9º e seguintes desta Lei.

§ 3º. As PRCs deverão fornecer à Prefeitura Municipal, no primeiro dia útil de cada mês, relatório contendo todos os nomes dos motoristas parceiros credenciados e aptos a atuarem no Município de Ilhabela, bem como os dados dos veículos utilizados por estes. Art. 4º - Podem se cadastrar nas Provedoras de Redes de Compartilhamento motoristas que satisfaçam os seguintes requisitos cumulativos:

I - Comprovação de bons antecedentes criminais; II - Apresentar Foto;

III - Comprovar a realização de curso de relações humanas, direção defensiva, primeiros socorros, mecânica e elétrica básica de veículos, promovida por entidade reconhecida pelo respectivo órgão autorizador;

IV - Possuir 02 (dois) anos ele experiência como motorista; V - Possuir mais de 21 (vinte e um) anos;

VI - Possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida e com autorização para exercer atividade remunerada (EAR);

VII - Comprovar contratação de seguro que cubra acidentes de passageiros (APP) e Seguro Obrigatório - DPVAT;

VIII - Comprometer-se a prestar os serviços única e exclusivamente por meio de Provedoras de Redes de Compartilhamento;

IX - Operar veículo motorizado, obedecida a capacidade do veículo, desde que possua, no máximo 06 (seis) anos de fabricação, seja identificado com o nome da Provedora de Redes de Compartilhamento a que estiver vinculado em documento de identificação, nos termos estabelecidos pela Prefeitura Municipal.

§ 1°. O curso de que trata o inciso III deste artigo poderá ser ministrado por instituições credenciadas e aptas.

§ 2º. O seguro que trata o inciso VII poderá ser substituído por seguro da PRCs que abrangem todos os veículos/passageiros.

Art. 5º - Sobre os motoristas parceiros que prestam serviço de transporte individual privado feito por meio de plataforma de compartilhamento incidirá o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), nos termos ela legislação municipal.

Parágrafo único. Cabem aos motoristas parceiros credenciados pelas PRCs, anualmente, cadastrarem-se individualmente junto à Prefeitura Municipal, bem como realizarem o recolhimento do imposto previsto no caput deste artigo.

Art. 6º- A liberdade tarifária estabelecida no artigo 15 desta Lei não impede que o Município exerça suas competências de fiscalizar e reprimir práticas desleais e abusivas cometidas pelas Provedoras de Redes de Compartilhamento e seus Motoristas. Art. 7º- A infração pelas Provedoras de Redes de Compartilhamento pelos motoristas ao disposto nesta Lei e seus regulamentos, ensejará a aplicação das sanções previstas nesta Lei e na legislação em vigor, sem prejuízo de outras regidas no ato de cadastramento.

Art. 8º- Aos motoristas que explorarem o transporte individual privado de passageiros clandestinamente, sem credenciamento, cadastro, autorização ou fora dos ditames desta Lei será aplicada multa de 100 (cem) UFESP"s; além da apreensão imediata do veículo com remoção a um estabelecimento comercial devidamente inscrito no Município.

Parágrafo Único: O estabelecimento comercial ficará como fiel depositário e a restituição do veículo removido só ocorrerá mediante pagamento das multas impostas, taxas e despesas com remoção e estada.

Art. 9º - Aquele que, de qualquer forma, concorrer para a prática de infrações à regulação dos serviços previstos nesta Lei, incidirá nas mesmas penas cominadas, na medida da sua culpabilidade.

Parágrafo único. O estabelecimento comercial que, de qualquer forma, agir para intermediar, agenciar ou facilitar a prática do transporte irregular individual de passageiros no Município responderá solidariamente com os infratores e ficarão sujeitos às mesmas penalidades, conforme disposto no artigo 18 desta Lei.

Art. 10. Sem prejuízo da publicação oficial dos atos, os órgãos municipais responsáveis pela fiscalização das atividades que trata esta Lei ficam obrigados a dar publicidade às sanções administrativas aplicadas em sua página na internet.

Parágrafo único. A publicidade de que trata o "caput" deste artigo abrange a divulgação de listas atualizadas com a identificação dos operadores e prestadores de serviço penalizados pela ausência de regular credenciamento ou autorização do Município. Art. 11. Qualquer pessoa, constatando infração aos dispositivos desta Lei, poderá representar às autoridades competentes com vistas ao exercício de seu poder de polícia.

Art. 12. A violação de qualquer dispositivo desta Lei pelas Provedoras de Redes de Compartilhamento implicará na aplicação, pela Prefeitura Municipal das seguintes penalidades, sem prejuízo de outras estabelecidas na legislação em vigor:

I. Na primeira infração a qualquer dispositivo desta Lei ou de outras normas aplicáveis à espécie: notificação por escrito, no e-mail informado pelas Provedoras de Redes de Compartilhamento no ato ele cadastramento junto à Prefeitura Municipal, sem prejuízo de outras atividades cabíveis e decorrentes de outras normas; II. a partir da segunda infração a qualquer dispositivo desta Lei ou de outras normas aplicáveis à espécie: multa no valor de 500 UFESP's;

III. a partir da terceira infração a qualquer dispositivo desta Lei ou de outras normas aplicáveis à espécie: multa no valor de 1000 UFESP's:

IV. no caso de reiterada violação aos dispositivos desta Lei ou de outras normas aplicáveis a espécie: cancelamento da autorização dada às Provedoras de Redes de Compartilhamento para o uso do Sistema Viário Urbano.

Art. 13. Os valores das multas previstas nesta Lei poderão ser revistos pelo Município conforme o interesse público.

Art. 14. Compete à Prefeitura Municipal fiscalizar os serviços previstos nesta Lei. Art. 15. A atividade profissional de que trata esta lei terá liberdade tarifária, e somente será exercida por profissional que atenda integralmente aos requisitos e às condições estabelecidas e seu exercício estará sujeito a fiscalização, sendo as infrações classificadas da seguinte forma:

I- Infrações de natureza primária, previstas no Grupo I, Anexo Único desta Lei; II - Infrações de natureza leve, previstas no Grupo II, Anexo Único desta Lei; III - Infrações de natureza média , previstas no Grupo III, Anexo Único desta Lei; IV- Infrações de natureza grave, previstas no Grupo IV, Anexo Único desta Lei; e V - Infrações de natureza gravíssima, previstas no Grupo V, Anexo Único desta Lei. Art. 16. Os veículos que estiverem sendo utilizados prestando serviço de transporte individual e remunerado de passageiros; nas hipóteses relacionadas no Grupo VI, Anexo Único desta Lei, serão retirados de circulação.

Art. 17. Às infrações previstas nesta Lei ficam estabelecidas as seguintes formas de penalidades:

I. Advertência por escrito; II. Multa leve:10 (dez) UFESP's; III. Multa média: 15 (quinze) UFESP's; IV. Multa grave: 20 (vinte) UFESP's: c

V. Multa gravíssima: 500 (quinhentas) UFES P's.

Art. 18. Cometida uma ou mais infrações, independentes de sua natureza, aplicar-se- ão, concomitantemente, as penalidades correspondentes a cada uma delas.

Art. 19. A suspensão temporária da prestação dos serviços de que trata esta Lei será imposta aos autorizados:

I - Pelo prazo de 15 (quinze) dias, na terceira infração independente do grupo, cometida no período de 02 (dois) anos;

II - Pelo prazo de 60 (sessenta) dias, na quarta infração independente do grupo, cometida no período de 02 (dois) anos.

Art. 20. Ao autorizado será aplicada a pena de cassação da Autorização para Exploração de Serviços de Transporte Remunerado de Passageiros, quando:

I. Paralisar o serviço por mais de 30 (trinta) dias consecutivos, salvo em casos previstos pela legislação;

II. For condenado através de sentença transitada em julgado; III. For flagrado prestando os serviços de que trata esta Lei dentro do período de suspensão;

IV. Expor ou usar indevidamente arma de qualquer espécie quando estiver prestando os serviços de que trata esta Lei;

V. Dirigir veículo prestando os serviços de que trata esta Lei com Carteira Nacional de Habilitação – CNHI, vencida, suspensa ou falsificada;

VI. Conduzir o veículo prestando os serviços de que trata esta Lei alcoolizado ou sob efeito de substância tóxica.

VII. For reincidente na suspensão prevista no item do artigo anterior; § 1° - Verificar-se-á a reincidência para efeitos desta Lei, quando o autor praticar quaisquer outras penalidades, num prazo de 01 (um) ano.

§ 2° - O prazo estipulado no parágrafo anterior terá início depois de esgotadas todas as possibilidades de recursos na esfera administrativa.

Art. 21. A notificação do Auto de Infração deverá ser expedida no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data da infração, devendo o autuado ser notificado pessoalmente ou através ele correspondência com aviso de recebimento, ou ainda através de edital, se o caso o exigir.

Parágrafo único. Para fins de comprovação pelo recebimento da notificação será considerada a data constante no competente comprovante de entrega, ou da publicação para o caso de notificação por edital.

Art. 22. Compete ao Executivo Municipal a regulamentação da presente Lei no que couber; em especial no que se refere à fiscalização, a apuração de denúncias de transporte individual remunerado de passageiros, à expedição do Auto de Infração, a notificação, a emissão de documento para pagamento da multa, ao recebimento de recurso, entre outras disposições desta Lei.

Art. 23. A partir do recebimento da notificação de infração, o Autuado poderá apresentar defesa por escrito no prazo de 15 (quinze) dias, junto a Prefeitura Municipal.

§ 1º - A Prefeitura Municipal julgará a referida defesa, notificando o Autuado/Recorrente da decisão.

§ 2º - Das decisões proferidas em 1ª Instância pela Prefeitura Municipal caberá recurso em última instância administrativa, com efeito suspensivo, ao Chefe do Poder Executivo,

No documento ATOS DO PODER EXECUTIVO (páginas 38-47)

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