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ATRÁS DE UM SONHO DE GIANNI RATTO: UM OLHAR CENOGRÁFICO SOBRE A LAND ART

Claro, concordo, pode parecer uma visão pessimista, mas, penso, temos de sair da situação constrangedora das convenções dos três sinais, do blackout que precede o início do espetáculo, das palmas finais e ir

para espaços abertos onde a paisagem ou a desolação de um deserto tenham uma significação para cada indivíduo, conseguindo, todavia, fazer com que todos se reconheçam e se cumprimentem (RATTO, 2011, p.

42-43, grifo nosso).

As palavras de Gianni Ratto que citamos como epígrafe têm a força visionária que nasce de uma vida consagrada com paixão ao teatro que não se conforma com o conservadorismo, a decadência, a rotina, o academicismo, o elitismo ou a sobrevivência apenas comercial da arte teatral. Em seu Antitratado (2011), Ratto começa refletindo sobre o edifício teatral, sobre suas mudanças, suas evoluções, sua íntima conexão com as necessidades e hábitos sócias de cada época:

O arquiteto, o cenógrafo, o projetista traduziram em termos de construção o que estava sendo pedido ou sugerido, pois nunca, que eu saiba, uma estrutura arquitetônica teatral nasceu espontaneamente. Para não ir muito longe, pensemos na estrutura do edifício teatral grego; ele chegou à forma que nós conhecemos por causa de uma série de fatores práticos: o povo, descendo os morros na direção de um vale onde está sendo oficiado um ritual sacro, senta inicialmente na relva, depois carrega ou aproveita pedras para sentar confortavelmente (RATTO, 2011, p. 42-3).

Uns dois mil anos depois, o século de ouro (1600) criou

[...] edifícios que obedecem a um critério de distinção social no qual os espectadores são situados segundo localizações previamente estabelecidas, dando evidentemente os melhores lugares à nobreza que, entre parênteses, tem o direito de ocupar o palco e até de sentar nele. Essa estrutura arquitetônica que hoje é denominada teatro all´italiana é consequência das salas patrícias nas quais os acadêmicos apresentavam suas obras literárias (RATTO, 2011, p. 42).

Variações dessas duas formas perduram. O teatro de arena no Brasil81 poderia ser interpretado como descendente desse edifício grego surgido em um contexto de demandas de reformas sociais e de democratização da sociedade. Um momento histórico que se rebela contra as salas all´italiana. O teatro de rua e o teatro de invasão também podem ser interpretados como formas teatrais cujas buscas espaciais relacionam-se com a necessidade histórica de recuperar espaços públicos, comunitários, espaços de diversidade social, em um contexto de privatizações e compartimentalização neoliberal dos espaços e da sociedade.

Voltando a Gianni Ratto, ele identifica hoje “dois grandes eixos que conseguem movimentar grandes massas: o esporte e a religiosidade.” (RATTO, 2011, p. 43). A pertinência dessa afirmação no contexto atual fica revelada por fenômenos como a Copa do Mundo de Futebol, as manifestações religiosas ou o sucesso das representações teatrais da Paixão de Cristo82. Adequando-se a esses dois eixos, continua Ratto, existem dois tipos de usos do espaço: “*...+ *as grandes arenas+ capazes de conter de dez a duzentas mil pessoas; no segundo, as romarias, as procissões, os pagamentos de promessas aglomeram o povo de cidades inteiras.” (Ibid). Porém, quando anunciamos no título ir atrás de um sonho de Gianni Ratto, não era nossa intenção completar os fragmentos dessa história dos espaços teatrais que ele esboça no seu livro sobre cenografia. Os exemplos que demos buscam apenas introduzir o que ele imaginou como uma arquitetura teatral contemporânea. Sabemos que nenhum edifício nasce espontaneamente da fantasia de um criador. Gianni Ratto se entrega a um exercício conjectural, a uma antecipação imaginária de uma arquitetura nova, que realmente respondesse ou provocasse os anseios de um teatro ou da sociedade contemporâneos. Essas palavras, por paradoxais que possam parecer, são a chave de entrada ao que propomos, uma leitura cenográfica da Land art ou Earth art:

81 “Fundado nos anos 1950, torna-se o mais ativo disseminador da dramaturgia nacional que domina os palcos nos anos 1960, aglutinando expressivo contingente de artistas comprometidos com o teatro político e social. A primeira referência brasileira a um teatro em forma de arena surge numa comunicação de Décio de Almeida Prado, professor da Escola de Arte Dramática - EAD, em conjunto com seus alunos Geraldo Mateus e José Renato no 1º Congresso Brasileiro de Teatro, realizado no Rio de Janeiro em 1951, destacando o possível barateamento da produção teatral. No mesmo ano, essas ideias são postas em prática na montagem de José Renato, para O

Demorado Adeus, de Tennessee Williams, ainda no âmbito da EAD. A fundação da companhia Teatro de Arena ocorre em 1953, com a estreia, nos salões do Museu de Arte

Moderna de São Paulo - MAM/SP, de Esta Noite É Nossa, de Stafford Dickens. Integram o grupo, entre outros, José Renato, Geraldo Mateus, Henrique Becker, Sergio Britto, Renata Blaunstein e Monah Delacy.” Enciclopédia Itaú Cultural, s/p. Disponível em: ˂http://enciclopedia.itaucultural.org.br/grupo399339/teatro-de-arena˃. Acesso em: 5 abr. 2015.

82 Na temporada 2015, A paixão de Cristo (Nova Jerusalém) reuniu 68 000 espectadores. Cf.: <http://www.novajerusalem2015.com.br/noticias-interna.php?show=NTg=>. Acesso em: 5 abr. 2015.

Independentemente de uma dramaturgia atuante, eventualmente provocando-a, uma arquitetura capaz de atender às grandes emoções coletivas talvez pudesse ser concebida com um critério unitário que abrangesse espaços abertos e espaços cobertos, intercomunicantes e de níveis variados comunicados por rampas, plataformas, poços e torres, elevadores e guindastes, com percursos constantemente variáveis e uma estrutura tecnológica capaz de atender a qualquer tipo de exigência dramática (RATTO, 2011, p.52 grifo nosso).

Certamente nas grandes cidades esses espaços teatrais ainda precisam ser construídos. Montagens de grupos como Teatro da vertigem conseguem espaços com algumas dessas possibilidades, aproveitando prédios desafetados como antigos cárceres, hospitais ou igrejas. Mas o que nós queremos defender é que no caso das interzonas esses espaços não precisam ser construídos83. Trata-se de aproveitar esses espaços com a visão de Ratto. Um olhar cenográfico encontrará espaços abertos e espaços fechados intercomunicáveis e de níveis variados em paisagens de áreas naturais. Um cenógrafo ou encenador cansado dos convencionalismos e da geometria do teatro all´italiana saberá visualizar rampas, plataformas, poços e torres aproveitando formas, relevos, vegetação e materiais que se encontram nessas paisagens. Também, poderá desenhar uma tecnologia que se adapte a esses espaços para alcançar as exigências dramáticas do espetáculo sem necessidade de agredi-los.

Se é verdade, como afirma Ratto, que “Sem potentes motivações, hoje, o teatro permanecerá estagnado em estruturas que nada mais têm a ver com nossa contemporaneidade ou com as compartimentações sociais que a revolução francesa e a russa não conseguiram derrubar (RATTO, 2011, p. 43)”, qual seria a motivação contemporânea por trás dessa busca espacial que estamos propondo? A motivação seria nem mais nem menos que mudar nossa forma de nos relacionarmos com o meio ambiente, uma forma que leva à destruição de nosso habitat e ameaça nosso futuro como espécie. Sem dúvida essa motivação não é uma paixão coletiva tão forte como o esporte ou a religião. Mas muitos sinais expressam uma mudança e um crescimento da consciência ecológica da humanidade, e essa consciência agudiza-se ao ritmo das catástrofes e das crises ambientais. De alguma forma, o movimento artístico da Land Art ou Earth art é parte dessa

83 Defendemos uma ideia análoga referindo-nos a Artaud no artigo Um caminho inverso: cinco contribuições urbanas para pensar montagens em paisagens de áreas naturais.

sensibilização e dessa transformação. O teatro de interzonas que propomos trilha esse mesmo caminho, é uma resposta às “provocações” desses espaços.

Muitas das obras dos pioneiros norte-americanos da Land art se situam em montanhas e pradarias remotas. O isolamento é parte dessas obras imersas nas paisagens que as acolhem e expostas às contingências da natureza. Por exemplo, a famosa obra de Robert Smithson Spiral Jetty (1970) esteve durante muitos anos coberta pelas águas84. A obra de Walter de Maria The Lighning Field (1977) é um campo de raios situado numa zona de tormentas elétricas, depende completamente dos caprichos do tempo.

Entre esses pioneiros da Land Art podemos mencionar: Sol Le Witt (1928-2007); Robert Morris (n. 1931); Carl Andre (n. 1935); Christo (n. 1937) e Jeanne Claude (1935-2009); Walter de Maria (n. 1935); Nancy Holt (n. 1938); Robert Smithson (1938-1973), Denis Oppenheim (n. 1938), Richard Serra (n. 1939); Mary Miss (n. 1944); James Turrel (n. 1943); Michael Heizer (n. 1944) e Alice Aycock (n. 1946); Patrick Dougherty (n. 1945), Alan Sonfist (n. 1946) entre outros, todos eles de Estados Unidos. Há também um grupo de pioneiros europeus como Richard Long (n. 1945); Hamish Fulton (n. 1946); Nils Udo (n. 1934) e Andy Goldsworthy (n. 1956), Dietmar Voorwold (n. 1957), Cornelia Konrads (n. 1957) etc.

O fato dos earthworks, como também são chamadas as obras de Land art, serem indissociáveis de seu lugar na terra as aproxima a outros movimentos, por exemplo, ao destination art que Dempsey (2010, p. 289) descreve nesses termos:

As obras de destination art jamais serão vistas em um museu. É preciso que o espectador se desloque até elas e as confronte em seus próprios espaços e conceitos. Tais obras têm de ser vistas in situ, por isso reconhecemos a importância do contexto para arte, o fato de que a localização é parte fundamental da experiência e o entendimento das obras. A expressão

destination art evidencia e explora a influência recíproca existente entre a

obra e o espaço circundante.

A diferença que podemos encontrar é que no caso da destination art prevalecem os lugares urbanos ou habitados85 e que essas obras não implicam uma reflexão sobre as relações

84 Obras de Land art no site do artista: http://www.robertsmithson.com. Acesso em: 5 abr.2015. 85

“Muitos levam a arte contemporânea às regiões mais remotas de um país, como é o caso de Målselv Varde (Marco de pedra Målselv, 2005), projeto de paisagismo em uma pequena comunidade norueguesa no Ártico, concebido pelo artista dinamarquês, de origem italiana, Alfio Bonanno (n. 1947). Ou as maciças esculturas de granito (2002-09) criadas pelo croata Ivan Klapez (n. 1961) em um vilarejo nas proximidades de Morogoro, na

humano-natureza. O fato de que essa reflexão seja um dos eixos da land art determinou que o interesse por essa forma de arte fosse aumentando ao compasso da consciência ecológica dos artistas, dos públicos e dos patrocinadores. Hoje existem numerosas bienais e festivais de land art e a categoria é reconhecida em prestigiosos prêmios e exposições como o Arte Laguna Prize ou Documenta.

Em 2012, o Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles realizou a maior exposição retrospectiva sobre Land Art até então: Ends of the Earth86. Nas exposições e museus as obras são introduzidas através de registros fotográficos, desenhos ou filmagens. A crescente preocupação com problemas ambientais determinou uma nova denominação para reagrupar obras e artistas que trabalham com o meio ambiente: environmental art87. Nas obras desses artistas há um cuidado maior entre os fins e os meios com relação à consciência da necessidade de mudar nossas relações de dominação com o meio ambiente.

Tenhamos em conta que essa dimensão do cuidado com o meio ambiente não é necessariamente parte das preocupações dos Earth ou land artists. Uma obra de Robert Smithson, como Asphalt Rundown (1969), que consistia em verter contendores de asfalto ladeira abaixo não seria considerada environmental art; sim o seriam, por exemplo, todas as obras do britânico Nils Udo que pertence à mesma geração que Smithson. O crescimento desse movimento se reflete nos numerosos festivais internacionais de Land art ou de environmental art que abrangem países tão diversos como: Estados Unidos, Escócia, África do Sul, Irã, Mongólia, Espanha, Finlândia etc. Mas, voltemos agora a Gianni Ratto.

Gianni Ratto distinguia quatro tipos de cenografia: impositiva, presente, ausente e integrada (2011, p.110). Quando impositiva, o público fica deslumbrado, não pode desgrudar os olhos Tanzânia; que atraíram não só os interessados em arte como também as autoridades locais, chamando atenção para as carências da comunidade local.” (DEMPSEY, 2010, p. 290)

86

No site do museu está disponível um catálogo e um mapa interativo com a localização geográfica das obras dos pioneiros da Land art: ˂http://www.moca.org/landart/˃. Acesso em: 5 abr. 2015.

87

No site Green Museum que agrupa muitas obras, artistas e discussões relacionadas com estes movimentos, afirma-se que não há uma definição consolidada de environmental art, porque é um movimento em plena efervescência. Porém enumeram-se algumas características dessas obras. Cf.: ˂http://greenmuseum.org/what_is_ea.php˃. Acesso em: 5 abr. 2015. Algumas dessas características são: interpretar os processos naturais, educar sobre questões ambientais, aproveitar materiais e forças naturais, criar obras efêmeras, questionar nossas relações com o meio ambiente e propor novas formas de interação com ele. Vemos que todos esses pontos encontram-se em sintonia com o que foi levantado em nossos artigos sobre teatro de interzonas.

dela. Quando é presente “ela não agride, mas você a percebe, pois se insinua pelos detalhes quase sempre excessivos, como um convidado que procura atrair sua atenção com trejeitos ou olhares significativos.”(Ibid). A ausente nem prejudica, nem contribui, nem é lembrada. Porém a integrada, “você não se dá conta dela, pois pertence inevitavelmente ao espetáculo. Você a confunde com as personagens, pois com elas dialoga em sua linguagem silenciosa. Rememorando o espetáculo você a verá agora em sua plenitude.” (ibid). O grande desafio que queremos colocar é como alcançar cenografias integradas nas áreas de paisagens naturais que definimos como interzonas.

A seleção de obras que apresentamos a seguir podem ser lidas como intervenções cenográficas em paisagens naturais. Algumas intervenções são mais impositivas, outras buscam ser mais silenciosas, outras se integram e fazem com que toda a paisagem reverbere por meio do contraste com suas formas ou cores. Nem todas são obras de Land Art. Sim, podem ser consideradas todas como obras de environmental art. Nenhuma agride, todas se integram ao espaço circundante. Não escolhemos nenhuma que seja monumental, nem que requeira grande meios técnicos. As paisagens de neve criadas por Sonja Hinrichsen se realizam simplesmente caminhando na neve... Há obras que são intervenções com iluminação, como as de Eunyeol e Underwood que usam leds, tecnologia que consome pouca energia e é simples de manipular. Os dois fotógrafos usam a iluminação nas suas “intervenções paisagísticas” realçando características e formas dos espaços escolhidos, deixando que o contexto ilimitado dialogue com essas intervenções às vezes surpreendentes.

As obras de Meusnier que ela mesma denomina paysages d´artifice são também intervenções com tecidos e tramas coloridas. Há obras completamente efêmeras como as obras sobre areia e neve de Hinrichsen e Denevan. Do artista francês Sylvain Meyer selecionamos um variado leque de possibilidades: desde obras que trabalham com técnicas de trompe l´oeuil e “pintura” com folhas, obras que são intervenções de árvores com materiais orgânicos, até técnicas de collage sobre uma rede que segundo a iluminação do dia pode se tornar invisível, deixando a collage suspensa no ar.

A seleção inclui também obras da artista alemã Cornelia Konrads que subvertem as leis da gravidade. Uma delas cria uma instalação cômica ou insólita na paisagem. Apresentamos

obras de artistas como Nils Udo, Martin Hill e Andy Goldsworthy que exemplificam uma poética altamente integrada ao espaço com uma delicadeza e simplicidade quase zen, nos casos de Hill e Udo. Mostramos a forma emaranhada, flexível e poética na qual Dougherty cria interiores e objetos com fibras (seria outro exemplo de intervenção, mais do que Land art). Se o teatro era para Gianni Ratto o lugar onde nada existia e tudo podia acontecer (RATTO, 2011, p.114), essas imagens mostram que não é necessária uma sala fechada para que tudo possa acontecer...

A última imagem da seleção que preparamos é a de um conjunto de artistas iranianas que veste uma montanha com seus véus de cores e suas silhuetas a contraluz. Essa última imagem nos lembra que estamos falando de teatro e que, afinal, são nossos corpos e nossas histórias que devem acolher e ser acolhidos nessas “cenografias naturais”. São essas histórias que deverão se integrar às paisagens, haverá que encontrar histórias cuja encenação pertence inevitavelmente à paisagem e cujas personagens dialogam em sua linguagem silenciosa, só assim pode ser atingida a integração almejada pelo grande cenógrafo e encenador cujas ensinamentos temos seguido até aqui.

Deixamos agora a nosso leitor/a o prazer de comtemplar as imagens que selecionamos sem interferências. Não precisa ser diretor/a de teatro ou cenógrafo/a: se deixa solta sua imaginação, confiamos que ela começará a encenar histórias nessas paisagens. Talvez algumas esperanças e medos comuns possam alinhavar todas as histórias dos leitores, talvez disso falaria um teatro de interzonas. Logo, como queria Gianni Ratto, sem esperar os três sinais, teremos alcançado espaços abertos onde a paisagem ou a desolação de um deserto tenham um significado para cada um de nós e ali nos reconheceremos e nos cumprimentaremos.

Algumas instalações luminosas de Lee Eunyeol podem ser consideradas obras de Land Art. (Fotos: Lee Eunyeol) (Site do artista desconhecido, disponíveis em: ˂http://www.fubiz.net/2012/05/03/lee- eunyeol-light-installations/˃)

Nils Udo (Fotos: desconhecido Site: http://www.greenmuseum.org/content/artist_index/artist_id- 36.html)

REFERÊNCIAS

ARCHER, Michael. Arte contemporânea: Uma História Concisa. Trad. Alexandre Krug e Valter Lellis Siqueira. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

DEMPSEY, Amy. Estilos, escolas e movimentos: Guia enciclopédico da arte moderna. Trad. Carlos Eugênio Marcondes de Moura. São Paulo: Cosac Naify, 2010.

ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL DE TEATRO. Disponível em: ˂http://enciclopedia.itaucultural.org.br/#!/categoria=teatro˃. Acesso em: 5 abr. 2015. MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE LOS ANGELES. Disponível em: ˂http://www.moca.org/landart/˃. Acesso em: 5 abr. 2015.

GREEN MUSEUM. Disponível em: ˂http://greenmuseum.org˃. Acesso em: 5 abr. 2015. RATTO, Gianni. Antitratado de cenografia. São Paulo: Senac, 2011.

SONFIST, Alan (Ed.). Art in the land: a critical anthology of environmental art. New York: E. P. Dutton, 1983.

Sites de artistas (acesso em: 5 abr. 2015):

Andy Goldsworthy: http://www.goldsworthy.cc.gla.ac.uk Barry Underwood: http://www.barryunderwood.com

Cornelia Konrads: http://www.cokonrads.de

Edith Meusnier: http://www.edithmeusnier.net

Jim Denevan : http://www.jimdenevan.com Martin Hill: http://martin-hill.com

Nils Udo: http://www.greenmuseum.org/content/artist_index/artist_id-36.html

Sylvain Meyer: http://www.artnet.ch/en/photography/sylvain-meyer-2/

Sonja Hinrichsen: http://www.sonja-hinrichsen.com

Tara Goudarzy (Persian New Art Group): http://www.arttara.com/en/

Patrick Dougherty: http://www.stickwork.net

Persian New Art Group: http://www.newiranianart.com/performance_1.htm