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• Prestar assessoria técnica aos estados e municípios.

• Normatizar tecnicamente as ações de vigilância e controle da dengue.

• Prover insumos, conforme regulamentação.

• Executar as ações de controle da dengue de forma complementar aos estados ou em caráter

excep-cional, quando constatada a insuficiência da ação estadual.

• Apoiar os estados com insumos e equipamentos da reserva estratégica, em situações de emergência.

• Manter e controlar estoque estratégico de insumos e equipamentos.

• Monitorar a resistência do Aedes aegypti ao uso de inseticidas, com a definição dos laboratórios de

referência, seleção de municípios, divulgação dos resultados e manejo da resistência, o que pode

incluir a troca de inseticidas.

• Convocar Grupo Executivo Interministerial (Portaria nº 2.144/2008), definindo

responsabilida-des e indicadores de acompanhamento de cada área de atuação.

Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue

Secretaria de Vigilância em Saúde MS

5.3.8. Controle vetorial em período epidêmico

No período epidêmico, caracterizado por alta transmissão de dengue, as ações de campo devem

ser otimizadas, com o objetivo de reduzir a população do mosquito transmissor da doença. Nesse

pe-ríodo, devem ser implementadas, imediatamente, alterações nas atividades de rotina que visem à

re-dução do índice de infestação predial. Dentre as ações que devem ser implementadas, destacam-se:

Atribuições da esfera municipal

• Análise das notificações dos casos de dengue, detalhando as informações pela menor unidade

geográfica possível (região administrativa, distrito, bairro, área de abrangência de unidades de

saúde, estratos etc.), para identificação precisa dos locais em situação epidêmica.

• Caso o município não possua indicadores entomológicos atualizados, fornecidos pelo último ciclo

de trabalho, deve realizar o LIRAa, com o objetivo de nortear as ações de controle.

ATENÇÃO

O LIRAa funciona como uma carta de navegação. Sem essa informação atualizada, a efetividade das medidas de controle serão prejudicadas, pois haverá dificuldades em identificar as áreas com os maiores índices de infestação pelo Aedes Aegypti.

• Com a informação entomológica atualizada, suspender o levantamento de índice (LI) de rotina

e intensificar a visita domiciliar em 100% dos imóveis do município, com manejo dos criadouros

passíveis de remoção/eliminação e tratamento focal dos depósitos permanentes.

• Realizar a aplicação de UBV, em articulação com a SES, utilizando equipamentos costais ou

pesa-dos, com cobertura de 100% da área de transmissão. Deve-se priorizar as áreas com registros de

maior número de notificações por local de infecção, estratos em situação de risco de surto (IIP >

3,9%) e de alerta (IIP >1 e <3,9%) e locais com grande concentração/circulação de pessoas (tendas

de hidratação, terminais rodoviários, hospitais etc.).

• Priorizar o uso de equipamentos de UBV portáteis em localidades com baixa transmissão.

• Planejar cinco a sete ciclos, com intervalos de três a cinco dias entre as aplicações, de acordo com

a quantidade de equipamentos disponíveis. É importante ressaltar que essas aplicações têm caráter

transitório, devendo ser suspensas quando a transmissão for interrompida. Para melhor

entendi-mento, observar a Figura 21.

• Intensificar a visita nos pontos estratégicos, com a aplicação mensal de inseticida residual.

• Publicar ato institucional convocando todos os profissionais de saúde envolvidos para intensificar

as ações de controle (vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, controle de vetores, atenção

básica, assistência e administração). Se necessário, esse ato deve indicar medidas, tais como a

sus-pensão de férias e folgas, entre outras.

• Com base nos dados dos indicadores entomológicos, executar ações direcionadas, priorizando

as áreas onde o LIRAa apontou estratos em situação de risco de surto (IIP > 3,9%) e de alerta (IIP

>1 e <3,9%), visando ao manejo e/ou eliminação dos depósitos com ações específicas, tais como

mutirões de limpeza, instalação de capas de caixas d’água e recolhimento de pneumáticos.

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• Designar um representante da entomologia/controle vetorial capacitado para realizar as análises

de dados (mutirões de limpeza realizados, bloqueio, indicadores entomológicos, identificação e

si-nalização dos locais com maior risco de transmissão), que subsidiarão o grupo de monitoramento

no âmbito do Cievs, onde houver.

Atribuições da esfera estadual

• Assessorar os municípios na elaboração de estratégias de controle de vetores.

• Designar um representante da entomologia/controle vetorial para realizar as análises dos dados

provenientes dos municípios (mutirões de limpeza realizados, bloqueio, indicadores

entomoló-gicos, identificação e sinalização dos locais com maior risco de transmissão), que subsidiarão o

grupo de monitoramento, no âmbito do Cievs, onde houver.

• Assessorar os municípios no processo de vistoria e calibragem dos equipamentos de nebulização

espacial (vazão, pressão e rotação), para garantir a qualidade durante a aplicação.

• Realizar manutenção periódica dos equipamentos de nebulização que fazem parte da central

esta-dual de UBV.

• Apoiar os municípios, por intermédio das centrais de UBV, na realização das operações de UBV,

bem como orientar a sua indicação.

• Assessorar os municípios na realização de avaliação de impacto das aplicações espaciais de

inse-ticidas, utilizando metodologia recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 2001),

que preconiza o uso de ovitrampas, captura de adultos e provas biológicas com gaiolas.

• Apoiar e orientar tecnicamente a realização do LIRAa nos municípios de maior risco no estado.

• Repassar os inseticidas e larvicidas aos municípios.

Atribuições da esfera federal

• Assessorar tecnicamente os estados e, excepcionalmente, os municípios na elaboração de

estraté-gias de controle de vetores.

• Garantir o repasse de insumos aos estados, conforme regulamentação.

• Designar um representante da entomologia/controle vetorial para realizar as análises dos dados

provenientes dos estados (mutirões de limpeza realizados, bloqueio, indicadores entomológicos,

identificação e sinalização dos locais com maior risco de transmissão), que subsidiarão o grupo de

monitoramento, no âmbito do Cievs.

5.3.9. Ações de vigilância sanitária no controle de vetores

A integralidade, incluindo as ações de vigilância sanitária no escopo de instrumentos para o

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