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Atuação Extrajudicial do Ministério Público Estadual – Análise de dados

2 MINISTÉRIO PÚBLICO: ATUAÇÃO EXTRAJUDICIAL COMO FORMA DE

2.3. Atuação Extrajudicial do Ministério Público Estadual – Análise de dados

A fim de demonstrar a efetividade da atuação extrajudicial, passa-se a analisar os dados fornecidos anualmente pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul entre os anos de 2014 e 2017 e de acordo com as áreas de maior atuação. Os dados estão disponíveis no site do Ministério Público do Rio Grande do

Sul, e tem como objetivo informar a população sobre a atuação da Instituição. Está assim discriminada:

Atuação Extrajudicial do Ministério Público na área da Infância e Juventude

Na área da infância, juventude, o Ministério Público atua garantindo que os direitos previstos na constituição e legislações no tocante a crianças e adolescentes sejam cumpridos, em especial, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, suspensão e destituição do poder familiar.

Extrajudicialmente são realizados acompanhamentos tutelando direitos coletivos e difusos de crianças e adolescentes, em conjunto com o Centro de Apoio Operacional da infância, juventude, educação, família e sucessões – CAOIJEFAM – o qual disponibiliza informações técnico-jurídicas sobre os direitos referidos acima. Assim entre os anos de 2013 e 2017, com base nos dados disponibilizados nos relatórios anuais do Ministério Públicos formulou-se o seguinte gráfico:

O gráfico em epígrafe representa a tendência de instauração de expedientes extrajudiciais, os quais no final de 2013 computavam quase quatorze mil expedientes instaurados, tendência que seguiu crescente nos anos de 2014 e 2015,

todavia em evidente queda nos anos seguintes em virtude da eficiência de projetos instaurados pelo Ministério Público no âmbito das Promotorias Regionais e centralização de ações no CAO da Infância e Juventude localizado em Porto Alegre/RS, conforme informação disponibilizadas no site.

Atuação Extrajudicial do Ministério Público em Defesa do Meio Ambiente

O direito ao meio ambiente equilibrado está previsto no art. 225 da Constituição Federal, trata-se de uma garantia da coletividade, cabendo, como já referido ao Ministério Público a defesa deste tão importante direito. A defesa do meio ambiente ocorre por meio da atuação de Promotorias que se subdividem em locais e regionais, ou por bacias hidrográficas quando tratam de recursos hídricos. Dentre os instrumentos utilizados pelo Ministério Público na defesa dos interesses ambientais estão o Inquérito Civil (IC), o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), a Ação Civil Pública (ACP) e a Ação Penal Pública - APP – quando em crimes ambientais. A atuação do Ministério Público será feita de ofício, por projetos institucionais ou por meio de provocação de qualquer cidadão ou órgão público. No Estado do Rio Grande do Sul o Ministério Público criou o Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CAOMA), sendo um órgão auxiliar a atuação institucional. Assim, o gráfico a seguir trata da atuação extrajudicial institucional no período compreendido entre 2013 a 2017 que apresentam os seguintes dados:

Assim, verifica-se a diminuição de ação extrajudicial, o que ocorre justamente pela eficiente atuação, que ao elaborar Tac’s e outros meio de reparação ambiental, acaba por mitigar novas ações, tendo em vista que os agentes causadores de danos não retornam na maioria dos casos a cometer novo crime ambiental, conforme demonstra a prática institucional.

Atuação Extrajudicial do Ministério Público em Defesa do Direitos Humanos

O Ministério Público gaúcho, ainda atua na defesa dos direitos humanos, os quais compreendem o direito à saúde, à assistência social, direitos dos idosos, direitos das pessoas com deficiência, a não discriminação racial, orientação sexual e acesso à educação. Esta atuação ocorre em todas as Comarcas do nosso estado, por meio de reuniões e atendimentos específicos baseados na complexidade do caso. Para auxiliar o trabalho dos Promotores, a instituição conta com o Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos, que é um órgão da Procuradoria-Geral de Justiça responsável pelo apoio aos agentes ministeriais com atuação na área da cidadania e dos direitos humanos. Assim, o gráfico a seguir representa atuação do Parquet nos últimos anos no que toca a esta tão importante área e conta com os seguintes dados:

Como se percebe, a atuação do Ministério Público na área afeta aos Direitos Humanos ocorre de forma irregular, pois na maioria das vezes, a Defensoria Pública

Estadual, por possuir um contato direto com os anseios individuais, acaba por resolver as demandas, antes de encaminhamento para providencias do Parquet.

O Ministério Público na Defesa da Ordem Urbanística

Com o passar dos anos, nossas cidades cada vez mais crescem, afetando assim a ordem urbanística, logo, não é defeso dizer que ocorrem cada vez mais violações e irregularidades na ocupação do solo urbano. Assim, a atuação do Ministério Público visa fomentar e fiscalizar a implantação da Política Urbana prevista no artigo 182 da Constituição Federal de 1988, disciplinada no Estatuto da Cidade, no que diz com o desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantia do bem-estar de seus habitantes.

Assim, em não havendo ordem urbanística podem ser mitigados os direitos de habitação, circulação, lazer e trabalho, devendo quando o Poder Público for omisso, manejar ferramentas como o Inquérito Civil, Termo de Ajustamento de Conduta e Ação Civil Pública, visando recompor o bem-estar de todos os que habitam ou circulam nas cidades, preservando o direito à cidades sustentáveis, para as presentes e futuras gerações. Com isso, o Ministério Público do Rio Grande do Sul, em seu site, na aba áreas de atuação – ordem urbanística, elenca as seguintes ações:

O planejamento urbano democrático (plano diretor, plano de saneamento, plano de mobilidade urbana, plano de habitação de interesse social, plano de defesa civil, entre outros);

A implantação dos planos e das políticas públicas a eles relativas (habitação, mobilidade, saneamento, ordenamento territorial);

A implantação e o acesso à infraestrutura urbana (iluminação pública, energia elétrica, abastecimento de água, esgotamento sanitário, escoamento das águas pluviais, coleta de lixo, vias de circulação);

Ordenamento territorial, ocupação do solo urbano requisitos e índices urbanísticos, como parcelamentos irregulares ou clandestinos, conflitos de zoneamentos, fechamentos de vias públicas, ausência de espaços públicos ou comunitários, proteção de áreas públicas, áreas verdes, gestão de áreas de risco, entre outros;

Política das edificações (atuação do poder público frente à emissão de alvarás e fiscalizações)

Acessibilidade na gestão das cidades;

Regularização fundiária (regularização de áreas informais da cidade); Conflitos fundiários.

Mais uma vez o Parquet age como garantidor de direitos fundamentais. Assim, a fim de comprovar a efetividade da atuação extrajudicial, confeccionou-se o seguinte gráfico:

O que se percebe pela análise de dados é que a atuação do Parquet vem diminuindo ao longo dos anos, o que representa mais uma vez, a efetividade dos meios resolutivos utilizados, ou seja, com o passar dos anos as situações irregulares vão diminuindo, seja pela solução dos problemas bem como pela atuação de maior relevância pelos órgãos públicos responsáveis, conforme se percebe pela análise dos conflitos judiciais.

O Ministério Público responsável pela defesa coletiva do consumidor

Dentre as áreas de maior relevância de atuação está a dos casos afetos ao direito do consumidores, aqui, o Parquet atua em casos envolvendo oferta de alimentos, combustíveis e medicamentos adulterados, publicidade enganosa ou abusiva, vícios e defeitos em produtos e serviços em geral, práticas e cláusulas abusivas no fornecimento de energia elétrica, telefonia, água, transporte coletivo,

contratos imobiliários, ensino privado, planos de saúde, comércio eletrônico e nos demais casos de ameaça ou lesão à coletividade.

Tal atuação é feita pelas Promotorias de Justiça, as quais ao receber denúncias ou constatar de ofício eventos danosos, de forma coletiva, adotará medidas legais necessárias para prevenir ou reparar o dano, utilizando-se do inquérito civil para celebrar compromissos de ajustamento de conduta ou ajuizar ações coletivas de consumo. Em se tratando de consumidor individual, deverá buscar auxílio junto ao Procon, Defensoria Pública ou advocacia particular. Ainda, o MPRS, possui auxílio do Centro de Apoio Operacional do Consumidor e da Ordem Econômica, que tem atribuições voltadas à divulgação de matérias de interesse das Procuradorias e Promotorias de Justiça do Estado, fomentando a realização de operações conjuntas e integradas, bem como disponibilizando informações necessárias para facilitar a atuação na defesa coletiva dos consumidores. Assim, a fim de explicitar a atuação em casos afetos ao de consumidores de forma coletiva, elaborou-se o seguinte gráfico:

Como se percebe, atuação do Parquet em demandas consumeristas limita-se ao afetamento da coletividade. Assim, o gráfico demonstra a diminuição de casos envolvendo consumidores, seja pela adoção de políticas de consumo pelos órgãos bem como pela instauração e expansão das Procuradorias de Consumidores (Procons).

Relatório de Processos Ajuizados e Arquivados

Durante toda esta monografia, buscou-se destacar a importância da instituição ao longo dos períodos enfrentados, demonstrando historicamente a importância do Ministério Público como instituição una e fundamental aos fins previstos constitucionalmente. Ao longo do estudo, foram citados os meios de atuação do Parquet e as ferramentas utilizadas, demonstrando sua aplicação prática e efeitos por meio de números na atuação extrajudicial. O que se espera, é que a Instituição nos fins que o conceituam, atue de forma a reduzir a demanda judicial, que como bem sabemos está cada vez mais saturada. Em síntese, cabe analisar se a atuação do Parquet extrajudicial é efetiva, e se a Instituição atua de forma efetiva como barreira de contenção a judicialização das causas. Para isso, os dados apresentados a seguir, representam a atuação extrajudicial dos últimos anos da instituição em contraste com o número de ações ajuizadas e os arquivamentos que deixaram de ir para a litigiosidade, sendo que os dados assim se apresentam:

Como se percebe, no ano de 2014, foram ajuizadas cerca de 4500 (quatro mil e quinhentas) ações. Em contrapartida, foram arquivados (incluem-se Tac’s), cerca de 30.000 (trinta mil procedimentos), ou seja, em um universo de proporções, dentre

toda a demanda angariada pelo Ministério Público, um percentual mínimo foi ajuizado. No tocante ao ano de 2015, percebe-se que o número de ajuizamentos sofreu uma leve queda, mantendo as proporções do ano anterior. Em contrapartida, os arquivamentos realizados pela instituição aumentaram relativamente, demonstrando o compromisso da instituição com os fins previstos na Constituição. Respetivamente ao ano de 2016, percebe-se que os dados de ajuizamento sofreram novamente uma leve queda, ao passo que em mesmas proporções caíram os níveis de arquivamento, muito em virtude da diminuição da demanda institucional. No tocante ao ano de 2017, a experiência relativa ao Novo Código de Processo Civil, demonstra dados animadores, pelo que se percebe a diminuição das ações ajuizadas e um salto impressionante de mais de 50% (cinquenta por cento) nos arquivamentos realizados pelo órgão.

Assim, com base nos dados em epígrafe, percebe-se a efetividade da atuação extrajudicial pelo Ministério Público, que deixou de ajuizar no período em estudo cerca de 170.000 (cento e setenta mil processos), o que comprova que os meios adotados pelo Ministério Público, exemplificados em toda esta monografia, são sim, fortes ferramentas na resolução de conflitos e esvaziamento da demanda judicial.

CONCLUSÃO

O Ministério Público é instituição fundamental a função jurisdicional do estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica e do regime democrático do direito. A Instituição, durante todo o seu período de evolução esteve sempre posicionada como Instituição essencial, tendo adquirido com a Constituição de 1998 o papel de defensora de direitos.

O Estado, por outro lado presta a jurisdição de forma deficitária, visto a existência ilimitada de demandas judiciais. Assim, o Parquet no uso de suas ferramentas que lhe são atribuídas, age como elemento ímpar na contenção da judicialização de demandas.

Nesse contexto, se verifica a atuação extrajudicial eficiente do Ministério Público do Rio Grande do Sul que ao utilizar das ferramentas disponíveis, atua em pontos críticos com a resolução eficaz e conclusiva de conflitos sem leva-las até o judiciário.

O trabalho da atuação extrajudicial do Ministério Público, em especial o estadual, se demonstra pelos números apresentados a brusca diferença entre as demandas ajuizadas e os procedimentos arquivados. O foco principal da solução dos conflitos é a pacificação social, e, assim sendo, a atuação extrajudicial pelo Ministério Público é ferramenta fundamental na consecução dos objetivos previstos na Constituição Federal.

Ademais, por meio desse estudo, pode-se concluir que o Ministério Público pode atuar tanto através da via judicial como pela extrajudicial, na tentativa de

resolução de conflitos. Ainda, verificou-se na pesquisa qual a eficácia, dos atos praticados extrajudicialmente pelo Parquet, discorrendo a respeito de cada um desses atos, quais sejam: Audiências Públicas, Reuniões, Procedimento Administrativo Preliminar, Inquérito Civil, Procedimento Investigatório Criminal, Recomendações e o Termo de Ajustamento de Conduta.

Quanto à eficácia, chegou-se à conclusão que os atos extrajudiciais praticados pelo Ministério Público possuem grande eficácia, visto que podem ser requeridos tanto por entes públicos como pela sociedade, produzindo efeitos imediatos e não formalismo moderado.

Portanto, diante de todo o estudo realizado pode-se concluir que os instrumentos extrajudiciais utilizados pelo Parquet têm a função de aprimorar as ações da Instituição, concedendo maior eficácia ao Ministério Público, seja como aproximação com a sociedade, bem como caminho de desobstrução do judiciário e de uma prestação jurisdicional de melhor qualidade.

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