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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.9 Microscopia eletrônica de varredura (MEV)

4.9.1 Aumento de 40 vezes

Figura 1: MEV SCA 1 aumento de40X Figura 2: MEV SCA 2 aumento de40X

Figura 3: MEV SCA 3 aumento de 40X Figura 4: MEV SCA 4 aumento de 40X

4.9.2 Aumento de 250 vezes

Figura 7: MEV SCA 3 aumento de 250X Figura 8: MEV SCA 4 aumento de 250X

4.9.3 Aumento de 500 vezes

Figura 9: MEV SCA 1 aumento de 500X Figura 10: MEV SCA 2 aumento de 500X

4.9.4 Aumento de 1000 vezes

Figura 13: MEV SCA 1 aumento de 1000X Figura 14: MEV SCA 2 aumento de 1000X

Figura15: MEV SCA 3 aumento de 1000X Figura16: MEV SCA 4 aumento de 1000X

A microscopia confirma as informações inferidas no DRX , ou seja, os materiais são amorfos, o maior grau de organização e formação de pequenos cristais no SCA 2 pode ser devido as impurezas que não foram retiradas por não ter ocorrido lavagem como discutido anteriormente. O aumento da porosidade entre SCA3 e SCA 4 como é dito na literatura(Liou & Wu, 2009) não foi perceptível por meio dessa técnica. Não é possível afirmar sem um estudo mais aprofundado por exemplo utilizando isotermas de adsorção ou variando a densidade de potência do ultrassom pela mudança do volume da solução nessa etapa.

4.10 Tamanho de partícula

A partir dos resultados da análise de tamanho de partículas foi montado o gráfico 4 e organizado a tabela 8:

Gráfico 10: Tamanho de partícula por espalhamento de luz

Tabela 10: Tamanho de partícula

Amostra 0-100 nm (%) 10-500 nm (%) 500-103 nm (%) 103-104 nm (%) SCA 1 0,00 0,00 91,70 8,35 SCA 2 0,00 4,30 70,67 25,04 SCA 3 0,00 11,26 67,64 21,10 SCA 4 0,13 39,22 51,36 9,38 A300 55,28 94,10 1,00 4,77

A tabela foi dividida em 0-100 nm, escala convencional de partículas nano, 10-500 nm, tamanho coincidido com intervalo de dimensões considerado para distribuição de partículas em nanoemulsão (Melo et al; 2013), 500-1000 nm, escala de partículas micro

4 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 0 5 10 15 20 25 30 N úmero ( %) Tamanho (d.nm) SCA1 SCA2 SCA3 SCA4 A300

No uso do ultrassom ouve uma mudança do perfil do gráfico, SCA3 e SCA4, aumentando o número de partículas na escala nano consideravelmente confirmada pela tabela 8, entretanto a maior parte do material encontra-se escala micro.

Com relação ao tamanho de partícula, a amostra SCA 2 e presentou os maiores tamanhos entre os outros tratamentos, possivelmente pela falta da etapa de lavagem no preparo o lote como citado anteriormente, pode ter promovido a formação de cristais maiores.

5 CONCLUSÃO

O processo é proveitoso para produção de uma sílica de elevada pureza e baixa cristalinidade;

Os melhores rendimentos brutos de cada tratamento deram pequenas variações comparando de um tratamento para o outro, mas há a necessidade de repetir as medidas para melhor tratamento estatístico.

O pré-tratamento (lavagem) exerce uma grande diferença nos parâmetro do tamanho de partícula e morfologia.

A aplicação da etapa de ultrassom promoveu a diminuição do tamanho das partículas; A principal escala de tamanho alcançada em todos os tratamentos foi o micro, entretanto serão realizados estudos para aperfeiçoar esse processo visando a obter sílica na escala nano para aplicação industrial.

6 PROPOSTAS DE ESTUDOS FUTUROS

Como proposta para estudos futuros a otimização da etapa de ultrassom no processo variando a densidade de potência que a solução é submetida.

O estudo da influência de diferentes ácidos na etapa de neutralização. Como a troca do HCl pelo H3PO4, que já deram inicio a estudos preliminares e obteve-se resultados apreciável na morfologia e tamanho de partículas, assim como a utilização de reagentes mais “verdes”, como o CH3OOH seguindo a proposta da química voltada a menores impactos ambientais. Fazendo estudo da influência do sal formado no processo de precipitação na morfologia do produto final.

7 REFERÊNCIAS

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