• Nenhum resultado encontrado

A Ausência do Poder Público ao Longo da História do Rio Meia Ponte

No documento Download/Open (páginas 154-168)

CAPÍTULO III: A IMPORTÂNCIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NA

3.5. A Ausência do Poder Público ao Longo da História do Rio Meia Ponte

O Poder Público demonstrou-se sempre ausente em suas atuações. A história de agressão ao rio Meia Ponte coloca esse fato de forma real. Ao observar no capítulo II, deste trabalho, o Poder Público sempre atuou de forma improvisada, sem qualquer planejamento ou análise da situação. Leis existiam prevendo a conservação dos mananciais, a Constituição Estadual de 1947, a Lei da Poluição, Lei no 8.544/1978 o Estudo do Impacto Ambiental EIA, Lei no 6.938/1981 e a relocalização das indústrias. Mas, pouca coisa foi feita, alias, quase nada, no aspecto da preservação. A maior agressão ao rio Meia Ponte se deve ao fato de ele ser fonte de abastecimento de água da cidade de Goiânia, conforme relatos de protestos por parte da população. A situação agravou quando o rio figurou, na classificação nacional, como o sétimo mais poluído do país, visto no capítulo II. Talvez os representantes tenham confundido os seus interesses pessoais com os interesses da coletividade, analisada no item 3.4.

Mesmo com os mecanismos de controle administrativo e judicial e os instrumentos jurídicos que reforçam a atuação da Administração analisada no capítulo I e III, ainda assim, o Poder Público não tem atuado intensamente, relegando essa tarefa às ONGs que têm o interesse de preservar e tornarem-se donas daquilo que pertence ao Poder Público e a coletividade.

A ausência do Poder Público ao longo da história do rio Meia Ponte apresenta um relato na área da saúde segundo Pellacani (2005, p. 71) que descreve:

De acordo com a Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano (SEDU), ligado a Presidência da Republica a cada real investido em água, economizam-se quatro reais em gastos com saúde. E mais 64% das internações hospitalares de crianças com menos de 10 anos, em 1998 estava ligada a precariedade da água.

A precariedade da água não é um problema local, conforme relato dado por (SCARIOT 2009, p. 56) na reportagem sobre “Escassez de água: crise silenciosa” que relata a

concentração da água no Brasil e a distribuição populacional. (LOURENÇO, 2008, p. 5). “Água: desperdício e poluição” retrata as principais fontes poluidoras e (MALVEZZI, 2009, p. 48) que retratou a privatização da água e a falta de gerenciamento.

Existem meios de controlar os efeitos da poluição. O primeiro, com custo mais baixo é preservar os mananciais de onde é retirada a água pura através do conhecimento da história do rio Meio Ponte. O segundo é um processo complexo e de custo elevado. Consiste na sofisticação do tratamento da água como a reutilizada para o abastecimento público depois de cuidadosamente tratada e controlada (PELLACANI, 2005, p. 51).

O rio Meia Ponte recebeu a Estação de Tratamento de Esgoto de Goiânia Dr. Hélio Seixo de Brito, ETE, conforme prevê a segunda opção. Parte dos resíduos sólidos resultantes do esgoto é tratada. Entretanto, deve ser feita a seguinte ponderação: “(...) podem ser utilizados como fertilizantes, enquanto o gás metano produzido pela putrefação da matéria orgânica pode ser utilizada como combustível.” (PELLACANI, 2005, p. 65).

Como bem pontua a ONU no dia 22 de março instituiu o dia mundial da água e estabeleceu a “Declaração dos Direitos da Água” Contendo 10 artigos. O art.1ª31, colocando a responsabilidade de todos em cuidar e preservar a água. O art. 2ª32 demonstra a contribuição que a água traz para o planeta e a humanidade. Assim como o art. 5º33, trata da proteção da água para as gerações atuais e futuras; como o não desperdício, ao processo de poluição, o uso para o envenenamento consoante o art.7º34. O art. 8º e o art. 9º35 prevê que o Estado e o

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

31Declaração Universal dos Direitos a Água. Biblioteca virtual de Direitos Humanos. Disponível em

http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Meio-Ambiente/declaracao-universal-dos-direitos-da-agua.html. Acesso em 17 novembro 2010. Determina o Art. 1º A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.

32Declaração Universal dos Direitos a Água. Biblioteca virtual de Direitos Humanos. Disponível em

http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/meio-ambiente/declaracao-universal-dos-direitos-da-agua.html. Acesso em 17 novembro 2010. Prescreve o Art. 2º a água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.

33 Declaração Universal dos Direitos a Água. Biblioteca virtual de Direitos Humanos. Disponível em

http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Meio-Ambiente/declaracao-universal-dos-direitos-da-agua.html. Acesso em 17 novembro 2010. Art. 5º A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

34 Declaração Universal dos Direitos a Água. Biblioteca virtual de Direitos Humanos. Disponível em

http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Meio-Ambiente/declaracao-universal-dos-direitos-da-agua.html. Acesso em 17 novembro 2010. Art.7ºA água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

35Declaração Universal do Direito a Água. Biblioteca virtual de Direitos Humanos. Disponível em

http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Meio-Ambiente/declaracao-universal-dos-direitos-da-agua.html. Acesso em 17 novembro 2010.Art. 8º A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado. art. 9º A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as

homem devem respeitar a lei que garante o mecanismo de gestão de proteção e necessidades de ordem econômica, social e sanitária.

Canotilho (2008, p. 253) faz uma excelente reflexão: “Uma democracia não se constrói com fome, miséria, ignorância, analfabetismo e exclusão. A democracia só é um processo ou procedimento justo de participação política se existir uma justiça distributiva no plano dos bens sociais”.

Portanto, conclui-se que a construção da democracia para diminuir a desigualdade e a fome deve-se focar, neste caso, em especial, na preservação do rio Meia Ponte como prioridade na agenda governamental, sendo objeto de políticas públicas, partindo como base do principio da informação, atingindo todos os níveis de ensino, idade e classe social. Uma vez focando, como forma de sensibilizar os goianos, com o conhecimento histórico do rio Meia Ponte, mostrando a sua importância e a real valoração econômica e paisagística para a cidade; como também, priorizando a execução das políticas públicas voltadas para a preservação histórica e natural, bem como a manutenção da qualidade da água através do fornecimento completo e tratamento secundário dos esgotos, o Poder Público economizaria gastos inimagináveis, a começar pela saúde.

CONCLUSÃO

A conclusão de uma dissertação de Mestrado não deve apenas colocar um ponto final, como uma obra acabada. A cada dia há constantes descobertas e inovações no campo da pesquisa, permeando todo o conhecimento e exigindo do pesquisador novas incursões. Cabe aqui, apenas sintetizar o tema por nós apresentado e discutido, na busca de sensibilizar o leitor para refletir sobre o assunto.

Destarte, enumeramos:

1- A Teoria dos Direitos Fundamentais, a diferenciação entre Direitos Humanos e Direitos Fundamentais trouxe para o Estado o processo da positivação interna e de âmbito internacional, criando documentos de proteção do direito individual ao direito coletivo.

2- A proteção ambiental positivada internacionalmente e internamente veio após inúmeros acidentes ambientais. Na Constituição brasileira em seus textos havia proteção aos direitos de primeira e segunda geração. O que tange a proteção ambiental veio como matéria de interesse para o Estado na Constituição de 1988. Ou seja, o Brasil vislumbrou a importância da preservação ambiental após a Convenção de Estocolmo.

3- A nova Carta estabeleceu as obrigações do Estado, criando garantias e direitos no art. 225. O Poder Público deve manter o equilíbrio ecológico, como forma de atingir a qualidade de vida para que todos desfrutem do uso desse bem, o meio ambiente. O Poder Público, de acordo com o principio da obrigatoriedade da atuação estatal, deve conceder ao cidadão a proteção e a prestação de serviços essenciais como a boa qualidade da água, não delegando essa tarefa ao terceiro setor, respeitando a divisão dada pela própria Constituição referente à matéria de competência ambiental. É de essencial importância que se o Poder Público, for inerte na sua atuação, existem mecanismos de controle que podem ser via judicial e administrativo. Na via judicial para ser feito o controle o Poder Judiciário tem que ser provocado através dos instrumentos jurídicos.

4- A história da poluição do rio Meia Ponte está intimamente ligada à ausência do Poder Público em mante-lo preservado. A escolha da nova capital de Goiás foi baseada na localização do rio Meia Ponte. A poluição do rio começou com a construção da Usina Jaó e a Usina Rochedo, a Estação de Tratamento de Água no local inadequado e com o crescimento populacional.

5- O Estado elaborou a primeira lei que tratava a respeito da preservação dos mananciais e sua competência, na Constituição de 1947, a Lei da Poluição, Lei no8.544/1978, a lei goiana

como forma de impedir o avanço do processo de degradação. E o processo de degradação continua até hoje, frisando, pois que o rio Meia Ponte poluído agrava os gastos com a saúde, posto que a água é o principal condutor de doenças.

6- As políticas públicas definidas na Constituiçao Brasileira de 1988 e as leis infralegais vieram para organizar a Administração Pública. Papel esse não aplicado no passado. É por meio dela que a coletividade pode perceber como está sendo executada e quais as prioridades estão sendo dadas.

Contudo, o estudo sobre políticas públicas veio como forma de aprimorar a atuação do Poder Publico, tendo como tripé a qualidade de vida, o meio ambiente protegido e a dignidade humana, previsto no art. 1º da Constituição. No caminhar do cuidado com a vida, a água deve ser o elemento primordial de preservação, passando a integrar, na agenda governamental, como prioridade, partindo da idéia de trazer o conhecimento da história do rio Meia Ponte e demonstrar o seu potencial econômico para a população do Estado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

_______Água do Meia Ponte adequada ao consumo. Jornal O Popular. Goiânia 5 abril 1990. ALBERGARIA, Bruno. Direito Ambiental e a Responsabilidade Civil das Empresas. Belo Horizonte: Fórum, 2005.

ALEXY, Robert. Teoría de los direchos fundamentales. Madrid: Centro de Estudos Políticos y Constitucionales, 2008

BASTOS, Celso Ribeiro; GANDRA, Ives Martins. Comentário a Constituição do Brasil: Promulgada 5 de outubro de 1988.v.8. Da ordem Social. São Paulo: Saraiva, 1998.

________, apud SAMPAIO, José Adércio Leite. Direitos Fundamentais retórica e

historicidade. Belo Horizonte: Del Rey, 2004, p. 20.

________.Curso de Direito Constitucional. 21 ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2000. BELTRÃO, Antonio F. G. Manual de Direito Ambiental. São Paulo: Método, 2008.

BESSA ANTUNES, Paulo de. Direito Ambiental. 8 ed.rev. amp. e atual. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005.

BITTENCOURT,Silvana. Canoeiro protesta no rio Meia Ponte. Jornal O Popular. Goiânia 8 junho 1986.

BORGES, Carla; CUNHA,Rosana Rodrigues da. Meia Ponte um dos 7 rios mais poluídos do

País, diz relatório. Jornal O Popular. Goiânia 27 março 2009 p 2

BRASIL, Constituição Política do Império do Brasil de 25 de março de 1824. Disponível em

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao24.htm.Acesso em 21

março 2010.

BRASIL, Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 24 de fevereiro de

1891. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao91.htm. Acesso 22 março

de 2010.

BRASI, Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 16 de julho de 1934. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao34.htm. Acesso em 22 março 2010

BRASIL, Constituição dos Estados Unidos do Brasil de 10 de novembro de 1937.

Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao37.htm. Acesso em 23 março 2010

BRASIL, Constituição dos Estados Unidos do Brasil de 18 de setembro de 1946. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao46.htm. Acesso em 23 março 2010.

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de20 de outubro de 1967. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao67.htm. Acesso em 24 março 2010.

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Emenda Constitucional no1de 17 de outubro de 1969. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc_anterior1988/emc01-69.htm. Acesso

em 24 março 2010.

BRASIL,Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada 5 de outubro de 1988. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm. Acesso em 26 março 2010.

_______GOIÁS, Constituição do Estado de Goiás Disponível em

http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/constituicoes_estaduais.php. Acesso em 02 maio

2010.

______Lei nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916,Código Civil de 1916. Dispõe sobre os direitos e obrigações de ordem privada concernentes às pessoas, aos bens e às suas relações. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L3071.htm. Acesso em 02 abril 2010

______Lei no 4.717, de 29 de julho de 1965. Regula a Ação Popular. Disponível em

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4717.htm. Acesso em 10 abril 2010

______ Lei no 5.869 de 11 de janeiro de 1973, institui o Código de Processo Civil.

Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm. Acesso em 12 abril 2010

______Lei no 8544 de 17 de outubro de 1978,dispõe sobre o controle da poluição e do meio

ambiente no município de Goiânia. Disponível em

http://www.agenciaambiental.go.gov.br/site/legislacao/01_legis_lei_munici_8544.php. Acesso em 10 maio 2010.

_______Lei no 6.803 de 2 de julho de 1980, dispõe sobre as diretrizes básicas para o

zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição.Disponível em

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6803.htm. Acesso em 10 maio de 2010.

______Lei no 6.894, de 16 de dezembro de 1980. Dispõe sobre a inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, destinados à agricultura, e dá outras providências.Disponível em. Acesso em 25 setembro 2010

______Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981.Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação. Disponível em

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6938.htm.Acesso em 17 abril 2010

______Lei no 7347, de 24 de julho de 1985.Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. Disponível em

______Lei no 7.661,de 16 de maio de 1988, Institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro e dá outras providências.Disponível em. Acesso em 25 setembro 2010

______Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.Código de Defesa do Consumidor. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Disponível em

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8078.htm.Acesso em 19 abril 2010

______Lei no 9.433/97, de 8 de janeiro de 1997.Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal. Disponível em

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9433.htm.Acesso em 19 julho 2010.

______Lei no 9507, de 12 de novembro de 1997.Regula o direito de acesso a informações e disciplina o rito processual do Habeas Data. Disponível em

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9507.htm. Acesso em 20 abril 2010.

______Lei no 9.605. de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9605.htm . Acesso em 22 julho 2010.

______Lei no 9795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm. Acesso em 20 abril 2010.

______Lei no 9.984 de 17 de julho de 2000 Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9984.htm. Acesso em 21 julho 2010

_______Lei no 10.257 de 10 de julho de 2001 Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Disponível

em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10257.htm. Acesso em 22

julho 2010

______ Lei no 10.406 de 10 de janeiro de 2002, institui o Código Civil de 2002. Disponível

em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm. Acesso 17 abril 2010

______Lei no 10.650, de 16 de abril de 2003. Dispõe sobre o acesso público aos dados e informações existentes nos órgãos e entidades integrantes do Sisnama; Disponível em

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.650.htm. Acesso em 20 abril 2010.

______Lei no 11.284, de 2 de março de 2006. Dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável; institui, na estrutura do Ministério do Meio Ambiente, o Serviço Florestal Brasileiro - SFB; cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal FNDF; altera as Leis nos 10.683, de 28 de maio de 2003, 5.868, de 12 de dezembro de 1972, 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, 4.771, de 15 de setembro de 1965, 6.938, de 31 de agosto de 1981, e 6.015, de 31 de dezembro de 1973; e dá outras providências. Disponível em

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11284.htm. Acesso em 20

______Lei no 11.448, de 15 de janeiro de 2007. Altera o art. 5o da Lei no 7.347, de 24 de julho de 1985, que disciplina a Ação Civil Pública, legitimando para sua propositura a Defensoria Pública. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-

2010/2007/Lei/L11448.htm. Acesso em 19 abril 2010.

______Lei no 12.016, de 7 de agosto de 2009.Disciplina o Mandado de Segurança individual e coletivo e dá outras providências. Revoga Leis nos 1.533, de 31 de dezembro de 1951. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-

2010/2009/Lei/L12016.htm.Acesso em 24 abril 2010

_______Decreto no 24.643, 10 de julho de 1934, institui o Código de Água. Disponível em

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D24643.htm. Acesso em 10 abril 2010.

_______Decreto no 23.793 de 23 de janeiro de 1934, institui o Código Florestal. Disponível

em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-1949/D23793.htm. Acesso em 02

abril 2010.

______Decreto Lei no 1.413 de 14 de agosto de 1975, dispõe sobre o controle da poluição do

meio ambiente provocada por atividades industriais.Disponível em.

http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=122915. Acesso em 10

maio 2010.

________Resolução do CONAMA no 1 de 23 de janeiro de 1986, dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a Avaliação de Impacto Ambiental. Disponível em

http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=001. Acesso em 12 maio

2010.

________Resolução CONAMA no 237, de 19 de dezembro de 1997. Dispõe sobre a revisão

complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental. Disponível em http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=237 Acesso 12 maio 2010.

Súmula 266 do Supremo Tribunal Federal.

______ Bravo nós conseguimos. Jornal Meia Ponte Vivo n 3 Goiânia Ano 2 agosto 2009 p 1 BUCCI, Maria Paula Dallari. O Concito em Pólitcas Públicas em Direito. In BUCCI,Maria Paula Dallari.(Org) Políticas Públicas reflexões sobre o conceito jurídico. São Paulo:Saraiva,2006 p 1-50

_________. Direitos Administrativo e políticas públicas. São Paulo: Saraiva,2002.

________ Canoísta enfrentam sujeira no Meia Ponte. Jornal O Popular. Goiânia 11 novembro 1990.

CANOTILHO, José Joaquim Gomes.Estudo sobre Direitos Fundamentais. 2 ed. Portugal:Coimbra,2008.

CANOTILHO, apud SAMPAIO, José Adércio Leite. Direitos Fundamentais retórica e

CAPELLI, Silvia. Las Fiscalías Ambiéntales en Brasil. In: STEIGLEDER,Annelise Monteiro; LOUBET, Luciano Furtado (Org) O Direito Ambiental na America Latina e a

atuação do Ministério Público:Rede Latino Americano do Ministério Público Ambiental.

Tomo I,2009, p 142-184.

CARVALHO apud BASTOS, Celso Ribeiro; GANDRA, Ives Martins. Comentário a

Constituição do Brasil: Promulgada 5 de outubro de 1988.v.8. Da ordem Social. São Paulo:

Saraiva, 1998 p. 893

CATALAN, Marcos. Proteção Ambiental do Meio Ambiente e Seus Mecanismos de Tutela. São Paulo: Método, 2008.

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS - Decisão do Conselho - relativa à celebração, em nome da Comunidade Européia, da Convenção sobre Acesso à Informação, Participação do Público no Processo de Tomada de Decisão e Acesso à Justiça em Matéria de

Ambiente. Disponível em:

http://www.unece.org/env/pp/EU%20texts/conventioninportogese.pdf. Acesso em 10

abril 2010.

COMITE DA BACIA HIDROGRAFICA DO RIO MEIA PONTE..Descoberta mais cinco

nascentes do Meia Ponte. Disponível em

www.meiaponte.org/noti_files/noti_nascentes.htm.Acesso em 07 agosto 2004.

COSTA,Ranoika Carneiro. Responsabilidade Civil por dano ao Meio Ambiente. Goiânia,

No documento Download/Open (páginas 154-168)