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AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO

No documento CURSO DE ENGENHARIA CIVIL (páginas 102-107)

III. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

8. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO

8.2. AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO

A Comissão Permanente de Avaliação Institucional - COPAVI, desta Instituição, foi instaurada em 1998, por meio da Portaria DES/001-A/98 e implementada segundo os objetivos institucionais articulados aos pressupostos do Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras-PAIUB, criado em 1993 e reformulado em 2000. A partir da elaboração do Projeto ICMG 2000, e da adesão ao PAIUB, a Avaliação Institucional foi pensada sob bases teórico-metodológicas, convergentes à avaliação formativa/ emancipatória, com caráter pedagógico.

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A partir de 2004, atentos às inovações instauradas pelas políticas públicas educacionais, especificamente, para a Educação Superior, o Unileste assume a dinâmica do Sistema de Avaliação da Educação Superior (SINAES) – mediante a publicação da Resolução do Conselho Universitário do Unileste – CONSUN Nº 001 – de 14 de junho de 2004, que em seu Art. 1º cria a Comissão Própria de Avaliação (CPA).

Por corroborar com os pressupostos teórico-metodológicos contidos nas Diretrizes para a Avaliação das Instituições de Educação Superior, o Unileste define como principais objetivos:

 Avaliar a instituição como uma totalidade integrada que permite a autoanálise valorativa da coerência entre a missão e as políticas institucionais efetivamente realizadas, visando à melhoria da qualidade acadêmica e o desenvolvimento institucional.

 Privilegiar o conceito da autoavaliação e sua prática educativa para gerar, nos membros da comunidade acadêmica, autoconsciência de suas qualidades, problemas e desafios para o presente e o futuro, estabelecendo mecanismos institucionalizados e participativos para sua realização.

 Dar respostas públicas à sociedade, mediada pelo Estado, do cumprimento das responsabilidades sociais do Unileste no que se refere à formação acadêmico-científica, profissional, ética e política dos cidadãos, à produção de conhecimento e promoção do avanço da ciência e da cultura.

 Diagnosticar como se efetivam e se inter-relacionam as estratégias institucionais em suas dimensões ensino, pesquisa, extensão, gestão e pós- graduação.

 Aprimorar a sensibilidade pessoal e profissional de cada partícipe no exercício da avaliação.

 Explicitar o propósito da avaliação, cuidando para que todo o processo seja permeado pela transparência, flexibilidade e ética.

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 Envolver todos os segmentos no processo avaliativo, tendo-os como parceiros na formação e nos trabalhos implementados com vistas a uma capacitação didático-pedagógica ininterrupta.

 Aperfeiçoar a visão crítica quanto aos aspectos teóricos, metodológicos e práticos que envolvem o clima e a cultura organizacionais instituídos.

 Repensar a missão, metas e políticas de desempenho da Instituição a partir do

feedback do processo avaliativo.

 Criar procedimentos avaliativos apropriados ao contexto específico da Instituição tendo em vista um paradigma de efetividade de resultados e prestação de contas à sociedade.

 Oferecer subsídios para implantar novas políticas que estejam em consonância com o momento histórico respondendo às demandas sociais.

 Dinamizar o processo contínuo e criativo de autocrítica da Instituição com vistas a garantir um alto padrão de qualidade, enquanto instituição prestadora de serviços.

Equipe de Coordenação: A CPA

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é orientada por regimento interno tendo suas atribuições descritas no Art.11, da lei 10.861/2004, com destaque para o seguinte: “condução dos processos de avaliação internos da instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP”. O regimento interno também está em consonância com as diretrizes contidas nos incisos I e II da lei, que estabelecem, tanto a constituição como a atuação autônoma da CPA.

Por acreditar na participação, a CPA cria espaços de diálogo que percorrem todas as etapas do processo avaliativo, desde as etapas de preparação e de desenvolvimento, até a análise e interpretação dos dados visando consolidar as funções formativa e formadora da avaliação. O diálogo travado nos fóruns de debates com a comunidade acadêmica, concentrado na primeira etapa, se efetiva de forma expansiva nos encontros mensais com as Comissões Setoriais de Avaliação – CSA’s. Esse processo

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culmina na elaboração de relatórios parciais e em fóruns de discussão e apresentação de resultados à comunidade acadêmica.

Desta forma, a CPA se torna ampliada ao expandir o diálogo, o debate e a negociação com os apoiadores da avaliação. Esta ampliação se materializa no trabalho desenvolvido pelas comissões de avaliação e pelos setores administrativos.

Etapas da avaliação interna

Para desenvolver a avaliação interna, o Unileste elabora, a cada ciclo avaliativo, o projeto de Autoavaliação Institucional, na perspectiva do Sinaes. Nessa elaboração, leva em consideração as bases legais que sustentam o sistema de avaliação; busca compreender o que é estabelecido pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes; aprofunda a análise das bases teórico-metodológicas que o sustentam, bem como articula a autoavaliação institucional com os demais instrumentos desse sistema.

A organização do processo de autoavaliação do Unileste, consoante a orientação do Sinaes, prevê a ocorrência de diferentes etapas, algumas das quais podem ser desenvolvidas simultaneamente, a saber: planejamento, sensibilização, desenvolvimento e consolidação. Em todas as etapas, o processo é desenvolvido com a utilização de suporte das tecnologias de comunicação e informação - inclusive, a aplicação dessa avaliação se realiza on-line. Nesse processo, otimiza-se tanto a coleta de dados quanto a devolução dos resultados para a comunidade acadêmica (relatórios, encontros e fóruns), contribuindo ainda mais para a legitimidade e adesão à cultura da avaliação no Unileste.

A autoavaliação do curso será desenvolvida em estreita relação com a Autoavaliação Institucional do Unileste. Nessa perspectiva, a sistematização das práticas avaliativas são planejadas e realizadas pela Comissão Setorial de Avaliação-CSA do curso, junto a Comissão Permanente de Avaliação Institucional (COPAVI), orientadas pela Comissão Própria de Avaliação-CPA.

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O ciclo avaliativo das diversas dimensões do curso acontece à medida que a CPA e suas comissões de apoio CSAs/Copavi, em reuniões mensais, planejam ações levando em consideração:

 sensibilização contínua da comunidade interna incentivando a instauração de um processo reflexivo e participativo, bem como a geração do conhecimento em avaliação;

 desenvolvimento das ações planejadas no coletivo do curso e da instituição, assegurando a coerência entre as ações planejadas e as metodologias adotadas, observando os prazos estabelecidos;

 elaboração de relatórios parciais de avaliação, contendo informações válidas, confiáveis e fidedignas, bem como a análise dos resultados;

 divulgação dos resultados e elaboração de propostas de políticas para o curso tendo como eixo estruturador a missão institucional;

 balanço crítico, analisando as estratégias utilizadas, as dificuldades e avanços percebidos durante a caminhada, tendo-os como ponto de partida para planejar ações futuras, superando as dificuldades e aprimorando seus processos internos.

A partir dos resultados expressos em relatórios do Curso/Instituição produzidos pelas Comissões de Avaliação – Copavi / CSAs, sob a orientação da CPA, a instituição promove estratégias de divulgação de resultados e replanejamento de ações acadêmicas e administrativas.

No âmbito do curso de Engenharia Civil são desenvolvidas ações de organização, discussão e socialização dos resultados com o corpo docente e discente. No que tange especificamente, à avaliação do desempenho docente, os resultados são apresentados discutidos com os docentes pelo coordenador de curso, permitindo assim, identificar as potencialidades e as fragilidades da sua prática pedagógica.

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As informações qualitativas e quantitativas levantadas durante o processo de avaliação contribuem para fornecer elementos para caracterizar o nível de atendimento aos indicadores de qualidade que, em conjunto, integram cada uma das dez dimensões de avaliação e as conexões que se estabelecem entre elas.

Com o objetivo de reforçar a cultura da autoavaliação e de divulgar os resultados da avaliação interna, o Unileste, por meio das comissões de avaliação (CSAs, e CPA) e dos gestores, realiza fóruns institucionais com envolvimento de docentes, discentes e profissionais técnico-administrativos. Ao lado disso, a análise dos resultados obtidos contribuem para a implementação de melhorias na gestão, currículo, infraestrutura do curso.

No intuito de acompanhar o desenvolvimento das competências e habilidades previstas para o egresso, o curso realiza uma atividade avaliativa integradora, com o objetivo de avaliar competências e habilidades, definidas no perfil do egresso, devendo a mesma ser aplicada a todos os alunos em prazo anterior a 60% de integralização do currículo.

No documento CURSO DE ENGENHARIA CIVIL (páginas 102-107)

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