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AVALIAÇÃO DE ANSIEDADE FRENTE AO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO NA CLÍNICA INTEGRADA DA FHO|UNIARARAS

FARMÁCIA

AVALIAÇÃO DE ANSIEDADE FRENTE AO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO NA CLÍNICA INTEGRADA DA FHO|UNIARARAS

SULATO, T. O.1; 2.

1Centro Universitário Hermínio Ometto – FHO|Uniararas; 2Discente do Curso de Odontologia (Bacharelado).

O tratamento odontológico é, muitas vezes, causador de ansiedade para os envolvidos. Cada detalhe que o paciente observa faz com que crie uma expectativa do que irá acontecer, aumentando ainda mais a ansiedade. Este estudo teve como objetivo avaliar a ansiedade relatada pelos pacientes frente ao atendimento odontológico. A amostra foi composta por 171 pacientes, da Clínica Integrada Odontológica, que tinham passado pelo atendimento odontológico pelo menos uma vez. Foram coletados dados referentes à idade, sexo, renda familiar, grau de escolaridade, época do último tratamento odontológico realizado, frequência com que evitam ou faltam ao tratamento devido à ansiedade e perguntas objetivas sobre a mesma. Esses dados foram coletados por meio da Escala de Ansiedade Odontológica (DAS), desenvolvida por Corah (1969) e modificada por Rosa & Ferreira (1997), no período de agosto a setembro de 2016, na sala de espera do Curso de Odontologia da FHO|Uniararas. Os resultados mostraram que a maioria (63,15%) dos pacientes comparecia na consulta consciente da razão e da importância do tratamento e a minoria (1,75%) relatou sentir medo do procedimento odontológico. Em relação ao sentimento dos pacientes enquanto esperam atendimento odontológico, a maior parte (55,55%) disse que se sentia relaxado, e a menor parte (1,75%), tanto medo a ponto de passar mal. Quando questionados em relação ao uso de brocas no atendimento odontológico, a maioria (42,10%) relatou ficar relaxado, e a minoria (1,16%), com tanto medo que passam mal. Na quarta pergunta, foram questionados em relação ao tratamento de raspagem periodontal e a maior parte dos pacientes (37,42%) respondeu que ficaria relaxado, e a menor (0,58%), com tanto medo que passaria mal. A avaliação dos dados mostrou que 22,22% não apresenta ansiedade, 43,27% apresenta ansiedade em grau baixo, 30,99% em grau moderado e 3,50% em grau elevado. Pôde-se concluir que a maioria dos pacientes relataram algum grau de ansiedade, mas a maioria em grau baixo.

CIMENTAÇÃO DA FACETA DE PORCELANA E LENTE DE CONTATO MENDES, A. M.1; 2.

1Centro Universitário Hermínio Ometto – FHO|Uniararas; 2Discente do Curso de Odontologia (Bacharelado).

A busca por um sorriso esteticamente perfeito está cada vez mais constante. Com isso, a odontologia estética também tem buscado avanços que promovam tal finalidade. As lentes de contatos e laminados cerâmicos podem ser indicados para melhorar diversos problemas dentários estéticos, como diastemas, correção de manchas, coloração e posicionamento dental. As principais falhas relatadas com esse tipo de tratamento são as fraturas, infiltrações e descolamento, o que demonstra que o sucesso dessas reabilitações está diretamente relacionado com a escolha correta do agente cimentante, além da execução correta da técnica de cimentação. Através de uma revisão de literatura, o presente estudo buscou levantar fatores importantes na seleção dos cimentos utilizados para esta modalidade de tratamento, uma vez que, a etapa da cimentação tem sido considerada uma fase crítica. Pôde-se concluir que os cimentos resinosos são os indicados para essa finalidade, sendo o cimento resinoso fotoativado o mais preconizado na literatura, por possuir alta fidelidade de cor e tempo de trabalho suficiente para a retirada de excesso com cautela antes da polimerização final. Além disso, sistemas que possuem kit com bisnagas de cimento para seleção prévia de cor, também são indicados, pois a cor dos cimentos influencia na cor final dessa reabilitação estética.

CLAREAMENTO DENTAL EM DENTES DESPOLPADOS TONHOLO, P. J.1; 2.

1Centro Universitário Hermínio Ometto – FHO|Uniararas; 2Discente do Curso de Odontologia (Bacharelado).

A endodontia é a especialidade responsável pelo estudo, diagnóstico e tratamento das alterações pulpares e periapicais. Uma das vertentes que a endodontia abrange é o clareamento de dentes despolpados, importante alternativa conservadora para a recuperação da estética dental. O escurecimento do órgão dental pode ser causado por vários fatores, podendo ser locais, oriundos de hemorragias pulpares traumáticas, materiais restauradores, materiais obturadores, remanescentes pulpares presentes pós-tratamento endodôntico e compostos à base de eugenol e iodofórmio; ou sistêmicos, sendo porfiria congênita, hepatite neonatal (icterícia), amelogênese e dentinogênese imperfeitas, fluorose, derivados da tetraciclina, escurecimento fisiológico e hipoplasia de esmalte. O cirurgião dentista deve buscar o diagnóstico correto da causa do escurecimento do dente para estabelecer o melhor plano de tratamento diante das possibilidades. O clareamento interno pode apresentar efeitos adversos, como a reabsorção radicular externa, principalmente quando realizado de forma incorreta. Este trabalho teve por objetivo ressaltar, a partir de um levantamento bibliográfico no Pubmed, em artigos dos últimos 10 anos, a principal técnica e materiais utilizados no clareamento interno, expondo suas vantagens, seus riscos, limitações e prognóstico esperado. Pôde-se concluir que o clareamento dental em dentes despolpados é uma técnica segura, quando bem empregada; a principal técnica utilizada é a Walking bleach; o principal material é o peróxido de hidrogênio; o principal risco é a reabsorção cervical fulminante; a limitação da técnica se dá pela etiologia do escurecimento dental e o prognóstico é bom, desde de que bem indicado.

CONTENÇÃO PÓS-TRAUMA DENTAL EM ODONTOPEDIATRIA: REVISÃO DE LITERATURA

CANTELMO, P. O.1; 2.

1Centro Universitário Hermínio Ometto – FHO|Uniararas; 2Discente do Curso de Odontologia (Bacharelado).

Os traumas dentais podem ocorrer na infância, tanto na dentição decídua quanto na permanente. Alguns tipos de trauma podem resultar em mobilidade dentária acentuada ou na necessidade de reposicionamento dentário, levando à necessidade do uso de contenção dentária para imobilizar os dentes traumatizados e assim evitar maiores danos ao periodonto e ao tecido pulpar. O objetivo deste trabalho foi realizar revisão de literatura sobre os tipos de contenção pós-trauma dental utilizadas em odontopediatria. A contenção pode ser classificada em rígida, semirrígida ou flexível, conforme a técnica e o tipo de material utilizado em sua confecção. Os tipos de contenção encontrados na literatura foram: fio de aço associado à resina composta, fio de aço associado aos bráquetes, malha de fibra associada à resina, resina fotopolimerizável, malha de titânio com resina composta, fio de náilon associado à resina e fio de náilon associado a cimento de ionômero de vidro modificado por resina. A partir da revisão da literatura científica, foi observada a utilização de variadas técnicas fundamentadas em preceitos de flexibilidade do dente contido e o trauma envolvido, contudo, as recomendações de tempo de uso e os tipos de contenção rígida, semirrígida ou flexível para cada trauma variam de autor. Concluiu-se que as contenções dentárias com características semirrígidas ou flexíveis são as mais indicadas em casos de traumatismos em pacientes odontopediátricos, sendo que a contenção rígida deve ser utilizada apenas nas fraturas radiculares, e que não há padronização em relação à flexibilidade dos materiais utilizados e ao tempo de uso da contenção dentária.

EFICIÊNCIA DE PINOS DE FIBRA DE VIDRO E NÚCLEOS METÁLICOS FUNDIDOS EM PONDERAÇÃO LOTTO, F. S.1; 2.

1Centro Universitário Hermínio Ometto – FHO|Uniararas; 2Discente do Curso de Odontologia (Bacharelado).

A odontologia contemporânea dispõe de técnicas e materiais inovadores de alta qualidade, com o propósito de oferecer tratamentos de excelência, que viabilizam a execução de forma prática e com baixas taxas de insucesso. Isso nos leva à obtenção de resultados com qualidade superior em relação aos métodos tradicionais; é o caso dos pinos dentários de fibra de vidro que, em casos específicos e dentro das suas limitações, podem trazer resultados mais favoráveis, como retentor intrarradicular; em relação aos núcleos metálicos fundidos em elementos anteriores, desde que sejam respeitadas as restrições e devidas indicações para cada caso, os resultados costumam exceder as expectativas. O objetivo principal desta revisão de literatura, foi ponderar as vantagens da utilização de pinos de fibra de vidro em relação a núcleos metálicos fundidos na reabilitação de elementos anteriores, considerando aspectos funcionais, estética, indicações e possíveis complicações relacionadas às fraturas. Observou-se que há uma forte indicação à reabilitação de elementos anteriores com pinos de fibra de vidro, podendo apresentar resultados mais satisfatórios e conservadores do que os núcleos metálicos fundidos. Dentre seus diversos atributos, devemos considerar o favorecimento da estética, a praticidade de realização, a biocompatibilidade, a anuência de reabilitações em sessão única, boa relação entre custo e benefício, preservação de estruturas, menor risco de fraturas radiculares, sendo que, em casos de fratura do remanescente, as adversidades tendem a ser mais tênues e solucionáveis, enquanto a técnica para retentor intrarradicular, com núcleos metálicos fundidos, costuma proporcionar situações desfavoráveis, como tensões de forças em regiões desfavoráveis devido ao seu alto módulo de elasticidade, de modo que as fraturas tendem a ser mais críticas, na maioria das vezes, acarretando na necessidade de exodontia. Em virtude dos argumentos analisados, podemos observar que, em elementos anteriores, na maioria das condições clínicas, os pinos de fibra de vidro costumam ser mais conservadores em relação aos núcleos metálicos fundidos.

ESTOMATITE SOB PRÓTESE EM PACIENTES USUÁRIOS DE PRÓTESES TOTAIS ZANETTI, G. C.1; 2.

1Centro Universitário Hermínio Ometto – FHO|Uniararas; 2Discente do Curso de Odontologia (Bacharelado).

O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura sobre Estomatite sob Prótese (EP) e candidíase/candidose (C), abordando: fatores predisponentes, características clínicas (sinais e sintomas), mecanismos de ação de Candida e métodos de diagnóstico e de tratamento. A EP é uma inflamação, comumente observada na região do palato, sob a área basal da prótese, acometendo cerca de 65% dos usuários de prótese total. A EP pode estar associada ao microrganismo Candida albicans, numa prevalência de 35% a 65%, sendo esta doença conhecida como candidíase atrófica crônica. Clinicamente, a EP é caracterizada por pontos avermelhados ou eritemas difusos na mucosa do palato, enquanto que a C pode apresentar-se pseudomembranosa, eritematosa, hiperplásica, envolvendo vários sítios da cavidade bucal, não somente o palato duro e mole. A etiologia da EP e da C é multifatorial. A EP manifesta-se em usuários de prótese, em que esta apresenta-se mal adaptada e mal higienizada. Para causar patogenicidade, Candida albicans utiliza-se de alguns mecanismos como adesão, invasão, e ainda tem a capacidade de driblar o sistema imunológico do hospedeiro. O correto diagnóstico é imprescindível para se definir a melhor conduta terapêutica. Portanto, para o tratamento da EP, deve-se confeccionar novas próteses, orientar a higiene e, se estiver associado à Candida, tratar com antifúngicos. No entanto, em recidivas frequentes de C, faz-se necessário investigar a causa, verificar a resistência medicamentosa e tratar com a associação de antifúngicos e/ou com métodos alternativos. Concluiu-se que existem algumas diferenças etiológicas, clínicas, de diagnóstico e de tratamento entre EP e C, e pôde-se, ainda, conhecer os mecanismos de ação de Candida albicans.

FADIGA CÍCLICA E TORSIONAL NOS INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS: COMPARAÇÃO