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Capítulo III O estágio

6. Avaliação das Atividades

A avaliação do estágio realizou-se continuamente ao longo de todo o período de estágio, através de auto e hetero avaliação, sendo subdividida nas diferentes fases de estágio que se seguem.

As primeiras duas fases do estágio foram a contextualização teórica e a caraterização da OBZ. Durante estas fases, a avaliação foi feita de forma semelhante. Em primeiro lugar, o objetivo avaliado é a qualidade e pertinência da informação recolhida. Este é analisado pelo formando.

A terceira fase do estágio foi o Processo/Execução. Nesta fase, foi desenvolvido um conjunto de atividades avaliadas de forma semelhante pelo formando. A avaliação fez- se através de relatórios ao longo das atividades (Anexos), da perceção do formando em relação à reação do grupo e tendo em conta as conversas informais com as educadoras e auxiliares da Instituição.

Após várias reflexões ao longo do estágio, cheguei à conclusão que as atividades e todo o período de estágio tiveram a aprovação tanto do grupo como da orientadora da Instituição.

As atividades preferidas e mais desejadas foram sem dúvida as atividades em que podiam brincar com as tintas nomeadamente no placar de verão e no de outono. Porque enquanto estavam a pintar podiam igualmente brincar com as cores e houve uma maior interação entre eles para comigo, o que facilitou no desenvolvimento das atividades. Também verifiquei uma enorme motivação nas atividades relacionadas com a culinária, isto porque podiam mexer e serem eles a confecionar todos os ingredientes necessários para a receita. Notou-se que estavam felizes e tinham imensa vontade de ajudar e no final sentiam-se realizados.

Conclusão

Chegado ao final do estágio, realizado na OBZ, tenho a dizer que este foi uma mais- valia para mim como estagiaria e também imensamente gratificante a nível pessoal. Este atendeu às minhas expectativas, o que facilitou tanto a integração no processo da instituição assim como no relacionamento entre a estagiária e o grupo alvo.

Como me foram facultados materiais e também disponibilidade ao longo do período de estágio, facilitou a realização das atividades e o desenvolvimento positivo dessas mesmas. Os desafios ao longo do estágio foram bons e gratificantes, pois fez com que trabalhasse mais autonomamente e tivesse que tomar decisões rápidas e eficazes.

Foi um estágio fácil de executar pois a interação foi, como já referi, muito boa e houve muita interação entre todos.

Web Grafia

Assunto: Informações sobre o Fundador, Acedido: 17/08/14

http://guarda.osz.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=109&Itemid=54 Assunto: Valências e Serviços da OSZ, Acedido: 17/08/14

http://guarda.osz.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=122&Itemid=66 Assunto: Contactos e Localizações da OSZ, Acedido: 17/08/14

http://guarda.osz.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=136&Itemid=10 2

Assunto: Uma organização, Acedido 17/08/14

http://guarda.osz.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=125&Itemid=11 7

Assunto: Técnico de Acompanhamento Crianças e Jovens, acedido 5/11/2014

http://www.epa.edu.pt/eelv/index.php?option=com_content&view=article&id=739&Ite mid=208

Assunto: Conceitos sobre a infância, acedido 8/11/2014

http://larmontessori.com/2012/11/28/compreendendo-montessori-principios-da- infancia/

Assunto: Evolução do conceito da infância, acedido 8/11/2014 http://www.unifebe.edu.br/revistadaunifebe/20121/artigo025.pdf Assunto: Brincar e aprender, acedido 10/11/2014

http://www.psicopedagogia.com.br/opiniao/opiniao.asp?entrID=678 Assunto: Direitos das crianças, acedido a 10/11/14

http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/dc- declaracao-dc.html

Bibliografia

Baudline, 1995. A conceção da infância. Aula de Crianças e jovens em risco, quadro de síntese: “grandes noções/ conceção da infância e percurso evolutivo deste conceito”. Berger, (2000). Período escolar. Porto, Porto Editora, Lisboa; Manual de psicologia do desenvolvimento e aprendizagem; (Tavares, Gomes, Pereira Sousa, & Gomes Allen, 2007)

Brazelton e Cramen, (1989). Desenvolvimento físico e motor. Porto, Porto Editora, Lisboa; Manual de psicologia do desenvolvimento e aprendizagem; (Tavares, Gomes, Pereira Sousa, & Gomes Allen, 2007)

Piaget, (1839). Fases do desenvolvimento da infância. Aula de psicologia do desenvolvimento.

Piaget (1976). Período Escolar. Porto, Porto Editora, Lisboa; Manual de psicologia do desenvolvimento e aprendizagem; (Tavares, Gomes, Pereira Sousa, & Gomes Allen, 2007)

A Assembleia Geral

Proclama esta Declaração dos Direitos da Criança com vista a uma infância feliz e ao gozo, para bem da criança e da sociedade, dos direitos e liberdades aqui estabelecidos e com vista a chamar a atenção dos pais, enquanto homens e mulheres, das organizações voluntárias, autoridades locais e Governos nacionais, para o reconhecimento dos direitos e para a necessidade de se empenharem na respetiva aplicação através de medidas legislativas ou outras progressivamente tomadas de acordo com os seguintes princípios:

Princípio 1.º

A criança gozará dos direitos enunciados nesta Declaração. Estes direitos serão reconhecidos a todas as crianças sem discriminação alguma, independentemente de qualquer consideração de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou outra da criança, ou da sua família, da sua origem nacional ou social, fortuna, nascimento ou de qualquer outra situação.

Princípio 2.º

A criança gozará de uma proteção especial e beneficiará de oportunidades e serviços dispensados pela lei e outros meios, para que possa desenvolver-se física, intelectual, moral, espiritual e socialmente de forma saudável e normal, assim como em condições de liberdade e dignidade. Ao promulgar leis com este fim, a consideração fundamental a que se atenderá será o interesse superior da criança.

Princípio 3.º

A criança tem direito desde o nascimento a um nome e a uma nacionalidade.

Princípio 4.º

A criança deve beneficiar da segurança social. Tem direito a crescer e a desenvolver-se com boa saúde; para este fim, deverão proporcionar-se quer à criança quer à sua mãe cuidados especiais, designadamente, tratamento pré e pós-natal. A criança tem direito a uma adequada alimentação, habitação, recreio e cuidados médicos.

Princípio 5.º

A criança mental e físicamente deficiente ou que sofra de alguma diminuição social, deve beneficiar de tratamento, da educação e dos cuidados especiais requeridos pela sua particular condição.

Princípio 6.º

A criança precisa de amor e compreensão para o pleno e harmonioso desenvolvimento da sua personalidade. Na medida do possível, deverá crescer com os cuidados e sob a responsabilidade dos seus pais e, em qualquer caso, num ambiente de afeto e segurança moral e material; salvo em circunstâncias excecionais, a criança de tenra idade não deve ser separada da sua mãe. A sociedade e as autoridades públicas têm o dever de cuidar especialmente das crianças sem família e das que careçam de meios de subsistência. Para a manutenção dos filhos de famílias numerosas é conveniente a atribuição de subsídios estatais ou outra assistência.

Princípio 7.º

A criança tem direito à educação, que deve ser gratuita e obrigatória, pelo menos nos graus elementares. Deve ser-lhe ministrada uma educação que promova a sua cultura e lhe permita, em condições de igualdade de oportunidades, desenvolver as suas aptidões mentais, o seu sentido de responsabilidade moral e social e tornar-se um membro útil à sociedade.

O interesse superior da criança deve ser o princípio diretivo de quem tem a responsabilidade da sua educação e orientação, responsabilidade essa que cabe, em

primeiro lugar, aos seus pais.

A criança deve ter plena oportunidade para brincar e para se dedicar a atividades recreativas, que devem ser orientados para os mesmos objetivos da educação; a sociedade e as autoridades públicas deverão esforçar-se por promover o gozo destes direitos.

Princípio 8.º

A criança deve, em todas as circunstâncias, ser das primeiras a beneficiar de proteção e socorro.

Princípio 9.º

A criança deve ser protegida contra todas as formas de abandono, crueldade e exploração, e não deverá ser objeto de qualquer tipo de tráfico. A criança não deverá ser admitida ao emprego antes de uma idade mínima adequada, e em caso algum será permitido que se dedique a uma ocupação ou emprego que possa prejudicar a sua saúde e impedir o seu desenvolvimento físico, mental e moral.

Princípio 10.º

A criança deve ser protegida contra as práticas que possam fomentar a discriminação racial, religiosa ou de qualquer outra natureza. Deve ser educada num espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos, paz e fraternidade universal, e com plena consciência de que deve devotar as suas energias e aptidões ao serviço dos seus semelhantes.

Relatórios das atividades: Dia 18 de junho:

 Comecei o dia por conhecer as salas, as educadoras e por conhecer a minha orientadora. Depois conheci a educadora Sandra e a sala onde iria a passar o estágio, “sala das andorinhas”. A educadora apresentou-me os meninos/as e conversarmos um pouco. Foi-lhes lido a história “ Camila e os seus amigos”. Ao fim, conversamos sobre o significado da amizade e o que significa ajudar os nossos amigos. Há tarde, visualizamos um filme infantil, na sala de vídeo, porque estava muito calor para irem a brincar para a rua.

Dia 19 de junho:

 De manha, estivemos no recreia até a hora de almoço. A seguir ao almoço os meninos foram a brincar para o pavilhão por causa do calor e por volto das 3h30, fomos passear ate ao parque infantil onde brincamos e lanchamos.

Dia 20 de junho:

 Fomos ao TMG (Teatro Municipal da Guarda), onde assistimos a atividade “ Pé ante Pé”, esta atividade consistia em fazermos barulhos com o nosso corpo e reparamos no barulho que as outras pessoas faziam. De seguida, fomos ao Museu da Guarda onde uma guia ia nos explicando as pecas que constituem o museu. Há tarde, assistimos a um filme.

Dia 23 de junho:

 Foi uma manha calma sem atividades. Estiveram no apvilhao a bruncar. Há tarde, vimos um filme e depois do lanche foram a brincar.

Dia 24 de junho

 De manha estivemos no pavilhão onde o grupo brincou, dançou e fizeram jogos entre eles. Há tarde, foi igual ao dia anterior.

Dia 25 de junho

Dia 26 de junho

 A educadora Sandra leu a historia “palavras pequenas”. Ao fim da leitura eu desenhei u coração em folhas brancas para depois cada menino escrever no máximo as palavras pequenas mas que para eles significasse muito. À tarde visualizamos um filme e depois foram para a rua a brincar

Dia 27 de junho

 Estivemos no pavilhão a brincar e a jogar Dia 30 de junho

 Estiveram a manhã a realizar a atividade de pintura da tela de verão. Esta atividade consistiu em criarmos uma tela grande de papel numa imagem de verão, mas tínhamos de a preencher apenas com a nossa marca da palma da mão já com a tinta correspondente ao que queríamos pintar. À tarde fomos para a rua. Dia 1 de julho

 De manhã fomos até ao jardim municipal da Guarda para participarmos na atividade de música guiada por 2 responsáveis da biblioteca. Foi-nos lido a história “os vizinhos da casa azul”. Depois, os meninos /as tiveram a atividade de pintura. Estes tinham que colorir uma trompa a seu gosto.

Dia 2 de julho

 De manhã estivemos a fazer o jogo dos 4 pedaços de papel. Este consistia em cada menino desenhar algo relacionado com o verão em 4 pedaços de papel, ao fim de todos terem completado essa tarefa, todos os pedaços de papel foram para dentro de um saco. Cada menino/a ia á frente e tirava 4 pedaços ao calhas para com esses pedaços contassem uma história a partir dos desenhos dos 4 pedaços de papel. Á tarde jogaram a outro jogo, consistia em dois grupos, num lado estavam as raparigas no outro os rapazes. À vez ia uma rapariga há frente e o grupo dos rapazes escrevia num pedaço de papel qualidades ou defeitos da pessoa em questão.

Dia 3 de julho

 De manhã, todos os meninos/as fizeram um placar de mãos, ou seja, cada um pintou a sua mão da cor a que correspondia ao sol, água, areia, etc. Há tarde, jogamos a jogos tradicionais como: corrida de sacos, jogo da macaca, jogo do anel e cabra cega. Ao fim dos jogos e do lanche, fomos para a sala a fazer fichas de matemática.

Dia 4 de julho

 A manhã foi passada um pouco na sala a fazer fichas de verão e depois foram a brincar para a rua.

Há tarde, tiveram a jogar basquetebol, aula dada por um professor de educação física e duas alunas. Aprenderam truques e como se jogava.

Dia 5 de julho

 De manhã, estiveram a ver um filme e a brincar. A tarde, estiveram a fazer fichas de verão.

Dia 6 de julho

 Estiveram a fazer fichas de verão. E á tarde realizaram jogos. Dia 7 de julho

 Estiveram a fazer gelados com uma máquina própria que a educadora trouxe de casa.

Dia 8 de julho

 Estiveram tanto no período da manhã como no período da tarde a realizar fichas e a brincarem.

Dia 9 de julho

Dia 10 de julho

 Viram filmes sobre o ambiente, foi uma espécie de documentário mas com um conteúdo simplificado. Á tarde brincaram na rua.

Dia 11 de julho

 Estiveram a realizar fichas, a brincarem e a ensaiarem um teatro para depois do lanche representa-lo.

Dia 14 de julho

 Cada um tinha de se mascarar de uma figura de animação para depois representar essa figura.

Dia 15 de julho

 A educadora propôs que fizéssemos biscoitos de canela. Todos participaram na atividade e depois moldaram os biscoitos com as formas que queriam.

Dia 16 de julho

 De manhã, realizamos uma atividade que consistia na pintura de pedras. Casa menino/a procurou a sua pedra mas tinham que ser pedras redondas e de tamanho médio. Eu e a educadora desenhamos varias imagens relacionadas com o verão e o grupo tinha que escolhe qual imagem queria na sua pedra. Ao fim de estar tudo desenhado nas pedras começaram a pinta las co as tintas de aguarela. Da parte da tarde, já as pedras estavam secas pintamo-las com verniz para as conservar.

Dia 17 de julho

 Foi-lhes lido uma história e depois viram um filme. Á tarde, realizaram fichas de verão.

Dia 18 de julho

Como estava muito calor estivemos no pavilhão a fazer jogos e a danças. Á tarde, realizamos fichas e voltaram a brincar já na rua.

Dia 21 de julho

 Foi uma manhã calma e não realizou-se nenhuma atividade. Á tarde, fomos ao parque infantil onde o grupo pode brincar nas várias diversões ao longo do parque, na hora do lanche, lanchamos todos e ainda comemos gelados de iogurte que estivemos a prepara-los na instituição.

Dia 22 de julho

 Foi um dia calmo e tranquilo na instituição. Tanto á tarte com de manhã, o grupo realizou fichas de trabalho e brincaram.

Dia 23 de julho

 Foi um dia dedicado aos avós. Propusemos ao grupo a contar-nos historia engraçadas relacionadas com os seus avós. A atividade proposta foi que eles todos participassem na construção da figura do avô e da avó, pintando assim com as tampas das canetas os contornos do desenho feito pela educadora. No final cada um escreveu algo sobre avô e a avó.

Dia 24 de julho

 Assistimos a um filme e depois o grupo foi fazer uma ficha de trabalho. Á tarde, conversamos um pouco sobre o dia anterior ser dedicado aos avós e perguntamos o que tinham feito etc.

Dia 25 de julho

 Estivemos no pavilhão a jogar aos jogos tradicionais que já tínhamos realizado a alguns dias. Á tarde, o grupo quis treinar um teatro sobre o filme “Frozen”. Dia 28 de julho

 O grupo treinou o teatro “Frozen” e fizeram fichas. Á tarde representaram o teatro e brincaram.

Dia 29 de julho

 Conversamos sobre como estavam a ser as férias, realizamos alguns trabalhos de verão e á tarde brincaram no pavilhão.

Dia 30 de julho

 Propusemos ao grupo que desenha-se e pintassem o que queriam que fossem as suas férias de verão e ao final teriam que explicar o que tinham desenhado. Á tarde o grupo brincou na rua.

Dia 31 de julho

 O grupo brincou, realizou jogos e houve um bolo para todos já que era o ultimo dia de ATL para muitos meninos/as. Primeiro porque o ATL fechava no mês de agosto e segundo porque muitos iam a passar para o 5ºano.

Dia 1 e 2 de setembro

 Foi nos dada a formação “Brincar e brincar”. Dia 3 de setembro

 Dê-mos as boas vindas aos novos meninos/as do 1º ano que entravam pela primeira vez para o Atl.

Dia 4 de setembro

 Foram feitos os novos cabides para os novos meninos/as pendurarem os seus casacos e mochilas. Começamos ainda a construir o painel dos aniversários. Dia 5 de setembro

 Estivemos a acabar a construção dos cabides e do painel. Dia 8 de setembro

 Foi lida a história do “balão azul”. Dia 9 de setembro

 Conversamos um pouco na sala para sabermos o que eles esperavam para o novo ano letivo.

Dia 10 e 11 de setembro

 Faltei por motivos de doença. Dia 12 de setembro

 Iniciei o estágio na sala dos bebés. Dia 15 de setembro

 Estive a manhã na sala dos bebés a participar nas atividades e rotinas diárias da sala. Á tarde ajudei nos tpc´s na sala das andorinhas.

Dia 16 a 30 de setembro

 Cumpri as rotinas diárias da sala das joaninhas e á tarde ajudei na sala das andorinhas.

Dia 1 de outubro

 Inicio do placar do outono, este foi construído com as palmas das mãos como no placar de verão.

Dia 2 a 6 de outubro

 Estive nas rotinas das salas. Dia 7 de outubro

 Dê-mos por finalizado o placar de outono e construímos uma quadra sobre o outono.

Dia 8 a 15 de outubro

 Estive nas rotinas das salas. Dia 16 de outubro

 De manhã estive na sala das joaninhas e a tarde realizamos uma aula de culinária na sala das andorinhas, onde fizemos mousse de chocolate para no dia a seguir comermos ao lanche.

Dia 17 de outubro

 De manhã, foi igual ao dia anterior. Á tarde comeram a mousse de chocolate e como era o meu último dia de estágio despedi-me de todos oferecendo ainda bombons.

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