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Avaliação e caracterização do consumo de energia elétrica do DEN

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.3 Comportamento médio da energia gerada pelo sistema HCPV e energia

4.3.6 Avaliação dos parâmetros de operação e consumo da energia do DEN

4.3.6.2 Avaliação e caracterização do consumo de energia elétrica do DEN

Comportamento instantâneo da demanda e a geração de energia elétrica no DEN

Nas medições realizadas na subestação, ao longo do período compreendido entre agosto de 2014 e janeiro de 2015 foi possível avaliar a contribuição da energia gerada pelo sistema HCPV à demanda de eletricidade do DEN em diferentes condições, principalmente em baixa e em alta produção de energia fotovoltaica. É esperado que a contribuição energética nos meses

com maiores incidências de chuva seja menor em comparação com os meses de maior incidência de radiação solar. Através das medições instantâneas da potência gerada e consumida pelo DEN é possível confirmar esse comportamento, definindo uma semana média nos meses de setembro de 2014 e janeiro de 2015. As variações na contribuição de energia gerada pelo sistema HCPV em cada caso são apresentadas na Figura 66 (a) e (b).

Figura 66 - Comparação entre a demanda do DEN e a geração fotovoltaica ao longo de uma semana média (a) em setembro de 2014 e (b) janeiro de 2015.

Para os meses avaliados, a contribuição estimada da energia gerada ao longo da semana média do mês de setembro foi de 2,62% do consumo total, nos dias compreendidos entre segunda e sexta-feira e, 6,64% no final de semana. O sistema fotovoltaico atingiu 3,78% do consumo total nos dias compreendidos entre segunda e sexta-feira dos valores estimados para

(a)

a semana média de janeiro, e 10,64% no final de semana. Para estimar as características da demanda do departamento foi utilizada a metodologia apresentada na seção 3.3.3.3. Os resultados são apresentados a seguir.

Caracterização do consumo de energia no DEN

O levantamento de dados sobre os equipamentos eletrônicos do DEN resultou em um total de 803 dispositivos nas salas alimentadas pela subestação em análise. Desses 803 equipamentos foram computados: 507 lâmpadas, 60 aparelhos de ares-condicionados, 72 computadores fixos, 26 notebooks, entre outros, apresentando um consumo total de 27.175,61 kWh/mês (VILELA & BOTLER, 2014).

Observou-se claramente que os aparelhos de ar-condicionado são os grandes responsáveis pelo consumo de energia elétrica, representando 75,87% do consumo total, enquanto que as lâmpadas foram responsáveis por 13,19%.

Através das medições feitas na subestação foi possível estimar o consumo do DEN em médias diárias no período compreendido entre o dia 6 de agosto de 2014 até o dia 16 de janeiro de 2015. Os resultados mostraram que entre segunda e sexta-feira (dias úteis) o consumo do DEN teve um valor médio diário mensal de 1.014,03 kWh, enquanto que para os fins de semana esse valor fica em torno de 437,04 kWh, ou seja, o consumo durante o final de semana no DEN é, em média, 43,1% do valor consumido durante a semana.

Nas melhores condições de geração apresentadas no mês de janeiro de 2015, foi possível estimar que a energia total gerada pelo sistema HCPV conseguiu atingir, para os fins de semana, em média 41,28 kWh/dia o que equivale a 80,4% do consumo atribuído às lâmpadas do departamento (aproximadamente 13,19% do consumo para esses dias). Em termos de custos, considerando as tarifas de fornecimento de energia atuais para o setor residencial estabelecidas para o caso de Pernambuco, o preço por cobrado pela Companhia Energética de Pernambuco (CELPE) é 0,39524 R$/kWh (ANEEL, 2015). Existe adicionalmente um acréscimo sobre essa tarifa como método de compensação do custo da energia proveniente da operação de usinas termelétricas no último semestre. Isto é feito através da modalidade da “bandeira vermelha” onde basicamente o custo por kWh tem um incremento correspondente a R$5,5 por cada 100 kWh consumidos. Com esse cenário, no período de operação do sistema HCPV, a produção

média mensal de energia equivalente a uma economia nos custos de eletricidade do DEN entre R$368,12 e R$419,35 mensalmente.

Se for considerado um valor médio anual de 41,9 kWh de energia CA gerada diariamente, estima-se que um sistema de 60 kWp (6 vezes maior que o atual) poderia atender cerca de 31% da demanda de dias úteis e 69% da demanda no fim de semana. Uma análise da relação custo benefício deve ser realizada considerando-se o sistema de compensação de energia que pode ser adotado como forma de reduzir os custos com energia do departamento.

5. CONCLUSÃO

Acerca das condições meteorológicas de Recife e sua influência sobre a geração de energia do sistema HCPV pode ser concluído que:

A. A cidade de Recife, embora apresente, em média, níveis elevados de radiação solar (1937,5 kWh/m² no ano analisado no presente estudo), está sujeita à constante incidência de nuvens ao longo do ano, em especial nas épocas de inverno, devido à sua localização geográfica próxima ao litoral. Isso gera altos índices de espalhamento fazendo que a componente difusa da irradiância represente uma parcela considerável da irradiância global.

B. Uma das principais características da tecnologia fotovoltaica com concentração (HCPV) está na utilização apenas a componente direta da irradiância. Os baixos índices de irradiância direta presentes em Recife impactam diretamente na produção de energia, reduzindo os valores gerados. Isto faz com que em locais de instalação com características similares às condições de operação descritas no presente trabalho, não seja possível explorar os benefícios da elevada eficiência da tecnologia HCPV na produção de energia.

Verificando-se o comportamento do sistema HCPV ao longo do período de operação é possível afirmar que:

A. Embora a capacidade nominal instalada do sistema seja da ordem de 10 kWp, ao longo do período analisado a máxima potência gerada pelo sistema é em média 8,9 kW. Essa redução de 22% em comparação com as condições CSTC pode ser ocasionada por diversos fatores tais como: o descasamento nos parâmetros dos módulos no arranjo; a precisão do sistema de seguimento; o efeito de sombreamentos parciais do gerador causados por obstáculos adjacentes ao sistema; diferenças entre espectros de irradiância solar; o acúmulo de poeira na superfície dos módulos e problemas de condensação no interior dos mesmos. Para quantificar os impactos de cada um desses fatores sobre a produção de energia são necessários novos e diferentes ensaios.

B. Nas melhores condições de operação apresentadas no período analisado o comportamento médio dos módulos do sistema HCPV apresentaram uma diferença de

aproximadamente 5% em comparação com a potência esperada, considerando-se as perdas por temperatura.

C. O sistema HCPV apresentou uma eficiência média de 23,6%, podendo oscilar entre 20 e 26% de acordo com a disponibilidade do recurso solar ao longo do ano. Essa eficiência é aproximadamente duas vezes maior que a eficiência do sistema policristalino avaliado também neste trabalho.

D. Uma comparação realizada entre o desempenho médio apresentado pelo sistema HCPV com um sistema convencional de Silício policristalino, ambos instalados em Recife, evidenciou a maior produção de energia do sistema convencional devido à maior disponibilidade do recurso solar incidente (GHI) nessa localidade. Não obstante, foi possível observar que, em condições de operação favoráveis, em alguns períodos do dia, o sistema HCPV gera mais energia que o sistema convencional devido à sua elevada eficiência.

Foi realizada uma estimativa da geração de energia pelo sistema HCPV e por um sistema policristalino em diferentes localidades: Petrolina (PE), São Martinho da Serra (RS) e Barra (BA). Os resultados das estimativas realizadas mostraram que:

A. Para as localidades analisadas, excluindo-se Barra (BA), o sistema de Silício policristalio gera menos energia que em Recife. Dadas as condições privilegiadas de irradiância direta presentes nessas localidades, verificou-se que o sistema HCPV gera mais energia, em todas as localidades, que em Recife.

B. Analisando-se os valores estimados da energia produzida pelo sistema HCPV nas localidades analisadas verificou-se o mesmo apresenta ganhos, com relação ao sistema HCPV instalado em Recife, da ordem de 37,9% quando se considera a cidade de Petrolina, 47,6% para São Martinho da Serra e 85,9% para a localidade de Barra, na Bahia.

C. Uma comparação entre a geração do sistema HCPV e a do sistema convencional em cada localidade mostrou que o sistema HCPV produziria em média 9,3% a mais de energia que o convencional de Si-p em Petrolina, 21,6% em São Martinho da Serra e 31,9% a mais em Barra. Considerando-se a viabilidade dos sistemas convencionais, esses resultados indicariam que se os sistemas HCPV poderiam atingir a viabilidade econômica, com custos superiores aos do sistema convencional, desde que os custos desses sistemas respeitem os percentuais mencionados, de acordo com cada localidade.

D. O fator de desempenho e o fator de capacidade foram calculados para o sistema HCPV e para o sistema fixo. No caso do fator de desempenho (PR) o sistema HCPV superou o sistema convencional. Os valores obtidos foram 70,6% e 87,6% para o sistema fixo e para o sistema HCPV respectivamente. Quando se considera o fator de capacidade, o fato de que o sistema HCPV foi instalado em uma localidade com baixa irradiância direta, gerou um resultado inferior para o HCPV (FC=11,6%), quando comparado com o convencional (FC=15,8%).

Com relação à análise do impacto do sistema HCPV nos parâmetros de operação da rede verificou-se que:

A. Devido à baixa capacidade nominal do sistema HCPV quando comparada com a capacidade da subestação não foram identificadas mudanças importantes nos parâmetros de operação da rede elétrica do departamento que possam ser associadas exclusivamente com a operação do sistema HCPV.

A avaliação da energia injetada na rede elétrica e do consumo do Departamento de Energia Nuclear mostrou resultados interessantes:

A. A demanda de energia do DEN está praticamente destinada a suprir o consumo dos equipamentos de ar acondicionado e iluminação nas distintas salas e laboratórios ligados à subestação analisada. O consumo do DEN estimado através das medições realizadas foi, em média, 845,17 kWh/mês.

B. Em dias de baixa demanda (fins de semana) e maior incidência de radiação solar (períodos de alta irradiância solar) a energia gerada pelo sistema fotovoltaico representa, em média, 10,6% do consumo do departamento.

O estudo realizado mostrou a necessidade de estabelecer testes e análises futuras com a finalidade de aprofundar os conhecimentos sobre o comportamento dos sistemas HCPV. Entre eles podem ser destacados:

i. Avaliação do descasamento espectral da radiação solar incidente nos módulos/sistema de acordo com as variações diárias e sazonais da DNI.

ii. Levantamento da curva característica para cada módulo do gerador HCPV de tal forma que seja possível quantificar o descasamento nos parâmetros de operação devido à associação dos vários módulos.

iii. Avaliação das características operacionais de um sistema HCPV instalado em um local com menor incidência de nuvens, como por exemplo o Sertão Pernambucano, visando analisar o comportamento do gerador em uma condição real com maior disponibilidade do recurso incidente (DNI).

iv. Análise comparativa dos custos e da relação custo/benefício entre sistemas HCPV e sistemas convencionais instalados em condições favoráveis de irradiância.

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