• Nenhum resultado encontrado

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.10 AVALIAÇÃO DA DEGRADAÇÃO DO ÁCIDO CLOROGÊNICO EM CÉLULAS DE DIFUSÃO DE FRANZ

Quando se considera o balanço de massa final, que nada mais é do que o percentual total de composto recuperado em relação à quantidade inicial, observou-se que foi obtida uma baixa recuperação para o tratamento apenas com o ESP-Ip (Figura 23). Utilizando tampão fosfato pH 5,5 como meio de liberação, após 24 horas, o ACG apresentou degradação de 42,7% do total do ESP-Ip em solução aquosa inicialmente adicionado. Entretanto, para os NP-Ip, no final do teste, apenas 14,4% do ACG foram degradados. Estes dados mostram que o ACG foi estável em tampão pH 5,5 nas primeiras 12 horas, demonstrando que a degradação

desse composto foi tempo dependente (NARITA; INOUYE, 2013). Além disso, os resultados mostraram que o polímero da suspensão de nanopartículas protegeu o ACG.

Figura 23. Percentagem do ácido clorogênico ao longo de 24 horas de experimento. 0 3 6 9 12 24 0 20 40 60 80 100 ESP-Ip NP-Ip Pele + ESP-Ip Pele + NP-Ip Tempo (h) P e rc e n ta g e m d e A CG (%)

Quando o tampão foi homogeneizado com pele de orelha suína, logo após 12 horas, foi observado 33,6% de degradação do ACG no ESP- Ip e, após 24 horas, 50,2%. Quando as NP-Ip foram analisadas, na metade do tempo total experimental, 17,0% e, após 24 horas, 34,2% do ACG foram degradados. A maior degradação do composto observada na presença da pele em relação ao tratamento apenas com a solução tamponante sinalizou para uma possível ação enzimática, o que parece ser bem plausível visto que o ACG apresenta sítios lábeis para a ação de esterases (FARAH; DUARTE, 2015).

5 CONCLUSÕES

 O material vegetal, folhas sapecadas de Ilex paraguariensis, foi fracionado de acordo com a faixa granulométrica. A fração folha apresentou maior concentração de teor de extrativos e foi selecionada para continuar o estudo.

 O estudo de padronização da extração, utilizando a técnica de turbo-extração, evidenciou como condições eficientes para a extração dos compostos de interesse uma concentração de MPV de 10 %, com etanol 20 % como líquido extrator, com o tempo de extração de 5 minutos e velocidade de agitação de 13.500 rpm, tendo sido este extrato posteriormente seco por liofilização.

 O potencial antioxidante do extrato padronizado foi avaliado, utilizando o radical DPPH, mostrando um valor de IC50 satisfatório (51,70 µg/ml) quando comparado com o padrão de ácido gálico (11,83 µg/ml).

 Nanopartículas de poli-e-caprolactona contendo extrato seco padronizado foram desenvolvidas pela técnica de dupla emulsão seguida de evaporação do solvente. Os componentes selecionados foram PLU 1% como tensoativo, volume de fase aquosa da primeira emulsão de 200 µl e PCL como material polimérico. Duas concentrações de polímero foram utilizadas, 50 e 100 mg, e a caracterização das formulações brancas mostrou tamanho de partícula de 134 e 194 nm, PDI com 0,076 e 0,113 e potencial zeta de -18 e -15 mV, respectivamente.

 O aumento do volume da fase dispersante influenciou positivamente a EE das formulações, provavelmente devido a uma mais rápida difusão do solvente para a fase externa aquosa, resultando na diminuição do tempo de formação das partículas. Da mesma forma, uma maior EE foi obtida pela adição de maior quantidade de ESP-Ip. As duas formulações selecionadas para dar continuidade aos estudos continham 30 mg de extrato, 196 ml de volume na fase dispersante e 50 mg de PCL (EE de 38% e teor de 18%) ou 100 mg do polímero (41% de EE e 10% de teor). Mesmo quando se utiliza uma técnica de preparação específica

para a encapsulação de compostos hidrofílicos, estes valores de EE e teor podem ser considerados elevados.

 A formulação que apresentou maior estabilidade com relação às propriedades físicas, tamanho e PDI, potencial zeta e concentração do ACG depois de 60 dias, em temperatura de armazenamento de 4 °C, foi a preparada com 100 mg de PCL. Este melhor desempenho foi atribuído a uma maior concentração de polímero em relação à quantidade de extrato presente na formulação.

 As micrografias obtidas por microscopia eletrônica de transmissão evidenciaram a formação de nanopartículas esféricas e com pouca variação de tamanho.

 O perfil de liberação da NP-Ip evidenciou uma rápida liberação do marcador ACG, o que pode ser atribuído à porção de marcador químico livre e associado à superfície da partícula. Após a liberação inicial, a percentagem do ACG liberada se manteve constante até o final do experimento.

 No estudo de estabilidade durante 60 dias, foi possível observar a diminuição da concentração do ACG simultaneamente ao aparecimento de um novo pico nos cromatogramas, o que pode estar relacionado à hidrólise deste ácido. O espectro obtido no DAD mostrou que o novo composto tem similaridade com fenólicos. No entanto, esta redução foi menor nas NP-Ip, indicando que a encapsulação pode proteger o ACG da degradação.

 O perfil de permeação da solução aquosa de ESP-Ip e da NP-Ip foi avaliado em pele suína usando o modelo de permeação em célula de Franz durante 12 horas. Neste período foi obtida uma relação linear entre a quantidade permeada e o tempo, indicando indiretamente a estabilidade do fármaco.

 Durante o tempo de ensaio da permeação das NP-Ip, não foi detectada a presença de ACG no compartimento receptor da célula de difusão de Franz, sugerindo que a nanoestrutura não foi absorvida através da pele.

 O ESP-Ip apresentou maior retenção de ACG na derme do que na epiderme. Isso se deve ao caráter hidrofílico do ACG e a derme apresentar maior hidrofilicidade que a epiderme.

 A partir do perfil de retenção, o ACG encapsulado nas nanopartículas apresentou maior acúmulo nas camadas superiores da pele. Portanto, o sistema nanoestruturado desenvolvido tem potencial para atuar como reservatório de ACG na epiderme, podendo ser utilizado como um sistema de controle da liberação tópica deste polifenol.

 No estudo de degradação do ACG realizado em modelo de célula de Franz utilizando tampão fosfato pH 5,5 ou tampão com homogeneizado de pele suína foi observada uma maior degradação do composto na presença da pele, sinalizando para uma possível ação enzimática, o que parece ser bem plausível visto que o ACG apresenta sítios lábeis para a ação de esterases.

 Face aos resultados apresentados, a formulação desenvolvida e caracterizada neste estudo pode ser considerada promissora no intuito de obter um produto fitoterápico de uso tópico, com ação antioxidante, contendo extrato padronizado de Ilex paraguariensis.

6 REFERÊNCIAS

ADITYA, N. P. et al. Co-delivery of hydrophobic curcumin and hydrophilic catechin by a water-in-oil-in-water double emulsion. Food Chemistry, v. 173, p. 7–13, 2015.

ALVAREZ-ROMÁN, R. et al. Skin penetration and distribution of polymeric nanoparticles. Journal of Controlled Release, v. 99, n. 1, p. 53–62, 2004.

AMASS, W.; AMASS, A; TIGHE, B. A review of biodegradable polymers: Uses, current developments in the synthesis and characterization of biodegradable polyesters, blends of biodegradable polymers and recent advances in biodegradation studies. Polymer International, v. 47, n. 2, p. 89–144, 1998.

ANESINI, C. et al. Study of the participation of caffeine and polyphenols on the overall antioxidant activity of mate (Ilex paraguariensis). Food Science

and Technology, v. 45, n. 2, p. 299–304, 2012.

ARÇARI, D. P. et al. The in vitro and in vivo effects of yerba mate (Ilex paraguariensis) extract on adipogenesis. Food chemistry, v. 141, n. 2, p. 809–15, 2013.

AREND, D. P. et al. Experimental design as a tool to evaluate chlorogenic and caffeic acids extracted from Cecropia glaziovii Sneth. Journal of

Pharmaceutical and Biomedical Analysis, v. 54, n. 1, p. 58–68, 2011.

ASTETE, C. E.; SABLIOV, C. M. Synthesis and characterization of PLGA nanoparticles. Journal of Biomaterials Science, v. 17, n. 3, p. 247–289, 2006.

BAGDAS, D. et al. In vivo systemic chlorogenic acid therapy under diabetic conditions: wound healing effects and cytotoxicity/genotoxicity profile.

Food and Chemical Toxicology, v. 81, p. 54–61, 2015.

BAKOWSKA, A.; KUCHARSKA, A. Z.; OSZMIAŃSKI, J. The effects of heating, UV irradiation, and storage on stability of the anthocyanin- polyphenol copigment complex. Food Chemistry, v. 81, n. 3, p. 349–355, 2003.

BAROLI, B. Penetration of Nanoparticles and Nanomaterials in the Skin: Fiction or Reality? Journal of Pharmaceutical Sciences, v. 99, n. 1, p. 21– 50, 2009.

BARROSO, M. R. et al. Exploring the antioxidant potential of Helichrysum stoechas (L.) Moench phenolic compounds for cosmetic applications: Chemical characterization, microencapsulation and incorporation into a moisturizer. Industrial Crops and Products, v. 53, p. 330–336, 2014.

BASF. Pluronic F68 Block Copolymer Surfactant. Technical Bulletin, 2004.

BERINGHS, A. O. Estratégias tecnológicas para incorporação de microesferas contendo extrato padronizado de Cecropia glaziovii Snethl. obtido por turboextração em sistemas carreadores multiparticulados. Dissertação (mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Universidade Federal de Santa Catarina, 2015.

BERTÉ, K.; RUCKER, N.; HOFFMANN-RIBANI, R. Yerba maté Ilex paraguariensis A.St.-Hil. Phytotherapie, v. 9, n. 3, p. 180–184, 2011. BIXBY, M. et al. Ilex paraguariensis extracts are potent inhibitors of nitrosative stress: A comparative study with green tea and wines using a protein nitration model and mammalian cell cytotoxicity. Life Sciences, v. 77, n. 3, p. 345–358, 2005.

BLANCO, M.; ALONSO, M. Development and characterization of protein- loaded poly (lactide-co-glycolide) nanospheres. European Journal of

Pharmaceutics and Biomedical Analysis, v. 43, n. 287-294, 1997.

BLUM-SILVA, C. H. et al. The influence of leaf age on methylxanthines, total phenolic content, and free radical scavenging capacity of Ilex paraguariensis aqueous extracts. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 25, n. 1, p. 1–6, 2015.

BRACESCO, N. et al. Recent advances on Ilex paraguariensis research: Minireview. Journal of Ethnopharmacology, v. 136, n. 3, p. 378–384, 2011.

BRACESCO, N. M. et al. Antioxidant Activity of a Botanical Extract Preparation. The Journal of Alternative and Complementary Medicine, v. 9, n. 3, p. 379–387, 2003.

BRAND-WILLIAMS, W.; CUVELIER, M. E.; BERSET, C. Use of a free radical method to evaluate antioxidant activity. Food Science and

Technology, v. 28, n. 1, p. 25–30, 1995.

BRASIL. Farmacopéia Brasileira. 5°. ed. Brasília, 2010.

BUNDESVEREINIGUNG. Deutscher Apothekerverbaende (Hrgs.).

Deutshe Arzneimettel, v. 1, n. Codex-Probe, p. 9, 1986.

CAON, T. et al. Chitosan-decorated polystyrene-b-poly(acrylic acid) polymersomes as novel carriers for topical delivery of finasteride. European

Journal of Pharmaceutical Sciences, v. 52, p. 165–72, 2014.

CAON, T. et al. Novel perspectives in the tuberculosis treatment: Administration of isoniazid through the skin. International Journal of

Pharmaceutics, v. 494, n. 1, p. 463–70, 2015.

CHANDRA, S.; DE MEJIA, E. G. Polyphenolic compounds, antioxidant capacity, and quinone reductase activity of an aqueous extract of Ardisia compressa in comparison to mate (Ilex paraguariensis) and green (Camellia sinensis) teas. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 52, p. 3583–3589, 2004.

CHEN, W.-C. et al. Effect of Topical Application of chlorogenic acid on excision wound healing in rats. Planta Medica, v. 79, n. 08, p. 616–621, 2013.

COHEN-SELA, E. et al. A new double emulsion solvent diffusion technique for encapsulating hydrophilic molecules in PLGA nanoparticles. Journal of

Controlled Release, v. 133, n. 2, p. 90–95, 2009.

DA SILVA, F. A. Avaliação tecnológica e atividade antioxidante de produtos secos por spray-drying de Ilex paraguariensis A. St. Hil. - Aquifoliaceae (erva-mate). Tese (doutorado) - Programa de Pós-Graduação em

Farmácia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), 2007.

DA SILVEIRA, T. F. F. et al. The effect of the duration of infusion, temperature, and water volume on the rutin content in the preparation of mate tea beverages: An optimization study. Food Research International, v. 60, p. 241–245, 2014.

DE MORAIS, E. C. et al. Consumption of yerba mate (Ilex paraguariensis) improves serum lipid parameters in healthy dyslipidemic subjects and provides an additional LDL - cholesterol reduction in individuals on statin therapy. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 57, p. 8316– 8324, 2009.

DE OLIVEIRA, D. M.; BASTOS, D. H. M. Biodisponibilidade de ácidos fenólicos. Quimica Nova, v. 34, n. 6, p. 1051–1056, 2011.

DE SOUZA, L. M. et al. Comprehensive analysis of maté (Ilex paraguariensis) compounds: Development of chemical strategies for matesaponin analysis by mass spectrometry. Journal of Chromatography

A, v. 1218, n. 41, p. 7307–7315, 2011.

DELADINO, L. et al. Encapsulation of natural antioxidants extracted from Ilex paraguariensis. Carbohydrate Polymers, v. 71, n. 1, p. 126–134, 2008. DESAI, P.; PATLOLLA, R. R.; SINGH, M. Interaction of nanoparticles and cell-penetrating peptides with skin for transdermal drug delivery. Molecular

Membrane Biology, v. 27, n. 7, p. 247–259, 2010.

DOMÍNGUEZ-VILLEGAS, V. et al. Development and characterization of two nano-structured systems for topical application of flavanones isolated from Eysenhardtia platycarpa. Colloids and Surfaces B: Biointerfaces, v. 116, p. 183–192, 2014.

EL MAGHRABY, G. M.; BARRY, B. W.; WILLIAMS, A. C. Liposomes and skin: From drug delivery to model membranes. European Journal of

Pharmaceutical Sciences, v. 34, n. 4-5, p. 203–222, 2008.

FARAH, A.; DUARTE, G. Bioavailability and Metabolism of Chlorogenic Acids from Coffee. Coffee in Health and Disease Prevention, p. 789–801, 2015.

FARIAS, M. R. Avaliação da qualidade de matérias-primas vegetais. In: UFRGS, E. DA; UFSC, E. DA (Eds.). . Farmacognosia: da planta ao

medicamento. 1°. ed. Porto Alegre/Florianópolis: UFRGS/UFSC, p. 210–

211, 1999.

FERNANDES, C. E. F. et al. Phytochemical profile, antioxidant and hypolipemiant potential of Ilex paraguariensis fruit extracts. Industrial

Crops and Products, v. 81, p. 139–146, 2016.

FILIP, R. et al. Phenolic compounds in seven South American Ilex species.

Fitoterapia, v. 72, n. 7, p. 774–778, 2001.

FILIP, R. M. S. et al. Antioxidant activity of Ilex paraguariensis and related species. Nutrition Research, v. 20, n. 10, p. 1437–1446, 2000.

FLORENCE, A. .; WHITEHILL, D. Some features of breakdown in water- in-oil-in-water multiple emulsions. Journal of Colloid and Interface

Science, v. 79, n. 1, p. 243–256, 1981.

GOVENDER, T. et al. PLGA nanoparticles prepared by nanoprecipitation: drug loading and release studies of a water soluble drug. Journal of

Controlled Release, v. 57, n. 2, p. 171–185, 1999.

GOYAL, R. et al. Nanoparticles and nanofibers for topical drug delivery.

Journal of Controlled Release, 2015.

GUGLIUCCI, A. Antioxidant effects of Ilex paraguariensis : Induction of decreased oxidability of human LDL in vivo. Biochemical and Biophysical

Research Communications, v. 344, n. 224, p. 338–344, 1996.

GUTERRES, S. S.; ALVES, M. P.; POHLMANN, A. R. Polymeric nanoparticles, nanospheres and nanocapsules, for cutaneous applications.

Drug target insights, v. 2, p. 147–157, 2007.

HAN, K. et al. Preparation and evaluation of poly(L-lactic acid) microspheres containing rhEGF for chronic gastric ulcer healing. Journal of Controlled

Release, v. 75, n. 3, p. 259–69, 2001.

HARRIS, R. et al. Chitosan nanoparticles and microspheres for the encapsulation of natural antioxidants extracted from Ilex paraguariensis.

Carbohydrate Polymers, v. 84, n. 2, p. 803–806, 2011.

HECK, C. I.; DE MEJIA, E. G. Yerba Mate Tea (Ilex paraguariensis): a comprehensive review on chemistry, health implications, and technological considerations. Journal of Food Science, v. 72, n. 9, p. 138–51, 2007.

HUNG, C.-F. et al. Cutaneous penetration of soft nanoparticles via photodamaged skin: Lipid-based and polymer-based nanocarriers for drug delivery. European Journal of Pharmaceutics and Biopharmaceutics, v. 94, p. 94–105, 2015.

IBGE. Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura. Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística, v. 28, 2013.

IQBAL, M. et al. Double emulsion solvent evaporation techniques used for drug encapsulation. International Journal of Pharmaceutics, 2015a.

imaging contrast agent for in vitro applications. Colloids and Surfaces B:

Biointerfaces, v. 136, p. 488–495, 2015b.

ISOLABELLA, S. et al. Study of the bioactive compounds variation during yerba mate (Ilex paraguariensis) processing. Food Chemistry, v. 122, n. 3, p. 695–699, 2010.

JAISWAL, R. et al. Profiling and characterization by LC-MSn of the chlorogenic acids and hydroxycinnamoylshikimate esters in maté (Ilex paraguariensis). Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 58, n. 9, p. 5471–5484, 2010.

JEAN, Y. et al. In-vitro evaluation of griseofulvin loaded lipid nanoparticles for topical delivery. Journal of Drug Delivery Science and Technology, v. 31, p. 1–10, 2016.

KAUR, I. P.; KAPILA, M.; AGRAWAL, R. Role of novel delivery systems in developing topical antioxidants as therapeutics to combat photoageing.

Ageing Research Reviews, v. 6, n. 4, p. 271–288, 2007.

KO, P.-T. et al. Polymer microneedles fabricated from PCL and PCL/PEG blends for transdermal delivery of hydrophilic compounds. Journal of the

Taiwan Institute of Chemical Engineers, v. 51, p. 1–8, 2015.

KÜCHLER, S. et al. SLN for topical application in skin diseases- Characterization of drug-carrier and carrier-target interactions. International

Journal of Pharmaceutics, v. 390, n. 2, p. 225–233, 2010.

LACOULONCHE, F. et al. Stability and in vitro drug release of flurbiprofen- loaded poly-epsilon-caprolactone nanospheres. Drug Development and

Industrial Pharmacy, v. 25, n. 9, p. 983–993, 1999.

LARESE FILON, F. et al. Nanoparticles skin absorption: New aspects for a safety profile evaluation. Regulatory Toxicology and Pharmacology, v. 72, n. 2, p. 310–322, 2015.

LEE, Y. S. et al. Production of nanoparticles-in-microparticles by a double emulsion method: A comprehensive study. European Journal of

Pharmaceutics and Biopharmaceutics, v. 83, n. 2, p. 168–173, 2013.

LEMOINE, D. et al. Stability study of nanoparticles of poly(-caprolactone), poly(D,L-lactide) and poly(D,L-lactide-co-glycolide). Biomaterials, v. 17, n. 22, p. 2191–2197, 1996.

LIU, D. et al. Permeation measurement of gestodene for some biodegradable materials using Franz diffusion cells. Saudi Pharmaceutical Journal, v. 23, n. 4, p. 413–420, 2015.

LUCCA, L. G. et al. Determination of β-caryophyllene skin permeation/retention from crude copaiba oil (Copaifera multijuga Hayne) and respective oil-based nanoemulsion using a novel HS-GC/MS method.

Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis, v. 104, p. 144–8,

2015.

LÜCKEMEYER, D. D. et al. Effects of Ilex paraguariensis A. St. Hil. (yerba mate) on herpes simplex virus types 1 and 2 replication. Phytotherapy

research : PTR, v. 26, n. 4, p. 535–40, 2012.

MARTI-MESTRES, G. et al. The “in vitro” percutaneous penetration of three antioxidant compounds. International Journal of Pharmaceutics, v. 331, n. 1, p. 139–144, 2007.

MILADI, K. et al. Encapsulation of alendronate sodium by nanoprecipitation and double emulsion: From preparation to in vitro studies. Industrial Crops

and Products, v. 72, p. 24–33, 2015.

MISHRA, B.; PATEL, B. B.; TIWARI, S. Colloidal nanocarriers: a review on formulation technology, types and applications toward targeted drug delivery. Nanomedicine: Nanotechnology, Biology and Medicine, v. 6, n. 1, p. 9–24, 2010.

MITRAGOTRI, S. Modeling skin permeability to hydrophilic and hydrophobic solutes based on four permeation pathways. Journal of

Controlled Release, v. 86, n. 1, p. 69–92, 2003.

MOHANRAJ, V. J.; CHEN, Y. Nanoparticles – A Review. Tropical Journal

of Pharmaceutical Research, v. 5, n. June, p. 561–573, 2006.

MORA-HUERTAS, C. E.; FESSI, H.; ELAISSARI, A. Influence of process and formulation parameters on the formation of submicron particles by solvent displacement and emulsification–diffusion methods. Advances in

Colloid and Interface Science, v. 163, n. 2, p. 90–122, 2011.

MORGEN, M. et al. Targeted delivery of a poorly water-soluble compound to hair follicles using polymeric nanoparticle suspensions. International

MUCHOW, M.; MAINCENT, P.; MULLER, R. H. Lipid nanoparticles with a solid matrix (SLN, NLC, LDC) for oral drug delivery. Drug Development

and Industrial Pharmacy, v. 34, n. 12, p. 1394–405, 2008.

MURAKAMI, A. N. N. et al. Concentration of biologically active compounds extracted from Ilex paraguariensis St. Hil. by nanofiltration.

Food Chemistry, v. 141, n. 1, p. 60–65, 2013.

NARITA, Y.; INOUYE, K. Degradation Kinetics of Chlorogenic Acid at Various pH Values and Effects of Ascorbic Acid and Epigallocatechin Gallate on Its Stability under Alkaline Conditions. Journal of Agricultural

and Food Chemistry, p. 966–972, 2013.

NEGRÃO MURAKAMI, A. N. et al. Concentration of phenolic compounds in aqueous mate (Ilex paraguariensis A. St. Hil) extract through nanofiltration. Food Science and Technology, v. 44, n. 10, p. 2211–2216, 2011.

NUNES, G. L. et al. Microencapsulation of freeze concentrated Ilex paraguariensis extract by spray drying. Journal of Food Engineering, v. 151, p. 60–68, 2014.

OH, J. et al. Antioxidant and antimicrobial activities of various leafy herbal teas. Food Control, v. 31, n. 2, p. 403–409, 2013.

OLTHOF, M. R. et al. Chlorogenic Acid, Quercetin-3-Rutinoside and Black Tea Phenols Are Extensively Metabolized in Humans. The Journal of

Nutrition, v. 133, p. 1806–1814, 2003.

PEREIRA, D. F. et al. Influence of the traditional Brazilian drink Ilex paraguariensis tea on glucose homeostasis. Phytomedicine, v. 19, n. 10, p. 868–877, 2012.

PHROMVIYO, N.; SWATSITANG, E.; CHOMPOOSOR, A. Effect of a surface stabilizer on the formation of polyoxalate nanoparticles and their release profiles. Vacuum, v. 107, p. 208–212, 2014.

PINEAU, A. et al. In vitro study of percutaneous absorption of aluminum from antiperspirants through human skin in the FranzTM diffusion cell.

Journal of Inorganic Biochemistry, v. 110, p. 21–26, 2012.

PINNELL, S. R. Cutaneous photodamage, oxidative stress, and topical antioxidant protection. Journal of the American Academy of

Dermatology, v. 48, n. 1, p. 1–22, 2003.

PINTO REIS, C. et al. Nanoencapsulation I. Methods for preparation of drug- loaded polymeric nanoparticles. Nanomedicine: Nanotechnology, Biology

and Medicine, v. 2, n. 1, p. 8–21, 2006.

POHLMANN, A. R. et al. Poly (e-caprolactone ) microcapsules and nanocapsules in drug delivery. Expert Opinion on Drug Delivery, v. 10, n. 5, p. 623–638, 2013.

PUANGPRAPHANT, S.; DE MEJIA, E. G. Saponins in yerba mate tea (Ilex paraguariensis A. St.-Hil) and quercetin synergistically inhibit iNOS and COX-2 in lipopolysaccharide-induced macrophages through NFB pathways.

Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 57, n. 19, p. 8873–8883,

2009.

QUINTANAR-GUERRERO, D. et al. Preparation and characterization of nanocapsules from preformed polymers by a new process based on emulsification-diffusion technique. Pharmaceutical Research, 1998.

RAO, J. P.; GECKELER, K. E. Polymer nanoparticles: Preparation techniques and size-control parameters. Progress in Polymer Science, v. 36, n. 7, p. 887–913, 2011.

RECHNER, A. R.; PANNALA, A. S.; RICE-EVANS, C. A. Caffeic acid derivatives in artichoke extract are metabolised to phenolic acids in vivo.

Free Radical Research, v. 35, n. 0, p. 195–202, 2001.

RIBEIRO, R. F. et al. Spray-dried powders improve the controlled release of antifungal tioconazole-loaded polymeric nanocapsules compared to with lyophilized products. Materials Science and Engineering: C, v. 59, p. 875– 884, 2016.

ROMANA-SOUZA, B.; PIRES, T. C.; MONTE-ALTO-COSTA, A. Mate Tea-Mediated Reduction In Catecholamine Synthesis Improves Cutaneous Wound Healing Of Chronically Stressed Mice. Food Research

International, v. 71, p. 32–40, 2015.

SCHAFFAZICK, S. R. et al. Caracterização e estabilidade físico-química de sistemas poliméricos nanoparticulados para administração de fármacos. Acta

Farmacéutica Bonaerense, v. 26, n. 5, p. 726–737, 2003.

Estabilidade de Suspensões de Nanocápsulas e de Nanoesferas Poliméricas Contendo Diclofenaco. Acta Farmacéutica Bonaerense, v. 21, n. 2, p. 99– 106, 2002.

SCHINELLA, G. et al. Antioxidant and cardioprotective effects of Ilex brasiliensis : A comparative study with Ilex paraguariensis ( yerba mate ).

Food Research International, v. 42, n. 10, p. 1403–1409, 2009.

SCHINELLA, G. R. et al. Antioxidant Effects of an Aqueous Extract of Ilex paraguariensis. Biochemical and Biophysical Research Communications, v. 360, p. 357–360, 2000.

SIMON, G. A.; MAIBACH, H. I. The pig as an experimental animal model of percutaneous permeation in man: qualitative and quantitative observations - an overview. Skin Pharmacology and Applied Skin Physiology, v. 13, n. 5, p. 229–234, 1982.

SONAGLIO, D. et al. Desenvolvimento Tecnológico e Produção de Fitoterápicos. In: UFRGS/UFSC (Ed.). . Farmacognosia: da planta ao

medicamento. 1°. ed. Porto Alegre/Florianópolis: UFRGS/UFSC, 1999. p.

221 – 258.

SOPPIMATH, K. S. et al. Biodegradable polymeric nanoparticles as drug delivery devices. Journal of Controlled Release, v. 70, n. 1-2, p. 1–20, 2001.

SOUTO, E. B.; SEVERINO, P.; SANTANA, M. H. A. Preparação de nanopartículas poliméricas a partir de polímeros pré-formados: parte II.

Polímeros, v. 22, n. 1, p. 101–106, 2012.

SOUZA, A. H. P. et al. Phytochemicals and bioactive properties of Ilex paraguariensis: An in-vitro comparative study between the whole plant, leaves and stems. Food Research International, 2015.

TURKMEN, N.; SARI, F.; VELIOGLU, Y. S. Food Chemistry Effects of extraction solvents on concentration and antioxidant activity of black and black mate tea polyphenols determined by ferrous tartrate and Folin – Ciocalteu methods. Analytical, Nutritional and Clinical Methods, v. 99, p. 835–841, 2006.

VALERGA, J.; RETA, M.; LANARI, M. C. Polyphenol input to the antioxidant activity of yerba mate (Ilex paraguariensis) extracts. Food

WATKINSON, A. C. et al. Nanoparticles Do Not Penetrate Human Skin— A Theoretical Perspective. Pharmaceutical Research, v. 30, n. 8, p. 1943–