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AVALIAÇÃO DA DESINFECÇÃO DE ÁGUA POR RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA: UMA ALTERNATIVA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

No documento III Congresso de Biomedicina e Farmácia (páginas 77-79)

InTrOduçãO: O tratamento de água para consumo tem evo- luído nos últimos anos em decorrência da necessidade de eli- minar poluentes físico-químicos e biológicos causados pela ação antrópica. nesse contexto, a qualidade da água tornou-se uma questão de saúde pública por ser o principal veículo para a transmissão de patógenos causadores de diversas doenças. A água potável deve estar isenta microrganismos patogênicos e de bactérias indicadoras de contaminação fecal, como as bacté- rias do grupo coliforme. O cloro é o desinfetante químico mais utilizado para desinfecção de água potável no controle de do- enças. entretanto, a perspectiva do emprego de desinfetantes alternativos incrementou-se devido à possibilidade de geração de subprodutos potencialmente carcinogênicos provenientes da desinfecção com compostos de cloro e pelo aumento infecções por bactérias ambientais resistentes ao tratamento de clora- ção convencional, como a Pseudomonas aeruginosa. Alguns agentes físicos também podem ser utilizados na desinfecção de águas, garantindo um alto poder germicida e com isenção de geração de subprodutos, como a radiação ultravioleta (uv) através de reator específico acoplado a um sistema de filtração. diante do exposto, torna-se de suma importância consolidar tecnologias e parâmetros que viabilizem o uso da radiação (uv), visando a uma maior adequação e otimização no atendimento à população.

OBJeTIvO: Avaliar o processo de desinfecção de águas com ra- diação (uv), através da detecção da bactéria Pseudomonas ae- ruginosa e do grupo coliforme em água utilizada para consumo. MeTOdOLOGIA: Foi realizado um estudo laboratorial. O universo dessa pesquisa foi composto pela avaliação de um aparelho uti-

Xavier,G.M.S*¹, Farias, P.G.¹ Jácome Júnior, A.T.¹ ¹Faculdade Asces, Caruaru-Pe

ge_y_zinha@hotmail.com. Tel: 81 98006363.

lizado para purificação de água era constituído de uma unidade tubular com tubo de PvC, com diâmetro de 100 mm e 45 cm de altura total. no eixo da tubulação foi adaptada uma lâmpada de vapor de mercúrio de baixa pressão e uma membrana de filtra- ção. Foram analisadas amostras em triplicata da água antes do processo de filtração e após o mesmo nas seguintes condições: purificação utilizando somente filtros, filtros mais uv submeti- das à exposição de contato por 1 e 3 min.

reSuLTAdOS: Os ensaios realizados demonstraram que foi encontrada a bactéria Pseudomonas aeruginosa e coliformes totais nas amostras não submetidas a uv e com uv a 1 min. Ob- teve-se inativação completa dos microoganismos nas amostras com tempo de contato de 3 min. nos ensaios com tempo de con- tato de 1 min, embora não suficiente para inativação completa dos microrganismos, as características do sistema proporciona- ram redução dos microorganismos pesquisados. Os resultados obtidos reafirmam a boa perspectiva citada na literatura sobre o emprego de sistemas de desinfecção baseados na aplicação da radiação uv como desinfetante.

COnCLuSãO: A desinfecção utilizando a radiação uv mostrou-se eficaz contra coliformes totais e Pseudomonas aeruginosa após 3 minutos de exposição, sendo uma alternativa sustentável de um método com alto poder germicida sem geração de subpro- dutos tóxicos.

Palavras-chaves: Tratamento de água; desinfecção; radiação ultravioleta.

ANAIS DO EVENTO

ISSN 2238-7129

RESUMOS / APRESENTAÇÃO ORAL

AVALIAÇÃO DA DESINFECÇÃO DE ÁGUA POR RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA:

UMA ALTERNATIVA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Introdução: A segunda causa por neoplasias em mulheres no mundo todo, são por câncer do colo do útero, ocorrendo mais de 250.000 óbitos anualmente. no Brasil a ultima estimativa de 2005 sobre a taxa de incidência do câncer de colo uterino, de acordo com o instituto nacional de câncer (InCA), é de 22 casos para cada 100.000 mulheres. no país tal patologia é a segun- da mais prevalente entre as mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama. na maioria dos casos as lesões de neoplasias estão associadas a fatores extrínsecos, ou seja, relacionadas ao ambiente e aos hábitos de vida. O colo uterino é frequentemente acometido por infecções, sendo também alvo de carcinógenos virais e de outros tipos de agentes agressores, o principal fator viral para o desenvolvimento destas lesões é o HPv (Papiloma vírus humano), responsável por progressão neoplásica compro- metendo o sistema imune do colo uterino. A predominância de pacientes com lesões e neoplasias está na faixa etária entre 40 a 60 anos, sendo menos frequente antes dos 30 anos de idade. Outros fatores envolvidos são: promiscuidade sexual, grande número de filhos, início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros masculinos e infecções sexuais repetidas. essa neopla- sia tem sido mais frequentemente reportada em pacientes que residem em comunidades carentes, também caracterizadas por alto índice de analfabetismo. O uso de contraceptivos orais por período maior que dez anos é tido como um fator coprometedor para a referida neoplasia, porém é um dado muito controverso.

LIMA, H. C.¹; SILvA Jr., A. A.¹; SILvA, C. r.¹; SAnTAnA, W. A¹.; LIMA, d. F.¹ ¹ Faculdade ASCeS, Caruaru - Pe

e-mail: hilmayara@gmail.com Telefone: (87) 9991-4156.

Aproximadamente oitenta por cento desconhecem a causa do câncer e lesões, como também suas formas de prevenção. Objetivo: demonstrar com base no levantamento de dados os principais fatores de risco para o desenvolvimento de lesões e neoplasias do colo do útero.

Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura desenvolvida de artigos selecionados sobre o tema a partir dos descritores. realizou-se busca de artigos nas bases de dados SCIeLO, SBPn, BIreMe, e LILACS. Para a inclusão de artigos na revisão de li- teratura foram estabelecidos os seguintes critérios: artigos de revista, texto completo e publicações em língua portuguesa, nos últimos onze anos.

Conclusão: Pode-se concluir que vários são os fatores de risco para desenvolvimento de lesões e neoplasias do colo de útero, tendo como principais causas, o caráter ambiental e hábitos de vida, até mesmo para as consequentes infecções virais; logo se faz necessário uma melhor disseminação da informação sobre as formas de prevenção, dos fatores de risco e melhor forma de acesso aos exames de prevenção como Papanicolau nos serviços de saúde.

ANAIS DO EVENTO

ISSN 2238-7129

RESUMOS / APRESENTAÇÃO ORAL

INFECÇÃO POR SCHISTOSOMA MANSONI: RELAÇÃO BIOQUIMICA E FUNÇÃO

No documento III Congresso de Biomedicina e Farmácia (páginas 77-79)

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