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Avaliação do efeito de autorreparação com ensaios aceleradosde corrosão

22 horas de imersão

2.3 AVALIAÇÃO DO EFEITO DE AUTORREPARAÇÃO PARA CORPOS DE PROVA PINTADOS COM TINTA ADITIVADA COM OS TRÊS TIPOS DE

2.3.3 Avaliação do efeito de autorreparação com ensaios aceleradosde corrosão

Nanopartículas de sílica com dodecilamina encapsulada por L-b-L

Nas Figuras 65 e 66 são apresentados os resultados obtidos para os ensaios de névoa salina após de 0 h e 96 h de exposição na câmara de névoa salina e usando como corpos de prova respectivamente chapas lixadas e jateadas e pintadas com duas demãos de tinta alquídica sendo que a primeira continha 0% m/m, 10% m/m e 15% m/m, de nanopartículas de sílica com dodecilamina encapsulada por L-b- L. Durante as primeiras horas de exposição já é possível observar a presença de produtos de corrosão ao redor do defeito provocado, mas em pouca quantidade. Com o decorrer do tempo pode-se notar claramente o acúmulo de produtos de corrosão para o caso das chapas lixadas e jateadas sem NCs, enquanto que para as chapas contendo NCs (10% m/m e 15 % m/m) a presença de produtos de corrosão é muito pequena. Já para um tempo de 96 horas, se observa uma forte corrosão especialmente para as chapas pintadas e sem nanocontainers, além disso, se vê a presença de algumas bolhas sobre a superfície dos corpos de prova pintados contendo os NCs e muitas sobre aqueles sem os NCs indicando umacerta permeação da solução agressiva através dos defeitos da tinta provocados mesmo na presença dos nanocontainers por estes terem tamanho grande numa tinta com espessura baixa (100 μm). Os resultados foram muito piores para as chapas previamente jateadas em relação àquelas que foram apenas lixadas. Segundo estes resultados pode-se concluir que a adição de nanocontainers na tinta forneceu uma proteção adicional contra corrosão do aço carbono, sendo para a concentração de 15 % m/m de nanocontainers em base úmida onde houve menor acúmulo de produtos de corrosão na região do defeito e empolamento. O pior desempenho para as chapas jateadas pode ser explicado pelo fato do perfil de rugosidade ser de 60 µm, o que faz com que nos picos do perfil a tinta tenha espessura menor, da ordem de apenas 40 µm, justificando o mau desempenho e o aparecimento de maior número de pontos de corrosão e empolamentos na tinta.

Figura 65 - Imagens dos corpos de prova lixados, pintados com duas demãos de tinta alquídica e apenas a primeira camada aditivada com 0%, 10% e 15 % em massa de nanopartículas de sílica com dodecilamina encapsulada por L-b-L após 0 h e 96 h de exposição na câmara de névoa salina.

Sem NC Sem NC 10 % m/m de NC 10 % m/m de NC

96 h

0 h

15 % m/m de NC 15 % m/m de NC

Figura 66 - Imagens dos corpos de prova jateados, pintados com duas demãos de tinta alquídica e apenas a primeira camada aditivada com 0%, 10% e 15 % em massa de nanopartículas de sílica com dodecilamina encapsulada por L-b-L após 0 h e 96 h de exposição na câmara de névoa salina.

Sem NC

0 h

96 h

10 % m/m de NC 15 % m/m de NC Sem NC 10 % m/m de NC 15 % m/m de NC

Nanotubos de haloisita com dodecilamina encpasulada

A Figura 67 apresenta os resultados obtidos para os testes em câmara de névoa salina de chapas de aço carbono revestidas com duas demãos de tinta alquídica com defeito onde apenas a primeira camada foi aditivada com 0 % m/m e 10 % m/m de nanotubos de haloisita com dodecilamina encapsulada e para tempos de exposição de 0 h e 720 h. Neste ensaio é possível observar que depois de 720 h o processo de corrosão é bastante severo para os corpos de prova revestidos sem haloisita (0 % m/m). No entanto, para as amostras revestidas com tinta contendo 10% m/m de haloisita carregada com dodecilamina, a formação de produtos de corrosão foi pequena e houve pouca formação de bolhas em torno do defeito, em comparação com amostras revestidas com tinta sem haloisita contendo dodecilamina, indicando assim uma melhor proteção contra o ingresso de espécies agressivas, impedindo que chegassem até o metal. Com estes resultados foi possível demonstrar a coerência entre estes resultados e os obtidos previamente nos ensaios de SVET, onde a ação do inibidor de corrosão liberado do lúmen da haloisita nas zonas de defeito retardou de forma eficiente o processo de corrosão.

Figura 67 - Imagens dos corpos de prova lixados e pintados com duas demãos de tinta alquídica e apenas a primeira camada aditivada com 0% e 10% em massa de nanotubos de haloisita com dodecilamina encapsulada depois de 0 h e 720 h de exposição na câmara de névoa salina.

Sem haloisita 10 % m/m de haloisita

720 h

Partículas de sílica mesoporosas com dodecilamina encapsulada

Os resultados obtidos após exposição, em câmara de névoa salina, das chapas de aço carbono revestidas com tinta alquídica, sem e com 15 % m/m de sílica mesoporosa contendo dodecilamina, para tempos de exposição de 0 h e 720 h, são apresentados na Figura 68. Neste ensaio é possível observar que para os corpos de prova sem adição da sílica mesoporosa o ataque foi bastante agressivo quando foram expostos durante um período de 720 h. Por outro lado, para os corpos de prova contendo 15% m/m de sílica mesoporosa carregada com inibidor dodecilamina, a formação de produtos de corrosão foi bem leve e com pouca formação de bolhas por empolamento em torno do defeito, em comparação com os corpos de prova sem sílica mesoporosa, mostrando assim uma maior eficiência na proteção contra a chegada de espécies agressivas até o metal. A partir dos ensaios de névoa salina em conjunto com os ensaios de EIS e SVET é possível confirmar o efeito self-healing ou de autorreparação do revestimento, onde a ação do inibidor de corrosão liberado dos canais internos da sílica mesoporosa na área do defeito provocado retarda o processo de corrosão de forma eficiente.

Figura 68 - Imagens dos corpos de prova jateados pintados com duas demãos de tinta alquídica e apenas a primeira camada aditivada com 0% e 15% em massa de sílica mesoporosa com dodecilamina encapsulada depois de 0 h e 720 h de exposição na câmara de névoa salina. Sem sílica Sem sílica Com 15 % m/m de sílica Com 15 % m/m de sílica

720 h

0 h

2.4 ESTUDO DO TRATAMENTO QUÍMICO DA HALOISITA PARA AUMENTAR O