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Avaliação do potencial estratégico das posições combinadas

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.3 Discussão e aplicação dos resultados

4.3.2 Avaliação do potencial estratégico das posições combinadas

A avaliação acima permite distinguir combinações entre quinzenas e contratos, capazes de maximizar os resultados financeiros da atividade de confinamento. Podem ser usadas, de acordo com Baptista e Aguiar (2006), orientando o produtor em termos da escolha dos contratos futuros ou em termos dos momentos de entrada e saída do mercado. Dirige-se, com base no período

analisado, uma visão estratégica para emprego do hedge na comercialização de

commodities relacionadas à produção de bovinos confinados. E, pelo qual se

procura articular a obtenção de maiores retornos, sob condições identificadas de risco.

As duas combinações estrategicamente mais relevantes foram definidas considerando a análise das frequências, Seção 4.2, e são apresentadas na Tabela 17. São nomeadas de “A” e “B”, para fins de facilitar as análises.

Tabela 17 Combinações de posicionamento estrategicamente mais relevantes

Combinação CONTRATO

BGIX BGIQ CCMH SOJJ

QUINZENA A 1M 1D 1D 1D

B 2F 1D 1D 1D

Fonte: Desenvolvido a partir dos resultados do estudo.

Obs. Apontadas nas análises, simultaneamente, com as maiores capacidades de potencialização dos retornos e redução dos riscos.

Para se inferir sobre as combinações A e B, seus resultados são contrastadas com outros resultados, obtidos no estudo, na Tabela 18. São apresentados os resultados econômicos e financeiros, obtidos por meio de A e B, no período analisado e agregando ainda: i) a combinação que teve o maior retorno médio para o período, entre todas as simulações; ii) as combinações que tiveram os maiores retornos por ano; iii) os resultados do mercado à vista (Seção 4.1.1); e iv) a média por ano dos resultados das simulações com futuros (Seção 4.1.3).

91 Tabela 18 Retornos sobre o investimento das combinações A e B, maiores retornos entre as simulações, retonos no

mercado à vista, retorno médio das simulações com futuros e maiores retornos obtidos em cada ano

POSICIONAMENTOS Retorno sobre o investimento (ROI) Média Desv. Padrão 2008 2009 2010 2011 2012

Combinações evidenciadas

A 17,14% 6,69% 20,65% 21,38% 13,72% 15,92% 6,00%

B 12,72% 10,08% 19,14% 22,19% 13,51% 15,53% 4,98%

Maior retono médio no período

bgiX1M bgiQ1D ccmH1D sojJ1D 17,14% 6,69% 20,65% 21,38% 13,72% 15,92% 6,00%

Maiores retornos por anos

bgiX1M bgiQ1D ccmH1F sojJ1D 18,32% - - - -

18,22% 3,83%

bgiX2D bgiQ1M ccmH1M sojJ1D - 14,74% - - -

bgiX1M bgiQ1D ccmH1F sojJ1M - - 21,85% - -

bgiX2F bgiQ1D ccmH1D sojJ1D - - - 22,19% -

bgiX2J bgiQ1D ccmH1D sojJ1D - - - - 14,03%

Resultado à vista 0,47% 2,61% 30,53% 14,86% 11,29% 11,95% 11,97% Média com contratos futuros 4,16% 9,16% 11,27% 10,83% 11,68% 9,42% 3,09% Fonte: Desenvolvido a partir dos resultados do estudo

As combinações A e B apresentaram retornos, respectivamente, de 15,92% e 15,53%, verificando-se A com retornos 0,39% maiores do que de B. No entanto, a posição 2F em B, para o contrato BGIX, associa-se a riscos menores, pelo menor valor observado no desvio padrão de seus retornos (4,98% contra 6,00% de A). Dessa forma, a diferença de 0,39%, entre os retornos de A e de B, pode ser interpretada prêmio pago pelo maior risco, ocorrido no mercado à vista (COX; INGERSOLL; ROSS, 1985).

Considerando todo período, o máximo desempenho que poderia ser conseguido dos retornos, é expresso na combinação que determina o maior retorno médio no período. Conforme pode ser observado na Tabela 18, essa combinação corresponde a A, acurando a análise das frequências das quinzenas entre os maiores e menores retornos (Seção 4.2).

As combinações que determinam os maiores retornos identificam, em cada ano, as mais efetivas posições que poderiam ser assumidas em cada contrato. Ou seja, em termos de retorno, o conjunto dessas combinações representa o máximo desempenho com uso do hedge relatado pelo estudo, que seria, hipoteticamente, obtido caso o produtor pudesse prever, em cada ano, as quinzenas que determinaram os maiores retornos, em cada contrato. Observa-se, na composição dessas combinações, certo grau de aleatoriedade entre as quinzenas, no entanto, em 2009, verifica-se que a combinação que determinou maior retorno, corresponde a B.

Supondo posicionamentos assumidos, de acordo com essas combinações, obter-se-ia uma média de 18,22% nos retornos, considerando um desvio padrão de 3,83%. Traduz-se a mais efetiva relação entre risco e retorno, observada com posições de hedge por meio do modelo.

Verifica-se, na comparação com A, que esse conjunto de posições propiciaria os retornos, em média, 2,3% maior, com desvio padrão 2,17%

menor. Em comparação a B, os valores são 2,69% maior e 1,15% menor, respectivamente.

Assim, infere-se, em consideração aos melhores resultados em cada ano, que A e B têm considerável potencial de oferecer retornos próximos aos ótimos, indicando alta efetividade para essas combinações em gerar efeitos positivos sobre os retornos do confinamento, dentro de condições avaliadas de risco.

Na comparação ao mercado à vista, verifica-se A com média maior de retornos, com diferença de 3,97%. São observados retornos maiores dessa combinação em, praticamente, todos os anos, havendo exceção apenas em 2010 em que o mercado à vista apresenta retorno de 30,53%. E a combinação B expressa uma diferença 3,58% maior do que o mercado à vista. Sustenta-se que essas diferenças narram que as combinações foram mais efetivas na obtenção de maiores retornos, que o do mercado à vista.

O desvio padrão no mercado à vista (11,97%) traduz e reforça a menor volatilidade dos retornos com a comercialização em mercados futuros. É maior que o desvio padrão em A, com diferença de 5,97%; e também maior que em B, com diferença de 6,99%. Verificando-se, por meio dessa análise, que B expressa a combinação, simultaneamente, com menores riscos e maiores retornos, entre os resultados da Tabela 18.

Diante da comparação entre as combinações com futuros e o mercado à vista, infere-se que posicionamentos estrategicamente definidos, em contratos futuros, propiciam retornos superiores aos do mercado à vista, em condições menores, e avaliadas de riscos de preços.

Em última análise, ponderam-se os resultados de A e B, em relação à média de todas as simulações em contratos futuros, dimensionando o grau em que essas combinações foram capazes de potencializar os retornos, frente ao desempenho médio do mesmo mercado. Assim se descreve que A condicionou

retorno 6,50% maior que a média, e que B apresentou retorno médio 6,11% superior.

Com base em Pereira e Simão (2010), entende-se que essas estratégias orientem projeções de orçamento e controle de custos, antes do início da atividade produtiva, avaliando o hedge, como um instrumento eficiente na gestão dos riscos de preços, quando estabelecido a partir dos posicionamentos propostos pelo estudo.

Por fim, infere-se que as combinações A e B têm desempenho, consideravelmente, superior a média dos mercados futuros. Somando o resultado à revisão realizada por Noussinov e Leuthold (1998), em que foi apontada, a mesma constatação a partir de estudos norte-americanos, são apontadas altas efetividades para as combinações, na geração de efeitos positivos sobre os retornos do confinamento. O desvio padrão, no entanto, é significativamente menor para a média geral desse mercado. Dessa forma, A e B configuram maiores volatilidades nos retornos que a média do conjunto de posições, obtida com os mercados futuros.

5 CONCLUSÃO

O estudo aplicou a comercialização em mercados futuros, às demandas de mercado da atividade de produção de bovinos de corte em confinamento. Apresentou-se o objetivo de identificar estratégias de posicionamento em contratos futuros, que articulem a melhor relação entre risco e retorno, na compra de insumos e na venda do boi gordo, para produção de bovinos confinados.

Os posicionamentos analisados em contratos futuros foram estabelecidos em consideração a vencimentos típicos desse sistema de produção. Foi feita a análise histórica das operações de hedge, por meio de simulações de custos e receitas, com contratos para compra dos insumos: boi magro (cross hedging em BGI), milho (CCM) e soja (SOJ); e para venda da produção, contratos de boi gordo (BGI). Foram avaliados os impactos das posições testadas, combinadas nesses contratos, sobre os resultados econômicos e financeiros da atividade. Estabeleceu-se comparativo no mercado à vista.

Em contratos usados para a compra dos insumos, os posicionamentos na primeira quinzena de dezembro, 1D, determinaram a melhor relação entre risco e retorno. E em contratos de venda de boi gordo, duas quinzenas foram evidenciadas. A primeira quinzena de março, 1M, e a segunda quinzena de fevereiro, 2F, respectivamente, com as duas mais altas frequências entre os maiores retornos. No entanto, não foi verificada a ocorrência de 2F entre os menores retornos, o que configura menor associação com riscos, em relação à 1M.

A partir desses posicionamentos, conformaram-se duas estratégias de comercialização para o sistema de confinamento avaliado, que podem ser usadas orientando o produtor em termos da escolha dos contratos futuros ou em termos dos momentos de entrada e saída do mercado.

A primeira estratégia, nomeada de A, dá prioridade à obtenção de maiores retornos, com exposição a níveis de riscos identificados. Foi motivada por posições de compra assumidas 1D, e por posições vendedoras assumidas em 1M. Configurou-se uma estratégia que potencializa maiores retornos, ajustados a relativo grau de risco. A segunda, nomeada de B, prioriza menores riscos, sendo determinada com posições compradoras em 1D, e posição vendedora em 2F configurando uma estratégia que ajusta os menores riscos, à potencialização de maiores retornos.

Entende-se que essas estratégias orientem projeções de orçamento e controle de custos, antes do início da atividade produtiva, avaliando o hedge, como um instrumento eficiente na gestão dos riscos de preços, quando estabelecido a partir dos posicionamentos propostos pelo estudo.

Apurou-se que esses posicionamentos possibilitaram retornos superiores aos do mercado à vista, sob condições reduzidas de riscos. E, também, foi determinada menor variabilidade das margens de lucro ao longo dos anos. Entende-se, dessa forma, que grande parte da variação do lucro de confinadores brasileiros provém de flutuações nos preços do mercado à vista.

Dessa forma, em consideração aos objetivos específicos, o estudo mostra que as quinzenas combinadas em A e B traduzem os períodos mais favoráveis às posições de hedge, considerando cada contrato. Julgam-se padrões com relevância estratégica nessas quinzenas, conforme descrito nos resultados (Seção 4.3).

Verificou-se que uso do hedge é, historicamente, favorecido em períodos de altas volatilidades dos preços, visto os resultados favoráveis nos anos de 2008 e 2009, em que altas volatilidades refletiam condições de mercado associadas a um cenário de crise econômica global.

Os retornos, em ambos os mercados, são superiores ao rendimento da Poupança no mesmo período, que teve média de 7,86% ao ano. Na comparação

entre os retornos obtidos entre os dois mercados, foram observadas taxas, em média, 2,53% maiores a partir do mercado à vista. No entanto, para esse mercado, configuraram-se, também, os maiores riscos. Registram-se maiores dispersões dos resultados econômicos e financeiros, ao longo dos anos, com desvio padrão superior em 8,88%, em relação aos mercados futuros.

No mercado à vista foi apontado, também, o risco relativo à variação no preço da arroba, entre setembro e novembro. Dada à alta correlação positiva, entre essa variação e os retornos de cada ano, registra-se a grande importância para as condições em que a aquisição de animais é realizada. E verifica-se um risco associado à variação no valor das arrobas correspondentes ao boi magro, que são imobilizadas pelo produtor durante o período de produção.

Respectivamente, com as combinações A e B, foram verificados, em média, retonos 3,97% e 3,58%, maiores, que os do mercado à vista. São configurados, ainda, menores riscos para A e B, por desvios padrão 5,97% e 6,99% menores que os desse mercado. Determina-se que essas combinações, condicionaram maiores retornos em relação ao mercado à vista, sob condições reduzidas de riscos.

Assim, na comparação entre os mercados, verifica-se que, em média, a comercialização no mercado à vista gravou maiores riscos, oferecendo, simultaneamente, maiores retornos. No entanto, os posicionamentos, estrategicamente, avaliados pelo estudo, condicionaram maiores retornos, e menores riscos, com a comercialização em mercados futuros.

As análises evidenciaram uma considerável capacidade dos mercados futuros, em se adequar às demandas de mercado de sistemas de confinamento. São constatados mecanismos eficientes na fixação simultânea dos preços para a compra de insumos e para venda do boi terminado. E concluído que posicionamentos em contratos futuros, estrategicamente definidos, possibilitam ganhos superiores aos do mercado à vista, sob condições reduzidas de risco.

Dessa forma afirma-se que o produtor se sujeita a fortes variações nos preços e nos retornos, de um ano para o outro, quando opta pela comercialização no mercado à vista, ficando exposto a incertezas quanto aos resultados finais da atividade. De outra forma, o uso dos mercados futuros permite aos produtores avaliarem os resultados finais da atividade antes da efetivação de desembolsos operacionais, por meio de projeções de fluxos de caixa.

Com a verificação de pesquisas brasileiras anteriormente realizadas, constata-se que o estudo e os resultados trazem inovações ao campo da comercialização agrícola. Propõe-se um arquétipo, para análise econômica de sistemas de confinamento com uso de mercados futuros, em que é aplicada a possibilidade de gestão dos riscos de preços nos processos de comercialização. Destaca-se que outros vencimentos podem ser avaliados a partir da dinâmica proposta no modelo, considerando variações nos períodos de produção e/ou tomada de decisão, bem como nos índices produtivos.

E por fim, é relevante que a cobertura ingênua, usada neste estudo, não resulta efetivamente no melhor nível de segurança, havendo de se considerar riscos de base para aplicação prática do modelo. Assim, verifica-se a possibilidade de aprofundamentos e aprimoramentos dos resultados, a partir de novos estudos, avaliando os efeitos dos riscos de base, e/ou utilizando-se da razão ótima, da efetividade e da mínima variância de hedge.

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