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RESULTADOS E DISCUSSÃO

9. Avaliação dos efeitos à Saúde

Analisando os artigos pode-se constatar que há uma associação quanto ao aumento dos níveis de ruído e implicações no desenvolvimento saudável das crianças, tanto em ambientes residenciais, como no ambiente escolar (VAN KEMPEN et al., 2009; VAN KEMPEN et al., 2010; BABISCH et al., 2010; MATHESON et al., 2010; AMRAM et al., 2011; CLARK et al., 2012; VAN KEMPEN et al., 2012;LIU et al.,2013; SEABI, 2013;; LERCHER et al., 2013; TIESLER et al., 2013;).

Cinco estudos relataram que o aumento dos níveis de ruído está associado ao aumento da pressão arterial em crianças (BABISCH et al., 2009; PAUNOVIC et al.,2011; BELOJEVIC; EVANS, 2012; LIU et al., 2013;LERCHER ; EVAMS ; WIDMANN, 2013). Além do aumento da pressão arterial, também há estudos que comprovam que o aumento do ruído gera incômodo e hiperatividade nas crianças, que pode afetar diretamente no desenvolvimento cognitivo das mesmas. (BABISCH et al., 2009;PAUNOVIC et al., 2011; BELOJEVIC et al., 2012). Um dos estudos relata o comprometimento do desempenho acadêmico (AMRAM et al., 2011).

Com isso, pode-se observar como foi relatado em outros estudos, que existe a necessidade da criação de ambientes mais saudáveis para a aprendizagem, tanto em ambiente

Não relatados 39% questionário 8% Mapas de ruído 15% Medidor de pressão sonora 38%

domiciliar, como na escola. A Organização Mundial de Saúde estabeleceu que ambientes promotores da saúde se configurem em ambientes que visem qualidade de vida e bem estar diário. Um dos estudos refere que ambientes escolares sem qualidade geram implicações quando se trata de planejamento e ordenamento do território (CLARK et al., 2012) (figura8).

Um dos estudos relatou que a exposição ao ruído de aeronaves resulta em níveis significativos de incômodo. Dados registram que crianças que foram expostas ao ruído dos aviões continuaram a registrar maior grau de incômodo, mesmo após a transferência do aeroporto. Este estudo também reforça a importância das decisões políticas para garantia de ambientes escolares adequados à aprendizagem e desenvolvimento, com controle de riscos ambientais, como poluição sonora sejam evitados e/ou eliminados (SEABI, 2013).

Figura 9 - Distribuição dos estudos segundo avaliação dos efeitos na saúde das crianças.

A escola é o lugar destinado para a aquisição do conhecimento, a promoção de saúde e a formação de pessoas saudáveis. É onde ocorre o desenvolvimento das pessoas, das comunidades, de grupos que interagem no meio social onde estão expostos. A educação e a saúde estão entrelaçadas. A educação é problemática e educadora, desenvolve seres pensantes e aptos para agir em problemas, desenvolver críticas juntamente com o respeito na comunidade.

O Sistema Único de Saúde (SUS) nesta proposta de melhorias para o ambiente educacional criou as Escolas Promotoras de Saúde (EPS). Este programa tem a intenção de

Distúrbios Cognitivo 33% Hipertensão Arterial 33% Incômodo 13% Emocional 7% Hiperatividade 7% Comprometime nto acadêmico 7%

criar ambientes mais saudáveis, melhorar a qualidade de vida dos estudantes, professores, funcionários e da comunidade geral. Para isso envolve ações no meio físico e ações sociais que interfere na qualidade de vida dos escolares. Os estudos analisados relatam que as escolas muitas vezes são caracterizadas como ambientes não saudáveis quando expostas a ruído do tráfego rodoviário e aéreo (BICUDO; PEREIRA, 2003).

A Conventional Union of the United Nations ressalta que todas as crianças devem crescer em um ambiente saudável, que auxilie na compreensão e na harmonia. Esta convenção declarou que a educação da criança, deve ajuda-las a desenvolver o respeito pelo meio ambiente e que o ambiente deve promover a saúde da criança. A Organização Mundial de Saúde (OMS) enfatiza a avaliação dos problemas de saúde ambiental das crianças em contextos nacionais e globais. Tendo em vista que a população infantil é uma população vulnerável e possui intrinsecamente um risco maior que os adultos de desenvolverem problemas de saúde devido à problemas ambientais, para as crianças, este é um aspecto fundamental a ser priorizado. Os maiores riscos das crianças são em decorrência das maiores resposta a certas substâncias tóxicas e à menor autonomia para alterar seu ambiente. Como consequência, há um foco crescente no contexto ambiental de saúde e doença na população infantil (PLUHAR et al., 2009).

É necessário melhorar a qualidade do ambiente escolar por meio de planejamentos. Pois do ponto de vista da OMS o ambiente residencial é um ambiente de saúde, que promove saúde física social e mental (LERCHER et al., 2013).

Análise da posição geográfica de escolas públicas em Florianópolis, SC

Com a finalidade de discutir regionalmente os aspectos levantados nesta pesquisa, foram identificadas geograficamente escolas públicas em Florianópolis, estado de Santa Catarina.

Os alunos que frequentam escolas próximas à ruas de tráfego intenso, estão mais expostos a poluição sonora. Algumas podem estar expostas em maior intensidade de níveis de pressão sonora e outras em menor, em função do fluxo do tráfego veicular.

Em uma análise referente à localização geográfica de todas as escolas básicas no município de Florianópolis, foi observado que dentre as 27 escolas municipais, nove localizam-se próximas a rodovias de grande fluxo de veículos. (Figura 9). Em contraposição encontramos outras escolas que não encontram-se expostas ao ruído do tráfego (Figura 10).

Figura 10 - Educação Básica Padre João Alfredo Rohr

Figura 11- Escola Básica Paulo Fontes

Fonte: Google Maps.

As fotos acima demonstram a localização de duas unidades básicas de ensino localizadas em lugares bem distintos do ponto de vista de influência do ruído. Como é possível observar na figura 9, a escola está localizada próxima a vias de tráfego intenso, a rua João Pio Duarte Silva, além de estar próxima a outras avenidas de tráfego intenso em seu entorno. Ficando visível que os escolares podem estar expostos a níveis de pressão sonora que não esteja adequado para o ambiente escolar. Na figura 10, fica clara a presença de vegetação no entorno, que pode atenuar os elevados níveis de pressão sonora. A diferença na posição geográfica destas duas escolas sugere a diferença na qualidade do ambiente.

Outros exemplos de possível exposição a elevados níveis de ruído em escolas básicas de Florianópolis podem ser vistas nas figuras a seguir:

Figura 12 - Escola Básica Acácio Garibaldi de São Thiago

Figura 13 - Escola Básica Adotiva Liberato Valentin

Fonte: Google Maps.

Figura 14 - Escola Básica Beatriz de Souza Brito

Fonte: Google Maps.

Figura 15 - Educação Básica Vitor Miguel de Souza

Fonte: Google Maps.

Figura 16 - Educação Básica Henrique Veras

Fonte: Google Maps.

Fonte: Google Maps.

Figura 18 - Escola Básica Brigadeiro Eduardo Gomes

Fonte: Google Maps.

Em contraste à estes níveis de exposição observamos outras escolas em ambientes menos expostos, nos quais é possível sugerir melhor qualidade acústica ambiental, como nas figuras abaixo:

Figura 19 - Escola Básica Albertina Madalena Dias

Figura 20 - Escola Básica Antonio Paschoal Apóstolo

Fonte: Google Maps.

Figura 21 - Dilma Lucia dos Santos

Fonte: Google Maps.

A partir da análise de exposição das figuras (figura 9-21) e o que a literatura pesquisada neste estudo trouxe referente aos comprometimentos à saúde de escolares expostos ao ruído urbano, fica evidente a necessidade de melhor planejamento urbano e do desenvolvimento de programas para melhorias do ambiente escolar na cidade de Florianópolis. A exposição ao ruído no contexto escolar prejudica não só no aprendizado do aluno como a saúde e a qualidade de vida dos escolares.

CONCLUSÃO

Após considerar a literatura a respeito da interferência do ruído no ambiente escolar, é possível observar que as crianças que estão expostas a elevados níveis de pressão sonora podem ter seu desenvolvimento saudável comprometido. O fato de os artigos analisados terem sido publicados nos últimos cinco anos e na literatura internacional traz a tona a necessidade das políticas brasileiras reverem ações em planejamento urbano.

Estes estudos mostraram que há interferência do ruído em crianças no contexto escolar, principalmente quando o ambiente em sala de aula não é adequado para o estudo, e isso vem gerando como consequências distúrbios cognitivos, aumento da pressão arterial, incômodo, hiperatividade, comprometimento no desempenho acadêmico além de aspectos emocionais. O método de avaliação do ruído nestes estudos foi realizado a partir de mapas de ruído e decibelímetro, assim como questionários aplicados com pais e alunos. Também foi encontrado ambiente inadequado para salas de aula, o que se configura em melhorias em salas de aula.

Nesta revisão os efeitos da exposição ao ruído são objeto de estudo, principalmente em nível internacional e são de difícil análise devido à características como susceptibilidade individual, sensibilidade e relação com atividades desempenhadas durante a exposição. Assim, aspectos emocionais, como dores de cabeça, estresse, ansiedade e distúrbios do sono podem não estar relacionados em um primeiro momento ao ruído. Desta forma, medidas nacionais necessitam ser revistas com relação à prevenção do ruído visando diminuir prejuízos na saúde da população.

Ao analisar as escolas de educação básica de Florianópolis, (SC) é possível observar que muitas destas escolas estão próximas a vias de grande fluxo, como rodovias e avenidas. Conforme relatado na literatura escolas próximas a vias de tráfego intenso não se configuram ambientes educacionais saudáveis para a sociedade.

Sendo assim, destaca-se a necessidade de incorporar às questões ambientais a exposição ao ruído urbano para que se efetive a promoção de ambientes saudáveis no contexto de aprendizagem de crianças, conforme exposto pelas Escolas Promotoras da Saúde.

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