• Nenhum resultado encontrado

Avaliação dos impactos do ciclo de vida comparativa (Cenário 1 e

7 AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA (ACV) PARA COMPARAÇÃO

7.3.1 Avaliação dos impactos do ciclo de vida comparativa (Cenário 1 e

O Inventário do Ciclo de Vida (ICV) para a fase de operação do sistema de absorção química e microaeração estão apresentados na Tabela 32. Para o Cenário 1, os dados de entrada correspondem ao afluente, hidróxido de sódio utilizado no sistema de purificação do biogás, emissões para água e emissões atmosféricas.

No Cenário 2, os dados de entrada correspondem ao afluente, energia elétrica utilizada no funcionamento das bombas de aeração, bem como dados de emissão para água e emissões atmosféricas.

As emissões para a água, em ambos os sistemas, correspondem ao próprio efluente final e as emissões atmosféricas estão apresentadas como composição do biogás.

Tabela 32 – Inventário do Ciclo de Vida do sistema de tratamento de biogás por absorção química (Cenário 1) e Microaeração (Cenário 2).

Cenário 1 Cenário 2

Unidade Funcional 1m3 Efluente

Entradas conhecidas da esfera

tecnológica Origem

Afluente 432 m3.d-1 432 m3.d-1 Projeto

Eletricidade - 17784KW.d-1 Projeto

NaOH 0,74 ton.d-1 - Projeto

Emissões para a água Carga Origem

DQO 52,9 Kg.d-1 75,2 Kg.d-1 Análises físico-químicas Sulfato 4,6 Kg.d-1 5,2 Kg.d-1 Análises físico-químicas Sulfeto 13,5 Kg.d-1 12,4 Kg.d-1 Análises físico-químicas

Emissões atmosféricas Carga Origem

Oxigênio - 0,43 Kg.d-1 Análises cromatográficas

Metano 163,8 Kg.d-1 148 Kg.d-1 Análises cromatográficas Nitrogênio 0,077 Kg.d-1 0,13 Kg.d-1 Análises cromatográficas Dióxido de carbono - 34,8 Kg.d-1 Análises cromatográficas Sulfeto - 7,8.10-5 Kg.d-1 Análises cromatográficas

Amônia - 1,1.10-4 Kg.d-1 Análises cromatográficas

Fonte: da autora (2016).

Os resultados apresentados nesta pesquisa referem-se às sete categorias de impacto estudadas: Mudança climática (MC), Depleção de recursos abióticos (DCO), Toxicidade humana (TH), Ecotoxicidade de água doce (ECA), Ecotoxicidade terrestre (ECT), Acidificação terrestre (AT) e Eutrofização (EUT).

Os resultados obtidos para os dois cenários (Absorção química e Microaeróbio) são mostrados na Figura 44, destacando a importância relativa entre o afluente, efluente e reagente/energia quando necessário.O potencial de impacto de cada

uma das categorias é apresentado no eixo vertical,sendo que 100% representa o sistema mais impactante dentro de cada categoriaanalisada e os demais sendo relativizados a esse.

A partir da análise comparativa entre os Cenários 1 e 2 estudados (Figura 44) observou-se que o Cenário 2 foi o mais impactante para as categorias: DCO, TH, ECA, ECT, AT e EUT. Apenas para o parâmetro MC o Cenário 1 foi o de maior contribuição, os encargos são devidos principalmente a emissão de metano que é um fator de mudanças climáticas.

Os dados de ICV apresentados na Tabela 32, apontam uma maior emissão de metano para o Cenário 1, com carga de 163,8Kg.d-1, enquanto que para o cenário 2 foi e 148Kg.d-1. Assim, essa maior emissão de metano o fez contribuir em maior proporção nesta categoria específica. De acordo com Smitkova (2011) a produção do dióxido de carbono e outras substâncias influenciam nas mudanças climáticas e, também, podem causar impactos negativos para a saúde humana e a qualidade do ecossistema. Então, embora o cenário 1 produza biogás sem CO2 o parâmetro MC pode ser atribuído a emissão atmosférica do metano.

DCO é uma categoria de impacto que mede a liberação de químicos que reduzem a camada de ozônio (O3) na estratosfera. O Cenário 2 contribuiu com maior impacto e, este fato, pode estar relacionado ao consumo de energia elétrica no funcionamento da bomba de microaeração.

Segundo Piekarski (2013) opotencial de impacto observado com a matriz elétrica é decorrente da utilização de combustíveis de origem fóssil para a produção de energia elétrica, entre eles, os derivados do petróleo e o gás natural.

Para Scherer (2015), a produção de energia elétrica são as etapas do ciclo de vida que mais contribuem para impacto, assim como o consumo de combustíveis fósseis para acidificação,depleção da camada de ozônio e potencial de aquecimento global, devido, principalmente ao dióxido de carbono (CO2). Assim, estes autores reforçam o impacto promovido pelo uso da energia elétrica, o que justifica os impactos associados ao Cenário 2, contribuindo com 100% para 6 dos 7 parâmetros estudados.

Em relação as emissões de compostos odoríferos, no Cenário 1 foi observada a ausência de H2S e NH3, e embora tenham sido encontrados H2S e NH3 no Cenário 2, estas concentrações foram reduzidas. Então, as emissões de sulfeto e amônia justificam uma contribuição de 100% na toxicidade (TH, ECA e ECT) observadas na ACV do Cenário 2 e ausência dos parâmetros de toxicidade no Cenário 1.

A categoria AT envolve impactos ambientais que podem afetar adversamente a agricultura pelo comprometimento do solo. Entre os principais agentes contaminantes encontrados na atmosfera está o sulfeto de hidrogênio (H2S). Após sua liberação pela atividade microbiana natural ou por emissões antrópicas, esse gás é facilmente oxidado a dióxido de enxofre (SO2) o qual é posteriormente convertido a ácido sulfúrico (H2SO4), que retorna ao solo na forma de ―chuva ácida‖ (ROCHA, 2007). Assim, as emissões de H2S observadas no Cenário 2 justificam sua contribuição para a categoria de impacto AT.

As categorias de impactopodem, então, ser utilizadas para quantificar o tipo de dano causado pelos resíduos no processo. Na presente pesquisa, os insumos de interesse foram a qualidade do biogás, necessidade de energia elétrica/reagentes e efluentes descartados. A análise indicou claramente que os impactos globais de tecnologias aplicada no Cenário 1 são relativamente mais baixos do que os impactos observados no Cenário 2 (Figura 44).

Na Figura 44 e 45 são apresentadas informações adicionais a respeito do Cenário 1e Cenário 2, respectivamente. Informações importantes para o momento de tomada decisão para possíveis intervenções no sistema em termos de diminuição de impactos ambientais.

O NaOH, utilizado no sistema de lavagem do biogás, foi o principal responsável quando selecionado os impactos: DCO, TH, ECA, ET e AT. Dentro da ACV do NaOH encontra-se a produção e o transporte como desse reagente responsáveis por 71 e 1% dos impactos, respectivamente.

Figura 44 – Comparação dos impacto entre os cenários de tratamento do biogás.

Nota - As unidades de referência utilizadas para cada impacto foram: MC (Kg de CO2 eq.); DCO (Kg

de CFC-11eq); TH (Kg de 1,4-DB eq.); ECA (Kg de 1,4-DB eq.); ECT (Kg de 1,4-DB eq.); AT (Kg de SO2 eq.); EUT (Kg de P eq.).

Fonte: da autora (2016).

Figura 45 – Avaliação dos impactos do Cenário 1.

Nota - As unidades de referência utilizadas para cada impacto foram: MC (Kg de CO2 eq.); DCO (Kg de

CFC-11eq); TH (Kg de 1,4-DB eq.); ECA (Kg de 1,4-DB eq.); ECT (Kg de 1,4-DB eq.); AT (Kg de SO2

eq.); EUT (Kg de P eq.). Fonte: da autora (2016).

Como mostra a Figura 46 dentre as emissões estudadas o consumo de energia elétrica representa o insumo de maior contribuição dentre as categorias de impacto, com exceção da MC e EUT.

De acordo com Larsen e Hauschild (2008), a eletricidade requerida e o uso de combustíveis aumentam os impactos da fase de operação.

Os maiores aportes à categoria de mudança climática provêm da hidroeletricidade. Isto se justifica pelo fato de que mais de 80% da matriz elétrica nacional é originada deste meio (Piekarski, 2013). De acordo com o autor, o gás natural, os derivados de petróleo, e o carvão e derivados, que juntos possuem mais uma pequena representatividade de menos de 10% da composição de 2011, representam aproximadamente 40% na mudança climática do mesmo ano. O gás natural, o carvão e os derivados de petróleo também apresentam contribuições significativas nesta categoria. Por fim, a maior contribuição é dada a extração mineral e pelas fontes de energia não-renovável incorporadas na matriz elétrica.

Mudanças climáticas estão relacionados às emissões gasosas para a atmosfera. Já para o parâmetro eutrofização EUT essa contribuição diminui para 10%, em que os nutrientes presentes no efluente tratado são os responsáveis por este impacto.

Figura 46 – Avaliação dos impactos do Cenário 2.

Nota - As unidades de referência utilizadas para cada impacto foram: MC (Kg de CO2 eq.); DCO (Kg de

CFC-11eq); TH (Kg de 1,4-DB eq.); ECA (Kg de 1,4-DB eq.); ECT (Kg de 1,4-DB eq.); AT (Kg de SO2

eq.); EUT (Kg de P eq.). Fonte: da autora (2016).

7.3.2 Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) comparativo (Cenário 1 e Cenário 2 com aproveitamento energético do biogás)

A ACV para o Cenário 1 e Cenário 2 alternativo é apresentada na Figura 47. Em comparação com o Cenário 1, o Cenário 2 alternativo apresentou uma redução significativa para os parâmetros de impacto estudados. O aproveitamento energético do biogás, simulado neste novo cenário, excluiu todos os impactos trazidos na ACV da energia elétrica, da emissão de metano para a atmosfera: DCO, ECA e ECT, bem como a redução dos parâmetros MC e TH.

Deste modo, a possibilidade de limitar o aquecimento global, por meio do aproveitamento energético do biogás, está estritamente ligada à economia de combustíveis fósseis e redução das emissões de gases de efeito estufa. O reaproveitamento energético não influenciou na redução dos parâmetros AT e EUT, visto que esses impactos são decorrentes dos despejos líquidos no corpo receptor.

Figura 47– Avaliação dos impactos do Cenário 1 e Cenário 2 alternativo.

Nota - As unidades de referência utilizadas para cada impacto foram: MC (Kg de CO2 eq.); DCO (Kg de

CFC-11eq); TH (Kg de 1,4-DB eq.); ECA (Kg de 1,4-DB eq.); ECT (Kg de 1,4-DB eq.); AT (Kg de SO2

eq.); EUT (Kg de P eq.). Fonte: da autora (2016).

7.4 Conclusão

As informações apresentadas nos inventários sinalizaram de maneira objetiva as emissões associadas a cada tecnologia de tratamento de biogás estudada. Observou-se que a maior emissão atmosférica de metano observada no cenário 1 caracterizou esta tecnologia como a de maior impacto ambiental associado as mudanças climáticas, por exemplo, e o consumo de energia elétrica observado no cenário 2 a toxicidade. Tal fato, levou a necessidade da simulação de um cenário 2 alternativo operado com 100% de aproveitamento energético, sendo este apontado como o cenário de tratamento de biogás de menor impacto.

REFERÊNCIAS

ABATZOGLOU, N.; BOIVIN, S. A review of biogas purification processes. Biofuels

Bioproduction & Biorefining, [S.l.],v. 3, p. 42-71, 2009.

AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Standard methods for the examination of water and wastewater. American Public Health Association, Washington, 2005.

ANNACHHATRE, A. P.; SUKTRAKOOLVAIT, S. Biological sulfate reduction using molasses as a carbon source. Water environmente research, Alexandria, v. 73, p. 118- 126, 2001.

APPELS, L. et al. Principles and potential of the anaerobic digestion of waste-activated sludge. Progress in Energy and Combustion Science, [Japan],v. 34, p. 755-781, 2008.

ARNESEN, A. S.; SAMPAIO, A. O. Tratamento de gases odorantes de EEE e ETE por biofiltração. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 27, Goiânia. Anais.... Goiânia: [s.n.], 2013.

BAGREEV, A.; ADIB, A.; BADOSZ, T. J. pH of activated carbon surface as an

indication of its suitability for H2S removal from moist air streams. Carbon, Canadá, v. 39, n. 12, oct., p. 1897-1905, 2001.

BANDOSZ, T. J. et al. Unmodified versus caustic imprenated carbons for control of hydrogen sulfide emissions from sewage plants. Environmental Technology, Grã- Bretanha,v. 34, p. 1069-1074, 2000.

BEN-YEHEZKEL, T. et al. Mapping the translation initiation landscape of an S. cerevisiae gene using fluorescent proteins. Genomics, [Inglaterra], v. 102, n.4, p. 419- 29, 2013.

BOTHEJU, D.; BAKKE, R. Oxygen effects in anaerobic digestion - a review. The

Open Waste Manage, [Emirados Árabes Unidos],v. 4, p. 1-19, 2011.

BUISMAN, P. et al. Field deposit patterns of a diflubenzuron spray mix, after

application to apple orchard using an air-blast sprayer, and a laboratory evaluation of physical properties and atomization characteristics. Journal of Environmental Science

and Health, New York, v. 24, n. 4, p. 389-411, 1990.

BUNDESMINISTERIUM FÜR ERNÄHRUNG UND LANDWIRTSCHAFT. German agriculture facts and figures. Federal Ministry of Food. Agriculture and Consumer

Protection. Berlin, Germany, 2010.

CALLADO, N. R.; FORESTI, E. Resistência à toxicidade em um Reator Anaeróbio de Manta de Lodo (UASB)Submetido ao aumento de concentrações de sulfato no afluente.

19., 1997, Foz do Iguaçu. Anais eletrônicos... Foz do Iguaçu, 1997. Disponível em: <http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/abes97/manta.pdf> Acesso em: 04 jul. 2016. CAMPOS, J. R.; PAGLIUSO, J. D. Tratamento de gases gerados em reatores

anaeróbios. In: ______. Tratamento de esgotos sanitários por processo anaeróbio e

disposição controlada no solo. Rio de janeiro: FINEP/PROSAB, cap. 10, p. 435p,

1999.

CAMPOS, P. B. Avaliação do tratamento de sulfeto de hidrogênio através de

fotocatálise. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)- Curso de Graduação em

Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009.

CARNEIRO, P. M. et al. Multivariate optimization of headspace-GC for the determination of monoaromatic compounds (benzene, toluene, ethylbenzene, and xylenes) in waters and wastewaters. Journal of Separation Science, [S.l.],v. 37, n. 3, p. 265-71, feb. 2014.

CHARNOOK, B. et al. Oxidation of hydrogen sulfide in biogas using dissolved oxygen in the extreme acidic biofiltration operation. Bioresource Technology, [S.l.], v. 131, p. 492-499, 2013.

CHERNICHARO, C. A. D. L. Reatores anaeróbio: Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. 2.ed. Minas Gerais: UFMG, 2007.

CHOI, D. Y. et al. Adsorption dynamics of hydrogen sulfide in impregnated activated carbon bed. Adsorption, França, v. 14, p. 533-538, 2008.

CIRNE, D. G. et al. Control of sulphide during anaerobic treatment of S-containing wastewaters by adding limited amounts of oxygen or nitrate. Reviews in

Environmental Science and Bio/Technology, [S.l.], v. 7, n. 2, p. 93-105, 2008. CORTÉS, O. E. J. Avaliação técnica da utilização de H2S no tratamento de

efluentes líquidos ácidos contendo metais pesados. 2005. 105f. Dissertação

(Mestrado em Gerenciamento e Tecnologias Ambientais no Processo Produtivo) Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2005.

DE MES et al. Methane production by anaerobic digestion of wasterwater and solid wastes. In. REITH, J. H.; WIJFFELS, R. H.; BARTEN, H. (Ed.). Biomethane and

Biohydrogen: Status and Perspectives of Biological Methane and Hydrogen

Production. Dutch Biological Hydrogens Foundation, Petten, The Netherlands. p. 58-94, 2010.

DEUBLEIN, D.; STEINHAUSEN, A. Biogas from waste and renewable resources: an introduction. [S.l.]: Wiley-VCH, 2008.

DÍAZ, I. H2S free biogas: From anaerobic to microaerobic. 2011. 140. Tese (Doutorado em Engenharia Química)—Departamento de Engenharia Química e Tecnologia do Meio Ambiente, Universidade de Valladolid, Valladolid, 2011.

DIAZ, I.; DONOSO-BRAVO, A.; FDZ-POLANCO, M. Effect of microaerobic conditions on the degradation kinetics of cellulose. Bioresour Technology, [S.l.], v. 102, n. 21, p. 10139-42, nov. 2011. Disponível em: <

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21906933 >. Acesso em: 14 jun. 2016. DÍAZ, I.; FDZ-POLANCO. Robustness of the microaerobic removal of hydrogen sulfide from biogás. Water Science & Technology, [Grá-Brethana], v. 65, p. 1368- 1374, 2012.

DIAZ, I.; FDZ-POLANCO, M. Robustness of the microaerobic removal of hydrogen sulfide from biogas. Water Science and Technology, [Grá-Brethana], v. 65, n. 8, p. 1368-74, 2012. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22466581 >. Acesso em: 03 maio 2016.

DIAZ, I. et al. Performance evaluation of oxygen, air and nitrate for the microaerobic removal of hydrogen sulphide in biogas from sludge digestion. Bioresour Technology, [S.l.], v. 101, n. 20, oct. 2010. Disponível em: <

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20605444 >.

DIAZ, I. et al. Effect of oxygen dosing point and mixing on the microaerobic removal of hydrogen sulphide in sludge digesters. Bioresour Technology, [S.l.], v. 102, n. 4, p. 3768-75, feb. 2011. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21193305 >. Acesso em: 19 ago. 2016.

FDZ-POLANCO, M. et al. Hydrogen sulphide removal in the anaerobic digestion of sludge by micro-aerobic processes: pilot plant experience. Water Science and

Technology, [Grá-Brethana],v. 60, n. 12, p. 3045-50, 2009. Disponível em: <

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19955627 >. Acesso em: 21 jul. 2016. FIRMINO, P. I. M. Tratamento anaeróbio e microaeróbio de águas sintéticas

contaminadas com BTEX. 2013. 168f. Tese (Doutorado em Engenharia Civil)

Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013.

FORTUNY, M. et al. Biological sweetening of energy gases mimics in biotrickling filters. Chemosphere, [S.l.],v. 71, p. 10-17, 2008.

FOX, P.; VENKATASUBBIAH, V. Coupled anaerobic/aerobic treatment of high- sulfate wastewater with sulfate reduction and biological sulfide oxidation. Water

Science and Technology, Alexandria, v. 34, n.5, p. 359-366, 1996.

GHALY, A. E., EL-TAWEEL, A.A. Effects of micro-aeration on the growth of

Candida pseudotropicalis and production of ethanol during batch fermentation of cheese whey. Bioresour Technology, [S.l.], v. 52, n. 3, p. 203-217, 1995.

GIRO, M. E. A.; GARCIA, O.; ZAIAT, M. Immobilized cells of Acidithiobacillus ferrooxidans in PVC strands and sulfite removal in a pilot-scale bioreactor.

Biochemical Engineering Journal, [S.l.], v. 28, n. 2, p. 201-207, 2006.

GOSTELOW, P.; PARSONS, S. A.; STUETZ, R. M. Odour measurement in sewage treatment :A review. Water Research, [Grã-Bretanha], v. 35, p. 579-597, 2001.

GUTIERREZ, O. et al. Evaluation of oxygen injection as a means of controlling sulfide production in a sewer system. Water Research, [Grã-Bretanha], v. 42, n. 17, p. 4549- 61, nov. 2008. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18760816 >. Acesso em: 11 mar. 2016.

H. TER MAAT et al. THEORETICAL AND EXPERIMENTAL STUDY OF THE

ABSORPTION RATE OF H2S IN CUSO4 SOLUTIONS. The Effect of Enhancement of Mass Transfer by a Precipitation Reaction. Chemical Engineering Research and

Design, [S.l.], v. 85, p. 100-108, 2007.

HÃNE, B. G.; JÃGER, K.; DREXLER, H. G. The Pearson product-moment correlation coefficient is better suited for identification of DNA fingerprint profiles than band matching algorithms. Electrophoresis, [S.l.], v. 14, p. 967-972, 1993.

HULSHOFF POL, L. W. et al. Anaerobic treatment of sulphate-rich wastewaters.

Biodegradation, [S.l.],v. 9, p. 213-224, 1998.

HVITED-JACOBSEN, T.; NIELSEN, P. H. Sulfur transformations during sewage transport. In: LENS, P. N. L. e HULSHOFF POL, L. W. (Ed.). Environmental

technologies to treat sulfur pollution: principles and engineering. London: IWA

publishing, 2000. p.131-151.

INTERGOVERNAMENTAL PANELON CLIMATE CHANGE. Directrices de l

IPCC para los inventários nacionales de gases de efecto invernadero, version revisada em 1996, 1997.

JANSSEN, A. J. H.; SLEYSTER, R.; VAN DER KAA, C. Biological sulphide

oxidation in a fed-batch reactor. Biotechnol Bioengineering, [S.l.], v. 47, p. 327-333, 1995.

JENICEK, P. et al. Improving products of anaerobic sludge digestion by microaeration.

Water Science Technology, [Grã-Bretanha], v. 69, n. 4, p. 803-809, feb. 2014.

Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24569280>. Acesso em: 09 fev. 2016.

JENICEK, P. et al. Use of microaerobic conditions for the improvement of anaerobic digestion of solid wastes. Water Science Technology, [Grã-Bretanha], v. 58, n. 7, p. 1491-6, 2008. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18957764 >. Acesso em: 12 fev. 2016.

JENICEK, P. et al. Advantages of anaerobic digestion of sludge in microaerobic conditions. Water Science Technology, [Grã-Bretanha], v. 62, n. 2, p. 427-34, 2010. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20651449 >. Acesso em: 09 abr. 2016.

JOHANSEN, J. E.; BAKKE, R. Enhancing hydrolysis with microaeration. Water

JOLLIET, O.; SAADÉ, M.; CRETTAZ P. Analyse du cycle de vie: comprendre et réaliser un écobilan. Lausanne: Presses polytechniques et universitaires romandes, Lausanne, 2005.

KHANAL, S. K.; HUANG, J. C. Anaerobic treatment of high sulfate wastewater with oxygenation to control sulphide toxicity. Journal Environmental Engineering, Boston,v. 129, p. 1104-1111, 2003.

KOBAYASHI, T. et al. Characterization of sulfide-oxidizing microbial mats developed inside a full-scale anaerobic digester employing biological desulfurization. Applied

Microbiology and Biotechnology, [Alemanha], v. 93, p. 847-857, 2012.

KRAAKMAN, N. J. R. Robustness of a full-scale biological system treating industrial CS2 emissions. Environmental progress & sustainable energy, [S.l.], v. 22, n. 2, p. 79-85, 2003.

KRAYZELOVA, L. et al. Microaeration for hydrogen sulfide removal in UASB reactor. Bioresour Technology, [S.l.], v. 172, p. 297-302, 2014.

KRISCHAN, J.; MAKARUK, A.; HARASEK, M. Design and scale-up of an oxidative scrubbing process for the selective removal of hydrogen sulfide from biogas. Journal of

Hazardous Materials, [S.l.], v.15, p. 49-56, may. 2012.

KUENEN, J.G. Colourless sulfur bacteria and their role in the sulfur cycle. Plant and

Soil, Alemanha, v. 43, p. 49-76., 1975.

LARSEN, H. F.; HAUSCHILD, M. Review of existing LCA studies on water

treatment technologies SETAC Europe 18th Annual Meeting. 18 th. Warsaw:

SETAC, 2008.

LEBRERO, R. et al. Abatement of odorant compounds in one- and two-phase biotrickling filters under steady and transient conditions. AppliedMicrobiology and

Biotechnology, [S.l.], v. 97, p. 4627-4638, 2013.

LENS, P. N. L. et al. Biotechnological treatment of sulfate-rich wastewaters. Critical

Reviews in Environmental Science and Technology, [Grã-Bretanha], v. 28, p. 41-88,

1998.

LIM, J. W.; WANG, J. Y. Enhanced hydrolysis and methane yield by applying microaeration pretreatment to the anaerobic co-digestion of brown water and food waste. Waste Manag, v. 33, n. 4, p. 813-9, apr. 2013. ISSN 1879-2456

(Electronic)0956-053X (Linking). Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23290270>.

LOPES, A. C. Tratamento anaeróbio e microaeróbias e esgoto rico em sulfato. 2010. 468 p.Tese (Doutorado em Engenharia Química)— . Departamento de Engenharia Química e Tecnologia do meio Ambiente, Universidade de Valladolid, Valhadolide, 2010.

LÓPEZ, R. P. et al.Co-occurrence Patterns along a Regional Aridity Gradient of the Subtropical Andes Do Not Support Stress Gradient Hypotheses. PloS ONE, [S.l.], v. 8, n.3, p. e58518, 2013.

MADIGAN, M. T. et al. Brock Biology of microorganisms. 12th ed. , San Francisco: Prentice Hall, 2009.

MAINIER, F. B.; VIOLA, E. D. M. O sulfeto de hidrogênio (H2S) e o meio ambiente. SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA, 2., 2005. Anais... Rezende: Associação Educacional Dom Bosco, 2005.

MAMROSH, P. et al. Consider improved scrubbing designs for acid gases. Better application of process chemistry enables efficient sulfur abatement. Hydrocarbon

Processing, Houston, issue, p. 69-74, jan. 2008.

MARZORATI, M. et al. How to get more out of molecular fingerprints: practical tools for microbial ecology. Environ Microbiol, [Mandaguaçu?] v. 10, n. 6, p. 1571-1581, jun. 2008.

MC DONALD, G. Biogeography: Introduction to space, time, and life. Wiley, New

York, 2003.

METCALF; EDDY. I Wastewater Engineering treatment Disposal Reuse. 4. ed. . New York, McGraw - Hill Book, 2003.

MORAES, A.; LESAMA, M. F.; ALVES, S. J. Lavoura-pecuária em sistemas integrados na pequena propriedade. ENCONTRO LATINO AMERICANO SOBRE PLANTIO DIRETO NA PEQUENA PROPRIEDADE, 3., 1999, Pato Branco. Anais... Pato Branco, p. 135-139, 1999.

MUDLIAR, S. et al. Bioreactors for treatment of VOCs and odours - a review. Journal

of Environmental Management, Amsterdam, n. 91, p. 1039-1054, 2010.

MULOPO, J. et al. The relationships between sulphate reduction and COD/VFA utilisation using grass cellulose as carbon and energy sources. Applied Biochemistry

and Biotechnology, [S.l.], v. 163, n. 3, p. 393-403, feb. 2011. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20661782 >. Acesso em: 09 jan. 2016. MUNZ, P. et al. When Zombies Attack!: Mathematical modeling of an outbreak of zombie infection. In: TCHUENHE, J. M.; CHIYAKA, C. (Ed.). Infectious Disease

Modelling Research Progress. New York: Nova Science Publishers, p. 133-150, 2009.

NOYOLA, A.; MORGAN-SAGASTUME, J. M.; LÓPEZ-HERNÁNDEZ, J. E. Treatment of biogas produced in anaerobic reactors for domestic wastewater: odor control and energy/resource recovery. Reviews in Environmental Science and

Biotechnology, [S.l.], v. 5, p. 93-114., 2006. Disponível em: <

http://www.springerlink.com/openurl.asp?genre=article&id=doi:10.1007/s11157-005- 2754-6 >. Acesso em: 09 fev. 2016.

Documentos relacionados