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PRODUÇÃO DE DIFERENTES CORRENTES LÍQUIDAS DE ÁGUAS POTÁVEIS NA EDIFICAÇÃO COMO ALTERNATIVA PARA REDUÇÃO

5.1.3 Avaliação da oferta de água não potável

5.1.3.1

Água pluvial

Os Gráficos 14 e 15 apresentam a distribuição da chuva acumulada na média anual para uma série histórica de 1925 e 2017 (Estação Pluviométrica Vitória, nº 83648 – INMET). Observa-se que os meses de novembro e dezembro são os mais chuvosos, com precipitação de 187,1 mm e 16 dias de chuva e 193,6 mm e 15 dias de chuva, respectivamente.

Gráfico 14 – Média mensal das precipitações (1925 a 2017). Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Gráfico 15 – Média mensal dos dias de chuva (1925 a 2017) Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Dessa forma, conforme as Equações 3 e 4, (item 4.2.3.1), foi calculada a oferta de água da chuva disponível para cada mês do ano, utilizando a média das precipitações dos anos de 1925 a 2017 (Tabela 27).

Tabela 27 – Volume da oferta de água de chuva

Meses Precipitação média (mm) Área de Captação (m²) Volume da Oferta (m³) Jan 131,80 7521,34 778,01 Fev 82,00 7521,34 478,36 Mar 131,70 7521,34 777,41 Abr 108,20 7521,34 636,00 Mai 81,50 7521,34 475,35 Jun 62,00 7521,34 358,02 Jul 65,30 7521,34 377,87 Ago 52,00 7521,34 297,85 Set 71,90 7521,34 417,58 Out 124,10 7521,34 731,68 Nov 187,10 7521,34 1110,75 Dez 193,60 7521,34 1149,86 Média mensal 107,60 7521,34 632,39 Acumulado ano 1291,20 7521,34 7588,73

Comparando-se os dados com o consumo de água potável fornecido pela CESAN (item 5.1.1), tem-se o indicativo da oferta de água da chuva representa cerca de 13% de todo o consumo de água potável fornecido pela concessionária local (Gráfico 16).

Gráfico 16 – Comparação dos volumes de água potável (CESAN) com a oferta de água de chuva Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Entretanto, a água da chuva pode ser aproveitada apenas para determinadas atividades que não exigem água com padrão de qualidade de água potável. Na Gráfico 17 mostra-se o volume de água potável atualmente utilizado para suprir a demanda de água para descarga das bacias sanitárias (5.842,92 m³/ano), que pode ser substituído por água não potável (7.588,33 m³/ano). Isso significa que a água de chuva é suficiente para suprir em 130% da demanda para descarga das bacias sanitárias dos banheiros e vestiários da edificação

Gráfico 17 – Comparação dos volumes de oferta de água de chuva x produção de água negra Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Vale destacar que Lima, Nunes e Silva (2017) encontraram ,em seus estudos em uma escola pública em Recife-PE, um potencial de economia de água potável de 59,6% mediante o uso da água de chuva nas bacias sanitárias dos banheiros e vestiários da escola. Cabe salientar que a edificação selecionada para ser estudada pelos autores citados possui superfície de captação de 1.161,5 m², consumo de água potável de 1.332,0 ³/ano, consumo de água não potável de 793,68 m³/ano.

5.1.3.2

Água de Condensação

As Tabelas dos Anexos J, K, L, M mostram, detalhadamente, os resultados obtidos pela medição de vazão através do método volumétrico de cada uma das 8 unidades condensadoras. A Tabela 28 aponta, resumidamente, o volume de condensado produzido por cada unidade condensadora.

Média anual da oferta de água da chuva (m³)

Média anual da produção de água de negra

(m³/ano)

7.588,33

Tabela 28– Resumo do resultado da medição de vazão – método volumétrico Tempo Unidade condensadora 1 (Litros) Unidade condensadora 2 (Litros) Unidade condensadora 3 (Litros) Unidade condensadora 4 (Litros) Unidade condensadora 5 (Litros) Unidade condensadora 6 (Litros Unidade condensadora 7 (Litros) Unidade condensador a 8 (Litros) 06:00 às 14:00 horas 70,53 92,00 88,93 75,90 77,43 82,03 82,04 106,57 14:00 às 22:00 horas 75,90 84,33 88,17 81,27 83,57 83,57 79,73 108,10 Total diário (L) 146,43 176,33 177,10 157,17 161,00 165,60 161,77 214,67 Total mensal (L) 4392,90 5289,90 5313,00 4715,10 4830,00 4968,00 4853,10 6440,10

Oferta total diária (m³) 1,36

Oferta total mensal m³) 40,80

Oferta total anual (m³) 489,63

Somente a título de ilustração, as Figuras 19 e 20 mostram, respectivamente, a unidade condensadora nº 04 e a capacidade de tonelada de refrigeração (1 tonelada refrigeração = 12 mil BTU) da mesma, conforme dado técnico fornecido pelo fabricante do equipamento – HITACHI.

Figura 19 – Unidade Condensadora nº 04 Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Figura 20 – Capacidade de TR fornecida pelo fabricante do equipamento Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

A TR de cada unidade condensadora foi comparada com o volume de água condensada produzida diariamente por cada uma unidade condensadora, e estabelecido uma relação de L/TR.d, conforme relacionado na Tabela 29.

Tabela 29 – Capacidade de tonelada refrigeração x vazão x produção de 1 TR (L/TR.D)

Unidade Condensadora

Capacidade de

tonelada refrigeração Total diário (L) Produção de 1 TR (L/TR.d)

1 25 146,43 5,86 2 30 176,33 5,88 3 30 177,10 5,90 4 25 157,17 6,29 5 25 161,00 6,44 6 25 165,60 6,62 7 25 161,77 6,47 8 40 214,67 5,37

Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Verifica-se, pela Tabela 28, que a produção variou entre 5,37 L/TR.d a 6,62 L/TR.dia, considerando o funcionamento do sistema do ar condicionado igual a 16 horas por dia.

Guz (2005) verificou que a produção de condensado, em um edifício localizado em San Antônio, Texas (EUA), variou entre 4,56 L/TR.d e 13,68 L/TR.d, durante o período de funcionamento de 12 horas por dia. Sisco et al. (2017) constataram uma produção equivalente a 9,84 L/TR.d em um prédio localizado em Beirute, no Líbano. Entretanto, Al-Farayedhi, Ibrahim e Gandhidasan (2014) encontraram uma produção de, aproximadamente, 50 L/TR.d de água condensada para um aparelho do tipo split de 1,5 TR em seus estudos na Arábia Saudita.

Considerando o funcionamento do sistema de ar condicionado igual a 16 horas por dia, Guzzo (2017) verificou que a produção de condensado no Shopping Center Vila Velha (SCVV), localizado em Vila Velha, ES, variou entre 3,30 L/TR.d e 8,10 L/TR.d, com média de 5,8 L/TR.d.

O valor médio obtido nesta pesquisa para o indicador de produção de condensado referente a 1 TR foi 6,1 L/TR.d, estando próximo dos valores encontrados por Guzzo (2017) e diferente dos demais autores. Cabe evidenciar que a produção de água de

condensação está inteiramente relacionada a temperatura e à umidade relativa do ar (SISCO et al., 2017; LOVELESS, FAROOQ, GHAFFOUR, 2013).

Comparando-se os dados com o consumo de água fornecido pela CESAN, tem-se que o indicativo que a oferta de água de condensação representa cerca de 1% de todo o consumo de água potável fornecido pela concessionária local (Gráfico 18).

Gráfico 18 – Comparação dos volumes de água potável e oferta de água condensada Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Ademais, considerando-se apenas a oferta de água de condensação (489,62 m³/ano), tem-se 8,4% de capacidade para suprir a demanda de água não potável utilizada nas descargas (5.842,92 m³/ano) dos banheiros e vestiários da edificação (Gráfico 19).

Gráfico 19 – Comparação dos volumes de oferta de água condensada x produção de água negra Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

[VALOR]

489,62

Média anual da produção de água de negra (m³/ano) Média anual da oferta de água de condensada (m³)

Mesmo apresentando uma vazão de produção pouco expressiva, quando comparada à demanda de água potável total e água não potável, subentende-se que esse processo de aproveitamento de água é uma atitude voltada para o consumo controlado, evitando ao máximo o desperdício e contribuindo para o uso sustentável desse recurso finito.

No Gráfico 20 tem-se o resumo da vazão do consumo médio de fornecimento de água potável (CESAN), oferta de água de chuva, oferta de água de condensação e produção de água negra do Restaurante Central. Destaca-se que a oferta de água de chuva adicionada à água de condensação (8.077,9 m³) é suficiente para ser utilizada em substituição à água potável empregada nas bacias sanitárias da edificação (5.842,9 m³), e ainda se tem um excesso de 2.235,0 m³/ano.

Gráfico 20 – Resumo da vazão do consumo de água potável, oferta de água não potável e produção de água negra da edificação

Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Pacheco (2013) estudou a capacidade de oferta de água de chuva, água de condensação e produção de água negra em um restaurante industrial localizado em São Paulo. Os indicadores encontrados foram similares aos do presente projeto (Tabela 30). Média anual do consumo de água potável - CESAN (m³/ano) Média anual da oferta de água da chuva (m³/ano) Média anual da oferta de água de condensada (m³/ano) Média anual da produção de água de negra (m³/ano) 60.648,00 7.588,33 489,62 5.842,92

Tabela 30 – Comparação entre a capacidade de oferta da água de chuva em restaurante industrial de SP x Restaurante Central da Vale (2018)

Média anual de oferta de água potável, chuva, condensada e

produção de água negra do Restaurante Industrial - SP (m³)

Média anual de oferta de água potável, chuva, condensada e

produção de água negra do Restaurante Central da Vale (m³)

Água potável 57789.90 60.648,00

Água de chuva 6.789,78 7.588,33

Água de condensação 478,21 489,62

Produção de água negra 5.246,33 5.762,88 Fonte: Pacheco (2018).

5.2

OBJETIVO ESPECÍFICO 2 – REALIZAR O BALANÇO HIDRICO

DO RESTAURANTE CENTRAL, CONSIDERANDO AS ENTRADAS E

SAÍDAS DE ÁGUA DA EDIFICAÇÃO EM ESTUDO

Com a finalidade de ilustrar as correntes líquidas de entrada e saída da edificação foi elaborado o fluxograma do Gráfico 21.

Gráfico 21 – Balanço Hídrico anual do Restaurante Central Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Para o cálculo do consumo de água anual, a ser adotado no BHR, foi realizada a média das vazões encontradas referente aos meses de setembro a dezembro de 2017 (Quadro 12) referente ao hidrômetro principal (CESAN), pois essas vazões foram comparadas com as vazões obtidas na setorização.

Diante dos dados apresentados, elaborou-se a Tabela 31, na qual foi atribuído um valor de QI para cada corrente líquida, sendo o valor da qualidade da informação igual a 10 para as vazões medidas por hidrômetro, 4 para as vazões medidas com base em séries históricas consistentes, 2 para vazões coletadas através de simulações e 0,4 para vazões estimadas de forma intuitiva.

Tabela 31 – Vazões medidas e estimadas

Item Correntes Processo Vm (m³/ano) QI

1 E1 CESAN 63.354,00 10

2 E2 Hidrômetro 1 - Banheiro Masculino 2.731,50 10 3 E3 Hidrômetro 2 - Banheiro Feminino 2.465,78 10 4 E4 Hidrômetro 3 - Vestiário Masculino 1.353,97 10 5 E5 Hidrômetro 4 - Vestiário Feminino 1.184,90 10 6 E6 Hidrômetro 5 - Alimentação 24.051,63 10 7 E7 Hidrômetro 6 - Lanches 15.223,08 10 8 E8 Hidrômetro 7 - Louças 1 10.940,19 10 9 E9 Hidrômetro 8 - Louças 2 4.310,70 10 10 E10 Condensação 489,63 4 11 E11 Chuva 7.588,73 4

12 S1 Outros (perdas físicas, evaporação, desperdício,

Perda no consumo) 1.092,25 0,4

13 S2 Drenagem Água de chuva 7.588,73 4

14 S3 Esgoto 62.261,75 4

15 S4 Drenagem Condensação 489,63 4

Fonte: Elaborado pelo autor (2018). Onde,

E1: Vazão média de consumo anual de água potável da CESAN no Restaurante Central (m³/ano);

E2: Vazão média de consumo anual de água no WC masculino - Hidrômetro 1 (m³/ano);

E3: Vazão média de consumo anual de água no WC feminino - Hidrômetro 2 (m³/ano);

E4: Vazão média de consumo anual de água no Vestiário masculino - Hidrômetro 3 (m³/ano);

E5: Vazão média de consumo anual de água no Vestiário feminino - Hidrômetro 4 (m³/ano);

E6: Vazão média de consumo anual de água na Preparação da alimentação - Hidrômetro 5 (m³/ano);

E7: Vazão média de consumo anual de água na Preparação de lanches - Hidrômetro 6 (m³/ano);

E8: Vazão média de consumo anual de água na Limpeza das louças - Hidrômetro 7 (m³/ano);

E9: Vazão média de consumo anual de água na Limpeza das louças II - Hidrômetro 8 (m³/ano);

E10: Vazão média de produção anual de água de chuva passível de captação no Restaurante Central (m³/ano);

E11: Vazão média de produção anual de água condensada do Restaurante Central (m³/ano);

S1: Vazão média de produção anual de água na forma de outros (perdas físicas, evaporação, desperdício, perdas no consumo) por ano (m³/ano);

S2: Vazão média de produção anual de água encaminhada ao sistema de drenagem de água de chuva no Restaurante Central (m³/ano);

S3: Vazão média de produção anual de esgoto no Restaurante Central (m³/ano); S4: Vazão média de produção anual de água encaminhada ao sistema de drenagem de condensação no Restaurante Central (m³/ano);

As equações (25) e (26) foram definidas com base no fluxograma do Gráfico 21 e no Quadro 18.

Quadro 12 – Equações que representam O BHR

EQUAÇÃO Nº DA EQUAÇÃO

E1 + E10 + E11 = S1 + S2 + S3 + S4 25

E1 = E2+E3+E4+E5+E6+E7+E8+E9+E10+E11+S1 26

Aplicou-se a ferramenta Solver do MSExcel® para solução do Balanço Hídrico Reconciliado (BHR). Pretendeu-se, com a reconciliação de dados, encontrar novos valores de vazões que se aproximam da realidade do Restaurante Central, a partir da atribuição de valores de QI conforme o nível da qualidade na metodologia aplicada para cada coleta dos dados de vazões.

Após várias tentativas, validaram-se os valores obtidos no BHR conforme Tabelas 32 e 33.

Tabela 32 – Solução solver do MSEXCEL®

Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

A escolha dessa solução teve fundamento nas relações entre as vazões reconciliadas e não reconciliadas, conforme apresentadas na Tabela 33.

Item Correntes Processo Vm (m³/ano) QI Vr (m³/ano) Fórmula (equação 14)

Solver (somatório

coluna anterior)

1 E1 CESAN 63.354,00 10 63.353,97 2,47558E-11 2,44E-10

2 E2 Hidrômetro 1 - Banheiro

Masculino 2.731,50 10 2.731,50 2,859E-11 3 E3 Hidrômetro 2 - Banheiro Feminino 2.465,78 10 2.465,78 2,46546E-11 4 E4 Hidrômetro 3 - Vestiário Masculino 1.353,97 10 1.353,97 2,43496E-11 5 E5 Hidrômetro 4 - Vestiário Feminino 1.184,90 10 1.184,90 2,38864E-11 6 E6 Hidrômetro 5 - Alimentação 24.051,63 10 24.051,62 2,57193E-11 7 E7 Hidrômetro 6 - Lanches 15.223,08 10 15.223,07 2,7976E-11 8 E8 Hidrômetro 7 - Louças 1 10.940,19 10 10.940,19 2,06576E-11 9 E9 Hidrômetro 8 - Louças 2 4.310,70 10 4.310,70 2,6134E-11

10 E10 Condensação 489,63 4 489,63 3,85387E-12

11 E11 Chuva 7.588,73 4 7.588,73 4,62427E-12

12 S1 evaporação, desperdício, Perda Outros (perdas físicas, no consumo)

1.092,25 0,4 1.092,25 3,62083E-15

13 S2 Drenagem Água de chuva 7.588,73 4 7.588,73 6,58482E-14

14 S3 Esgoto 62.261,75 4 62.261,72 3,85143E-12

Tabela 33 – Relações entre as vazões reconciliadas e vazões medidas

Item Correntes Processo Vm (m³/ano) QI Vr (m³/ano) Vr-Vm Desvio (%)

1 E1 CESAN 63.354,00 10 63.353,97 -0,03 -0,000050 2 E2 Hidrômetro 1 - Banheiro Masculino 2.731,50 10 2.731,50 0,00 -0,000053 3 E3 Hidrômetro 2 - Banheiro Feminino 2.465,78 10 2.465,78 0,00 -0,000050 4 E4 Hidrômetro 3 - Vestiário Masculino 1.353,97 10 1.353,97 0,00 -0,000049 5 E5 Hidrômetro 4 - Vestiário Feminino 1.184,90 10 1.184,90 0,00 -0,000049 6 E6 Hidrômetro 5 - Alimentação 24.051,63 10 24.051,62 -0,01 -0,000051 7 E7 Hidrômetro 6 - Lanches 15.223,08 10 15.223,07 -0,01 -0,000053 8 E8 Hidrômetro 7 - Louças 1 10.940,19 10 10.940,19 0,00 -0,000045 9 E9 Hidrômetro 8 - Louças 2 4.310,70 10 4.310,70 0,00 -0,000051 10 E10 Condensação 489,63 4 489,63 0,00 -0,000049 11 E11 Chuva 7.588,73 4 7.588,73 0,00 -0,000054 12 S1

Outros (perdas físicas, evaporação, desperdício, Perda

no consumo)

1.092,25 0,4 1.092,25

0,00 -0,000015 13 S2 Drenagem Água de chuva 7.588,73 0,4 7.588,73 0,00 -0,000064

14 S3 Esgoto 62.261,75 4 62.261,72 -0,03 -0,000049

15 S4 Drenagem Condensação 489,63 4 489,62974 0,00 -0,000054

Fonte: Elaborado pelo autor (2018).

Os desvios encontrados foram insignificantes, uma vez que o consumo setorizado de água potável não se alterou. Pode-se concluir que tal resultado é consequência dos altos valores de QI atribuídos às correntes líquidas em questão, haja visto que a maioria das vazões foram medidas com hidrômetros.

Destaca-se que as vazões medidas e reconciliadas por Guzzo (2017), em um estudo no Shopping Vila Velha, foram 111.001,11 m³ e 110.997,41 m³, respectivamente, com desvio de -0,003 % e diferença -3,70 m³/ano. Tais valores assemelham-se ao presente estudo, pois em ambos os casos o QI adotado pelos autores foi de alta confiabilidade.

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