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De acordo com o gráfico 5 ocorreu queda em 24,65% dos idosos pesquisados, um índice um pouco abaixo da literatura, onde pelo menos 30% dos idosos no Brasil sofrem um episódio de queda por ano (PEREIRA et al., 2002).

51,35% 43,24%

5,41%

Gráfico 5 - Afirmação de ocorrência de queda

A tabela 5 indica que a maioria das quedas ocorreu dentro de casa (63,38%) e dentro e fora de casa (15,49%), evidenciando que o idoso caiu mais de uma vez. O local de maior queda foi o banheiro (42,22%). Estudos demonstram que a maioria das quedas foi da própria altura e relacionadas a problemas com o meio ambiente, o local onde ocorre a queda parece estar associado à realização das atividades da vida diária e ocorre dentro de sua própria casa (PEREIRA et al., 2002; BECK et al., 2011; CASADO, 2010; FABRICIO, 2004, CELICH 2012).

Ainda sobre os idosos que sofreram quedas, 23,94% apresentaram algum tipo de fatura, como por exemplo: bacia (23,53%), braço (17,65%), cabeça (17,65%), perna (11,76%), entre outras citações. Por último, 21,13% afirmaram ter paralisados suas atividades por medo. Esses resultados corroboram com a literatura. O temor de novas quedas é tão prevalente quanto as próprias. Ocorrem em 30% a 73% dos idosos. Entre as principais consequências da queda estão as fraturas e o medo de cair novamente. (PEREIRA, 2002; MAIA et al., 2011).

24,65%

75,35%

Sim Não

Tabela 5 -Avaliação sobre ocorrência de queda Resposta Frequência absoluta % Afirmação de

ocorrência de queda Sim Não 71 217 24,65 75,35

Total 288 100,00

Local de queda casa Dentro de Fora de 34 47,89

casa 26 36,62

Dentro e fora de

casa Total 11 71 15,49 100,00

Local de queda dentro de casa (Múltipla resposta) Banheiro 19 42,22 Sala 11 24,44 Quarto 10 22,22 Cozinha 6 13,33 Área de serviço 1 2,22

Local de queda fora de casa

Quintal 19 51,35

Rua 16 43,24

Roçado 2 5,41

Afirmação de fratura

com a queda Sim Não 17 54 76,06 23,94

Total 71 100,00

Fratura causada pela queda Bacia 4 23,53 Braço 3 17,65 Cabeça 3 17,65 Perna 2 11,76 Costela 1 5,88 Mão 1 5,88 Não lembra o local 3 17,65 Total 17 100,00 Paralisação de

atividades por medo Sim Não 15 56 21,13 78,87

Total 71 100,00

A tabela 6 revela a aplicabilidade do teste qui-quadrado (X2), para um nível

de significância de 5%, no qual temos evidências de diferença estatística entre a ocorrência de queda dentro de casa com os Itens importantes para a segurança do domicílio no que diz respeito a existência na residência de pisos uniformes e tapetes bem fixos, interruptores acessíveis nas entradas de cômodos, área do chuveiro com antiderrapante e armários baixos sem necessidade do uso de escadas. Os pacientes que possuem esses itens de segurança em sua residência apresentaram menor percentual de ocorrência de queda. Esses dados condizem com o relatório global da OMS sobre prevenção de quedas na velhice (2010), ao indicar que a modificação das residências previne que os idosos estejam expostos a riscos ocultos em suas atividades domésticas diárias.

Tabela 6: Afirmação de ocorrência de queda versus Itens importantes para a segurança do domicílio Característica do paciente Ocorrência de queda Total Valor - p Sim Não

Áreas de locomoção desimpedidas

Sim 19,40% (n=26) 80,60% (n=108) (n=134)

0,054 (1)

Não 29,22% (n=45) 70,78% (n=109) 100,00% (n=154)

Presença de barra de apoio

Sim 18,52% (n=5) 81,48% (n=22) (n=27)

0,437 (1)

Não 25,29% (n=66) 74,71% (n=195) (n=261)

Pisos uniformes e tapetes bem fixos

Sim 11,72% (n=15) 88,28% (n=113) (n=128)

0,000 (1)

Não 35,00% (n=56) 65,00% (n=104) (n=160)

Presença de iluminar suficiente para todo interior dos cômodos e degraus

Sim 24,31% (n=62) 75,69% (n=193) (n=255)

0,711 (1)

Não 27,27% (n=9) 72,73% (n=24) (n=33)

Interruptores acessíveis nas entradas de cômodos

Sim 15,38% (n=32) 84,62% (n=176) (n=208)

0,000 (1)

Não 48,75% (n=39) 51,25% (n=41) (n=80)

Área do chuveiro com antiderrapante

Sim 15,38% (n=12) 84,62% (n=66) (n=78)

0,026 (1)

Não 28,10% (n=59) 71,90% (n=151) (n=210)

Box com abertura fácil ou presença de cortina firme

Sim 18,42% (n=14) 81,58% (n=62) (n=76)

0,142 (1)

Não 26,89% (n=57) 73,11% (n=155) (n=212)

Armários baixos sem necessidade do uso de escadas

Sim 15,96% (n=34) 84,04% (n=179) (n=213) 0,000 (1) Não 49,33% (n=37) 50,67% (n=38) (n=75) Piso antiderrapante Sim 19,05% (n=8) 80,95% (n=34) (n=42) 0,362 (1) Não 25,61% (n=63) 74,39% (n=183) (n=246)

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS, PROPOSIÇÕES E DESAFIOS

O envelhecimento populacional implica na necessidade de um novo olhar para prevenção de quedas e segurança domiciliar do idoso, principalmente diante da evidência de que os idosos ficam a maior parte de seu tempo em casa.

Na zona rural, um número significativo de habitações de idosos são oriundas dos projetos de habitação do governo federal e foram entregues sem nenhuma preocupação com a segurança domiciliar do idoso, inclusive sem escadas, quando era notória a sua necessidade.

As informações derivadas deste estudo demonstraram que o domicilio do idoso na zona rural é inseguro para quedas, possui a maioria das áreas de locomoção com alguma barreira que impede o seu deslocamento, com a maioria sem barras de apoio e pisos desnivelados e ainda com a presença de 100% dos tapetes soltos. Verificou-se que o banheiro é o cômodo mais inseguro e a cozinha e o quarto cômodos menos inseguros. A avaliação ambiental quanto a iluminação se mostrou segura, apesar de apontar para interruptores de difícil acesso na entrada dos cômodos.

Os itens de segurança como piso uniformes, barras de apoio, interruptores acessíveis, área do chuveiro com antiderrapante são importantes para prevenção de quedas e os resultados obtidos na avaliação ambiental indicam que os idosos que possuem os respectivos itens em sua residência apresentaram menor percentual de ocorrência de queda, porém só foram encontrados em domicílios em que o idoso sofreu alguma queda, indicando que é possível a aquisição de itens de segurança, entretanto os idosos só obtêm após a ocorrência de quedas, evidenciando a necessidade de conscientização sobre a importância da prevenção, que pode ser feita não só com a aquisição, mas também através de outras maneiras como por exemplo um simples rearranjo na disposição de moveis ou na fixação do tapete com fita dupla face.

Em se tratando de situação conjugal e com que reside o idoso, verificou-se que o idoso que mora apenas com companheiro cai menos e o idoso que mora com familiares sem companheiro cai mais. As casas destes idosos entrevistados possuem no máximo dois quartos, onde coabitam em grande parte filhas e netos, apresentam em sua grande maioria apenas um banheiro, tornado o espaço propenso a quedas pela dificuldade de locomoção, presença de objetos espalhados, além dos já citados na avaliação ambiental. Observou-se também que o viúvo ou solteiro caem mais que

o casado ou que vive com o companheiro e o divorciado. Importante relatar que o solteiro ou viúvo moram em sua maioria com familiares.

Torna-se pertinente apontar as limitações apresentadas neste trabalho: o risco de quedas é relacionado a uma série de fatores intrínsecos e extrínsecos, abordaram-se os fatores extrínsecos, que são aqueles ligados ao ambiente, os intrínsecos não foram abordados, como: uso de medicamentos, o aparecimento de doenças crônicas, o uso de calçado adequado, entre outros. O que sugere futuramente a ampliação desse trabalho com inclusão desses outros fatores.

Utilizou-se o questionário de avaliação ambiental e quedas pertencentes a caderneta de saúde da pessoa idosa, com o objetivo de fomentar seu uso devido a sua grande importância e pouca utilização e um Guia intitulado lar seguro, idoso ativo produzido pelas autoras para capacitar os agentes comunitários de saúde na avaliação ambiental e prevenção de quedas, dando margens a pesquisas futuras.

O estabelecimento de um plano de ação com vistas a orientar o idoso, familiares e/ou cuidadores sobre os fatores de risco de quedas encontrados; e encorajar a adaptação do ambiente para que este se torne seguro, favorece a interdisciplinaridade e fortalece o trabalho em equipe da ESF, proporcionando ao idoso um cuidado integral.

O guia “Lar seguro, idoso ativo: guia de promoção de um ambiente seguro para o risco de quedas destinado aos cuidadores de idosos e profissionais de saúde” fruto da ação, mostrou-se uma ferramenta coletiva eficiente, capaz de proporcionar o reconhecimento de um ambiente propenso a quedas, e possível intervenção junto ao idoso e seus familiares para prevenção de quedas.

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ANEXOS

ANEXO A: QUESTIONÁRIO SOBRE QUEDAS

Caso já tenha sofrido alguma queda responda as seguintes perguntas:

DATA DA QUEDA,

MÊS / ANO

QUAL FOI O LOCAL DA QUEDA?

A QUEDA CAUSOU ALGUMA FRATURA?

VOCÊ PAROU DE REALIZAR ALGUMA ATIVIDADE POR

MEDO DE CAIR NOVAMENTE? DENTRO DE CASA FORA DE CASA

SIM (QUAL) NÃO SIM NÃO

ANEXO B: AVALIAÇÃO AMBIENTAL PARA RISCO DE QUEDAS

ITENS IMPORTANTES PARA A SEGURANÇA DO DOMICÍLIO 201-- 201- LOCAIS ITENS S N S N ÁREAS DE LOCOMOÇÃO Áreas de locomoção desimpedidas S N S N

Presença de barras de apoio S N S N

Pisos uniformes e tapetes bem fixos

S N S N

ILUMINAÇÃO

Presença de iluminação suficiente para clarear todo o interior de cada cômodo, incluindo degraus.

S N S N

Interruptores acessíveis na entrada dos cômodos

S N S N

BANHEIRO

Área do chuveiro com antiderrapante

S N S N

Box com abertura fácil ou presença de cortina firme

S N S N

COZINHA E QUARTO

Armários baixos sem necessidade do uso de escadas

S N S N

ESCADA

Piso antiderrapante S N S N

Corrimão dos dois lados e firmes

S N S N

APÊNDICES

APÊNDICE A: TERMOS DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Aos idosos residentes na zona rural do Município de São Jose de Mipibu RN

Este é um convite para o (a) senhor (a) participar da pesquisa: “IMPLEMENTANDO A CADERNETA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA: PROPOSTA DE DIAGNÓSTICO, MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DE QUEDAS.”, sob a responsabilidade da pesquisadora Zuleika Dantas do Vale Tavares, aluna do Mestrado Profissional em Saúde da Famíli a, e orientação pela Profª. Drª Vilani Medeiros de A. Nunes. Sua participação é voluntária, o que significa que você poderá desist ir a qualquer momento, retirando seu consentimento, sem que isso lhe traga nenhum prejuízo ou penalidade.

Essa pesquisa tem como objetivo principal implementar a caderneta de saúde da pessoa idosa visando contribuir para uma política de prevenção de quedas de idosos no domicílio. Os agentes comunitários de saúde farão algumas perguntas ao (a) senhor (a) para que possam preencher a caderneta de saúde da pessoa idosa

Caso decida aceitar o convite, o (a) senhor (a) será submetido aos seguintes procedimentos: responderá perguntas sobre sua vida e sobre seu ambiente domiciliar para que o agente comunitário de saúde preencha seus dados pessoais e o instrumento de quedas e avaliação ambiental em que está inserido na caderneta.

Os riscos envolvidos na pesquisa serão mínimos e o (a) senhor (a) responderá alguns questionamentos, não sendo identificado ou penalizado por nenhuma questão respondida. Caso ocorra algo indesejado, o (a) senhor (a) poderá desistir a qualquer momento, retirando o consentimento, sem que isso lhe traga nenhum prejuízo ou penalidade. Não haverá nenhuma despesa financeira com sua participação, uma vez que as informações foram coletadas na sua própria residência. Sua participação deve ser voluntária. O senhor (a) não será pago por consentir participar dessa pesquisa, porém poderá ser ressarcido, isto é, reembolsado, se gastar alguma coisa comprovadamente referente à pesquisa. O (a) senhor (a) também poderá ser indenizado se algum dano acontecer com o senhor (a) e se for comprovado que esse dano foi decorrente da pesquisa.

Quanto aos benefícios, o (a) senhor (a) irá contribuir para formulação de ações ou políticas públic as que venham favorecer a prevenção de quedas no domicílio de idosos e será orientado pelo seu agente comunitário de saúde a se prevenir de quedas e a melhorar a segurança da sua casa para evitar quedas e suas complicações.

Além disso, o (a) senhor (a) poderá desistir de participar da pesquisa em qualquer momento sem que nenhum prejuízo possa afetar o (a) senhor (a). Todas as informações obtidas são confidenciais, utilizando todos os princípios que regem a Resolução do Conselho Nacional de Saúde n. 466/2012.

O (a) senhor (a) ficará com uma cópia deste Termo, elaborado em duas laudas e, se tiver alguma dúvida em qualquer momento dessa pesquisa, terá o acompanhamento e assistência da pesquisadora Zuleika Dantas do Vale Tavares, aluna do Curso de Mestrado Profissional em Saúde da Família e enfermeira da vigilância epidemiológica de seu Município, além da Profª Drª Vilani Nunes Araújo Nunes, orientadora, por meio do telefone (84) 3342-2275. A autorização para o desenvolvimento de todos os passos, anteriormente apresentados, foi considerada a partir da assinatura do impresso de consentimento.

Dúvidas a respeito da ética dessa pesquisa poderão ser questionadas junto ao Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), 3º subsolo, localizado à Avenida Nilo Peçanha, 620 - Petrópolis - Natal/RN - 59.012-300, Brasil, e-mail: cep_huol@yahoo.com.br, Telefone/Fax (84) 3342-5003. Campus Universitário Br 101, Lagoa Nova – Natal/RN – CEP: 59072-970,Fone/fax: 3342-2275.

CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Declaro que estou suficientemente esclarecido e compreendi os objetivos desta pesquisa, como ela será realizada, os riscos e benefícios envolvidos e que consinto de forma voluntária a fazer parte da pesquisa, com a qual concordo e dou minha

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