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Avaliação do trabalho realizado

6.1 Objetivos Realizados

Os objetivos deste projeto passavam por desenvolver uma formulação de uma tinta mate para interior com capacidade de captar poluentes existentes no ar interior e realização dos testes de avaliação do seu desempenho enquanto captadoras e como revestimento de paredes interiores. Foram realizadas 6 versões de tintas captadoras de poluentes com diferentes características e avaliado o seu comportamento. Foram ainda realizadas alterações ao método de quantificação de formaldeído, foi elaborada uma reta de calibração de formaldeído e implementado o método de quantificação de acetaldeído. Todos os objetivos foram cumpridos com sucesso.

6.2 Limitações e Trabalho Futuro

A principal limitação deste projeto foi a reprodutibilidade do método implementado por Porfírio [4] e a falta de tempo para aprofundar o método de quantificação de acetaldeído. Não foi possível realizar em tempo útil ensaios de estabilidade acelerada das tintas para 30 dias. Como trabalho futuro recomenda-se a melhoria do método de quantificação de acetaldeído, isto é, a elaboração de uma reta de calibração e a realização de testes de captação às tintas formuladas. Recomenda-se ainda o estudo aprofundado sobre o fenómeno de captação das tintas porosas. Deve-se estudar ainda o efeito de uma película de tinta com maior espessura e o seu efeito enquanto captadora de poluentes.

6.3 Apreciação final

Após a realização do presente projeto é possível afirmar que os objetivos foram cumpridos. Foi possível selecionar as melhores tintas enquanto captadoras de poluentes e enquanto revestimento de paredes interiores e provar a sua eficiência. Com este trabalho a CIN fica mais perto de poder lançar um produto único em Portugal e oferecer aos seus clientes uma tinta capaz de melhorar a qualidade do ar interior das suas habitações ou locais de trabalho.

Referências 46

Referências

[1] Aydogan, A., Montoya, L. D., “Formaldehyde removal by common indoor plant species and various growing media”, Atmospheric Environment, 2011.

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[3] Direção-Geral da Saúde, “Gestão da qualidade do ar interior”, Disponível Online em: http://www.dgs.pt/47reas-ambiental/47reas-de-intervencao/ar/ar-interior/47reas47-da- qualidade-do-ar-interior.aspx, acedido a 7 de Março de 2016.

[4] Porfírio, P. A., “Implementação de um método de análise do desempenho de uma tinta para a captação de formaldeído”, Dissertação de Mestrado, Departamento de Engenharia Química, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto, 2016.

[5] Direção-Geral da Saúde, “Fontes de poluição do ar interior”, Disponível Online em: http://www.dgs.pt/47reas-ambiental/47reas-de-intervencao/ar/ar-interior/fontes-de-

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[11]Formaldehyde, http://www.chemspider.com/Chemical-Structure.692.html?rid=13b39263- 29a9-47bc-8a94-277e7c3400c2, acedido a 9 de Março de 2016.

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[13] Acetaldehyde, http://www.chemspider.com/Chemical-Structure.172.html?rid=f410ff01- 4281-4ea0-966f-8bee633e6eea, acedido a 8 de Março de 2016.

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[21] Agência Portuguesa do Ambiente, “Qualidade do Ar em Espaços Interiores- Um guia técnico”, Amadora, 2010.

[22] Niu, S., Yan, H., “Novel silicone-based polymer containing active methylene designed for the removal of indoor formaldehyde”, Journal of Hazardous Materials, 2015.

[23] Nogueira, J. L., “Noções básicas de tintas e vernizes”, Volume 1, Associação Rede de Competências em Polímeros, 2005.

[24] Nogueira, J. L., “Noções básicas de tintas e vernizes”, Volume 2, Associação Rede de Competências em Polímeros, 2005.

[25] Montoya, L. D., Aydogan, A., “Formaldehyde removal by common indoor plant species and various growing media”, Atmospheric Environment, Maio de 2011.

[26] Neto, M., “Qualidade do ar interior e os requisitos de ar novo numa unidade hospitalar: O caso do Hospital Escola Fernando Pessoa”, Tese de Mestrado em Engenharia e Gestão Ambiental, Faculdade de Ciência e Tecnologia, Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2015. [27] Público, Disponível Online em: https://www.publico.pt/sociedade/noticia/governo- eliminou-auditorias-obrigatorias-a-qualidade-do-ar-interior-1675819, acedido a 15 de Março de 2016.

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[30] Martos, P. A., Pawliszyn, J., “Sampling and Determination of Formaldehyde Using Solid- Phase Microextraction with On-Fiber Derivatization”, Department of Chemistry, University of Waterloo, Waterloo, Ontario, Canada, 1998.

[31] Documentação CIN, ISO 2115:1996, Temperatura mínima de formação de película (TMFP). [32] Documentação CIN, NP 4505, Resistência à fissuração para espessuras elevadas.

[33] Documentação CIN, NCIN, Resistência de uma película de tinta à amónia e à água líquida. [34] Documentação CIN, NCIN, Resistência ao Polimento da película de tinta quando aplicada a rolo (Polimento Prático).

[35] Documentação CIN, NCIN, Resistência química e manchamento (nódoa) da película de tinta.

[36] Documentação CIN, ISO 11998:2006, Resistência à esfrega húmida e lavabilidade. [37] Documentação CIN, NCIN, Fissuração Mudcracking.

[38] Documentação CIN, NCIN, Resistência ao Blocking.

[39] Documentação CIN, NCIN, Aplicação prática em gesso cartonado.

[40] Documentação CIN, NCIN, Resistência aos álcalis dos ligantes hidráulicos. [41] Documentação CIN, NCIN, Estabilidade Acelerada.

[42] Visahini K., “Determination of Formaldehyde in Ambient Air Using On-fiber Derivatization With Solid Phase Microextraction (SPME)”, Department of Chemistry McGill, University Montreal, Quebec, Canada August 2010.

[43] Pinto, A., “Ventilação de edifícios de habitação: Qualidade do ar interior e e ciência energética-Princípios gerais da proposta para a revisão do RCCTE”, Disponível Online em: http://www.edificioseenergia.pt/contents/documents/ee85_ecodesign.pdf, acedido a 25 de Julho.

[44] Kim, J., et al., “Indoor aldehydes concentration and emission rate of formaldehyde in libraries and private reading rooms”,Atmospheric Environment, 2013.

Resistência química e manchamento (nódoa) da película de tinta-NCIN 49

Anexo 1

Resistência química e manchamento

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