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5.5.1 Número médio de hastes por planta e comprimento da maior haste

Estas avaliações foram realizadas em cada data de coleta de plantas em todas as plantas coletadas de cada unidade experimental, contando-se o número de hastes nas plantas coletadas e determinando-se o comprimento da maior haste a partir do ponto de inserção da haste no tubérculo-semente até o tufo apical.

5.5.2 Número médio de folhas na maior haste e por planta

Foram determinados em todas as coletas, contando-se o número de folhas nas maiores hastes das plantas e, em todas as hastes de cada planta para a obtenção do número total de folhas por plantas.

5.5.3 Número e massa fresca de tubérculos

Em todas as coletas realizadas após o início da tuberização, os tubérculos, após lavagem, secagem ao ar e contagem, foram pesados para determinação da massa fresca média de tubérculos, da massa fresca de tubérculos por planta e da massa fresca de tubérculos por área.

5.5.4 Acúmulo de matéria seca

O acúmulo de MS foi determinado em cada órgão da planta (tubérculos-semente, raízes, hastes, folhas e tubérculos) e na planta toda pela soma do total acumulado em cada órgão da planta, em todas as coletas, de acordo com o descrito no item 5.4.

5.5.5 Taxa de acúmulo massa de matéria seca

Os índices fisiológicos utilizados para avaliar possíveis diferenças entre os cultivares, foram à taxa de acúmulo de matéria seca da planta inteira e, a taxa de acúmulo de matéria seca nos tubérculos, obtidas pela manipulação das funções de ajuste.

A taxa de acúmulo de matéria seca da planta e dos tubérculos foi obtida por meio da derivada primeira das equações ajustadas de acúmulo de matéria seca da planta e dos tubérculos, determinando-se assim, os pontos de inflexão para cada equação. O ponto de inflexão representa o dia do ciclo de desenvolvimento da planta em que a taxa de acúmulo diário de matéria seca da planta e do tubérculo atingem o valor máximo. Do início do ciclo até o ponto de inflexão, a taxa de acúmulo diário é crescente e, após esse período, a taxa

apresenta valores decrescentes. Já o ponto de máximo representa o dia do ciclo de desenvolvimento da planta em que o acúmulo de MS atinge o valor máximo. Após esse período, a planta começa a perder mais biomassa do que sua alocação.

5.5.6 Taxa de crescimento relativo

A taxa de crescimento relativo (TCR) é a medida mais apropriada para a avaliação do crescimento vegetal, que é dependente da quantidade de material que está sendo acumulado (MAGALHÃES, 1979). A TCR é definida como o aumento de matéria seca por unidade de matéria seca presente no início de determinado período, a qual foi obtida segundo a seguinte fórmula descrita por Radford (1967):

TCR = (ln M2 - ln M1) / (t2 -t1) ... (kg kg-1 dia-1)

M1 e M2 é massa do órgão ou da planta referente aos tempos t1 e t2, respectivamente; ln é

logaritmo neperiano.

5.5.7 Distribuição de matéria seca

Este parâmetro permite inferir outro processo fisiológico muito pouco estudado que é a translocação orgânica. Em muitos casos, a análise deste parâmetro facilita bastante a compreensão do comportamento vegetal em termos de produtividade (BENINCASA, 2003). A distribuição de matéria seca nos diferentes órgãos das plantas de batata foi calculada em porcentagem de matéria seca de cada órgão, em relação à matéria seca total obtida em cada amostragem ao longo do ciclo de desenvolvimento.

5.5.8 Produtividade e classificação dos tubérculos produzidos

Foi avaliada mediante a coleta dos tubérculos de 20 plantas por unidade experimental, 25 dias após a dessecação da parte aérea (122 DAP) de todas as cultivares. Os tubérculos colhidos foram lavados e classificados segundo o diâmetro em quatro classes: especial ou “graúda” (tubérculos com diâmetro maior que 45 mm), primeira (tubérculos com diâmetro entre 33 e 45 mm), segunda (tubérculos com diâmetro entre 23 e 33

mm) e miúda (tubérculos com diâmetro inferior a 23 mm). Após classificados os tubérculos foram pesados para determinação da produtividade de tubérculos por classes. A partir do somatório de todas as classes determinou-se a produtividade total de tubérculos e, a produtividade comercial de tubérculos foi obtida a partir do somatório das três primeiras classes (especial ou “graúda”, primeira e segunda).

5.5.9 Diagnose foliar

Aos 30 dias após a emergência (DAE) (48 DAP) foi realizada a amostragem de folhas (terceira folha a partir do tufo apical) em cada unidade experimental de acordo com Lorenzi et al. (1997), para que fossem realizadas as determinações dos teores de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn, segundo metodologia proposta por Malavolta et al. (1997).

5.5.10 Teor e acúmulo de nutrientes

As amostras utilizadas para determinação da MS, depois de moídas, foram submetidas à análise dos teores de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn, e Zn, segundo metodologia proposta por Malavolta et al. (1997). De posse desses resultados, foram estimadas as quantidades de nutrientes acumuladas em cada parte da planta, multiplicando-se o teor de cada nutriente pela MS do referido órgão. As quantidades de nutrientes acumuladas na planta inteira foram determinadas pela soma da quantidade de nutriente em cada órgão da planta.

5.5.11 Porcentagem e taxa de absorção de nutrientes

A porcentagem de absorção de nutrientes ao longo do ciclo das plantas foi obtida pela relação entre o máximo acúmulo na planta e a quantidade acumulada em cada época de coleta, por meio da manipulação das equações de ajuste das quantidades de nutrientes acumulados nas plantas.

A taxa de acúmulo de nutrientes na planta inteira e nos tubérculos foi obtida por meio da derivada primeira da equação ajustada de acúmulo de nutrientes na planta inteira e nos tubérculos, determinando-se assim, os pontos de inflexão para cada equação, tal como descrito para a taxa de acúmulo de MS no item 5.5.5.

5.5.12 Porcentagem de matéria seca e exportação de nutrientes

Uma amostra de tubérculos (proporcional entre todas as classes) de cada parcela, obtidos na última avaliação (colheita), foi coletada aleatoriamente pesados (peso fresco), fatiados e secos em estufa com circulação forçada de ar a 65 °C até peso constante, obtendo-se a MS. Em seguida, determinou-se os teores de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn, e Zn, segundo Malavolta et al. (1997). A exportação de nutrientes foi estimada mediante a multiplicação dos teores de cada nutriente pela MS, sendo os dados expressos em quantidade de nutrientes exportada por área e por tonelada de tubérculos produzidos.

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