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Avaliar uma Empresa de Manutenção regida pelo RBHA 145, seu Manual de Procedimentos

No documento MANUAL DE PROCEDIMENTOS MPR (páginas 39-47)

2-41 RESERVADO. 2-42 OBJETIVO.

Esta seção fornece orientação para avaliar, aceitar ou rejeitar uma empresa a ser certificada de acordo com o RBHA 145 e/ou submissões originais do seu Manual de Procedimentos de Inspeção (MPI) ou revisões do mesmo.

2-43 GERAL.

(a) Atualidade do MPI. Antes da emissão de um Certificado de Homologação de Empresa de Manutenção Aeronáutica (CHE), o MPI de um requerente deve refletir os procedimentos atuais de tal empresa e ser aceito pela ANAC.

NOTA: O programa de treinamento, que deve constar do MPI, conforme IAC 145-1001, itens 4.2.7.2 (t) e 4.2.7.4 Assim como o resto conteúdo do manual, tal programa é aceito pela ANAC.

(b) Revisão de um manual existente. Quando um detentor de certificado revisa um manual existente, tais revisões devem ser submetidas à ANAC com vistas à aceitação.

(c) Conteúdo do Manual. O formato do manual deve ser consistente e os requisitos regulamentares devem ser contemplados. O INSPAC deve garantir que os procedimentos usados na execução da manutenção, manutenção preventiva ou modificações são refletidos precisamente no manual. É esperado que, para descrever totalmente o sistema de inspeção/qualidade, haverá alguns procedimentos que podem não estar descritos na legislação, mas estes não devem contrariar os preceitos da mesma.

(d) Certificação Original Versus Revisão. Quando avaliando um manual, como parte de uma certificação original, cada manual, em sua totalidade, será submetido antes que se conceda a certificação. Se esta tarefa é realizada como uma revisão, somente a parte do manual que é revisada deve ser submetida.

(e) Manual de Procedimentos de Inspeção. Cada oficina de manutenção certificada deve manter um Manual de Procedimentos de Inspeção atualizado.

(f) Acesso ao Manual. Um MPI atualizado deve ser acessível para uso do pessoal da oficina de manutenção. Todos os empregados da oficina, em todos os turnos, devem ter acesso ao manual, independentemente do meio utilizado (eletrônico, CD, etc.).

Origem: SAR Página 40 de 55 (g) ANAC/GER. Uma oficina de manutenção certificada deve fornecer, ao escritório da ANAC responsável pelo seu controle, o MPI atualizado e em um formato aceitável pela ANAC. Se o manual submetido é em mídia eletrônica, ele deve ser compatível com as capacidades eletrônicas da ANAC e livre de quaisquer programas que possam, de outra forma, afetar tais capacidades.

(h) Recomendações para o desenvolvimento do manual.

Há algumas recomendações inclusas neste manual, extraídas da IAC 3132, Manual de Procedimentos para Inspeção em Empresa de Manutenção Aeronáutica conforme pode ser verificado no item 4.2.7.2 da IAC 145-1001. Elas foram incluídas para auxiliar o inspetor e o detentor/requerente do certificado no desenvolvimento de uma descrição mais completa das funções gerais da oficina de manutenção, responsabilidades e procedimentos de controle de qualidade. (i) Manutenção e modificações de acordo com os Manuais de empresa aérea. Para detentores de certificados que operem segundo os RBHA 121 e 135, a manutenção, manutenção preventiva e modificações devem ser executadas de acordo com as seções aplicáveis dos manuais das empresas aéreas, conforme preceitua a seção 145.2.

2-44 REQUISITOS E REQUISITOS DE COORDENAÇÃO.

Esta tarefa pode requerer coordenação com outras especialidades e outros escritórios da ANAC. 2-45 REFERÊNCIAS, FORMULÁRIOS E RECURSOS AUXILIARES.

(a) Referências.

(1) RBHA 1, 39, 43, 65, 91, 121, 135, 145;

(2) IAC 3132, Manual de Procedimentos para Inspeção em Empresa de Manutenção Aeronáutica;

(3) Este manual, Seções 2 e 4 deste capítulo. (b) Formulários. Nenhum.

(c) Recursos Auxiliares. Nenhum. 2-46 PROCEDIMENTOS DO MPI.

(a) Receber o manual do detentor de certificado ou solicitante ou suas revisões conforme requerido nas seções 145.11 e 145.45(f);

(b) Revisar o manual submetido ou sua revisão para garantir que ele atende aos requisitos do item 4.2.7 da IAC 145-1001, para o caso de empresas nacionais e seção 145.45. O manual ou revisão do mesmo deve incluir o seguinte:

(1) Um organograma que identifique:

(i) Cada posição de gerenciamento com autoridade para atuar em nome da oficina de manutenção.

(A) O organograma requerido pela seção 145.11(a)(7) pode identificar as posições de gerenciamento somente por título;

Origem: SAR Página 41 de 55 (B) Gerenciamento inclui, mas não se limita, a funções executivas de planejamento, organização, coordenação, direção, controle e supervisão;

(C) Isto não elimina os requisitos da seção 145.11 para um requerente submeter os nomes e títulos do seu corpo de gerenciamento e do pessoal de supervisão no momento da solicitação de certificação, segundo o RBHA 145.

(ii) A área de responsabilidade designada para cada posição de gerenciamento que é/são as áreas na oficina de manutenção pelas quais o gerente é diretamente responsável e sobre as quais o mesmo mantém o poder de decisão.

(iii) As obrigações, responsabilidades e autoridade de cada posição de gerenciamento. (2) Procedimentos para manter e revisar as listas requeridas pela seção 145.43.

(3) A descrição das operações da oficina de manutenção sobre como a manutenção deve ser executada, onde ela deve iniciar e de como ela progride ao longo de todo o ciclo de reparo para aprovação para retorno ao serviço. Também inclui:

(i) Uma descrição das instalações físicas podendo abranger dimensões, método de construção, sistemas de aquecimento e ventilação, iluminação, abertura de portas e endereço físico.

(ii) Uma descrição das facilidades que mostre como as oficinas, hangar(es) ou outras áreas de trabalho são dispostas.

(iii) Uma descrição do equipamento, ferramental e materiais usados para executar a manutenção.

NOTA: A “descrição de materiais usados para realizar manutenção” não precisa ser uma descrição física do material, mas uma explanação do manejo e armazenamento dos materiais da oficina de manutenção. Se os materiais requerem controles ambientais específicos ou não podem ser armazenados próximos a certos componentes químicos ou solventes, estes devem ser identificados. Por exemplo, não seria aceitável armazenar equipamento de oxigênio próximo de derivados do petróleo.

(A) Se a oficina de manutenção não possui alguns equipamentos, procedimentos devem ser incluídos no manual os quais descrevem como os equipamentos serão obtidos (arrendamento, aluguel, etc.). O manual deve também incluir onde o equipamento será usado, como o pessoal será treinado para utilizar o equipamento e como a oficina de manutenção irá garantir que os assuntos de calibração, se houver, são endereçados depois de transportar o equipamento.

(B) Se a oficina de manutenção escolhe usar equipamento, ferramentas ou materiais outros que aqueles recomendados pelo fabricante, o manual deve incluir um procedimento usado pela oficina de manutenção para determinar a equivalência daquele equipamento, ferramenta ou material.

NOTA: Quando a oficina de manutenção está adicionando um padrão de certificação ou um requerente solicita uma certificação, todos os equipamentos requeridos para o padrão desejado já devem estar no local para a auditoria pela ANAC. Isto fornece ao INSPAC a oportunidade de avaliar sua localização e uso e para verificar que o pessoal da oficina é treinado para operá-lo.

(4) Os procedimentos da Relação Anexa usados para:

(i) Revisar a Relação Anexa prevista na seção 145.3 e item 7.3 da IAC 145-1001 e notificar a ANAC das revisões da relação, incluindo a freqüência que a ANAC irá ser notificada das revisões;

Origem: SAR Página 42 de 55 (ii) Desenvolver e executar uma auto-avaliação para revisar a Relação Anexa, incluindo os métodos e freqüência de tais avaliações, e procedimentos para reportar os resultados ao gerente apropriado para revisão e tomada de ações.

(5) Procedimentos para revisar o programa de treinamento e submeter revisões à ANAC para aceitação devem incluir:

(i) O título da pessoa autorizada a fazer uma revisão do programa de treinamento; (ii) O método para a submissão de uma revisão (eletrônica, cópia física, disco, etc.);

(iii) Um procedimento para registrar uma revisão e um método de identificar o material revisado ou texto.

(6) Procedimentos para realizar o trabalho executado em uma localização outra que não a localidade fixa da oficina de manutenção, a qual deve conter o seguinte:

(i) O título da pessoa responsável por determinar que a localização é apropriada para o trabalho a ser executado.

(ii) O título da pessoa responsável por iniciar tal trabalho e garantir a existência de pessoal necessário para executar inspeções e supervisionar o trabalho.

(iii) Procedimentos para comunicação entre o pessoal responsável da localidade fixa da oficina de manutenção e o pessoal de manutenção que trabalha fora-de-sede. Isto deve incluir a transferência de partes, fontes, ferramentas/equipamentos, dados técnicos e pessoal treinado.

(iv) Procedimentos que serão usados fora-de-sede, caso haja alguma diferença em relação aos procedimentos estabelecidos usados na localidade fixa da oficina de manutenção. A oficina de manutenção deve garantir que todo trabalho executado, enquanto se utilizando dos privilégios de seu certificado, é executado de acordo com o manual de manutenção apropriado e seu MPI.

NOTA: Uma autorização da ANAC deve ser dada antes da execução de qualquer manutenção, manutenção preventiva ou modificações fora da localidade fixa da oficina de manutenção, a menos que um procedimento aceitável seja incluso no manual.

(7) Procedimentos para executar manutenção, manutenção preventiva e modificações para detentores de certificado de acordo com os RBHA 121 e 135.

(i) A ANAC requer que uma manutenção executada segundo um programa de manutenção de aeronavegabilidade continuada (PMAC) seja executada de acordo com o manual do operador, conforme a seção 145.3. É responsabilidade do operador garantir que o trabalho executado em seu nome seja feito de acordo com o programa de manutenção aprovado.

(ii) A oficina de manutenção certificada que execute manutenção, manutenção preventiva ou modificações para uma empresa aérea ou um operador comercial que tenha um PMAC segundo o RBHA 121 ou 135, deve seguir o programa de manutenção da empresa aérea ou do operador comercial ou as seções aplicáveis do seu manual de manutenção.

(iii) Reservado. (iv) Reservado.

(v) A ANAC pode autorizar uma oficina de manutenção certificada a executar manutenção de linha em aeronave de uma empresa aérea certificada segundo o RBHA 121 ou 135, desde que:

(A) Tenha os padrões de certificação apropriados para realizar manutenção ou manutenção preventiva em aeronaves da categoria transporte;

(B) Execute tal manutenção de linha de acordo com o manual do operador e o programa de manutenção aprovado;

(C) Tenha o equipamento necessário, pessoal treinado e dado técnico para executar tal manutenção de linha;

Origem: SAR Página 43 de 55 (D) Tenha o Adendo ao CHE que inclua uma autorização para executar tal manutenção de linha.

NOTA: Uma oficina de manutenção deve ser apropriadamente certificada para executar manutenção de linha para uma empresa aérea. Isto normalmente requereria um padrão de certificação de célula para o cumprimento dos cheques de manutenção programados, inspeções diárias ou manutenção de artigos. Contudo, uma oficina de manutenção com os padrões de certificação apropriados pode executar manutenções não-programadas e reparos. Isto pode incluir facilidades de aviônicos limitadas às funções de aviônicos, tais como pesquisa de panes em sistemas elétricos ou eletrônicos ou troca de artigos eletrônicos defeituosos.

(8) Procedimentos para manter e revisar a informação do contrato de manutenção, incluindo a submissão de revisões à ANAC e a freqüência com a qual a ANAC será notificada de tais revisões.

(i) A oficina de manutenção deve manter uma lista de cada facilidade da qual ela contrata funções de manutenção, incluindo o tipo de certificado e padrões de certificação de cada facilidade, caso haja.

(ii) Reservado.

NOTA: Função de manutenção é um passo ou uma série de passos no processo de execução de manutenção, manutenção preventiva ou modificações que resultem na aprovação de um artigo para retorno ao serviço. Os INSPAC devem avaliar a quantidade de trabalho que uma oficina de manutenção deseja contratar versus o trabalho por ela executado.

(9) Uma descrição do sistema de arquivo de registros usado pela oficina de manutenção para obter, armazenar e resgatar os registros requeridos pelo RBHA 43.

(10) Procedimentos para revisar o manual da oficina de manutenção e notificar o escritório da ANAC responsável pelo controle da empresa a respeito das revisões do manual. O procedimento deve incluir:

(i) O título da pessoa autorizada a fazer uma revisão;

(ii) O método de submeter uma revisão (eletrônico, cópia física, disco, etc.);

(iii) Um procedimento para registrar uma revisão e um método de identificar o material ou texto revisado;

(iv) Uma descrição do sistema usado para identificar e controlar seções do MPI.

(11) Procedimentos para submeter relatórios de mau-funcionamento ou defeito em um formato aceitável pela ANAC e para notificar o escritório da ANAC responsável pelo controle da empresa. Se a oficina de manutenção executa manutenção, manutenção preventiva ou modificações para uma empresa aérea, o manual deve descrever como ele irá notificar o operador.

(12) Procedimentos para detectar e reportar partes suspeitas de serem não-aprovadas (SUP). 2-47 PROCEDIMENTOS DO MPI.

(a) Uma oficina de manutenção certificada deve preparar e manter atualizado o MPI em um formato aceitável pela ANAC. Dependendo do tamanho, complexidade e padrões de certificação da oficina de manutenção, tal manual deve incluir uma descrição do sistema e procedimentos usados para:

(1) Receber e documentar artigos, partes padronizadas e materiais.

Origem: SAR Página 44 de 55 (i) A documentação apropriada, identificação e rastreabilidade;

(ii) Conformidade com uma especificação e qualidade aceitável; (iii) Limitação de vida;

(iv) Contaminação;

(v) Danos devido ao transporte; (vi) Estado de preservação.

(3) Executar inspeção preliminar de todos os produtos que são mantidos ou modificados para verificar:

(i) Apropriada documentação, identificação e rastreabilidade; (ii) Danos devidos ao transporte e contaminação;

(iii) Estado de preservação; (iv) Limitação de vida;

(v) Diretrizes de aeronavegabilidade e boletins de serviço; (vi) Teste funcional ou inspeções de desmontagem; (vii) Aprovação da ANAC de novos artigos;

(viii) Determinação de quais reparos são necessários.

(4) Inspecionar todos os artigos que estão envolvidos em um acidente quanto a danos ocultos antes da execução de manutenção, manutenção preventiva ou modificações. Garantir que os itens sejam desmontados, conforme necessário, e inspecionados quanto a danos ocultos em áreas adjacentes;

(5) Executar inspeções em curso para garantir que as inspeções, testes e/ou calibrações são conduzidas em vários estágios enquanto o trabalho está em curso;

(6) Executar inspeções finais e aprovações para retorno ao serviço.

(i) Garantir que a inspeção, teste e/ou calibração de artigos, incluindo documentação, seja executada na finalização da manutenção ou modificação.

(ii) O manual deve incluir um procedimento para aprovação para retorno ao serviço. (7) Garantir continuidade da responsabilidade pela inspeção.

(i) Incluir procedimentos para garantir que as responsabilidades de quaisquer inspetores sejam apropriadamente executadas em suas ausências;

(ii) Se a oficina de manutenção tem múltiplos turnos, incluir procedimentos para garantir a continuidade da responsabilidade pela manutenção em curso através do uso de um registro de andamento do processo, registro de troca de turnos ou documentos similares.

(8) Calibrar equipamentos de medição e teste usados para realizar manutenção em artigos, incluindo os intervalos nos quais o equipamento será calibrado;

(9) Tomar ações corretivas para as deficiências relacionadas à operação da oficina de manutenção.

(i) O item 5.4.2 da IAC 145-1001 prevê que o MPI deve incluir procedimentos usados para a tomada de ações corretivas para deficiências. Uma ação corretiva é tomada para corrigir uma situação indesejável. A correção de deficiências é, normalmente, uma parte integral do processo de aprimoramento da oficina de manutenção e pode incluir revisões dos procedimentos que não estão funcionando apropriadamente;

(ii) A ação corretiva requer que uma investigação baseada em fatos determine a causa raiz ou causas raízes para eliminá-las. Ações corretivas devem ser aplicáveis em duas situações: Antes que

Origem: SAR Página 45 de 55 o artigo seja aprovado para retorno ao serviço e depois que o artigo seja aprovado para retorno ao serviço;

(iii) Se uma deficiência é encontrada antes que o artigo seja aprovado para retorno ao serviço, a oficina de manutenção deve seguir seus procedimentos descrevendo como o retrabalho será executado. Se a deficiência é observada depois que o artigo é aprovado para retorno ao serviço, a oficina de manutenção deve seguir seus procedimentos para notificar o escritório da ANAC responsável pelo controle da empresa e o proprietário/operador de qualquer problema potencial e solicitar a devolução de quaisquer produtos não-aeronavegáveis. O objetivo da investigação sobre a causa da deficiência e as ações corretivas tomadas é prevenir novas ocorrências de problemas idênticos ou similares.

NOTA: Quando o escritório da ANAC responsável pelo controle da oficina recebe uma notificação de uma deficiência encontrada depois que um artigo é aprovado para retorno ao serviço (SUP – Suspected Unapproved Part), ele deve informar a GGCP.

(iv) Os procedimentos no MPI devem incluir um sistema para documentar quaisquer deficiências e as ações corretivas tomadas para prevenir novas ocorrências. O sistema deve deixar os empregados rastrearem quaisquer pedidos de ações corretivas abertas e a data em que a ação corretiva deve ser implantada. O programa deve também ser rastreado para incluir auditorias de ações corretivas tomadas para garantir que elas são eficientes. Estas auditorias devem também ser rastreadas para garantir que tais ações corretivas são completadas no prazo necessário.

(10) Estabelecer e manter a proficiência do pessoal de inspeção.

(i) O procedimento deve garantir que o pessoal de inspeção seja familiarizado com as regulamentações aplicáveis e são proficientes na inspeção de artigos para os quais eles são designados a inspecionar;

(ii) Testar, treinar formalmente, realizar treinamento recorrente ou uma combinação desses métodos pode ser usado para manter a proficiência do pessoal de inspeção.

(11) Estabelecer e manter atualizados dados técnicos para realizar manutenção dos artigos.

(12) Revisar o MPI e informar o escritório da ANAC, responsável pelo controle da empresa, sobre revisões do manual. O procedimento deve incluir:

(i) O título da pessoa autorizada a fazer uma revisão;

(ii) O método de submeter revisões (eletrônico, cópia física, disco, etc.);

(iii) Um procedimento para registrar revisões e um sistema para identificar o material ou texto revisado.

(13) Qualificar e analisar pessoas que realizam manutenção, manutenção preventiva ou modificações para a oficina de manutenção.

(b) Onde for aplicável, o manual deve conter referências às instruções de aeronavegabilidade continuada, manuais de manutenção, padrões de inspeção ou outros dados específicos aprovados ou aceitos para o produto sofrendo manutenção.

(c) Um exemplo de cada formulário de inspeção ou manutenção usado na execução de manutenção e as instruções para o preenchimento daqueles formulários.

NOTA: Estes formulários podem ser endereçados, em separado, em um manual aceito que é submetido à ANAC e mantido numa condição atualizada pela oficina de manutenção.

Origem: SAR Página 46 de 55 2-48 RESULTADOS DAS TAREFAS.

(a) Completar o Registro no GIASO. É necessário que o INSPAC seja disciplinado quanto ao uso obrigatório do GIASO, em especial no que diz respeito à atualização contínua do sistema.

(b) Completar a tarefa. A finalização desta tarefa irá resultar nas seguintes ações:

(i) Se não-conformidades não foram encontradas, a ANAC pode enviar um documento dando conhecimento sobre o recebimento do MPI;

(ii) Se não-conformidades foram observadas, a ANAC pode enviar documento sobre aquelas discrepâncias, para o detentor do certificado.

NOTA: Os INSPAC podem informar ao detentor do certificado que deficiências não foram observadas. Isto não deve ser erroneamente interpretado como a aceitação dos manuais. NOTA: Quando versões eletrônicas de manuais, formulários, sistemas, etc. forem enviados, as submissões de oficinas de manutenção devem ser acompanhadas de um documento de trâmite que descreva a solicitação e seja assinado pelo gerente apropriado. A solicitação de um detentor de certificado pode ser indeferida através de documento que indique a data, documento, manual ou número da revisão e informe sobre discrepâncias ou não- conformidades observadas. A aceitação ou documento de aprovação deve permanecer com o manual ou deve ser mantida no arquivo.

(1) Aceitar o programa de treinamento, manual ou uma revisão de um dos dois documentos através do envio ao detentor do certificado de documento indicando a data; documento, manual ou número da revisão e uma declaração de aceitação.

(c) Reservado. (d) Reservado. (e) Reservado.

(f) Documentar a tarefa. Arquivar todos os documentos do trabalho de suporte no arquivo ANAC do detentor do certificado/ requerente.

2-49 ATIVIDADES FUTURAS. Nenhuma.

Origem: SAR Página 47 de 55

CAPÍTULO 1 – CERTIFICAÇÃO DE UMA EMPRESA DE MANUTENÇÃO

No documento MANUAL DE PROCEDIMENTOS MPR (páginas 39-47)

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