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3.3. ANÁLISE POR TRECHO

3.3.1. AVENIDA AFONSO PENA

i. TRECHO 13D

Neste trecho da trajetória, a qualidade do piso da calçada se mostrou superior aos outros, apresentando menos buracos e mais nivelamento. Embora a largura de uma parte da calçada esquerda seja de 2,36m, os recuos das edificações ao longo da caminhada vão ampliando este espaço para até 5,27m mais próximo da

117 O SENTIDO DA CAMINHADA

Praça Tubal Vilela. Na calçada direita, a largura se mantém constante em 2,30m. No trecho onde apresenta a maior largura, em todos os dias da semana estudados há permanência de vendedores ambulantes, instalados próximo ao plano da fachada, permitindo um transito fluido.

As rampas de acessibilidade, posicionadas de forma desalinhadas entre si, geram um fluxo diagonal para o cadeirante, causando maior conflito na travessia (Figura 53). Em uma das esquinas, a rampa está posicionada completamente fora da faixa de pedestres em função do posicionamento dos postes de iluminação e

sinalização. Muitas delas apresentam trechos com falhas de sinalização, ou

mesmo buracos nos encontros da via com a rampa, impossibilitando seu funcionamento adequado.

A direção do fluxo predominante nas calçadas, nestes trechos, apresentou situação onde a calçada da direita é sentido Praça Tubal Vilela, e a calçada esquerda, sentido oposto. No período estudado, neste trecho, foi possível identificar claramente que uma calçada possui um sentido e a outra, sentido oposto.

As fachadas deste trecho, apresentadas no Mapa 1 como fachada esquerda e fachada direita, apresentam grande atratividade para o usuário. Ambas apresentam aberturas e transparência ao longo de toda sua extensão. A média da altura do primeiro pavimento é de três metros e vinte, proporcionando uma boa escala humana. Este trecho possui alguns edifícios mais altos, porém, com as marquises ao longo do trajeto, consequentemente não interferem na qualidade da amplitude do espaço, conforme observado na figura dos planos do Sidewalk fíoom no Mapa 1.

Na calçada esquerda, observa-se que há uma fusão entre o plano do piso e o plano da fachada, onde ocorre a ocupação da calçada em função do estabelecimento comercial existente, no caso a lotérica. Os usuários formam filas na calçada para a utilização da edificação. O mesmo ocorre frequentemente em frente à lanchonete na calçada direita (Mapa 1). Havendo um dimensionamento

adequado do espaço da calçada, é um elemento saudável para a vitalidade do espaço urbano. 0 SENTIDO DA C AM IN H AD A_ fc -J . 118 tJiiiu üfunt ~" AV.AFONSO PENA * ____I__ X_-____,y.y i_____ |_JC__

Planta Baixa- COD: 13D - Comoortamental. fluxo fwiominante.conforto támico 8 ruido DATA: 02-02-2015 - SEGUNDA

Figura 53:Localização da rampa em relação à faixa de pedestres. Fonte: Arquivo pessoal.

Observa-se que, embora não haja

arborização, a presença de marquises é marcante ao longo deste trecho, protegendo das chuvas, porém, não da insolação neste horário. Podemos observar que a calçada esquerda ao longo de toda a avenida - exceto no trecho da Praça Tubal Vilela recebe grande insolação. Em função deste elemento, nos dias de maiores temperaturas,

as pessoas buscam mais frequentemente áreas sombreadas (Figura 54).

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O ruído apresentou a média de 70,9 dB, acima do estabelecido para espaços urbanos públicos. Isto se deve em função do ambiente, onde há grande fluxo de ônibus e som “ambiente” de lojas, que contribuem para a alta.

O SENTIDO DA CAMINHADA

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Figura 54: Mapas parciais do trecho 6D: comparação dias nublados e ensolarados. Fonte: Arquivo pessoal.

O SENTIDO DA CAMINHADA

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MAPA 1 :S1NTESE AV.AFONSO PENA

TRECHO 13D

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Planta Baixa- CQD:13D- Comportamental, fluxo predominante,conforto térmico 0 mído MAPA SÍNTESE DOS 6 DiAS ANALISADOS

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LEGENDA

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Pessoas sexo FtMiNINO

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M. TRECHO 12E

O trecho 12E situado na Avenida Afonso Pena possui como peculiaridade a Praça Tubal Vilela como calçada esquerda. Sua largura permite que todas as atividades e funções sejam exercidas. A qualidade do piso é significativamente melhor em relação aos outros trechos, não apresentando buracos e desníveis na calçada esquerda, apenas seis buracos e pontos de má conservação são observados na calçada direita. A inclinação transversal também foi considerada ideal. Observando o mapa comportamental é clara a atratividade que o trecho exerce em função de lojas populares situadas na calçada direita e dos pontos de ônibus situados na calçada esquerda. Estes pontos de ônibus, embora produzam um ruído acima do aceitável como confortável pela norma técnica com média de 65,8dB, possuem uma arborização que ameniza o som e ainda gera maior conforto térmico. Em função desta atividade mais intensa de pedestres há uma concentração de vendedores ambulantes posicionados de forma a não impedir o fluxo. Apesar de na calçada direita ter sido possível definir a direção do fluxo predominante, na calçada do lado da praça o fluxo é contínuo e em várias direções. É visível que, embora haja bancos, ainda existe uma demanda por este mobiliário junto às paradas dos ônibus. Embora haja um dimensionamento adequado ao fluxo na calçada esquerda, a calçada direita conta com apenas 2,24m de largura. (Mapa 2)

As fachadas deste trecho apresentam grande atratividade. Ainda que a praça não seja considerada uma fachada edificada, consideramos como plano de fachada sob o ponto de vista do usuário. Sua atratividade, conforme citado no parágrafo acima, dá-se ao fato da localização dos pontos de ônibus. Consideramos, portanto, de acordo com a análise demonstrada no Mapa 2, que as fachadas esquerda e direita são ativas.

Embora na calçada esquerda, onde é localizada a praça, haja proteção para intempéries somente nos pontos de ônibus, há sombreamento em função das árvores. Na calçada direita há marquises de proteção.

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Na calçada esquerda, não há estacionamento ou barreiras de proteção em função da parada de ônibus. É um trecho onde não foram observadas travessias fora da faixa, possivelmente em função do grande fluxo de ônibus que entram e saem ao longo de toda a praça dificultando a travessia fora da faixa. Na calçada direita, observa-se o estacionamento, considerado como barreira de proteção.

O levantamento de ruído apresentou a média de 73,1 d,.assim como os outros trechos acima do estabelecido para espaços urbanos públicos.

iii. TRECHO 28F

Este trecho apresenta pontos de buracos e má conservação do piso. É um trecho onde a largura da calçada é considerada crítica, notadamente. A calçada esquerda apresenta largura de 2,14m e a direita 2,18m ao longo de seu percurso,

aumentando para 2,46, próximo à esquina, conforme Mapa 3. O

dimensionamento da calçada prejudica visivelmente a circulação, mas este trecho não apresentou um fluxo muito intenso de pedestres durante a semana. Consequentemente, este merece muita atenção nos dias de sábado, quando realmente a largura das duas calçadas estabelece um comportamento de ultrapassar pela pista de rolamento (conforme Mapa 3).

Embora as rampas de acessibilidade estejam posicionadas mais alinhadas, há um poste de iluminação localizado em frente a uma faixa de pedestres, criando um forte conflito com a circulação da travessia, conforme visto anteriormente.

A direção do fluxo predominante mostra, na calçada direita, os dois sentidos, apresentando a divisão de uma mesma calçada em direções opostas, principalmente no sábado e em dias de altas temperaturas, pois esta é a calçada onde há sombra no horário crítico. (Figura 55).

Neste trecho, as fachadas apresentam atratividade parcial, sendo ambas classificadas como convidativas em função de trechos de estacionamento e paredes cegas. (Mapa 3 - fachada esquerda e fachada direita). Lojas,

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novamente, como as lanchonetes e serviços, como os bancos, exercem atratividade e mudança na direção do fluxo. Neste mapa, verificamos muitas pessoas paradas em frente à lanchonete, outras entrando e saindo dos estabelecimentos.

Este segmento apresenta as mesmas características do plano do teto que os trechos citados anteriormente, com marquises e sem arborização, embora em algumas áreas, como em frente ao banco safra, não possuam proteção, mas pequenos percursos.

Podemos observar no Mapa 3, síntese do trecho, que as pessoas também atravessam no meio da quadra, em função do interesse nas lojas situadas no plano das fachadas do lado oposto. Os estacionamentos dos dois lados das calçadas criam uma barreira em relação ao fluxo de veículos.

O ruído apresentou a média de 70,5dB, acima do estabelecido para espaços urbanos públicos.

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124 O SENTIDO DA CAMINHADA

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MAPA 2: SÍNTESE AV.AFONSO PENA

TRECHO 12E

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Planta Baixa- COD:12E- Comporta mental íluxo predominante, conforto térmico e ruído

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LEGENDA

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125 O SENTIDO DA CAMINHADA

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L a çada E rsIlE

AV. AFONSO PENA

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Plansa Baixa- COD:2SF- ComportamentaL fluxo predominants.conforço térmico e ruído MAPA SÍNTESE DOS 6 DIAS ANALtSADOS

MAPA 3: SÍNTESE AV.AFONSO PENA

TRECHO 28F

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ATIVIDADE DAS FACHADAS

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MAPA CO M PORTAM ENTAL Pessoas sexo FEM ININO

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iv. TRECHO 6D

Este trecho é particularmente tumultuado, com largura de 2,30m a 2,20m na calçada direita e cerca de 2,20m na calçada esquerda. É o trecho com maior conflito. A calçada direita é aquela que abriga a maior parte dos pedestres, possivelmente em função da área sombreada, porém também em função de lojas populares como o “Camelódromo”. Embora não tenham sido constatados tantos desníveis e buracos quanto nos outros trechos, ainda é um piso degradado. As rampas de acessibilidade possuem um alinhamento melhor, porém, com grande desgaste na sinalização e inclinação inadequada conforme tratado na análise física. Na calçada esquerda havia uma obra que bloqueava parte da calçada, porém não foi observado passagem fora da calçada em função do fluxo, pois este é consideravelmente menor se comparado à calçada direita. Foi observado que, em frente aos estacionamentos, localizados na calçada direita (Mapa 4 - fachada direita), o piso é mais afetado em sua má manutenção. Há mais buracos e má conservação, possivelmente em função do tipo de piso inapropriado para suportar carga de veículos em suas entradas. Este espaço gera conflito, pois há passagem de veículos nos espaços dos pedestres e a prioridade de acesso observada é sempre do veículo, embora, pela normativa, a prioridade seja do pedestre, principalmente em cima das calçadas.

Ficou clara a definição da direção do fluxo predominante, conforme apresentado no Mapa 4, de pedestres, a tendência não é dividir o fluxo entre as duas calçadas, mas sim, direções opostas em lados distintos na mesma calçada.

A atividade das fachadas na calçada direita é intensa. É possível verificar no Mapa 4 que as pessoas se apropriam dos espaços para entrar ou sair das lojas, e parar em frente às mesmas. Como nos outros trechos, as lojas desta calçada possuem a característica predominante de fusão com o plano piso e a mesma foi classificada como ativa. A calçada esquerda, embora possua estas características predominantes, possui um trecho considerável de parede cega, o que a classifica como convidativa.

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Apenas na área de paredes cegas, destinada a um estacionamento, não há marquise de proteção, em todas as outras áreas elas estão presentes.

Embora com menor intensidade neste trecho 6D, as pessoas ainda atravessam fora da faixa, ainda que, conforme o Mapa 4, não estejam localizadas na parte mais central da quadra. Porém, verifica-se novamente a necessidade de faixas de pedestres intermediárias nestes locais.

O ruído apresentou a média de 70dB, acima do estabelecido para espaços urbanos públicos.

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