Corpo Erótico. Carmen Gomide. Teatro João Caetano. São Paulo, 2008.
148
Centímetros Decibéis. Lua Tatit. SESC Paulista. São Paulo, 2010.
Tabi. Emilie Sugai e Dorothy Lenner.
150
Incômodo Ser. Estela Lapponi.
Parangolés. Cia. Mariana Muniz. Teatro da Dança. São Paulo, 2008.
152
Experimento.
Homenagem a Ruth Rachou. Galeria Olido. São Paulo, 2008.
154
Instantâneo. Letícia Sekito.
Tricksters ou vagabundos, ajudantes ou cartoons. Luciana Chieregati e Ibon Salvador, Coletivo Qualquer. Projeto Primeiro Passo. SESC Pompéia. São Paulo, 2010.
156
Rútilo Nada. Donizeti Mazonas e Wellington Duarte. Semanas da Dança. Centro Cultural. São Paulo, 2010.
Como risco em papel. Marcela Reichelt. Projeto Primeiro Passo - Sesc Pompéia. São Paulo, 2010.
ConsiderAções
finAis
Esta dissertação de mestrado não termina.
Ela provavelmente “estreia” agora, quando exposta a uma banca exami- nadora que, provavelmente, irá trazer mais perguntas e sugestões. Mas é pre- ciso escrever as considerações finais, então, o melhor é aventurar-se.
A pesquisa começou com as fotografias de dança, em 2007. Ao fotografar a dança, vieram muitas dúvidas e questões: da fotografia e da dança. Algumas delas, causaram inquietações e um desejo enorme de pesquisar e propor um alargamento nas escolhas das fotografias para o jornalismo cultural. Ao sugerir esta dilatação podemos, quem sabe, dizer que pretendemos com a fotografia de dança fazer o que a dança bancou: atirar as sapatilhas de ponta para as bor- das, remodelar corpos em cena, manifestar no seu fazer uma coreografia para mostrar hoje o que somos.
Buscar uma analogia para a fotografia sair dos modelos padronizados e deixar de lado alguns preconceitos. Isto não quer dizer deixar de usar padrões quando se tornarem necessários, mas sim, fazer uso de conceitos que não são novos, buscar atendê-los. Propor a dança em tempo denegado na fotografia do jornalismo cultural, mas não descartar o tempo inscrito nela. Entender que os grãos formam-se das baixas luzes e que, portanto, fixam o reconhecimento de que trata-se de uma fotografia em que a cena foi projetada assim: um fio de luz, uma luz sutil. Pensar que o foco nem sempre é a única maneira de se ver algo, que o conceito de nitidez é mais complexo do que a sua associação com
160
a clareza trazida pela luz.
Não descartar estas possibilidades.
Estas não são as considerações finais, pois pretendem ser considerações iniciais, possíveis entendimentos de que a fotografia de dança no jornalismo cultural pode ampliar o entendimento de verdade/verossimilhança do fotojor- nalismo, porque nela, a proximidade com o referente resulta em uma situação particular.
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