CARATERIZAÇÃO DA EMPRESA
C. BALANÇO (continua) Unida de: Euros
2010 2011 Média do agregado ATIVO 1 131 093 Ativo não corrente 453 170
Ativos fixos ta ngívei s (3) 406 572 Ativos inta ngívei s (4) 2 326 Inves timentos fi nancei ros 37 359 Acionis ta s /s óci os (5) 4 984 Ativos por impos tos diferidos 1 928
Ativo corrente 677 923
Inventá rios e a ti vos biológi cos cons umíveis 17 375
Clientes 441 674
Es ta do e outros entes públicos 27 769 Acionis ta s /s óci os (5) 8 737
Di ferimentos 13 398
Outros a ti vos correntes 86 430
Obs:
(3) Inclui Ati vos Biológi cos de Produçã o e Proprieda des de Inves timento. (4) Inclui Goodwill .
(5) A s epa ra çã o corrente/não corrente não s e a plica à s empres as que s ubmetera m informa çã o de a cordo com o regime de mi croenti da des .
Dos qua is : Ins trumentos fina ncei ros 3 306 Ativos líquidos nã o correntes detidos pa ra venda 1 716 Cai xa e depós itos ba ncários 80 826
1
i
i
capital próprio
capital próprio e passivo 100
303 128€
1 131 093€ 100 26,80%
Este indicador permite complementar a informação do quadro C. Balanço: em valor absoluto, a Empresa Exemplo apresenta um capital próprio que é 2,4 vezes inferior à média do agregado (124 083€ e 303 128€, respetivamente); quando analisada em termos relativos, é possível constatar que apenas 9,59% do total de balanço da Empresa Exemplo é financiado por capital próprio, um valor 2,8 vezes infe- rior à média do agregado (26,80%).
O indicador que relaciona o capital próprio com o total do balanço corresponde ao rácio da autonomia financeira, que pode também ser consultado no conjunto dos rácios de Estrutura financeira do quadro F. Rácios económico-financeiros onde, para além do valor da empresa e da média do agregado, podem ser consultadas métricas adicionais que permitem o seu posicionamento em relação às empresas do mesmo agregado.
Os cálculos aqui apresentados aplicam-se a todas as rubricas do balanço e da demonstração dos resultados, de acordo com a análise que as empresas considerem relevante.
4. Equilíbrio financeiro
Os indicadores de equilíbrio financeiro permitem obter informação sobre a liquidez disponível pelas empresas, de acordo com a situa- ção que estas reportam no seu balanço no final do exercício económico.
O fundo de maneio corresponde ao montante que as empresas têm disponível no curto prazo, depois de descontado o valor das suas obrigações com prazo de vencimento igualmente mais reduzido. Obtém-se pela diferença entre os ativos correntes e passivos cor- rentes.
• Um valor positivo indica que as empresas dispõem de liquidez suficiente para cobrir as suas obrigações de curto prazo; • Um valor negativo indica que a liquidez disponível pelas empresas não é suficiente para fazer face às dívidas a liquidar no curto
prazo.
As necessidades (+) / recursos (-) de fundo de maneio correspondem ao montante que as empresas precisam de dispor para assegurar o financiamento das suas atividades de exploração. Obtém-se pela diferença entre as necessidades cíclicas de exploração e os recursos cíclicos de exploração.
• Um valor positivo indica o montante de que as empresas precisam de dispor permanentemente para assegurar o financiamento dessa atividade, que corresponde às suas necessidades de fundo de maneio;
• Um valor negativo indica que os créditos obtidos no decorrer da sua atividade são suficientes para garantir o financiamento das atividades de exploração, sendo este valor correspondente aos seus recursos de fundo de maneio.
A tesouraria líquida é a diferença entre o Fundo de maneio e as necessidades (+) / recursos (-) de fundo de maneio, ou seja, é a diferença entre o montante que as empresas têm disponível no curto prazo e o montante que necessitam de ter disponível para finan- ciar a sua atividade de exploração.
• Um valor positivo indica que o Fundo de maneio é suficiente para cobrir as necessidades de financiamento da atividade de exploração das empresas;
• Um valor negativo indica que o Fundo de maneio não é suficiente para garantir o financiamento da atividade de exploração das empresas.
Na Caixa 1 | Balanço são apresentados com maior pormenor os conceitos utilizados. i
QES - Página 5
No final de 2011, a Empresa Exemplo apresentava um capital próprio de 124 083€, que é menos de metade da média das empresas do mesmo agregado (303 128€).
Em termos relativos, o capital próprio da Empresa Exemplo corresponde a 9,59% do seu total de capital próprio e passivo, que compara com um valor médio do agregado de 26,80% (ver Informação i3. - Derivar a estrutura do balanço, dos rendimentos e dos gastos).
A Empresa Exemplo apresentou no final de 2011 um fundo de maneio de -12 268€, um valor inferior à média do agregado, que era de 94 894€ no mesmo período.
A empresa apresentou necessidades de fundo de maneio de 30 336€, que resultam da existência de recursos cíclicos de exploração (650 357€) inferiores às necessidades cíclicas de exploração (680 693€). Em termos médios, o agregado apresenta também necessidades de fundo de maneio, embora num valor mais elevado (179 514€).
A Empresa Exemplo dispunha de uma tesouraria líquida de -42 604€, que combina o montante negativo de fundo de maneio com a existência de necessidades de fundo de maneio. O agregado apresenta também, em média, um valor negativo de tesouraria líquida (-84 620€), que resulta da insuficiência do fundo de maneiro para cobrir as necessidades de fundo de maneio.
A Informação i4. – Equilíbrio financeiro permite esclarecer os indicadores de equilíbrio financeiro.
4.4. Demonstração dos resultados
A demonstração dos resultados reúne informa- ção sobre a atividade desenvolvida pelas empresas em cada exercício económico, identi- ficando os rendimentos e os gastos que contri- buíram para a formação dos resultados.
A demonstração dos resultados apresentada nos QES inclui rendimentos e gastos baseados nos conceitos utilizados nos normativos conta- bilísticos em vigor, adotando-se no entanto uma estrutura diferente da demonstração dos resul- tados prevista nesses normativos. Os rendi- mentos encontram-se agrupados na primeira parte do quadro, seguindo-se os gastos e, no
Empres a :
Empres a Média do a grega do Empres a
1 457 754 1 159 915 1 294 107 144 133 298 988 124 083 249 399 198 440 249 399 30 833 48 590 55 876 ‐ 105 266 15 196 502 13 633 ‐ 153 856 ‐ 1 320 ‐ 20 050 ‐ 36 1 313 621 860 927 1 170 024 81 008 289 133 9 794 2 046 81 008 253 730 9 794 142 1 365 31 851 1 232 613 571 795 1 160 230 559 039 257 929 467 557 231 384 51 136 182 800 154 246 138 038 136 251 5 188 287 944 119 503 373 622 2 464 15 819 119 538 ‐ 12 268 731 956 490 542 680 693 790 423 309 066 650 357 ‐ 58 467 181 476 30 336 74 286 ‐ 61 938 ‐ 42 604 Ano: 2011 500123123 Empres a Exemplo, LDA
Setor / Dimens ã o: 51220 ‐ Tra ns portes es pa ci a is | Pequena s empres as
C. BALANÇO (continuação)
Unida de: Euros
2010 2011
Média do a grega do
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 1 131 093
CAPITAL PRÓPRIO 303 128
Capi ta l rea liza do 197 428 Outros ins trumentos de capi ta l próprio 38 655 Res ervas e res ulta dos tra ns ita dos 61 625 Outra s rubri ca s do ca pita l próprio 18 556 Dos qua is : Ajus ta mentos em a tivos fina nceiros 1 219 Dos qua is : Excedentes de reval oriza çã o 15 630 Res ulta do líquido do período ‐ 13 135 Di videndos antecipa dos
PASSIVO 827 965
Passivo não corrente 244 936
Provis ões 1 001
Fina ncia mentos obti dos 225 849 Res pons a bi lida des por benefícios pós ‐emprego 130 Pas s i vos por impos tos di feri dos 3 218 Outra s conta s a paga r 14 737
Passivo corrente 583 029
Fornecedores 255 067
Es ta do e outros entes públicos 52 235 Fina ncia mentos obti dos 154 235
Di ferimentos 4 084
Outros pa s s ivos correntes 117 408 Dos qua is : Ins trumentos fi nancei ros 2 796