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5. Desenvolvimento da Prática

5.5. Estudo Comparação da utilização do pé não preferido em escalões de

5.5.4.5. Bibliografia

Andrade, J. (2008). O Efeito da Preferência Pedal no Desempenho Motor de

Crianças e Jovens Futebolistas. Porto: J. Andrade. Monografia apresentada à

Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.

Andrade, J. (2012). Efeito do Treino com o Membro não Preferido no

Desempenho e na Assimetria Motora Funcional de Jovens Futebolistas. Porto:

J. Andrade. Dissertação apresentada à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.

Gonçalves, E. (2009). Preferência Pedal e Desempenho Motor em Crianças e

Jovens Futebolistas. Porto: E. Gonçalves. Dissertação apresentada à

Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.

Guilherme, J. (2014). A Influencia do Treino Técnico Sobre o “Pé Não- Preferido” na Redução da Assimetria Funcional dos Membros Inferiores em Jovens Jogadores de Futebol. Porto: J. Oliveira. Dissertação apresentada à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto

59 .

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6. Desenvolvimento Profissional

6.1. Reflexão

No decorrer do Estágio foram várias e diversas as aprendizagens que adquiri e que contribuíram para o meu crescimento pessoal e profissional.

Enquanto futuro treinador, reconheço a necessidade de desenvolver a prática, através de ações que permitam refletir na, para e sobre a prática de treinar, perspetivando a melhoria da minha prestação. Sendo a reflexão uma ação importante nesta e em qualquer profissão, é legítimo afirmar que não basta refletir sobre a prática. A reflexão deve ser forte o suficiente para que as suas intenções se manifestem na ação. É necessário retirar partido dessa reflexão e utilizá-la de forma a melhorar a ação do treinador e assim alcançar o êxito profissional. Devemos então, refletir antes de agirmos, na prática e depois da mesma. E este ciclo não deverá terminar aqui, pois o treinador deve ir mais além, nomeadamente definir estratégias que serão postas em prática em momentos futuros.

Relativamente à reflexão na ação, Alarcão (1996, p. 16) afirma que “esta

se manifesta quando refletimos no decurso da própria ação, sem a interrompermos, embora com breves instantes de distanciamento, e reformulamos o que estamos a fazer enquanto estamos a realizá-lo, tal como fazemos na interação verbal em situação de conversação”. Quanto à reflexão

sobre a ação, Alarcão (1996, p.17) diz que “esta se apresenta quando

reconstruimos mentalmente a ação para tentarmos analisá-la retrospetivamente”. No que reporta à reflexão sobre a reflexão na ação, “a sua função é ajudar a determinar as ações futuras, a compreender futuros problemas ou a descobrir novas soluções” (Alarcão, 1996, p. 17). Assim, ao longo do Estágio, a reflexão tornou-se uma ação indispensável e constante que me ajudou a desenvolver uma prática consciente.

Porém, uma condição fundamental da reflexão é o saber, pois ninguém reflete sobre aquilo que não sabe e ninguém consegue focar a sua atenção quando é desconhecedor do erro. E foi assim, que ao longo do Estágio sempre me preocupei em saber mais sobre a área do futebol, sobretudo do treino e da

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formação, com o objetivo de proporcionar aos jovens uma prática completa, diversificada e dirigida às expectativas de cada um.

A reflexão ajudou-me a querer ser cada vez melhor e a fazer cada dia mais no sentido de superar as minhas dificuldades e corrigir os meus erros. Segundo Dewey (1933, cit. por Alarcão, 1996, p. 175) a reflexão “é uma forma

especializada de pensar. Implica uma perscrutação ativa, voluntária, persistente e rigorosa daquilo em que se julga acreditar ou daquilo que habitualmente se pratica, evidencia os motivos que justificam as nossas ações ou convicções e ilumina as consequências a que elas conduzem”. No meu

entender é algo pessoal que só o próprio pode fazer, afirmando-se como uma função singular que nos distingue uns dos outros. Cada um tem a sua maneira de pensar e de perceber o que o rodeia, consoante as suas crenças, vivências e conhecimentos acerca do que reflete. E ser-se reflexivo é como diz Alarcão (1996, p. 175) “ter a capacidade de utilizar o pensamento como atribuidor de

sentido”.

Um treinador deve ser capaz de comprometer-se com a profissão, ser capaz de refletir sobre toda a sua atividade, ser capaz de tomar decisões e de ter opiniões fundamentadas.

No entanto, alguém que descreve o que aconteceu no seu treino não pode ser visto como tal, pois para ser reflexivo é imprescindível compreender a reflexão como uma forma de consciencialização sobre os atos desempenhados no treino, sobre o que aconteceu e o que poderia ter sido evitado, através da identificação de possíveis soluções.

É fundamental, enquanto futuro treinador, ter consciência do trabalho que desenvolvo e sobretudo ter a capacidade de repensar as minhas ações e modificá-las ou melhorá-las, de acordo com as situações que se apresentam.

No decorrer da prática profissional e do saber científico, a reflexão é indispensável e deve ser desenvolvida de forma ativa, constante e consciente, pois só assim será possível identificar as lacunas, os erros e as incoerências e, consequentemente o reajuste ou a reformulação da prática.

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O ano de Estágio foi, sem dúvida, um momento repleto de grandes vivências e aprendizagens.

Desde o primeiro contacto com o clube, ao contacto com os jogadores, aos treinos realizados, às atividades organizadas, ao convívio com os restantes treinadores, entre outros, todos foram momentos de enriquecimento que me fizeram crescer a nível pessoal, social e profissional.

Este confronto com o contexto real de treino fez-me perceber, melhor, que é fundamental que o treinador conheça os jogadores, as suas características e principalmente as suas dificuldades para que o treino seja adequado e produtivo. Cabe, também, ao treinador, estar atento e procurar criar um ambiente de aprendizagem positivo, de cooperação e respeito onde todos joguem e se sintam integrados.

Ao longo do estágio sempre me dediquei e empenhei na realização das diversas atividades, na procura de novos conhecimentos e estratégias, na ação de refletir e na superação das dificuldades, no sentido de que todas as situações e tarefas fossem essenciais para o sucesso do presente e do futuro.

No decorrer desta etapa tive, ainda, oportunidade de desenvolver um pequeno estudo acerca da utilização do pé não preferido que, na minha prespetiva se mostrou um enorme contributo não só para mim, mas sobretudo para os jogadores que se familiarizaram com mais uma possibilidade para a execução das diversas habilidades.

Todo este caminho permitiu-me adquirir saberes e competências essenciais para o meu desempenho como treinador. E, embora tenha adquirido conhecimentos acerca do planeamento, da realização e da avaliação estou consciente que ainda tenho muito a aprender, pelo que a formação será uma constante ao longo do meu trajeto.

Revejo o ano de estágio como uma etapa trabalhosa, mas muito enriquecedora, repleta de alegrias, conquistas, partilhas, erros e dificuldades que se mostraram de enorme importância para alcançar os objetivos a que me propus. Foquei-me, principalmente, na promoção de momentos de constante alegria, motivação e cooperação, na aprendizagem dos diversos conteúdos relacionados com o futebol, na participação de todos os jogadores em todas as

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atividades realizadas, na criação de exercícios atingíveis por todos e, também, no desenvolvimento de uma enorme vontade de querer fazer mais e melhor.

Embora tenha terminado esta etapa, sei que ainda tenho muito a aprender e a evoluir, pois quero ser capaz de transmitir muito mais do que conhecimentos desportivos. Quero contribuir para a formação de jovens responsáveis, capazes de enfrentar as dificuldades sem nunca desistir.

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7. Bibliografia

7.1. Livros e Artigos

Alarcão, I. (1996). Ser professor reflexivo. In I. Alarcão (Org.), Formação

Reflexiva de Professores - Estratégias de Supervisão (pp. 171-189).

Porto: Porto Editora.

Alarcão, I. (1996). Reflexão crítica sobre o pensamento de D. Schon e os programas de formação de professores. In I. Alarcão (Org.),

Formação Reflexiva de Professores - Estratégias de Supervisão (pp.

9-39). Porto: Porto Editora.

Albuquerque, A., Graça, A. & Januário, C. (2005). A Supervisão Pedagógica

em Educação Física – a perspetiva do orientador de estágio. Lisboa:

Livros Horizonte, Coleção Cultura Física.

Amaral, M.ª, Moreira, Mª & Ribeiro, D (1996). O papel do supervisor no desenvolvimento do professor reflexivo – Estratégias de Supervisão. In I. Alarcão (Org.), Formação Reflexiva de Professores - Estratégias

de Supervisão (pp. 89-122). Porto: Porto Editora.

Araújo, J. (1994). Ser Treinador. Lisboa: Editorial Caminho, S. A.

Araújo, J. (1995). Manual do treinador do desporto profissional. Porto: Campo das Letras.

Bento, J. (1988). Treino Desportivo: Um Processo de Formação da Personalidade. Revista Horizonte, IV (23), 175-178.

Bento, J. (2003). Planeamento e Avaliação em Educação Física. 3ª Edição. Lisboa: Livros Horizonte, Coleção Cultura Física.

Bento, J. (2004). Desporto. Discurso e Substância. Campo das Letras-Editores S. A. Porto.

Caires, S. (2001). Vivências e Perceções do Estágio no Ensino Superior. Braga: Universidade do Minho.

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Constantino, J. M. (2002). Ainda a Formação. In Um novo rumo para o desporto. Cultura Física. Lisboa: Livros Horizonte.

Costa, A. (1997). À volta do Estádio. Porto: Campo das Letras, Editores – S.A. Cunha, A. (2008). Ser Professor: Bases de uma sistematização teórica. Braga:

Casa do Professor.

Curado, J. (1991). Planeamento do treino e preparação do treinador. Lisboa: Editorial Caminho, S. A.

Garcia, R. A convergência e cruzamento de saberes no desporto. In A. Pereira, A. Costa, R. Garcia (2006) (Org.), O Desporto Entre Lugares – O

Lugar das Ciências Humanas para a Compreensão do Desporto (pp.

15-33). Faculdade De Desporto da Universidade Do Porto

Lima, T. (1988). A Formação Desportiva dos Jovens. Revista Horizonte, vol. V, 25, (pp. 21-26).

Mesquita, I. (1997). Pedagogia do Treino. A formação em jogos desportivos

coletivos. Livros: Livros Horizonte.

Moita, M. (2008). Um percurso de sucesso na formação de jogadores em

Futebol. Estudo realizado no Sporting Clube de Portugal – Academia Sporting/Puma. Tese de Licenciatura apresentada à Faculdade de

Desporto da Universidade do Porto.

Pacheco, R. (2001). O ensino do futebol. Futebol de 7- Um jogo de iniciação ao

futebol de 11. GRAFIASA.

Pereira, E. (1996). Futebol Juvenil em Portugal. Escola de Formação? Revista

Horizonte, XIII (73), 23-25.

Pires, G. (2003). Gestão do Desporto – Desenvolvimento Organizacional. Porto: APOGESD.

Rocha, J. (2006). Fontes de Conhecimento e Conceções de Treino dos

Treinadores Experts em Basquetebol – Estudo de caso de quatro

Treinadores Portugueses. Tese de Mestrado apresentada à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.

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Rosado, A., & Mesquita, A. (2008). A formação para ser treinador. In F. Tavares, A. Graça, J. Garganta & I. Mesquita (Eds.), Olhares e

contextos da performance nos jogos desportivos. Porto: Faculdade

de Desporto da Universidade do Porto.

7.2. Documentos Eletrónicos

Associação Portuguesa de Certificação. Consul. 6 Set 2014, disponível em

http://www.apcer.pt/index.php?option=com_content&view=frontpage&Itemid=1 &lang=pt

Carta Europeia do Desporto. Consult. 6 Set 2014, disponível em

http://www.idesporto.pt/DATA/DOCS/LEGISLACAO/doc120.pdf

FC Porto. Consult. 6 Set 2014, disponível em http://www.fcporto.pt/pt/Pages/fc- porto.aspx

Federação Portuguesa de Lutas Amadoras. Consult. 7 Set 2014, disponível em

http://www.fplutasamadoras.pt/upload/userfiles/File/Documentos_Tecnicos/A_R elacao_Treinador-Atleta.pdf

XXV 1ª CD Ba ta ria - 7 19/out 15h00 2ª Sra da Hora 26/out 15h00 3ª CD Ba ta ria - 7 2/nov 15h00 4ª Sra da Hora 9/nov 15h00 5ª 16/nov 6ª CD Ba ta ria - 7 23/nov 15h00 7ª CD Ba ta ria - 7 30/nov 15h00 8ª CD Ba ta ria - 7 7/dez 15h00 9ª Pa s teleira - Rel 14/dez 15h00 10ª CD Ba ta ria - 7 21/dez 15h00 11ª CD Ca mpa nhã 28/dez 15h00 12ª Sra da Hora 4/ja n 15h00 13ª CD Ba ta ria - 7 11/ja n 15h00 14ª CD Arcozelo 18/ja n 15h00 15ª CD Ba ta ria - 7 25/ja n 15h00 16ª CD Ba ta ria - 7 1/fev 15h00 17ª PJ Ma nuel Ra mos 8/fev 15h00 18ª CD Ba ta ria - 7 15/fev 15h00 19ª CCD Porto 22/fev 15h00 20ª CD Ba ta ria - 7 1/ma r 15h00

21ª Lus ita nos Sta Cruz

8/ma r 15h00 22ª CD Ba ta ria - 7 15/ma r 15h00 23ª 24ª 25ª 26ª JOGOS Tit GM GS CONV. 22 50 22 21 3 22 19 5 21 4 19 4 1 21 13 3 22 21 27 21 14 8 22 7 7 21 22 20 22 1 1 19 4 10 22 2 87 50

DRAGON FORCE MATOSINHOS

SUB 13

Jorn. Loc. e hora CASA RESULTADOJogos FORA Classif.

DF Matosinhos Não Realizado SC Progresso

SC Sra da Hora 2 3 DF Matosinhos

DF Matosinhos 3 1 SPG C Arcozelo

SC Porto 3 4 DF Matosinhos

Boavista FC 1 6 DF Matosinhos

DF Matosinhos 7 2 FC Infesta

Padroense FC 2 3 DF Matosinhos

DF Matosinhos 0 4 AJ Hernani Gonçalves

Ramaldense FC 2 7 DF Matosinhos

DF Matosinhos 8 2 Lusitanos FC Sta Cruz

SC Salgueiros 08 0 3 DF Matosinhos

SC Progresso 3 5 DF Matosinhos

DF Matosinhos 2 0 SC Sra da Hora

SPG C Arcozelo 3 4 DF Matosinhos

DF Matosinhos 2 1 SC Porto

DF Matosinhos 5 2 Boavista FC

FC Infesta 6 6 DF Matosinhos

DF Matosinhos 1 5 Padroense FC

AJ Hernani Gonçalves 3 2 DF Matosinhos

DF Matosinhos 7 0 Ramaldense FC

Lusitanos FC Sta Cruz 4 6 DF Matosinhos

DF Ma tos inhos 3 3 SC Salgueiros 08

JOGADORES André Servo (GR) Gonça lo Ba rros Jorge Ca rlos Bruno Oliveira Nuno Ca ldeira Dua rte Alves

Luis Lopes Da niel Lourenço

Nuno Soa res Fra ncis co Moreira

Fra ncis co Freita s Da niel Reis

Auto Golo

Tota l

XXVII Anexo 2 – Planeamento Anua

XXIX

Anexo 3 – Ficha de Avaliação Diagnóstica da Turma

DF MATOSINHOS

EM POSSE

I S B MB

Organização Colectiva Nível Individual (média) SEM POSSE

I S B MB

Organização Colectiva Nível Individual (média) RELAÇÃO COM BOLA

I S B MB

Nível Global da Turma

Turma:

Observações: - Observação 1:

- Intervenção 1:

Data: Os Treinadores:

Legenda: I – Insatisfatório S – Satisfatório B – Bom MB – Muito Bom

XXXI Anexo 4 – Ficha de Perfil do Aluno

DF MATOSINHOS

ANO LECTIVO:

NOME: MÁRIO TURMA:

ANO DE NASCIMENTO: CARACTERIZAÇÃO: EM POSSE

Posicionamento em campo

Decisões tomadas

Técnica (que soluções escolhe para a intencionalidade pretendida) SEM POSSE

Posicionamento

Decisões

Técnica

RELAÇÃO COM A BOLA

Sensibilidade na relação corpo-bola

Domínio dos dois pés PERFIL COMPORTAMENTAL Disciplina Empenhamento Autonomia Relacionamento ASSIDUIDADE: OBSERVAÇÕES: _____________________________________________________________________________ _____ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ __________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ __________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ __________

XXXIII Anexo 5 – Ficha de Avaliação do Aluno

XXXV

COND DIR+ COND DIR- COND ESQ+COND ESQ- DOM DIR + DOM DIR - DOM ESQ +DOM ESQ -

PAS DIR + PAS DIR - PAS ESQ + PAS ESQ -

FIN DIR + FIN DIR - FIN ESQ + FIN ESQ - F DOM D + F DOM D - F DOM E + F DOM E -

REM DIR + REM DIR - REM ESQ + REN ESQ -

NOME

DIREITO ESQUERDO

CONDUÇÃO (E CONTROLO)

DIREITO ESQUERDO DOMINÂNCIA DIREITO DOMINÂNCIA ESQUERDO

NOME

PASSE

NOME NOME

DIREITO ESQUERDO DOMINÂNCIA DIREITO

FINTA

DOMINÂNCIA ESQUERDO

DIREITO ESQUERDO

REMATE

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