• Nenhum resultado encontrado

Os PQs ZnO testados em diferentes concentrações apresentaram toxicidade para as larvas L3/L4 de A. aegypti (Tabela 1) em todas as concentrações analisadas, exceto 3 mg/mL. As concentrações 7 e 14 mg/mL tiveram, respectivamente, 15% e 60% de mortalidade sobre as larvas, enquanto 22 e 29 mg/mL alcançaram 100% de mortalidade. De acordo com a análise estatística (ANOVA)há diferença significativa entre as concentrações (p<0.01). Os valores de DL50 e DL90 (Figura 12) dos PQs ZnO foram, respectivamente, 12,3 mg/mL e 17mg/mL.

Tabela 1: Atividade larvicida dos PQs de ZnO em larvas de A. aegypti em terceiro e quarto estádio.

IC = Intervalo de confiança

Figura 12: Gráfico das doses letais dos PQs ZnO sobre as larvas de A. aegypti, com intervalo de confiança de 95%, DL50 de 12,3 mg/mL e DL90 de 17,7 mg/mL. Tratamento Indivíduos (n) Dose (mg/mL) Mortalidade (%) Exposição (24h) Desvio Padrão DL50 (95% IC) DL90 (95% IC) PQs ZnO 80 3 0 0,00 12,3 (11,48-13,28) 17,7 (16,47-19,37) 80 7 15 4,76 80 14 60 5,41 80 22 100 0,00 80 29 100 0,00

32 Figura 13: Resultado de uma das repetições para análise da mortalidade das larvas nas diferentes concentrações: (a) indivíduos vivos - 3 mg/mL; (b) dez indivíduos mortos – 7 mg/mL; Todos os indivíduos mortos: (c) 14 mg/mL, (d) 22 mg/mL (e) 29 mg/mL. Fonte: Autor

4.3 Bioensaio 2: Avaliação da luz UV em diferentes concentrações

Neste bioensaio, observou-se nas concentrações analisadas, 14 e 29 mg/mL, que tanto na ausência como na presença de luz ultravioleta (UV) houve mortalidade, destacando 29 mg/mL com 100% de mortalidade sobre as larvas (Tabela 2). Foi observada diferença significativa (p<0.01) de acordo com a análise estatística (ANOVA), indicando que a presença de luz UV influência na mortalidade das larvas.

Tabela 2. Susceptibilidade de amostras populacionais de larvas de A. aegypti em diferentes concentrações de PQ ZnO e controle (= zero) na presença e ausência de luz ultravioleta (UV).

Concentrações (mg/mL) Indivíduos (n) Mortalidade (%) Desvio Padrão Presença de Luz UV 0 80 0 0,00 14 80 81,25 3,30 29 80 100 0,00 Ausência de Luz UV 0 80 0 0,00 14 80 66,25 5,37 29 80 100 0,00

33

5 DISCUSSÃO

Este é o primeiro estudo de pontos quânticos de zinco com atividade contra larvas de Aedes aegypti realizado em laboratório.

A análise dos tamanhos e morfologia dos PQs ZnO mostrou no DRX (Figura 9) que não há picos de excesso detectados, o que indica que todos os precursores foram completamente decompostos e nenhum outro produto complexo foi formado. Ao tomar como referência o pico máximo (101) do DRX, o tamanho médio do cristalito é aproximadamente 7 nm, consistente aos dados de MEV/FEG (Figura 10), que apresentou partículas esféricas numa faixa de tamanho correspondente a 5-7 nm. E o tamanho foi especificado pelo MET (Figura 11) resultando em aproximadamente 5,11 nm.

Considerando que não existe outro estudo com pontos quânticos de zinco testados em mosquitos, realizamos testes com diferentes concentrações desse composto em larvas L3/L4 de Aedes aegypti e estas apresentaram toxicidade, exceto

na concentração 3 mg/mL (Tabela 1), com DL50 (12,3 mg/mL) e DL90 (17,7 mg/mL)

consideradas aceitáveis quando comparadas a outros estudos. Muitos dos estudos

focados na toxicidade larvicida, pupicida e adulticida dos mosquitos, mas testando outras nanopartículas de diferentes tamanhos, mostram as DL50 calculadas extremamente baixa (MARIMUTHU et al., 2011; RAMAN et al., 2012; RAWANI, et al., 2013; RONI et al., 2013; BENELLI, 2016; GOVINDARAJAN, 2016). A maioria deles está dentro de 1-30 mg/L, como o trabalho de BANUMATHI et al. (2017) onde as nanopartículas de ZnO sintetizado de plantas (ex. Lobelia leschenaultiana,

Campanulaceae) apresentaram valores de DL50 acima de 30 mg/L contra larvas de

Aedes aegypti.

A toxicidade dos pontos quânticos obtida no presente trabalho se deve ao seu pequeno tamanho (5.11nm), que, possivelmente, permite a passagem através da cutícula de insetos e em células individuais, interferindo nos processos fisiológicos. De acordo com estudos anteriores (RAMIMOGHADAM et al., 2013; KALIMUTHU et

al., 2017; BENELLI, 2018), com C. quinquefasciatus e A. aegypti expostos a

nanopartículas (ouro, prata e ZnO), apresentaram danos ao intestino médio, ao intestino final, aos músculos, aos gânglios nervosos, com células epiteliais do intestino médio desintegradas e demais células epiteliais completamente degeneradas e

34

vacuoladas. No entanto, para confirmação dessa teoria, são necessários mais estudos aprofundados, como determinar a ação específica dos PQs ZnO através de Microscopia Confocal, assim como a realização da análise citotóxica.

Ao avaliar as concentrações, 14 e 29 mg/mL, na presença e ausência da luz ultravioleta (Tabela 2) obtivemos resultados que mostram uma diferença significativa na mortalidade das larvas expostas a luz UV com 14 mg/mL (81,25%) quando comparada a mesma concentração na ausência da luz (66,25%).

O dióxido de titânio (TiO2), um óxido metálico como o ZnO, também possui atividade fotocatalítica (FU et al., 2005), isto é, sofre influência luminosa. Em estudo realizado por Maness et al. (1999), os autores mostraram que a concentração (1 mg/mL) de TiO2 se mostrou mais eficaz para matar células de Escherichia coli quando incidiram energia luminosa.

A maior vantagem do ZnO é que absorve grande fração do espectro solar do que TiO2 (SAKTHIVEL et al., 2003). E é mais ativo do que outros fotocatalisadores quando a luz solar é usada como fonte de energia (SAKTHIVEL et al., 1999; SAKTHIVEL et al., 2001).

Partindo do pressuposto que os mosquitos da espécie em estudo põem seus ovos em locais urbanos, em grande maioria expostos ao sol, como caixas d’água, e tendo em vista que, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE (2017), o Brasil apresenta níveis bastante elevados de irradiação solar, com a região Nordeste do Brasil superando os países ibéricos em termos de irradiação solar média mensal, podemos supor que os PQs ZnO seriam os perfeitos aliados ao nosso clima e contra as larvas de mosquitos.

O uso deste composto no controle de imaturos de A. aegypti é vantajoso por essas nanoestruturas de ZnO apresentarem baixa toxicidade, biodegradabilidade (ZHANG et al., 2013), baixo custo (SANDRI et al., 2017) e por possuírem atividade intensificada pela luz, como foi mostrado neste estudo, sendo assim promissor para o uso como larvicida.

35

6 CONCLUSÃO

Neste estudo, a avaliação dos pontos quânticos de óxido de zinco mostrou que as pequenas partículas (5.11nm) possuem propriedades tóxicas para larvas de Aedes

aegypti tanto na ausência ou presença da luz UV.

A partir dos estudos acima mencionados, pode-se sugerir os PQs ZnO como ferramenta promissora para o controle de larvas desse vetor.

REFERÊNCIAS

ABINAYAA, M.; VASEEHARANA, B.; DIVYAA, M.; SHARMILIB, A.; GOVINDARAJANC, M.; ALHARBID, N. S.; KADAIKUNNAND, S.; KHALEDD, J. M.; BENELLIE, G. Bacterial exopolysaccharide (EPS)-coated ZnO nanoparticles showed high antibiofilm activity and larvicidal toxicity against malaria and Zika vírus vectors. Journal of Trace Elements in Medicine and Biology, v.45, n.93, 2018.

ALIVISATOS, A. P., Semiconductor clusters, nanocrystals, and quantum dots, Science, v. 271, n. 5251, pp. 933-937, 1996.

ALPHEY, L.; BENEDICT, M.; BELLINI, R.; CLARK, G. G.; DAME, D. A.; SERVICE, M. W.; DOBSON, S. L. Sterile-Insect Methods for Control of mosquito-borne diseases. Vector borne and zoonotic diseases (Larchmont, N.Y.), v. 10, n. 3, 2010.

AO, W.; LI, J.; YANG, H.; ZENG, X.; MA, X. Mechanochemical synthesis of zinc oxide nanocrystalline. Powder Technology. v.168, p.128–151, 2006.

BAHNEMANN, D.W. Mechanisms of Organic Transformations on Semiconductor Particles E. Pelizzetti, M. Schiavello (Eds.), Photochemical Conversion and Storage of Solar Energy, Kluwer Academic Publishers, The Netherlands, Holanda, p.251–276, 1991.

36

BANUMATHI, B.; VASEEHARAN, B.; ISHWARYA, R.; GOVINDARAJAN, M.; ALHARBI, N. S.; KADAIKUNNAN, S.; KHALED, J. M.; BENELLI, G. Toxicity of herbal extracts used in ethno-veterinary medicine and green-encapsulated ZnO nanoparticles against Aedes aegypti and microbial pathogens. Parasitology Reseach, v.116, p.1637–1651, 2017.

BARRETO, C. F. Aedes aegypti: resistência aos inseticidas químicos e as novas alternativas de controle. Revista Eletrônica Faculdade Montes Belos, Goiás, v. 1, n. 2, p. 62-73, 2005.

BRAYNER, R.; DAHOUMANE, S. A.; YÉPRÉMIAN, C.; DJEDIAT, C.; MEYER, M.; COUTÉ, A.; FIÉVET, F.; ZnO nanoparticles: synthesis, characterization, and ecotoxicological studies. Langmuir, v.26, n.6522, 2010.

BENELLI, G. Plant-mediated biosynthesis of nanoparticles as an emerging tool against mosquitoes of medical and veterinary importance: a review. Parasitology Research, v.115, pp. 23-34, 2016.

BENHEBAL, H.; CHAIB, M.; SALOMON, T.; GEENS, J.; LEONARD, A.; LAMBERT, S. D.; CRINE, M.; HEINRICHS, B. Photocatalytic degradation of phenol and benzoic acid using zinc oxide powders prepared by sol-gel process. Alexandria Engineering Journal. v.52, p.517–523, 2013.

BESERRA, E. B.; FREITAS, E. M.; SOUZA, J. T.; FERNANDES, C. R. M.; SANTOS, K. D. Ciclo de vida de Aedes (Stegomyia) aegypti (Diptera, Culicidae) em águas com diferentes características. Iheringia, Série Zoologia, v.99, n.3, p.281-285, 2009.

BHATTACHARYYA, A.; BHAUMIK, A.; RANI, P.U.; MANDAL, S.; EPIDI, T.T. Nano- particles - A recent approach to insect pest control. African Journal of Biotechnology. v. 9, n.24, p.3489-3493, 2010.

37

BRAGA, I. A.; GALARDO, A. K. R.; MACHADO FILHO, M. R.; ZIMMERMAN, R.; BRAGA, I. L. Controle seletivo de vetores da Malária: guia para o nível municipal. Brasília: Ministério da Saúde; 1999.

BRAGA, I. A.; VALLE, D. Aedes aegypti: inseticidas, mecanismos de ação e resistência. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 16, n. 4, p. 279-293, 2007.

BRASIL (2001) Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Controle de Vetores: Procedimentos de Segurança. p.15-16, 2001.

BRASIL (2002) Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD). Brasília. p.34, 2002.

BRASIL (2007). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de Vigilância da leishmaniose tegumentar Americana / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 2ª ed. atual. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2007.

BRASIL (2009). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Vigilância em saúde: zoonoses / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

BRASIL (2012). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. II Seminário Internacional para Avaliação de Ações de Controle Químico de Aedes aegypti no Brasil, 2012.

BRASIL (2014) Ministério da Saúde. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/ saude-de-a-z/controle-de-vetores-inseticidas-e-larvicidas/larvicidas>. Acesso em: mar. 2018.

38

BRASIL (2015) Ministério da Saúde. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/ saude-de-a-z/hpv/974-saude-de-a-a-z/zika/17877-distribuicao-mundial>. Acesso em: dez. 2017.

BRASIL (2016) SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Disponível em: <http://portalsinan.saude.gov.br/doencas-e-agravos> Acesso em: 21 de nov. 2016.

BRASIL (2017) Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. Monitoramento dos casos de microcefalia no Brasil até a Semana Epidemiológica 52/2016, n.57, 2017.

BRASIL (2018) Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico. Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika até a Semana Epidemiológica 52, v.49, n.2, 2018.

CAMPOS, J.; ANDRADE, C. F. S. Susceptibilidade larval de duas populações de

Aedes aegypti a inseticidas químicos. Revista de Saúde Pública, v. 35, n. 3, p. 232-

6, 2001.

CAMPOS, S. S.; FERNANDES, R. S.; DOS SANTOS, A. A. C.; DE MIRANDA, R. M.; TELLERIA, E. L.; FERREIRA-DE-BRITO, A.; DE CASTRO, M. G.; FAILLOUX, A.-B.; BONALDO, M. C.; LOURENÇO-DE-OLIVEIRA, R. Zika virus can be venereally transmitted between Aedes aegypti mosquitoes. Parasites & Vectors, v. 10, p. 10:605, 2017

CÂMARA, F. P.; THEOPHILO, R. L. G.; SANTOS, G. T.; PEREIRA, S. R. F. G.; CÂMARA, D. C. P.; MATOS, R. R. C. Estudo retrospectivo (histórico) da dengue no Brasil: características regionais e dinâmicas. Revista Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 40, n. 2, p.192-196, 2007.

CARRINGTON, L. B.; SIMMONS, C. P. Human to mosquito transmission of dengue viruses. Frontiers in immunology, v. 5, n. June, p. 290, 2014.

39

CASTRO-GOMES, A.; SOUZA, J. M. P.; BERGAMASCHI, D. P.; SANTOS, J. L. F.; ANDRADE, V. R.; LEITE, O. F.; RANGEL, O.; SOUZA, S. L.; GUIMARÃES, N. S. N.; LIMA, V. L. C. Atividade antropofílica de Aedes aegypti e Aedes albopictus em área sob controle e vigilância. Revista Saúde Publica, v. 39, n. 2, p. 206-210, 2005.

CHEN, D.; CIAO, X.; CHENG, G. Hydrothermal synthesis of zinc oxide powders with different morphologies. Solid State Communications. v.113, p.363–366, 2000.

CONSOLI, R. A. G. B; OLIVEIRA, R. L. Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz. 225p. 1994.

CULLITY, B. D. Elements of X-ray Diffraction, Massachusetts: Addison-Wesley, 1978.

CUNHA, S. P.; ALVES, J. R. C.; LIMA, M. M.; DUARTE, J. R.; BARROS, L. C. V.; DA SILVA, J. L; GAMMARO, A. T., MONTEIRO FILHO, O. S.; WANZELER, A. R. 2002. Presença de Aedes aegypti em Bromeliaceae e depósitos com plantas no Município do Rio de Janeiro, RJ. Revista Saúde Pública. São Paulo. v.36, n.2, p.244-5, 2002.

DANIEL, M.-C.; ASTRUC, D. “Gold nanoparticles: assembly, supramolecular chemistry, quantum-size-related properties, and applications toward biology, catalysis, and nanotechnology” Chemical Reviews, v. 104, n. 1, pp. 293–346, 2004.

EMAMI-KARVANI, Z.; CHEHRAZI, P. Antibacterial activity of ZnO nanoparticle on grampositive and gram-negative bactéria. African Journal of Microbiology Research. v. 5, n.12, p. 1368-1373, 2011.

ESTRADA, J. G.; MULLA, M. S. Evaluation of two insect growth regulators against mosquitões in the laboratory. Journal of the American Mosquito Control Association. v.2, n.1, p.57-60, 1986.

40

FARIA-TISCHER, P. C. S.; TISCHER, C. A. Nanobiotecnologia: plataforma tecnológica para biomateriais e aplicação biológica de nanoestruturas. Biochemistry and Biotechnology Reports, Brasil, v. 1, n. 1, p.32-53, 20 jun. 2012.

FIOCRUZ/IOC. Dengue: Vírus e Vetor, Portal Instituto Oswaldo Cruz. Fundação Oswaldo Cruz. Disponível em: <http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/ oportunista.html> Acesso em: 10 de fev. 2018.

FONOBEROV, V. A.; BALANDIN, A. A.; Origin of ultraviolet photoluminescence in ZnO quantum dots: Confined excitons versus surface-bound impurity exciton complexes. Applied Physics Letters, v.85, n.24, p.5971, 2004.

FORATTINI, O. P. Culicidologia Médica, vol 2: Identificação, Biologia e Epidemiologia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.

FU, Y.; ZHANG, J.; LAKOWICZ, J. R. Highly Efficient Detection of Single Fluorophores in Blood Serum Samples with High Autofluorescence. Photochemistry and Photobiology, n.85, p.646, 2009.

GADELHA D. P.; TODA, A. T. Biologia e comportamento do Aedes aegypti. Revista Brasileira Malariologia e Doenças Tropicais, v.37, p. 29-36, 1985.

GÓMEZ-DANTÉS, H.; WILLOQUET, J. R. Dengue in the Americas: challenges for prevention and control. Cadernos de Saúde Pública, v. 25, n. 1, p. 19-31, 2009.

GOVINDARAJAN, M. Green Synthesized Silver Nanoparticles: A Potential New Insecticide for Mosquito Control, Nanoparticles in the Fight Against Parasites, pp.99-153, 2016.

GUMBLER, D. J. Dengue and dengue hemorrhagic fever. Clinical microbiology reviews, v.11, n.3, p. 480-496, 1998.

HONG, R.; PAN, T.; QIAN, J.; LI, H. Synthesis and surface modification of ZnO nanoparticles. Chemical Engineering Journal. v.119, p.71–81, 2006.

41

INPA/MCTI (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia). Disponível em: <http://portal.inpa.gov.br/index.php/component/content/article?id=2418>. Acesso em: 10 de fev. 2018.

KATO, H. “In vitro assays: tracking nanoparticles inside cells” Nature Nanotechnology, v. 6, n. 3, pp. 139–140, 2011.

KONG, J.; FRANKLIN, R. N.; ZHOU, C.; CHAPLINE, M. G.; PENG, S.; CHO, K; DAI, H. Nanotube Molecular Wires as Chemical Sensors. Science, v. 287, n. 5453, pp. 622- 625, 2000.

LEVIN, M. D.; DEN HOLLANDER, J. G.; VAN DER HOLT, B.; RIJNDERS, B. J.; VAN VLIET, M.; SONNEVELD, P. Hepatotoxicity of oral and intravenous voriconazole in relation to cytochrome P450 polymorphisms. Journal of Antimicrobial Chemotherapy, v.60, p.1104-1107, 2007.

LIMA, J. B. P.; DA-CUNHA, JÚNIOR, M. P.; R. C. S.; GALARDO, A. K. R.; SOARES, S. S.; BRAGA, I. A.; RAMOS, R. P.; VALLE, D. Resistance of Aedes aegypti to organophosphates in several Municipalities in the state of Rio de Janeiro and Espírito Santo, Brazil. American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, v.68, n.3, p. 329–333, 2003.

MANSUR, H. S.; MANSUR, A. A. P.; SORIANO-ARAUJO, A.; LOBATO, Z. I. P. Beyond biocompatibility: an approach for the synthesis of ZnS quantum dot-chitosan nano-immunoconjugates for cancer diagnosis. Green Chemistry. v.17, p.1820, 2015.

MARCONDES, C. B. Entomologia Médica e Veterinária. 2ª Edição. São Paulo: Editora Atheneu, p.526, 2001.

MARIMUTHU, S.; RAHUMAN, A.A.; RAJAKUMAR, G.; SANTHOSHKUMAR, T.; KIRTHI, A. V.; JAYASEELAN, C.; BAGAVAN, A.; ZAHIR, A. A.; ELANGO, G.; KAMARAJ, C. Evaluation of green synthesized silver nanoparticles against parasites Parasitology Research, v.10, pp. 2212-2224, 2011.

42

MARQUARDT, W. C.; KONDRATIEFF, B. C. Biology of Disease Vectors. Second edition. Amsterdam: Elsevier Academic Press, 785 pages, 2005.

MULLA, M.S. Insect growth regulators for vector control of mosquito pests and disease vectors. Chinese Journal of Entomology Special Publication. v.6, p.81- 91, 1991.

MULLA, M.S. The future of insect growth regulators in vector control. Journal of American Mosquito Control Association. v.11, p. 269 -273, 1995.

MURRAY, N. E. A.; QUAM, M. B.; WILDER-SMITH, A. Epidemiology of dengue: past, present and future prospects. Clinical Epidemiology, v. 5, p. 299–309, 2013.

NATAL, D. Bioecologia do Aedes aegypti. Jornal Biológico, v. 64, n. 2, p. 205-207, 2002.

NEVES, D. P.; SILVA, J. E. Entomologia Médica: comportamento, captura, montagem. COOPEMED, p.112, 1989.

NOGUEIRA, R. F. P.; JARDIM, W. F. A fotocatálise heterogênea e sua aplicação ambiental. Quimica Nova, v.21, n.1, p.69, 1998.

OHTANI, B. Photocatalysis A to Z - What we know and what we do not know in a scientific sense. Journal of Photochemisty and Photobiology C: Photochemistry Reviews. v.11, p.157, 2010.

PACHOLSKI, C.; KORNOWSKI, A.; WELLER, H. Self-assembly of ZnO: from nanodots to nanorods. Angewandte Chemie International Edition. Ed. 41, p.1188- 1191, 2002.

RADENKOVIC, D.; KOBAYASHI, H.; REMSEY-SEMMELWEIS, E.; SEIFALIAN, A. M. Quantum dot nanoparticle for optimization of breast cancer diagnostics and therapy in

43

a clinical setting. Nanomedicine: Nanotechnology, Biology and Medicine, v.12, n.6, p.1581-1592, 2016.

REY, L. Bases da Parasitologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p.349, 1992.

RICO, C. M.; MAJUMDAR, S.; DUARTE-GARDEA, M.; PERALTA-VIDEA, J. R.; GARDEA-TORRESDEY, J. L. “Interaction of nanoparticles with edible plants and their possible implications in the food chain” Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 59, n. 8, p. 3485–3498, 2011.

ROZENDAAL, J. A. Vector control methods for use by individuals and comnunities. Geneve: World Health Organization; 1997.

SAKTHIVEL, S.; NEPPOLIAN, B.; ARABINDOO, B.; PALANICHAMY, M.; MURUGESAN, V. TiO2 catalysed photodegradation of leather dye, Acid Green 16 Journal Sci. Ind. Res., v.59, p. 556, 2000.

SANDRIA, C.; KRIEGERA, M. V.; COSTAB, W. C.; SILVA, A. R.; BECHTOLDB, I. H.; ZIMMERMANNA, L. M. Pontos quânticos ambientalmente amigáveis: destaque para o óxido de zinco. Quimica Nova, v.40, n.10, p.1215-1227, 2017.

SCHNEIDER, J. J.; HOFFMANN, R. C.; ENGSTLER, J.; KLYSZCZ, A.; ERDEM, E.; JAKES, P.; EICHEL, R. A.; PITTA-BAUERMANN, L.; BILL, J. Synthesis, characterization, defect chemistry, and FET properties of microwave-derived nanoscaled zinc oxide. Chemistry of Materials. v.22, p.2203–2212, 2010.

SERVICE, M. W. Medical entomology for students (4th Ed.). Cambridge University Press, Cambridge, p.306, 2008.

SEVEN, O.; DINDAR, B.; AYDEMIR, S.; METIN, D.; OZINEL, M.A.; ICLI, S. Solar photocatalytic disinfection of a group of bactéria and fungi aqueous suspensions with

44

TiO2, ZnO and Sahara desert dust. Journal of Photochemistry and Photobiology A: Chemistry. v.165, p.103-107, 2004.

SINGH, L. R.; NINGTHOUJAM, R. S.; SINGH, S. D. Tuning of Ultra-Violet to Green Emission by Choosing Suitable Excitation Wavelength in ZnO: Quantum Dot, Nanocrystals and Bulk. Journal of Alloys and Compounds, v.487, p.466-471, 2009.

SILVA, I. G.; CAMARGO, M. F.; ELIAS, M.; ELIAS, C. N. Ciclo evolutivo de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera, Culicidae). Revista Patologia Tropical, v.22, n.1, p. 43-8, 1993.

SRIKANT, V.; CLARKE, D. R. On the optical band gap of zinc oxide. Journal of Applied Physics, v. 83, n. 10, p. 5447-5451, 1998.

STEFANI, G. P.; PASTORINO, A. C.; CASTRO, A. P. B. M.; FORMIN, A. B. F.; JACOB, C. M. A. Repelentes de insetos: recomendações para uso em crianças. Revista Paulista de Pediatria, v.27, n.1, p.81-89, 2009.

TAVEIRA, A. L.; FONTES, L. R.; NATAL, D. Manual de diretrizes e procedimentos no controle do Aedes aegypti. Ribeirão Preto, SP. Secretaria de Saúde. Divisão de Controle de Vetores e Animais Peçonhentos, 2001.

TAUIL, P. L. Urbanização e ecologia do dengue. Cadernos de Saúde Pública, v.17, n. 1, p. 99-102, 2001.

THOMPSON, J. A., Microbead-based biosensing in microfluidic devices. Publicly Accessible Penn Dissertations, 2011.

USSUI, C. A.; BARATA, E. A. Doenças e vetores: Dengue. Sucen. São Paulo, 2001. Disponível em: <http://www.saude.sp.gov.br/doencas/index.htm>. Acesso em: 4 set. 2005.

45

WANG, X.; DING, Y.; SUMMERS, C. J.; WANG, Z. L. “Largescale synthesis of six- nanometer-wide ZnO nanobelts” Journal of Physical Chemistry B, v.108, n.26, p. 8773–8777, 2004.

WERREN, J. H.; BALDO, L.; CLARK, M. E. Wolbachia: master manipulators of invertebrate biology. Nature reviews. Microbiology, v. 6, n. 10, p. 741–51, out. 2008.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO/CTD/WOPES/97.2). Chemical methods for the control of vectors and pests of public health importance. Editado por: DC Chavasse and HH Yap, 1997.

XIE, Y.; HE, Y.; IRWIN, P. L.; JIN, T.; SHI, X. Antibacterial Activity and Mechanism of Action of Zinc Oxide Nanoparticles against Campylobacter jejuni. Applied and Environmental Microbiology. v. 77, n. 7, p. 2325–2331, 2011.

ZHANG, L.; JIANG, Y.; DING, Y.; POVEY, M.; YORK, D. Investigation into the antibacterial behaviour of suspensions of ZnO nanoparticles (ZnO nanofluids) Journal of Nanoparticle Research. v.9, p.479–489, 2007

ZHANG, Y.; NAYAK, T. R.; HONG, H.; CAI, W. Biomedical Applications of Zinc Oxide Nanomaterials. Current Molecular Medicine. v.13, p.1633, 2013.

ZHAO, X.; ZHENG, B.; LI, C.; GU, H. Acetate-derived ZnO ultrafine particles synthesized by spray pyrolysis. Powder Technology. v.100, p.20–23, 1998.

Documentos relacionados