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BOMBA D’ ÁGUA 1 RADIADOR

No documento Motor Diesel - SENAI (páginas 67-75)

2-DRENO 3-TUBULAÇÃO 4-RESERVATORIO DE EXPANSÃO. 5-ALETAS DE REFRIGERAÇÃO

9.4-RADIADOR.

É um reservatório de água, composto de aletas, conhecidas por colméias, que formam uma grande superfície de dissipação do calor. O radiador é feito de metais para a dissipação rápida de calor.

Fig.65-Radiador.

9.5-TERMOSTATO.

A função da válvula termostática é a de controlar a temperatura do motor. Elas possuem um bulbo com cera que se expande ou contrai em função da temperatura do fluido que a envolve.

Fig.66-Termostato.

Este bulbo com cera controla mecanicamente a válvula que abre e fecha a passagem do fluido de arrefecimento do motor à entrada da bomba d'água, ou ao radiador. Quando o fluido de arrefecimento atinge a temperatura de trabalho, a válvula abre e o fluxo passa para o radiador. A válvula termostática exerce duas tarefas muito importantes:

Fig.-termostato BLOQUEIO DO LIQUIDO DE ARREFECIMENTO PARA O RADIADOR RADIADOR PASSAGEM DO LIQUIDO DE ARREFECIMENTO PARA O RADIADOR RADIADOR

1- Quando fechada acelera o processo de aquecimento do motor até a temperatura ideal de funcionamento, impedindo a circulação de água pelo radiador. Neste caso a água circuIa somente entre a bomba, bloco, cabeçote e novamente a bomba.

Fig.67-Valvula fechada.

2- Mantém a temperatura do motor em nível ide al para o bom funcionamento, isto é, a temperatura é mantida entre 800 a 120°C, atrav és da regulagem da abertura e fechamento da passagem para o radiador.

9.6-VENTILADOR.

Situado junto ao radiador, este componente em forma de espiral, força a passagem do ar pelas aletas, acelerando o processo de troca do calor. O acionamento do ventilador pode ser por embreagem viscosa, motor elétrico, polia eletromagnética, simplesmente por polia e correia.

Fig.69 a - Ventilador

Para maioria dos equipamentos fora-de-estrada utiliza-se ventiladores de acionamento hidráulico.

Fig.69 b – Ventilador de acionamento hidráulico. 9.7-TAMPA PRESSURIZADORA.

Pode estar localizada no próprio radiador ou no tanque de expansão. É provida de duas válvuIas:

1 - Com a função de formar pressão no sistema de arrefecimento acima da pressão at mosférica, provocando assim a elevação da temperatura da ebulição d'água. Isto faz com que a água ferva a temperaturas superiores a 100OC independente da altitude geográfica da região.

2 - Com a função de respiro para equilibrar a pressão interna na queda da temperatura do motor. Durante a noite, em repouso, o motor vai se esfriando e a água do sistema se contrai, diminuindo de volume. Neste momento a válvula permite a entrada de ar. Caso isto não aconteça, ocorrerá a restrição dos dutos do radiador, pela formação de vácuo no sistema, além de rompimento de juntas e mangueiras.

Fig.70 -Tampa pressurizadora. 10.-CONCEITOS BASICOS DE UM MOTOR.

10.1-TORQUE.

O torque de um motor de combustão interna, que varia conforme sua curva de torque, é o resultado do produto da força atuante sobre o pistão pelo raio projetado do virabrequim. O torque geralmente é expresso em m.kgf e é indicado juntamente com a rotação em que foi medido. O torque máximo de um motor, que ocorre a determinada rotação, é inferior ao torque que ocorre em sua rotação máxima. Para um automóvel, a rotação de torque máximo é importante de ser conhecida para identificação dos momentos ideais de mudança de marcha, aproveitando o torque máximo do motor, com melhor rendimento e economia de combustível. Para verificar o torque em cada situação de rotação, é necessário consultar a curva de torque do motor.

10.2-POTENCIA.

Um motor converte a energia química do combustível em trabalho. A potência é o trabalho desenvolvido pelo motor, em uma determinada unidade de tempo. A

potência de um motor é usualmente expressa em Watts ou em CV (cavalo Vapor), onde 1 CV ≈ 736 Watts. De posse do torque e em que rotação ocorre, é possível determinar a potência desprendida pelo motor naquele instante, bastando multiplicar o torque pelo RPM. A potência de um motor em algumas literaturas estrangeiras é expresso em PS - vem do alemão Pferdestärke, e significa Cavalo Vapor, tendo a mesma grandeza do CV. A potência máxima de um motor ocorre a determinada rotação pouco inferior a rotação máxima admitida pelo mesmo. Esses valores são fornecidos pelo fabricante ou aferidos em dinamômetro. Para determinar a potência em outros regimes de giro, basta consultar a curva de potência do motor, ou submetê-lo ao dinamômetro.

Fig.71-Grafico de funcionamento de um motor de combustão interna. 10.3- CURVAS DE PONTENCIA E TORQUE.

O gráfico (Fig. 71) identifica os diversos regimes de funcionamento de um motor, identificando o torque e potência máximos. As curvas de potência e torque são geradas com o uso de dinamômetros, que submetem o motor aos diversos regimes. No dinamômetro o motor é submetido a cargas e rotações controladas, podendo simular diversas condições de funcionamento. No aparelho são monitorados diversos parâmetros de funcionamento, como temperatura do motor, pressão de óleo lubrificante, consumo de combustível, dentre outros – veja Fig. 72.

Fig.72-Dinamometro.

10.3-CILINDRADA.

Representa o somatório dos volumes internos dos cilindros do motor, conforme se vê na Fig. 2.3. Assim, um motor que possui 4 cilindros, onde cada um tem o volume de 250 cm3, possui a cilindrada de 1.000 cm3, ou 1.0 litro.

A cilindrada representa a quantidade de mistura ar combustível que o motor consegue conter em seus cilindros. A cilindrada é expressa em centímetros cúbicos ou, comercialmente, em litros. Geralmente a cilindrada de um motor é aproximada para o número inteiro superior mais próximo para simplificação.

Fig.73 - Cilindrada. Potência específica

É um valor de referência para comparação entre a eficiência de motores. É encontrado dividindo-se a potência máxima do motor (em CV) pela cilindrada em litros.

Taxa de compressão

Especifica quantas vezes a mistura é comprimida durante a fase de compressão. A taxa de compressão é calculada em função da relação entre o volume total (câmara de combustão + volume deslocado pelo pistão) e volume da câmara.

O rendimento de um motor é proporcional à sua taxa de compressão, porém esta é limitada à capacidade do combustível resistir à compressão, medida pela octanagem. As taxas variam conforme o combustível utilizado.

• Motores à gasolina - entre 9:1 e 11:1;

• Motores à álcool e gás natural veicular (GNV) - cerca de 12:1; • Motores a Diesel em torno de 20:1.

Os motores equipados com compressor ou turbo possuem a taxa de compressão menor devido ao maior enchimento dos cilindros provocada por esses dispositivos. Nesse caso a taxa é reduzida para evitar problemas de detonação causados por excesso de compressão da mistura.

Para determinar a taxa de compressão de um motor, faz-se a seguinte divisão:

No documento Motor Diesel - SENAI (páginas 67-75)

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