• Nenhum resultado encontrado

3) Projeto lll Cessação Tabágica

3.7. Tratamento Farmacológico

3.7.2. Bupropiona

A bupropiona é o fármaco não nicotínico de 1ª linha utilizado para a cessação tabágica e o primeiro a ser aprovado para este fim. Apesar de não estar bem conhecido o seu mecanismo de ação, sabe-se que a recaptação de dopamina e noradrenalina é inibida, levando a um aumento destas catecolaminas extracelularmente. Assim, os efeitos de abstinência são reduzidos, tal como o desejo compulsivo de fumar.41,42

Ao contrário do que acontece com a TSN, que é iniciada aquando a iniciativa de deixar de fumar, na terapêutica com bupropiona a pessoa só para de fumar na segunda semana após iniciar o tratamento. O tratamento deve ser iniciado com 150 mg de bupropiona, aumentando para 300 mg, divididos em duas tomas diárias, a partir da segunda semana.41,42

A duração do tratamento deve ser entre 7 a 9 semanas e em caso de recaída deve ser interrompido.42 3.7.3. Vareniclina

A vareniclina é o mais recente fármaco aprovado para a cessação tabágica, disponível em Portugal desde 2007. Tem como efeitos principais a redução da urgência de fumar, a redução dos sintomas de privação de nicotina e a sensação de recompensa associada ao consumo do tabaco. Os efeitos devem-se ao mecanismo de ação, uma vez que, a vareniclina é um agonista parcial dos recetores nicotínicos α4β2. O tratamento deve ser iniciado 14 dias antes do dia definido para cessação tabágica e a dose deve ser, progressivamente, aumentada para minimizar a ocorrência de efeitos secundários possíveis, como cefaleias, insónias, náuseas e pesadelos, que vão atenuando com a continuação da terapêutica.

O tratamento não deve ultrapassar as 12 semanas.42 3.7.4. Nortriptilina

Como 2ª linha do tratamento, está disponível a nortriptilina, um antidepressivo tricíclico.

O tratamento deve ser iniciado 2 a 3 semanas antes da cessação e com uma dosagem de 25 mg/dia. A dosagem deve ser aumentada com o tempo até atingir os 75 mg/dia e o tratamento deve ser de 12 semanas.42

Catarina Coelho 34 3.7.5. Clonidina

A clonidina é utilizada na cessação tabágica, como 2ª linha. É um agonista α2-adrenérgico e contribui para diminuir a síndrome de abstinência da nicotina.

O tratamento deve durar 3 a 10 semanas e com uma dosagem entre os 0,15 a 0,75 mg/dia.42

3.8. Execução do Projeto

Como foi referido anteriormente, o tabagismo tem um impacto negativo e significativo para a saúde pública e, apesar de ter um tema muito abordado não é um processo fácil de cumprir com sucesso.

Mesmo quando o fumador toma iniciativa de procurar ajuda junto do farmacêutico, muitas vezes, o farmacêutico presta o seu aconselhamento no momento, mas não acompanha o utente ao longo do processo de cessação.

Como também foi mencionado, o acompanhamento contínuo do utente é um fator importante para que a cessação tabágica seja conseguida com sucesso e minimizar as recaídas ao longo do processo.

O tabagismo é um assunto delicado e muitas vezes num simples atendimento ao balcão não se consegue dar a devida atenção a quem recorre à farmácia para solicitar ajuda para lutar contra este vício. Assim, considero que o serviço de cessação tabágica deve ser um serviço prestado pelo farmacêutico no âmbito da farmácia comunitária. Deste modo, criei um Manual de Cessação Tabágica onde menciono os perigos associados ao consumo de tabaco, os sintomas associados à síndrome de abstinência, terapêutica farmacológica disponível e uma tabela de apoio para aconselhamento de TSN, consoante as características do fumador.

3.9. Conclusão

Em termos de conhecimento, este projeto foi bastante enriquecedor, contribuiu para melhorar as minhas capacidades de resposta e de aconselhamento para este tema.

Apesar da situação atual de pandemia limitar o contacto com os utentes e a prestação de serviços na farmácia, acredito que futuramente o serviço de cessação tabágica ganhará maior dimensão e será implementado na farmácia. Considero que o Manual de Cessação Tabágica será um suporte de apoio para a prestação deste serviço e poderá sofrer alterações com novas informações. Por enquanto, o manual é um auxílio para o aconselhamento ao balcão aquando o atendimento.

Catarina Coelho 35

Considerações Finais

Após 6 meses de muita dedicação, dou por terminado o meu estágio em farmácia comunitária. Posso concluir que estes 6 meses foram bastante enriquecedores e de extrema importância para o meu futuro como farmacêutica. Os desafios diários, toda a dinâmica e o contacto com os utentes contribuiu para adquirir novas valências, enriquecer o meu conhecimento e a melhorar a minha comunicação com os utentes. O ambiente entre a equipa da farmácia, e a forma como me integraram, desde o primeiro dia, foi essencial para perceber a dinâmica de uma farmácia comunitária e aprender a trabalhar em equipa.

No dia a dia da farmácia comunitária somos confrontados com as mais diversas situações e problemas e temos de ser capazes de dar uma resposta rápida e assertiva, pelo que temos que estar em constante atualização de conhecimento. Esta experiência fez-me, ainda mais, acreditar na importância do farmacêutico para a comunidade e inspirou-me a querer ser uma melhor profissional e a recorrer a formações para adquirir mais conhecimentos e ser capaz de prestar aconselhamentos o mais completos possível.

O estágio curricular em farmácia comunitária, é sem dúvida, uma mais valia para os futuros farmacêuticos para os preparar para a realidade e para o mundo do trabalho.

Catarina Coelho 36 Referências Bibliográficas

1 Santos, Henrique. Boas Práticas Farmacêuticas Para a Farmácia Comunitária. Acessível em:

https://www.ordemfarmaceuticos.pt/fotos/documentos/boas_praticas_farmaceuticas_para_a_farmacia_comunitar ia_2009_20853220715ab14785a01e8.pdf [acedido em 24 de abril de 2020].

2 Decreto-Lei nº 307/2007, de 31 de agosto. Diário da República nº 168/2007, Série I. Ministério da Saúde. 3 Circular Informativa, de 15 de fevereiro de 2015: Projeto Via Verde de Medicamentos. Acessível em:

http://www2.portaldasaude.pt/NR/rdonlyres/36C7F43D-C5E6-443D-88E4 BD640B73D73D/0/11702347.pdf [acedido em 3 de maio de 2020].

4 Decreto-Lei nº 176/2006, de 30 de agosto. Diário da República nº 167/2006, Série I. Ministério da Saúde. 5 INFARMED: Normas relativas à prescrição de medicamentos e produtos de saúde. Acessível em:

https://www.infarmed.pt/documents/15786/17838/Normas_Prescri%C3%A7%C3%A3o/bcd0b378-3b00-4ee0- 9104-28d0db0b7872 [acedido em 4 de maio 2020].

6 Decreto-Lei nº 129/2005, de 11 de agosto. Diário da República nº 154/2005, Série I-A. Ministério da Saúde.

Acessível em: https://www.infarmed.pt/documents/15786/1072289/106-C_DL_129_2005.pdf [acedido em 4 de maio 2020].

7“Política Do Medicamento • Regime de Comparticipação Do Estado • Dispositivos Médicos •

Automonitorização de Pessoas Com Diabetes – SNS.” Acessível em: https://www.sns.gov.pt/reforma-faq/politica- do-medicamento-•-regime-de-comparticipacao-do-estado-•-dispositivos-medicos-•-automonitorizacao-de- pessoas-com-diabetes/ [acedido a 5 de maio de 2020].

8 Medicamentos – SNS. Acessível em: https://www.sns.gov.pt/sns-saude-mais/medicamentos-2/ [acedido a

6 de maio de 2020].

9 Portaria nº 15/2018, de 11 de janeiro. Diário da República nº 8/2018, Série I. Ministério da Saúde. Acessível

em: https://dre.pt/application/conteudo/114509691 [acedido em 12 de maio de 2020].

10INFARMED: Comparticipação de dispositivos médicos. Acessível em:

https://www.infarmed.pt/web/infarmed/entidades/dispositivos-medicos/avaliacao-de-tecnologias-de- saude/comparticipacao-de-dispositivos-medicos [acedido a 12 de maio de 2020].

11Circular Informativa, de 16 de janeiro de 2018: Retificação da Portaria nº 15/2018, de 11 de janeiro.

Acessível em:

https://www.infarmed.pt/documents/15786/2398909/Retifica%C3%A7%C3%A3o+da+Portaria+n.+15- 2018%2C+de+11+de+janeiro+-

+comparticipa%C3%A7%C3%A3o+dos+dispositivos+m%C3%A9dicos+para+a+Diabetes+Mellitus/fc889ac6- 6ad3-448e-9253-f2ec7bb0f269 [acedido aa 12 de maio de 2020].

12 INFARMED: Medicamentos manipulados. Acessível em:

https://www.infarmed.pt/web/infarmed/entidades/medicamentos-uso-humano/inspecao- medicamentos/medicamentos-manipulados [acedido a 13 de maio de 2020].

13 INFARMED: Medicamentos psicotrópicos. Acessível em:

https://www.infarmed.pt/web/infarmed/legislacao/legislacao-farmaceutica-compilada/titulo-iii- medicamentos/capitulo-iii-estupefacientes-e-psicotropicos [acedido a 13 de maio de 2020].

Catarina Coelho 37 14INFARMED: Saiba mais sobre- Estupefacientes e Psicotrópicos. Acessível em:

https://www.infarmed.pt/documents/15786/1228470/22_Psicotropicos_Estupefacientes.pdf [acedido a 13 de maio de 2020].

15INFARMED: Questões Frequentes sobre Medicamentos de dispensa exclusiva em Farmácia.

Acessível em:

https://www.infarmed.pt/documents/15786/2013278/Quest%C3%B5es+frequentes+MNSRM_EF.pdf/a3bc886b- 3e13-40e6-97ee-8c7ac6689d28 [acedido a 15 de maio de 2020].

16Decreto-Lei nº 314/2009, de 28 de outubro. Diário da República nº 209/2009, Série I. Ministério da

Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Acessível em: https://dre.pt/pesquisa/- /search/483106/details/maximized [acedido a 16 de maio de 2020].

17Decreto-Lei nº 296/98, de 25 de setembro. Diário da República nº 222/1998, Série I-A. Ministério da Saúde.

Acessível em: https://www.infarmed.pt/documents/15786/1076326/decreto_lei_20296-98.pdf [acedido a 16 de maio de 2020].

18Suplementos Alimentares. Acessível em: https://www.asae.gov.pt/perguntas-frequentes1/suplementos-

alimentares.aspx [acedido a 19 de maio de 2020].

19Decreto-Lei nº 10/2007, de 18 de janeiro. Diário da República nº 13/2007, Série I. Ministério da Economia

e da Inovação. Acessível em: https://dre.pt/pesquisa/-/search/522805/details/maximized [acedido a 20 de maio de 2020].

20INFARMED: Medicamentos homeopáticos. Acessível em:

https://www.infarmed.pt/web/infarmed/entidades/medicamentos-uso-humano/autorizacao-de-introducao-no- mercado/medicamentos-homeopaticos [acedido a 21 de maio de 2020].

21INFARMED: saiba mais sobre- Dispositivos médicos. Acessível em:

https://www.infarmed.pt/documents/15786/1228470/Dispositivos_Medicos.pdf/b5d6d46d-f0c4-4919-a15e- 3ed197a4e43c?version=1.0 [acedido a 25 de maio de 2020].

22Dos Santos Antunes, Raquel. Resíduos de radiografias: Recolha e tratamento. Acessível em:

https://run.unl.pt/bitstream/10362/6192/1/Antunes_2011.pdf [acedido a 27 de maio 2020].

23 “Quem Somos :: ValorMed.” Acessível em: http://www.valormed.pt/paginas/2/quem-somos/ [acedido a 4

de junho de 2020].

24 etrovska, Biljana Bauer. 2012. “Historical Review of Medicinal Plants’ Usage.” Acessível em:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3358962/ [acedido a 19 de junho de 2020].

25“Medicamentos à Base de Plantas - Campanhas - INFARMED, I.P.” Acessível em:

https://www.infarmed.pt/web/infarmed/-/medicamentos-a-base-de-plant-1?inheritRedirect=true [acedido a 20 de junho de 2020].

26 Proença da Cunha, A. Teixeira, F.; Pereira da Silva, A; Rodrigues Roque, O.; Plantas e produtos vegetais

em fitoterapia; 2ªEd.; Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2006.

27 Pontes, Cátia, and Maria Guarino. 2018. PLANTAS E MEDICAMENTOS Os Riscos de Uma Associação

Inocente. Acessível em: https://www.ipleiria.pt/sdoc/wp-content/uploads/sites/10/2018/11/PLANTAS-E- MEDICAMENTOS-apresenta%C3%A7%C3%A3o.pdf [acedido a 23 de junho de 2020].

Catarina Coelho 38 28 Kennedy, David O., and Emma L. Wightman. 2011. “Herbal Extracts and Phytochemicals: Plant Secondary

Metabolites and the Enhancement of Human Brain Function.” Advances in Nutrition 2(1): 32–50. Acessível em: https://academic.oup.com/advances/article-abstract/2/1/32/4591639 [acedido a 23 de junho de 2020].

29 Barnes, Joanne et al. Herbal Medicines Herbal Medicines Herbal Medicines Herbal Medicines Herbal

Medicines Third Edition Third Edition Third Edition Herbal Medicines Third Edition. Acessível em: https://naturalingredient.org/wp/wp-content/uploads/HerbalMedicines,Thirdedition-

JoanneBarnesJ.DavidPhillipsonLindaA.Anderson.pdf [acedido a 30 de junho de 2020].

30 Proença da Cunha, A. Teixeira, F.; Pereira da Silva, A; Rodrigues Roque, O.; Plantas na terapêutica, farmacologia e ensaios clínicos; Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2007.

31 A. Cristina Figueiredo, Luis G. Pedro & José G. Barroso, “PLANTAS AROMÁTICAS E MEDICINAIS-

Óleos essenciais e voláteis”. Acessível em: http://cbv.fc.ul.pt/2014_Revista_da_APH_114_20_PAM.pdf [acedido a 30 de junho de 2020].

32 Barnes, Joanne, Linda A. Anderson, and J. David Phillipson. 2001. “ St John’s Wort ( Hypericum

Perforatum L.): A Review of Its Chemistry, Pharmacology and Clinical Properties .” Journal of Pharmacy and

Pharmacology 53(5): 583–600. Acessível em:

https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1211/0022357011775910 [acedido a 29 junho de 2020].

33 Ases, Julien et al. 2011. “Pilot Trial of Melissa Officinalis L. Leaf Extract in the Treatment of Volunteers

Suffering from Mild-to-Moderate Anxiety Disorders and Sleep Disturbances.” Mediterranean Journal of Nutrition and Metabolism 4(3): 211–18. Acessível em: /pmc/articles/PMC3230760/?report=abstract [acedido a 29 de junho de 2020].

34 Muhammad Ali Hashmi, Afsar Khan, Muhammad Hanif, Umar Farooq, and Shagufta Perveen. 2015

“Traditional Uses, Phytochemistry, and Pharmacology of Olea Europaea (Olive).” Acessível em: https://www.hindawi.com/journals/ecam/2015/541591/ [acedido a 30 de junho de 2020].

35 Ghorbani, Ahmad. 2017. “Mechanisms of Antidiabetic Effects of Flavonoid Rutin.” Biomedicine and

Pharmacotherapy 96: 305–12. Acessível em:

https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0753332217343421?via%3Dihub [acedido a 1 de julho de 2020].

36 Rowe, Timothy. 2015. “Drugs in Pregnancy.” Journal of Obstetrics and Gynaecology Canada 37(6): 489–

90. Acessível em: http://news.gc.ca/web/article-en.do?nid=945369. [acedido a 1 de julho de 2020].

37 “Uso de Medicamentos Durante a Gravidez - Problemas de Saúde Feminina - Manual MSD Versão Saúde

Para a Família.” Acessível em:https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-saúde-feminina/uso-de- medicamentos-durante-a-gravidez/uso-de-medicamentos-drogas-durante-a-gravidez [acedido a 2 de julho de 2020].

38 Graça, L. M. (2019). FÁRMACOS NA GRAVIDEZ E NA AMAMENTAÇÃO. Em L. M. Graça,

FÁRMACOS NA GRAVIDEZ E NA AMAMENTAÇÃO. LISBOA: LIDEL.

39 Pariente, Gali et al. 2016. “Pregnancy-Associated Changes in Pharmacokinetics: A Systematic Review.”

PLoS Medicine 13(11): e1002160. Acessível em:

https://journals.plos.org/plosmedicine/article?id=10.1371/journal.pmed.1002160 [acedido 2 de julho de 2020].

40 Graça, L. M. (2019). FÁRMACOS NA GRAVIDEZ E NA AMAMENTAÇÃO. Em L. M. Graça,

Catarina Coelho 39 41 “Cessação Tabágica I- Terapêutica farmacológica” - Ordem dos Farmacêuticos. Acessível em:

https://www.ordemfarmaceuticos.pt/pt/publicacoes/e-publicacoes/cessacao-tabagica-i-terapeutica-farmacologica/ [acedido a 8 de julho de 2020].

42 Circular Normativa, 28 de dezembro de 2007: Programa-tipo de actuação em cessação tabágica. Acessível

em:https://www.dgs.pt/respire-bem1/ficheiros-externos/circular-normativa-n-26dspps.aspx . [acedido a 8 de julho de 2020].

43 “Programa Nacional<br>para a Prevenção e Controlo Do Tabagismo.” Acessível em:

https://www.dgs.pt/programa-nacional-para-a-prevencao-e-controlo-do-tabagismo/apresentacao.aspx. [acedido a 8 de julho de 2020].

44 “Apoio Ao Doente - Cessação Tabágica.” Acessível em:

https://www.fundacaoportuguesadopulmao.org/apoio-ao-doente/cessacao-tabagica#81 [acedido a 12 de julho de 2020].

Catarina Coelho 40

Anexos

Catarina Coelho 45 Anexo II- Apresentação em formato PowerPoint realizada no dia 30 de janeiro na Universidade Sénior de Vila Meã

Catarina Coelho 74 Anexo III- Apresentação em formato PowerPoint da formação interna

Catarina Coelho 89 Anexo IV- Manual de Cessação Tabágica

Documentos relacionados