• Nenhum resultado encontrado

Cálculo doÍndice de Qualidade de Vida (IQV), Índice de Qualidade Ambiental(IQA),Índice de Sustentabilidade Ambiental (ISA) das fazendas de camarão

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.5. Cálculo doÍndice de Qualidade de Vida (IQV), Índice de Qualidade Ambiental(IQA),Índice de Sustentabilidade Ambiental (ISA) das fazendas de camarão

marinho, no Estado do Ceará.

Os indicadores utilizados nos itens 5.2, 5.3 e 5.4 deste documento foram utilizados para o cálculo dos índices propostos neste estudo (IQV, IQA e ISA) que estão apresentados nas TABELAS 21, 22, 23 e 24.De acordo com a TABELA 21, o IQV, com o bem estar da população pesquisada, foi de 0,70 para os funcionários das fazendas de camarão marinho, no Estado do Ceará, que significa um valor de qualidade de vida médio, de acordo com o PNUD (2005) e PNUD (2013). Esse valor é similar ao encontrado por LIMA et al. (2004) que encontrou um IQV = 0,72 para os trabalhadores de fazendas de camarão marinho, no município de Aracati. Contudo, foi superior ao IQV de 0,62 encontrado para trabalhadores da indústria da cerâmica vermelha, no município do Crato (LINARD, 2011).

No caso dos moradores das comunidades do entorno das fazendas de camarão marinho, o IQV calculado foi de 0,77 (TABELA 22), o que significa um valor de qualidade de vida médio, de acordo com o PNUD (2005) e PNUD (2013), sendo ligeiramente superior ao IQV para os funcionários desses empreendimentos. Similarmente, LINARD (2011) encontrou que um IQV (0,66) para moradores das comunidades do entornoda indústria da cerâmica vermelha, no município do Crato, superior ao IQV dos funcionários (0,62), no entanto, não apresentou explicações para este fato. Provavelmente, a justificativa reside no

fato dos moradores das comunidades do entorno terem tido um progresso no bem-estar mais evidente que os funcionários das fazendas de camarão marinho.

Tabela 21– Cálculo do Índice de Qualidade de Vida (IQV) dos funcionários das fazendas de camarão marinho, no Estado do Ceará.

Indicadores N Mínimo Máximo Média DP

Moradia e saneamento 126 0,47 1,00 0,63 0,14

Renda e bens duráveis 126 0,24 0,57 0,44 0,07

Laser 126 0,00 1,00 0,92 0,27

Saúde 126 0,00 1,00 0,74 0,44

Vantagens locacionais 126 0,33 1,00 0,74 0,16

IQV= 0,70

Tabela 22 – Cálculo do Índice de Qualidade de Vida (IQV) dos moradores das comunidades do entorno das fazendas de camarão marinho, no Estado do Ceará.

Indicadores N Mínimo Máximo Média DP

Moradia e saneamento 54 0,56 1,17 0,74 0,29 Econômico 54 0,29 1,00 0,62 0,24 Alimentação 54 0,56 1,00 0,79 0,12 Saúde 54 1,00 1,00 1,00 0,00 Vantagens locacionais 54 0,60 0,80 0,69 0,07 IQV= 0,77

De acordo com a TABELA 23, o IQA das fazendas de camarão marinho, no Estado do Ceará, na visão dos funcionários e moradores das comunidades do entorno desses empreendimentos, foi de 0,81, sendo considerado de alta qualidade ambiental, de acordo com o PNUD (2005) e PNUD (2013). Esse valor foi amplamente superior ao encontrado por LINARD (2011) para a indústria da cerâmica vermelha, no município do Crato, que foi de 0,48 (baixa qualidade ambiental).

Finalmente, o ISA das fazendas de camarão marinho, no Estado do Ceará, foi de 0,88, sendo considerado de alta sustentabilidade ambiental, de acordo com o PNUD (2005) e PNUD (2013), comprovando que na visão dos funcionários e moradores das comunidades do entorno, estes empreendimentos possuem sustentabilidade ambiental (TABELA 24). Portanto, a alegação de que o impacto ambiental decorrente da implantação de fazendas de camarão marinho compromete os ecossistemas em seu entorno carece de uma a análise técnica racional.

Tabela 23– Cálculo do Índice de Qualidade Ambiental (IQA) das fazendas de camarão marinho, no Estado do Ceará.

Indicadores N Mínimo Máximo Média DP

Mudanças nas áreas de estudo 180 0,29 0,86 0,64 0,14

Impactos relacionados à atividade de carcinicultura 180 0,78 1,00 0,99 0,04 IQA= 0,81

Tabela 24– Cálculo do Índice de Sustentabilidade Ambiental (ISA) das fazendas de camarão marinho, no Estado do Ceará.

Indicadores N Mínimo Máximo Média DP

Desenvolvimento de projetos de educação ambiental/social

180 0,00 1,00 0,97 0,17

Meio Ambiente 180 0,40 0,90 0,86 0,10

Medidas de prevenção e redução dos impactos ao meio ambiente

126 0,44 1,00 0,79 0,17

6. CONCLUSÕES

Por intermédio da análise do presente estudo, foi possível fazer uma leitura dos impactos ambientais e socioeconômicos das fazendas de camarão marinho, no Estado do Ceará, na visão dos funcionários e moradores das comunidades do entorno desses empreendimentos, possibilitando a obtenção das seguintes conclusões:

1. Entre os indicadores utilizados para o cálculo do Índice de Qualidade de Vida (IQV) dos funcionários, é possível destacar positivamente os indicadores moradia e saneamento, laser, saúde e vantagens locacionais, enquanto que a contribuição do indicador renda e bens duráveis foram desfavoráveis, possibilitando, contudo, a obtenção de um valor de 0,70, que indica um valor de qualidade de vida médio;

2. No caso do Índice de Qualidade de Vida (IQV) dos moradores das comunidades de entorno, todos os indicadores tiveram destaque positivo, possibilitando a obtenção de um valor de 0,77, que indica um valor de qualidade de vida médio;

3. Em relação ao Índice de Qualidade Ambiental (IQA)das fazendas de camarão marinho, o indicador que deve ser destacado é o que estuda os impactos relacionados com o funcionamento destes empreendimentos, que possibilitou a obtenção de um valor de 0,81, indicando um alto valor de qualidade ambiental;

4. No caso do Índice de Sustentabilidade Ambiental (ISA)das fazendas de camarão marinho, o valor obtido de 0,88 evidenciou umaalta sustentabilidade ambiental para esses empreendimentos, sendo que todos os indicadores estudados contribuíram para o valor médio alcançado.

5. Dessa forma, fica evidente que as fazendas de camarão marinho, no Estado do Ceará, contribuem de forma significativa para o bem-estar social e econômico de seus funcionáriose dos moradores das comunidades no entorno desses empreendimentos.

REFERÊNCIAS

ABREU, M.C.S., MATTOS, P., LIMA, P.E.S., PADULA, A.D., 2011. Shrimp farming in coastal Brazil: Reasons for market failure and sustainability challenges. Ocean & Coastal

Management 54, 658–667.

AHMED, N., DEMAINE, H., MUIR, J.F., 2008. Freshwater prawn farming in

Bangladesh:history, present status and future prospects. Aquaculture Research 39, 806–819. AHMED, S.A., MALLICK, D.L., LIAQUAT, A.M., ATIQ RAHMAN, A., 2002. Policy

Research for Sustainable Shrimp Farming in Asia: Literature Review on Bangladesh

Shrimp. Bangladesh Center for Advanced Studies, Dhaka.

ALVES, A.K., 2012. Ação antidumping: produção de camarão em cativeiro de

desenvolvimento regional na microrregião do litoral de Aracati – Ce. Dissertação de

Mestrado em Desenvolvimento Regional e Agronegócio, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo, 188 pp.

AMANTE, S.V., CASTILLO, F.A., SEGOVIA, L.Z., 1989. The Aquaculture Industry in

Panay. Panay Self Reliance Institute, Manila, Philippines, 61 pp.

ANDRADE, T.P.D., SRISUVAN, T., TANG, K.F.J., LIGTHNER, D.V., 2007. Real-time reverse transcription polymerase chain reaction assay using TaqMan probe for detection and quantification of Infectious myonecrosis virus (IMNV). Aquaculture 264, 9–15.

ANH, P.T., KROEZE, C., BUSH, S.R., MOL, A.P.J., 2010. Water pollution by intensive brackish shrimp farming in south-east Vietnam: Causes and options for control. Agricultural

Water Management 97, 872–882.

BAILEY, C., 1988. The social consequences of tropical shrimp mariculture development.

Ocean and Shoreline Management 11, 31–44.

BARRACLOUGH, S., FINGER-STICH, A., 1996. Some ecological and social implications of commercial shrimp farming in Asia, UNRISD Discussion Paper 74, United Nations Research Institute for Social Development, Geneva, and World Wide Fund for Nature International, Gland, Switzerland, 62 pp.

BEVERIDGE, M.C.M., PHILLIPS, M.J., MACINTOSH. D.J., 1997. Aquaculture and the environment: the supply of and the demand for environmental goods and services by Asian aquaculture and the implications for sustainability. Aquaculture Research 28, 797–807. BIAO, X., ZHUHONG, D., XIAORONG, W., 2004. Impact of the intensive shrimp farming on the water quality of the adjacent coastal creeks from Eastern China. Marine Pollution

Bulletin 48, 543–553.

BIAO, X., KAIJIN, Y., 2007. Shrimp farming in China: Operating characteristics, environmental impact and perspectives. Ocean & Coastal Management 50, 538–550.

BOROMTHANARAT, B., 1995. The impact of shrimp culture on human communities and coastal resources in Pak Phanang, Thailand: an update. Coastal Management in Tropical

Asia 4, 19–20.

BRIGGS, M., 2009. Standard Operating Procedures (SOPs) for Penaeus monodon

hatcheries in Bangladesh. FAO Fisheries Technical Paper, Rome, Italy, 113 pp.

BRIGGS, M., FUNGE-SMITH, S., SUBASINGHE, R.P., PHILLIPS, M., 2004.

Introductions and movement of two penaeid shrimp species in Asia and the Pacific. FAO

Fisheries Technical Paper, Rome, Italy, 78 pp.

CASILLAS-HERNÁNDEZ, R., MAGALLÓN-BARAJAS, F., PORTILLO-

CLARCK, G., PÁEZ-OSUNA, F., 2006.Nutrient mass balances in semi-intensive shrimp

ponds from Sonora, Mexico using two feeding strategies: Trays and mechanical dispersal, Aquaculture 258, 289–298.

CHONG, V.C., SASEKUMAR, A., LEH, M.U.C., D’CRUZ, R., 1990. The fish and prawn communities of a Malaysian coastal mangrove system with comparisons to adjacent mud flats and inshore waters. Estuarine Coastal Shelf Science31, 703–722.

CONOVER, W.J., 1999. Practical Nonparametric Statistics. 3rdEdition. New York: John Wiley & Sons. 592 pp.

COSTANZA, R., DARGE, R., DE GROOT, R., FARBER, S., GRASSO, M., HANNON, B., 1997. The value of the world’s ecosystem services and natural capital. Nature 387, 253–60. COSTANZO, S.D., O’DONOHUE, M.J., DENNISON, W.C., 2004. Assessing the influence and distribution of shrimp pond effluent in a tidal mangrove creek in north-east Australia.

Marine Pollution Bulletin 48, 514–525.

CSAVAS, I., 1994. Important factors in the success of shrimp farming. World Aquaculture 25, 34–56.

DEB, A.K., 1998. Fake blue revolution: environmental and socio-economic impacts of

shrimp culture in the coastal areas of Bangladesh. Ocean & Coastal Management 41, 63–88. DEB, A.K., DAS, N.G., ALAM, M.M., 1994. Colossal loss of shell-fish and fin-fish

postlarvae for indiscriminate catch of Penaeus monodon fry along the Cox’s Bazar-Teknaf Coast of Bangladesh. In: Wells PG, Ricketts PJ, editors. Coastal zone Canada, Cooperation in the coastal zone: Conference Proceedings.Vol. 4. Nova Scotia, Canada: Coastal Zone

Canada Association, Bedford Institute of Oceanography. pp.1530–1545.

DEUTSCH, L., GRASLUND, S., FOLKE, C., TROELL, M., HUITRIC, M., KAUTSKY, N., LEBEL, L., 2007.Feeding aquaculture growth through globalization: Exploitation of

marineecosystems for fishmeal. Global Environmental Change 17, 238–249.

DOTE-SÁ, T., SOUSA, R.R., ROCHA, I.R.C.B., LIMA, G.C., COSTA, F.H.F., 2013. Brackish shrimp farming in Northeastern Brazil: the environmental and socio-economic impacts and sustainability.Natural Resources 4, 538–550.

ESI, 2002. Environmental Sustainability Index – An Initiative of the Global Leaders of

Tomorrow Environmental Task Force. (In collaboration with: Yale Center for

environmental Law and Policy Yale University and Center for International Earth Science Information Network Columbia University). Disponível em:www.ciesin.columbia.edu. Acesso em: 14/Dez/2013.

FAO, 2002. The State of World Fisheries and Aquaculture 2000. Rome, FAO., 150 pp. FAO, 2004. The State of World Fisheries and Aquaculture 2002. Rome, FAO., 153 pp. FAO, 2010. The State of World Fisheries and Aquaculture 2010. Rome, FAO., 197 pp. FAO, 2012a. The State of World Fisheries and Aquaculture 2012. Roma: FAO. 209 pp. FAO, 2012b. Food Outlook Report 2012. Roma: FAO. 129pp.

FAO, 2013. Global Aquaculture Production Statistics for the Year 2011 [online]. ftp://ftp.fao.org/FI/news/GlobalAquacultureProductionStatistics2011.pdf

FEIJÓ, R.G., KAMIMURA, M.T., OLIVEIRA-NETO, J.M., VILA-NOVA, C.M.V.M., GOMES, A.C.S., COELHO, M.G.L., VASCONCELOS, R.F., GESTEIRA, T.C.V., MARINS, L.F., MAGGIONI, R., 2013. Infectious myonecrosis virus and white spot syndrome virus co-infection in Pacific white shrimp (Litopenaeus vannamei) farmed in Brazil. Aquaculture 380–383, 1–5.

FLAHERTY, M., SZUSTER, B., MILLER.,M., 2000. Low salinity inland shrimp farming in Thailand. Ambio 29, 174–179.

FLEGEL, T. W., 2007. The right to refuse revision in the genus Penaeus. Aquaculture 264,

1–4.

FOLKE, C., KAUTSKY, N., 1992. Aquaculture with its environment: prospects for sustainability. Ocean & Coastal Management 17, 5–24.

FUNGE-SMITH, S., BRIGGS, M.R.P., 1998. Nutrient budgets in intensive shrimp ponds: Implications for sustainability. Aquaculture164, 117–133.

GAIN, P., 1995. Bangladesh: attack of the shrimps. Third World Resurgence 59, 18–19. GOLAFSHANI, N., 2003. Understanding reliability and validity in qualitative research.The

Qualitative Report 8, 597–607.

GONÇALVES, A., 2004. Em busca do diálogo do controle social sobre o estilo de vida.In: VILARTA, R. (Org.). Qualidade de Vida e Políticas Públicas. Campinas: IPES. pp.17–26. GLASER, M., OLIVEIRA, R., 2004. Prospects for the co-management of mangrove

ecosystems on the North Brazilian coast: whose rights, whose duties and whose priorities?

GRAAF, G.J., XUAN, T.T., 1998. Extensive shrimp farming, mangrove clearance and marine fisheries in the southern provinces of Vietnam. Mangroves and Salt Marshes 2, 159–166. GUNAWARDENA, M., ROWAN, J.S., 2005. Economic valuation of a mangrove ecosystem threatened by shrimp aquaculture in Sri Lanka. Environmental Management 36, 535–550. HERCULANO, S., PORTO, M.F.S., FREITAS, C.M., 2000. Qualidade de Vida e Riscos

Ambientais. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense. 334 pp.

HISHAMUNDA, N., BUENO, P., MENEZES, A.M., RIDLER, N., WATTAGE, P., MARTONE, E.,2014. Improving governance in aquaculture employment: a global

assessment. FAO Fisheries and Aquaculture Technical Paper No. 575. Rome, FAO. 48 pp.

HOLMSTROM K, G.S., WAHLSTROM, A., POUNGSHOMPOO, S., BENGTSSON, B.E., KAUTSKY, N., 2003. Antibiotic use in shrimp farming and implications for environmental impacts and human health. International Journal of Food Science Technology 38, 255– 266.

ISLAM, M.S., WAHAB, M.A., TANAKA, M., 2004. Seed supply for coastal brackishwater shrimp farming: environmental impacts and sustainability. Marine Pollution Bulletin 48, 7– 11.

JOFFRE, O. M., SCHMITT, K., 2010. Community livelihood and patterns of natural

resources uses in the shrimp-farm impacted Mekong Delta. Aquaculture Research 41, 1855– 1866.

JORY, D., 2012. Aquicultura Mundial: Produção e Perspectivas. Revista da Associação

Brasileira dos Criadores de Camarão – ABCC 2, 66–72.

KAUTSKY, N., RÖNNBÄCK, P., TEDENGREN, M., TROELL, M., 2000. Ecosystem perspectives on management of disease in shrimp pond farming. Aquaculture 191, 145–161. KEITHLY-JR, W.R., POUDEL, P., 2008. The southeast U.S.A. Shrimp industry: Issues related to trade and antidumping duties. Marine Resource Economics 23, 459–483.

LANDESMAN, L., 1994. The negative impacts of coastal tropical aquaculture developments.

World Aquaculture 25, 12–17.

LEBEL, L., TRI, N.H., SAENGNOREE, A., PASONG, S., BUATAMA, U., THOA, L.K., 2002. Industrial transformation and shrimp aquaculture in Thailand and Vietnam: pathways to ecological, social and economic sustainability? Ambio 31, 311–323.

LEBEL, L., MUNGKUNG, R., GHEEWALA, S.H., LEBEL, P., 2010. Innovation cycles, niches and sustainability in the shrimp aquaculture industry in Thailand. Environmental

Science and Policy 13, 291–302.

LIGHTNER, D.V., REDMAN, R.M., 1998. Shrimp diseases and current diagnostic methods.

Aquaculture 164, 201–220.

LIGHTNER, D.V., REDMAN, R.M., ARCE, S.M., MOSS, S.M., 2009. Specific pathogen free shrimp stocks in shrimp farming facilities as a novel method for disease control in

crustaceans. In: Shumway, S.E., Rodrick, G.E. (Eds.). Shellfish Safety and Quality. CRC Press, Woodhead Publishing Limited, Cambridge, England, pp.384–424.

LIMA, E.S., MAYORGA, R.D., LIMA, P.V.P.S., MADRID, R.M.M., 2004.Análise Social da Carcinicultura Marinha no Estado do Ceará: Estudo de caso no Município de Aracati. Revista

da Associação Brasileira de Criadores de Camarão 6, 72–77.

LINARD, Z.U.S.A, 2011. Impactos socioambientais causados pelas atividades da

indústria de cerâmica vermelha do município de Crato-Ce. Dissertação (Mestrado em

Desenvolvimento e Meio Ambiente) – Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 152 pp.

LOEBMANN, D., MAI, A.C.G., LEE, J.T., 2010. The invasion of five alien species in the Delta do Parnaiba environmental protection area, Northeastern Brazil. Revistade Biologia

Tropical 58, 909–923.

MAIA, L.P., LACERDA, L.D., MONTEIRO, L.H.U., SOUZA, G.M.E., 2006. Atlas dos

Manguezais do Nordeste do Brasil. Fortaleza: SEMACE, Vol. 1, 125 pp.

MERINO, G., BARANGE, M., BLANCHARD, J.L., HARLE, J., HOLMES, R., ALLEN, I., ALLISON, E.H., BADJECK, M.C., DULVY, N.K., HOLT, J., JENNINGS, S., MULLON, C., RODWELL, L.D., 2012. Can marine fisheries and aquaculture meet fish demand from a growing human population in a changing climate? Global Environmental Change 22, 795– 806.

MOLES, P., BUNGE, J., 2002. Shrimp farming in Brazil: An Industry Overview. Report prepared under the World Bank, NACA, WWF and FAO Consortium Program on Shrimp Farming and the Environment. Work in Progress for Public Discussion. Published by the Consortium. 26 pp.

MOMOYAMA, K., HIRAOKA, M., NAKANO, H., KOUBE, H., INOUYE, K., OSEKO, N., 1994. Mass mortalities of cultured kuruma shrimp, Penaeus japonicus, in Japan in 1993: histopathology study. Fish Pathology 29, 141–158.

MOSS, S.M., ARCE, S.M., ARGUE, B.J., OTOSHI, C.A., CALDERON, F.R.O., TACON, T.G.J., 2001. Greening of the blue revolution: efforts toward environmentally responsible shrimp culture. In: Browdy, C. L., Jory, D. E. (Eds.). Proceedings of the Special Session on

Sustainable Shrimp Farming. World Aquaculture Society, Baton Rouge, Louisiana, pp.1

19.

MOSS, S.M., MOSS, D.R., ARCE, S.M., LIGHTNER, D.V., LOTZ, J.M., 2012. The role of selective breeding and biosecurity in the prevention of disease in penaeid shrimp aquaculture.

Journal of Invertebrate Pathology 110, 247–250.

MPA, 2010. Boletim Estatístico da Pesca e Aquicultura: Brasil 2008-2009. Ministério da Pesca e Aquicultura, Brasília, 99 pp.

MPA, 2012. Boletim Estatístico da Pesca e Aquicultura: Brasil 2010. Ministério da Pesca e Aquicultura, Brasília, 128 pp.

MPA, 2013. Boletim Estatístico da Pesca e Aquicultura: Brasil 2011. Ministério da Pesca e Aquicultura, Brasília, 59 pp.

MUANGKEOW, B., IKEJIMA, K., POWTONGSOOK, S., Yi, Y., 2007. Effects of white shrimp, Litopenaeus vannamei (Boone), and Nile tilapia, Oreochromis niloticus L., stocking density on growth, nutrient conversion rate and economic return in integrated closed

recirculation system. Aquaculture 269, 363–376.

NATORI, M.M., SUSSEL, F.R., SANTOS, E.C.B., PREVIERO, T.C., VIEGAS, E.M.M., GAMEIRO, A.H., 2011. Desenvolvimento da carcinicultura marinha no Brasil e no mundo: avanços tecnológicos e desafios. Informações Econômicas 41, 61–73.

NEILAND, A.E., SOLEY, N., VARLEY, J.B., WHITMARSH, D.J., 2001. Shrimp aquaculture: economic perspectives for policy development. Marine Policy 25, 265–279. NAYLOR, R.L., GOLDBURG, R.J., MOONEY, H., BEVERIDGE, M., CLAY, J., FOLKE,

C., KAUTSKY, N., LUBCHENCO, J., PRIMAVERA, J., WILLIAMS, M., 1998. Nature’s

subsidies to shrimp and salmon farming. Science 282, 883–884.

NAYLOR, R.L., GOLDBURG, R.J., PRIMAVERA, J.H., KAUTSKY, N., BEVERIDGE, M.C.M., CLAY, J., FOLKE, C., LUBCHENCO, J., MOONEY, H., TROELL, M., 2000. Effect of aquaculture on world fish supplies. Nature 405, 1017–1024.

NAYLOR, R.L., HARDY, R.W., BUREAU, D.P., CHIU, A., ELLIOTT, M., FARRELL, A.P., FORSTER, I., GATLIN, D.M., GOLDBURG, R., HUA, K., NICHOLS, P.D., 2009. Feeding aquaculture in an era of finite resources. Proceedings of the National Academy of

Sciences, USA 8, 15103–15110.

NOGUEIRA-LIMA, A.C. , GESTEIRA, T.C.V. , MAFEZOLI, J., 2006.Oxytetracycline residues in cultivated marine shrimp (Litopenaeus vannamei Boone, 1931) (Crustacea, Decapoda) submitted to antibiotic treatment. Aquaculture254, 748–757.

OECD, 2001. Environmental indicators - Towards sustainable development 2001. Disponível em: http://www.oecd.org/dataoecd/37/1/33703867.pdf. Acesso em: 14/Dez/2013.

OECD, 2008. Key environmental indicators. Paris: France. Disponível em: http://www.oecd.org/dataoecd/20/40/37551205.pdf. Acesso em: 14/Dez/2013.

OSTRENSKY, A., BORGHETTI, J.R., SOTO, D., 2007. Estudo setorial para consolidação

de uma aquicultura sustentável no Brasil. Curitiba, 279 pp.

PAUL, B.G., VOGL, C.R., 2011. Impacts of shrimp farming in Bangladesh: Challenges and alternatives. Ocean & Coastal Management 54, 201–211.

PÁEZ-OSUNA, F., 2001. The environmental impact of shrimp aquaculture: causes, effects, and mitigating alternatives. Environmental Management 28, 131–140.

PÁEZ-OSUNA, F., GUERRERO-GALVÁN, S.R., RUIZ-FERNÁNDEZ, A.C., 1998. The environmental impact of shrimp aquaculture and the coastal pollution in Mexico. Marine

PINHEIRO, A.C.A.S., LIMA, A.P.S., SOUZA, M. E., NETO, E.C.L., ADRIÃO, M.,GONÇALVES, V.S.P., COIMBRA, M.R.M., 2007. Epidemiological status of Taura syndrome and Infectious myonecrosis viruses in Penaeus vannamei reared in Pernambuco (Brazil). Aquaculture1, 17–22.

PNUD, 2005.Relatório de Desenvolvimento Humano – Brasil 2005. Racismo, Pobreza e

Violência. Disponível em: http://www.pnud.org.br/rdh/. Acesso em: 07/Dez/2013.

PNUD, 2013. Relatório de desenvolvimento humano de 2013. A Ascensão do Sul:

Progresso humano num mundo diversificado.

Disponível em: http://www.pnud.org.br/rdh/. Acesso em: 10/Fev/2014.

PONGTHANAPANICH, T., 1996.Applying linear programming: economic study suggests management guidelines for mangroves to derive optimal economic and social benefits.

Aquaculture Asia 1, 16–17.

POULOS, B.T., TANG, K.F.J., PANTOJA, C.R., BONAMI, J.R., LIGTHNER, D.V., 2006. Purification and characterization of infectious myonecrosis virus of penaeid shrimp. Journal

of General Virology 87, 987–996.

PRIMAVERA, J.H., 1991. Intensive prawn farming in the Philippines: ecological, social and economic implications. Ambio 20, 28–33.

PRIMAVERA, J.H. 1993. A critical review of shrimp pond culture in the Philippines.

Reviews in Fisheries Science 1, 151–201

PRIMAVERA, J.H., 1997. Socio-economic impacts of shrimp culture. Aquaculture

Research28, 815–827.

PRIMAVERA, J.H., 2000. Development and conservation of Philippine mangroves: institutional issues. Ecological Economics 35, 91–106.

PRIMAVERA, J.H., 2006. Overcoming the impacts of aquaculture on the coastal zone.

Ocean & Coastal Management 49, 531–545.

QUEIROZ, L.S., 2007. There is so much mangrove in the life of Cumbe: the influences of

the social-environmental impacts of shrimp farming on the way of life of a coastal

community. Dissertation of Masters in Development and Environment – Graduate Program

in Development and Environment, Federal University of Ceará, Fortaleza, 113 pp.

QUEIROZ, L., ROSSI, S., MEIRELES, J. COELHO, C., 2013. Shrimp aquaculture in the federal state of Ceará, 1970-2012: Trends after mangrove forest privatization in Brazil. Ocean

& Coastal Management 73, 54–62.

RICE, J.C., GARCIA, S.M., 2011. Fisheries, food security, climate change and biodiversity: characteristics of the sector and perspectives of emerging issues. ICES Journal of Marine

Sciences 68, 1343–1353.

ROCHA, I.P., 2011. Current status and trends in Brazilian shrimp farming. Infofish

ROCHA, I.P., 2013. Riscos de importação de camarões para os crustáceos cultivados e

nativos do Brasil. Revista da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão – ABCC 1, 18–23.

ROCHA, I.P., BORBA, M.G., MOURA, M. J. N., 2013. O censo da carcinicultura em 2011.

Revista da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão – ABCC15, 24–28.

ROCHA, I.R.C.B., DOTE-SÁ, T., SOUSA, R.R., LIMA, G.C., COSTA, F.H.F., 2014. Technical, economics, social and environmental analysis of shrimp farming in the Coreaú river estuary, Ceará State, Brazil.Natural Resources, in press.

SAMPAIO, Y., COSTA, E. F., ALBUQUERQUE, E., SAMPAIO, B. R., 2008. Impactos socioeconômicos do cultivo de camarão marinho em municípios selecionados do Nordeste brasileiro. Revista de Economia de Sociologia Rural46, 1015–1042.

SANTOS, M.C.F.V., ROCHA, I.R.C.B., DOMINGUEZ, F.M., 2011. Padrões de uso direto de unidades de paisagem costeiras pela carcinicultura marinha cearense. Revista da

Associação Brasileira dos Criadores de Camarão – ABCC13, 28–32.

SEABROOK, J., 1995. Malaysian farmers battle aquaculture project. Third World

Resurgence59, 14–17.

SENAPIN, S., PHIWSAIYA, K., BRIGGS, M., FLEGEL, T.W., 2007. Outbreaks of

infectious myonecrosis virus (IMNV) in Indonesia confirmed by genome sequencing and use of an alternative RT-PCR detection method. Aquaculture 266, 32–38.

SHIVA, V., 1995. The damaging social and environment effects of aquacitlture. Third

World Resurgence59 22–24.

SOUSA, R.R., 2013. A carcinicultura marinha no Estado do Ceará: Uma análise dos

parâmetros produtivos e econômicos, no período 2003-2012. Dissertação de Mestrado em

Engenharia de Pesca – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Pesca, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 80 pp.

SPALDING, M., BLASCO, F., FIELD, C., 1997. World Mangrove Atlas. Okinawa: International Society for Mangrove Ecosystems, 178 pp.

STICKNEY, R.R., 1979. Principles of Warmwater Aquaculture. New York: John Wiley and Sons.

STONICH, S., BORT, J., OVARES, L., 1997. Globalization of shrimp aquaculture: The impact on social justice and environmental quality in Central America. Society & Natural

Resources 10, 161–179.

STONICH, S.C., BAILEY, C., 2000. Resisting the blue revolution: contending coalitions surrounding industrial shrimp farming. Human Organization 59, 23–36.

SWAPAN, M.S.H, GAVIN, M., 2011. A desert in the delta: Participatory assessment of changing livelihoods induced by commercial shrimp farming in Southwest Bangladesh.

TACON, A.G.J., FORSTER, I.P., 2001. Global trends and challenges to aquaculture and aquafeed development in the new millennium. International Aquafeed Directory and Buyers’Guide. Turret Rai Group, Rickmansworth, UK, pp. 4–25.

Documentos relacionados