• Nenhum resultado encontrado

A viabilidade econômica de uma planta de biodiesel dependerá em grande parte do preço de venda do biodiesel e de ser possível a venda da glicerina também. Dependendo destes preços tanto a receita como o payback do investimento da planta poderiam ser calculadas. O preço de venda do biodiesel deverá ser em princípio similar ou menor que o preço de venda do diesel metropolitano fornecido nos postos de combustíveis a fim de propiciar o consumo do biodiesel. Já no caso da glicerina, foi observado que o preço de venda deste subproduto diminuiu desde 1,5 US$/kg desde

1997 até valores aproximados de 1,0 US$/kg (1,8 – 2,0 R$/kg) em 2009 [QUIM e DERIVADOS (Rev), 2009].

Para o cálculo da receita anual, foi considerado um preço de venda do biodiesel (PVBIO) de 0,121 US$/kWh (2,0 R$/litro), valor similar ao preço de venda do diesel

metropolitano nos postos de combustível da região sudeste do Brasil [BIODIESEL (Rev), 2008], já para o preço de venda da glicerina (PVGLI) foi considerado um valor

de 0,2 US$/kWh (2,0 R$/kg). Nas Figs. 8.17, 8.18, 8.19, 8.20 e 8.21 se apresenta a variação do Payback do investimento variando os preços de venda do biodiesel e da glicerina. A receita anual é calculada de acordo com a venda ou não venda da glicerina produzida.

8.9.1 CONSIDERANDO A VENDA DA GLICERINA

(

PV C

)

H Y12.3

(

PV C

)

H Y14.2

RA= BIOBIO ⋅ ⋅ + GLIGLI ⋅ ⋅ (8.59)

RECEITA ANUAL (Payback)

-200.000,00 -140.000,00 -80.000,00 -20.000,00 40.000,00 100.000,00 160.000,00 220.000,00 280.000,00 340.000,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Periodo de amortização, k R A ( U S $/a n o ) r = 4% r = 8% r = 10% r = 15%

Figura 8.17. Receita anual. PVBIO = 2,074 R$/litro (1,09 US$/litro), PVGLI= 2,0 R$/kg

RECEITA ANUAL (Payback) -200.000,00 -140.000,00 -80.000,00 -20.000,00 40.000,00 100.000,00 160.000,00 220.000,00 280.000,00 340.000,00 1 2 3 4 5 Periodo de amortização, k RA (US $/ an o ) r = 4% r = 8% r = 10% r = 15%

Figura 8.18. Receita anual. PVBIO = 2,13 R$/litro (1,12 US$/litro), PVGLI= 2,0 R$/kg

(1,05 US$/kg) - Rel Mol 6:1, 8000 ton/ano, 8000 h/ano

RECEITA ANUAL (Payback)

-300.000,00 -240.000,00 -180.000,00 -120.000,00 -60.000,00 0,00 60.000,00 120.000,00 180.000,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Periodo de amortização, k R A ( U S $/a n o ) r = 4% r = 8% r = 10% r = 15%

Figura 8.19. Receita anual. PVBIO = 2,035 R$/litro (1,071 US$/litro), PVGLI= 2,0 R$/kg

RECEITA ANUAL (Payback) -200.000,00 -140.000,00 -80.000,00 -20.000,00 40.000,00 100.000,00 160.000,00 220.000,00 1 2 3 4 Periodo de amortização, k RA (US $/ an o ) r = 4% r = 8% r = 10% r = 15%

Figura 8.20. Receita anual. PVBIO = 2,074 R$/litro (1,09 US$/litro), PVGLI= 2,5 R$/kg

(1,32 US$/kg) - Rel Mol 6:1, 8000 ton/ano, 8000 h/ano

RECEITA ANUAL (Payback)

-200.000,00 -140.000,00 -80.000,00 -20.000,00 40.000,00 100.000,00 160.000,00 220.000,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Periodo de amortização, k R A ( U S $/a n o ) r = 4% r = 8% r = 10% r = 15%

Figura 8.21. Receita anual. PVBIO = 2,074 R$/litro (1,09 US$/litro), PVGLI= 1,70 R$/kg

8.9.2 SEM CONSIDERAR A VENDA DA GLICERINA

(

PV C

)

H Y12.3 C H Y14.2

RA= BIOBIO ⋅ ⋅ − GLI ⋅ ⋅ (8.60)

RECEITA ANUAL (Payback)

-140.000,00 -120.000,00 -100.000,00 -80.000,00 -60.000,00 -40.000,00 -20.000,00 0,00 20.000,00 40.000,00 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 Periodo de amortização, k RA ( US $/ an o ) r = 4% r = 8% r = 10% r = 15%

Figura 8.22. Receita anual. PVBIO = 2,194 R$/litro, PVGLI= 0 R$/kg, Rel Mol 6:1, 8000

ton/ano, 8000 h/ano

RECEITA ANUAL (Payback)

-140.000,00 -120.000,00 -100.000,00 -80.000,00 -60.000,00 -40.000,00 -20.000,00 0,00 20.000,00 40.000,00 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 Periodo de amortização, k R A ( U S $/a n o ) r = 4% r = 8% r = 10% r = 15%

Figura 8.23. Receita anual. PVBIO = 2,211 R$/litro, PVGLI= 0 R$/kg, Rel Mol 6:1, 8000

RECEITA ANUAL (Payback) -80.000,00 -50.000,00 -20.000,00 10.000,00 40.000,00 70.000,00 100.000,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Periodo de amortização, k R A ( U S $/ ano) r = 4% r = 8% r = 10% r = 15%

Figura 8.24. Receita anual. PVBIO = 2,246 R$/litro, PVGLI= 0 R$/kg

CAPITULO 9

CONCLUSÕES

O estudo apresentou uma proposta para o cálculo do custo do biodiesel e da glicerina como subproduto com base na análise termoeconômica incorporando custos do CO2 como crédito de carbono de uma planta de produção de biodiesel de 8000 ton

de produção anual e 8000 horas de operação. O estudo incluiu cálculo das exergia específicas físicas e químicas dos fluxos em cada etapa da planta, cálculo dos incrementos exergéticos e cálculo das irreversibilidades em cada etapa da planta também assim como no sistema em geral.

Para o cálculo dos incrementos exergéticos e cálculo da exergia física dos determinados fluxo em cada etapa foi utilizado o software de simulação química “HYSYS 3.2”, já para o cálculo da exergia química foram calculadas em base à literatura científica termodinâmica. Mediante o cálculo exergético, foi encontrado que a menor irreversibilidade do sistema se refere ao processo com uma relação molar de 6:1 e temperatura de reação de 60°C no processo de transesterificação.

A partir da análise termoeconômica pode-se concluir que o menor custo de manufatura exergético coincide com o menor valor das irreversibilidades encontradas no sistema. Este caso em particular é aquele cuja temperatura de reação é de 60°C, relação molar (álcool/óleo) de 6:1 e uma produção de 8000 ton de biodiesel por ano com 8000 horas de operação. O custo do biodiesel e glicerina, com uma taxa anual de juros de 4% e período de amortização de 1 ano, foi de 0,1401 US$/kWh (2,402 R$/litro) e 0,0269 US$/kWh (0,1422 US$/kg) respectivamente. Para o cálculo da receita anual foi considerado um preço de venda do biodiesel e da glicerina de 2,074 R$/litro e 2,0 R$/kg respectivamente segundo os preços atuais do mercado Brasileiro em comparação com o preço do diesel metropolitano e da glicerina. Sendo assim o período do retorno do investimento foi a partir do terceiro ano. Dependendo do

aumento ou diminuição dos preços de venda tanto do biodiesel e da glicerina, o payback tenderá a aumentar ou diminuir significativamente, isto pode ser observado claramente nas figuras do capítulo anterior. Fica evidente que a venda da glicerina é de vital importância a fim de diminuir o preço de venda do biodiesel conseguindo melhores payback para a planta em estudo.

Por outro lado, segundo a análise de emissões do biodiesel nos motores de combustão interna; a frota veicular do Brasil nos últimos 5 anos (Dez 2003 – Janeiro 2009), incluindo caminhões, tratores, ônibus de pequeno e grande porte se incrementou em 659 503 veículos, os quais emitiram na atmosfera aproximadamente 106,18 Mton de CO2. Se essa frota veicular tivesse usado B2 nos últimos 5 anos, as

emissões de CO2 diminuiriam 1,6%, com B5, as emissões diminuiriam 3,9 % e com

B20, as emissões diminuiriam 15,7 %.

A produção de veículos nacionais por tipo de combustível do ano 2008 totalizou 3 215 976 veículos, sendo os veículos “Flex Fuel” os que mais se produzem, seguidos pelos veículos a gasolina e diesel. Estes veículos emitiram, em 2008, 16,61 Mton de CO2. Se na matriz energética de combustível começar a utilizar misturas de biodiesel

(B20) para os veículos diesel, as emissões totais de CO2 considerando o resto de

veículos (flex fuel, gasolina e álcool) totalizariam 14,89 Mton de CO2, o que significa

10,29% menos que o total.

Por último, a eficiência ecológica calculada para motores de combustão interna, para os combustíveis analisados: gás natural, álcool, gasolina, diesel, biodiesel B100 e biodiesel B20, são: 91,95 %, 84,97 %, 82,84 %, 77,34 %, 87,58 % e 78,94 %, respectivamente. O estudo mostra que o uso do biodiesel como combustível alternativo para motores diesel, desde um ponto de vista ecológico, é melhor que o uso do diesel apresentando maiores valores de eficiência ecológica. Os valores obtidos nos Caps. 5 e 6 do presente estudo são relevantes e significativos considerando que segundo as últimas notícias o governo brasileiro se está estudando a possibilidade de permitir o uso de óleo diesel em veículos de passeio para os próximos anos o que aumentaria a

demanda de biodiesel e a conseqüente diminuição das toneladas de CO2 emitidas na

atmosfera.

Como sugestões para futuros trabalhos poderia se aplicar a mesma metodologia para calcular custo do biodiesel e da glicerina usando óleo de fritura, com catalisadores tanto básicos como ácidos ou até enzimas. Outra alternativa seria utilizar etanol em vez de metanol na reação de transesterificação, a fim de evidenciar os melhores custos de produção, levando em conta que o Brasil é o primeiro pais exportador de etanol no mundo. Finalmente sugere-se a construção de um protótipo experimental na produção de biodiesel ou efetuar uma coleta de dados em uma planta já existente para a validação destes resultados.

REFERÊNCIAS

• A PETRÓLEO BRASILEIRO S/A – PETROBRAS. http://www.petrobras.com.br/pt/. Acessado em Dezembro 2007.

• ADEEB. Z., “Glicerol delignification of poplar wood chips in aquos medium. Energy Educ Sci Technol. Vol 13. pp81-8. 2004

• AGARWAL. A.K, Biofuels (alcohols and biodiesel) applications as fuel for internal combustion engines, Progress in Energy and Combustion Science, 33, 233 – 271, 2007.

• AHN. E, KONKAR. M, MITTELBACH. M, MARR. R, A Low – Waste Process for the Production of Biodiesel. Sep. Sci. Technol. (30), pp 2021-2033, 1995.

• ANDRADE. E.T. “Análise Exergética - Apostilla do Laboratorio de energia. Dpto de Engenharia Quimica, Universidade Federal de Bahia”. Agosto, 2001. • ANON., Filtered used frying fat powers diesel fleet. JAOCS, 59, 780A-781A.

1982.

• ANFAVEA – Associação nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, 2009. HTTP://www.anfavea.com.br

• ANP — Agência Nacional do Petróleo, gás natural e Biocombustiveis (Oil, Natural gás and Biofuels National Agency), 2009. http://www.anp.gov.br.

• APOSTOLAKOU. A.A, KOOKOS I.K, MARAZIOTI. C, ANGELOPOULOS K. C, “Techno-economic analysis of a biodiesel production process from vegetable oils”. Fuel Processing Technology 90 (2009) 1023–1031.

• ARANDA. D, “Desenvolvimentos tecnologicos na Area Biodiesel. In: Seminario 2004 – Biocombustiveis – Um vetor de desenvolvimento Nacional. Palestra. Rio de Janeiro. Clube de Engenharia. Set 2004.

• ASSMAN. G, BLASEY. G, GUTSCHE. B, JEROMIN. L, RIGAL. J, ARMENGAND. R, CORMARY. B, Continuous progress for the production of lower alkayl esters, US Patent No. 5,514,820, 1996.

• ASTM, American Society for Testing and Materials, Standard Specification for Biodiesel Fuel (B100) Blend Stock for Distillate Fuels, Designation D6751-02, ASTM International, West Conshohocken, PA, 2002.

• AYRES RU, AYRES W. Accounting for resources 2: the life cycle of materials. Cheltenham, UK and Lyme MA: Edward Elgar; 1999.

• AYRES RU, MASINI A, AYRES LW, An application of exergy accounting to five basic metal industries. Fontainebleau, France: INSEAD, 2001.

• AYRES RU., Waste exergy as a measure of potential harm. Paper read at Proceedings of the InternationalWorkshop on Advances in Energy Studies: Energy Flows in Ecology and Economy, May 26–30, Porto Venere, Italy; 1998. • B.H.U.G., “Biodiesel Handling and Use Guidelines”, Energy Efficiency and

National Renewable Energy Laboratory, second edition, U.S. Department of Energy, September 2008.

• BARNWAL. B. K, SHARMA. M. P., Prospects of biodiesel production from vegetable oils in India. Alternate Hydro Energy Centre, Indian Institute of Technology, Renewable and Sustainable Energy Review, 9, 363–378. 2005. • BARBOUR, R., RICKEARD. D, and ELLIOTT. N, Understanding Diesel

Lubricity, SAE, Technical Paper Series 2000-01-1918, Warrendale, PA, 2000. • BARTHOLOMEW, D., Vegetable oil fuel. JAOCS 58, 286A-288A. 1981.

• BENDZ. KARIN, “Production Estimates and Crop Assessment Division Foreign Agricultural Service”. United States Department of Agriculture (USDA). EU-25 Oilseeds and Products Biofuels situation in the European Union. Report 2005.

• BIODIESEL, Rev. Ed. Letra Boreal, ISSN 1980-4008, nº30 pp 16-17, Julho 2008

• BIODIESEL. Revista mensal, Ed. Letra Boreal, ISSN 1980-4008, v6, 2006 • BOEHM. R.F, Design Analysis of Thermal System ISBN: 0-471-83204-9, John

Wiley and Sons, New York, 1987.

• BOEHMAN. A.L, 2005, “Biodiesel production and processing”, Fuel Processing Technology, Vol 86 (2005) 1057– 1058.

• BRADSHAW. G. B, MEULY. W. C, Preparation of detergent, U.S. Patent N° 2,360,844 (1944).

• BRADSHAW. G. B, New soap process, Soap, 18, 23 –24, 69 –70, May 1942. • CANAKCI. M, VAN GERPEN. J, Biodiesel production via Acid Catalysis.

Trans. ASAE 42, pp 12031210, 1999

• CARDU. M, BAICA. M, A seismic vision regarding a methodology to estimative globally the energy – ecologic efficiency of thermopower plants, Energy Conversion and Management 42 (2001) 1317 - 1325.

• CARDU. M, BAICA. M, Regarding a global methodology to estimative the energy ecologic efficiency of thermopower plants, Energy Conversion and Management 40, 71 – 87. 1999a.

• CARDU. M, BAICA. M, Regarding a new variant methodology to estimative globally the ecologic impact of thermopowers plants, Energy Conversion and Management 40 (1999b) 1569 - 1575.

• CARRARETTO. C, MACOR, A, MIRANDOLA. A, STOPPATO A. AND TONON. S., “Biodiesel as alternative fuel: Experimental analysis and energetic evaluations ”, Energy, Volume 29, Issues 12-15, Pages 2195-2211. October-December 2004.

• CARVALHO, J. A, MCQUAY, M. Q., “Princípios de Combustão Aplicada” ISBN: 978-85-328-0377-1Editora UFSCP, São Paulo Brasil, 2007.

• CARVALHO. J.A, McQUAY. M. Q, “Princípios de Combustão Aplicada” ISBN: 978-85-328-0377-1. Editora UFSCP, Florianópolis. Brasil, 2007.

• CHHETRI. A, WATTS. C, RAFIQUL. M., “Waste cooking oil as an alternative feestock for biodiesel production”, Energies, 1, pp 3-18, 2008

• CIRCE. Curso “Técnico en Sistemas de Energías Renovables” Centro de Investigación de Recursos y Consumos Energéticos CIRCE. Centro Politécnico Superior. Universidad de Zaragoza – España . Abril – Agosto 2005.

• COLLMUS and FREIBERGER, Gasoline consumption of a Highly Throttled Multi - Cylindered Engine. Thesis MIT library, June 1945.

• CORONADO. C.R., CARVALHO. J.A, SILVEIRA. J.L., “Biodiesel CO2

emissions, a comparison with the main fuels in the Brazilian market”. Fuel Processing Technology. Volume 90, Issue 2, February , pp 204-211, 2009

• CORONADO. R.C, CARVALHO J.A, YOSHIOKA J.T, SILVEIRA. J.L, “Determination of ecological efficiency in internal combustion engines: The use of biodiesel”, Applied Thermal Engineering, Vol. 29, Issue 10, Pages 1887- 1892, July 2009

• DEMIRBAS. A., “Progress and recent trends in biofuels”. Progress in Energy and Combustion Science. V 33. pp 1 – 7, 2007.

• DEMIRBAS. A., Importance of biodiesel as transportation fuel, Energy policy, v35, pp 4661-4670, 2007.

• DENATRAN - Departamento Nacional de Transito, – Brasil. http://www.denatran.gov.br/

• DIESEL. E., “Diesel – Der Mensch – Das Werk – Das l, Hanseatische Verlagsgesellschaft, Hamburg, 1937.

• DIESEL. R., “Die Entstehung des Dieselmotors, Verlag von Julius Springer, Berlin. 1913.

• DIESEL. R., The Diesel Oil-Engine e Its Industrial Importance Paticularly for Great Britain, Proc. Inst. Mech. Eng.: 179-280 (1912). Chem. Abstr. 7.1605, 1913.

• DIESEL. R., The Diesel Oil-Engine, Engineering 93:395-406 (1912). Chem. Abstr. 6:1984 (1912).

• DREGER. E. F, Method of treating fatty glicerides. U. S. Patent N°2,383,596, 1945

• ENCINAR, J.M., GONZÁLEZ, J.F.,RODRÍGUEZ-REINARES, A. “Ethanolysis of used frying oil. Biodiesel preparation and characterization”. Fuel Processing Technology, p. 1 –13. Jan 2007.

• EUROPIAN BIODIESEL BOARD, 2009. Disponivel em http://www.ebb- eu.org/stats.php#. Accessado em Outubro 2009.

• European Commission (EC). Promoting Biofuels in Europe. European Commission, Directorate-General for Energy and Transport, B-1049 Bruxelles, Belgium 2004. Available from: http://europa.eu.int/comm/dgs/ energy_transport/index_en.html.

• European Environment Agency, Environment in the European Union at the Turn of the Century, Summary, EEA, Copenhagen, 1999.

• EVANS. R.B AND TRIBUS. M, “A contribution to the theory of Thermoeconomics, UCLA Dept. of Engineering: Report N°. 62 – 63, Los Anegeles, CA, 1962.

• EVANS. RB. “Thermoeconomics Isolation and Energy Analysis,” Energy: The International Journal, Vol. 5. pp 805 – 821, 1980

• EXAME, Brazilian weekly magazine, in Portuguese, Ed. Abril, Mar (2007). • FILLIERES R, BENJELLOUN-MLAYAH B, DELMAS M., “Ethanolysis of

rapeseed oil: quantification of ethylesters, mono-, di-, and triglycerides and glycerol by high performance size-exclusion chromatography”. J Am Oil Chem Soc, 72(4):427–32. 1995.

• FRANGOPULOS, C.A AND EVANS. R. B, “Thermoeconomics isolation and Optimization of Thermal System Components”. Second law aspects of Thermal Design, HDT Vol, 33, ASME, NY. August 1984.

• FREEDMAN. B, PRYDE. EH, MOUNTS. TL., Variables affecting the yields of fatty esters from transesterified vegetable oils. J. Am Oil Chem Soc. 61 (10) pp 1638 –43, 1984.

• FREEDMAN. B., BAGBY. M. O, CALLAHAN. T. J, RYAN III. T. W, SAE Technical Pap. Ser. 900343, Society of Automotive Engineers, Warrendale, PA, pp 9, 1990.

• GOERING, E., SCHWAB, W., DAUGHERTY, J., PRYDE, H., HEAKIN, J., Fuel properties of eleven vegetable oils. Transactions of the ASAE 25, 1472– 1483,1982.

• GOTO. Y and NARUSAWA. K, Combustion Stabilization of a Spark Ignition Natural Gas Engine; JSAE Review, v17, pp251 – 258, 1996.

• GRANDO, F., “Políticas Públicas do programa Nacional do Biodiesel.” Câmara dos Diputados – Videoconferência O Biodiesel e a Inclusão Social, 2003.

• HAMELINCK C, BROEK RVD, RICE B, GILBERT A, RAGWITZ M, TORO F. Liquid biofuels strategy study for Ireland. A report of sustainable energy Ireland (report no. 04-RERDD-015-R- 01)., p. 1–105, 2004.

• HAROLD. S., Industrial vegetable oil: opportunities within the European biodiesel and lubricants markets. Part 2. Market Characteristic. Lipid Technol., v10. pp 67-70, 1997.

• HEYWOOD. J. B, Internal Combustion Engine fundamentals, McGraw-Hill, New York, 1988.

• HUI YH, Bailey’s industrial oil fats: industrial and consumer non edible products from oils and fats. New York: Wiley; p. 5, 1996

• ISSARIYAKUL TITIPONG, KULKARNI MANGESH G, DALAI AJAY K, BAKHSHI NARENDRA N, “Production of biodiesel from waste fryer grease using mixed methanol/ethanol system” Fuel Processing Technology, Vol 88, Issue 5, pp 429-436, May 2007

• JEWETT. B., Biodeisel powers up. Inform v14, pp528-530, 2003.

• JORNAL CANA. Uso do Biodiesel a partir do etanol é solução estratégica para o Brasil, Serie II, Ano IX, n° 100, Abril 2002.

• KEITH. O and CONLEY. T, Automotive Fuels Reference Book, 2nd edn., Society of Automotive Engineers, Warrendale, PA, pp. 487, 5195, 1995.

• KNOTHE G., “Dependence of biodiesel fuel properties on the structure of fatty acid alkyl esters” National Center for Agricultural Utilization Research, Agricultural Research Service, U.S. Department of Agriculture. Fuel Processing Technology 86 (2005) 1059– 1070, 2005.

• KNOTHE, G., BAGBY, M.O e RYAN, T.W., 1997, Cetane numbers of fatty compounds: Influences of compound structure and of various potencial cetane improvers, SAE papers 971681, (SP-1274), 1997.

• KNOTHE, Gerhard., Perspectivas históricas de los combustibles diesel basados em aceites vegetales. Revista A&G, 47, Tomo XII, No. 2, 2001.

• KNOTHE. G, DUNN. R. O, in: F.D. Gunstone, R.J. Hamilton (Eds.), Oleochemical Manufacture and Applications, Sheffield Academic Press, Sheffield, UK,, p. 106, 2001.

• KNOTHE. G, VAN GERPEN. J, KRAHK. J, RAMOS. L.P., “ Manual de Biodeisel”, ISBN 978-85-212-0405-3. Ed Blucher, São Paulo, 2006.

• KOTAS. T.J, The Thermal method of Thermal plants, Krieguer Publishing Company, edição original em 1985, reimprimido em 1995. Florida, USA.

• LACAVA, P.T., Investigação Experimental do Enriquecimento do Ar na Incineração de Resíduos Aquosos, Tese de Doutorado, Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), 2000.

• LACEY. P and MASON. R., Fuel Lubricity: Statistical Analysis of Literature Data, SAE, Technical Paper Series 2000-01-1917, 2000.

• LADOMMATOS, N. PARSI. M, KNOWLES. A, The effect of fuel cetane improver on diesel pollutant emissions. Fuel: 75, pp 8 – 14, 1996.

• LAROSA. R.J., 2001, Process for biodiesel production (fatty acid methyl ester), ZOE – TECNO CAMPO, (Article in Spanish). Available in <http://www.zoetecnocampo.com/Documentos/biodie_lar/biodie_lar.htm>. Access in 25 July 2007.

• LIMA, P.C.R., 2005. Biodiesel: Um novo combustível para o Brasil, Consultoria Legislativa. Área XII, Recursos Minerais, Hídricos e Energéticos. Fev 2005. Brasília – DF.

• LOGRADO. C.L., “Analise e Otimização Termoeconômica de Turbinas a gás e ciclos combinados”. Dissertação de mestrado, Universidade de Brasília, UnB - Faculdade de Engenharia de Mecânica. Brasil. 2000.

• MA F, HANNA M.A., Biodiesel production: a review. Bioresource Technology, Vol 70 pp 1 –15, 1999.

• MA. F, CLEMENTS. L.D and HANNA. M.A, The effect of catalyst, free fatty acids, and water on transesterification of beef tallow, Trans ASAE 41. (5), 1261–1264, 1998.

• MARCHETTI. J. M, MIGUEL V. U, ERRAZU. A. F, “Techno-economic study of different alternatives for biodiesel production”, Fuel Processing Technology 89 (2008) 740 – 748.

• MARKOLWITZ. M., Consider Europe´s most popular catalyst. Biodiesel Magazine, v1, pp20-22, 2004.

• MASJUKI. H., SAPUAN. S.M., Palm oil methyl esters and lubricant additivies in small diesel engines. Ibid., v72, pp609-612, 1995.

• MASON, R.L., MATHEAUS. A.C, RYAN T. W, SOBOTOWSKI. R. A, WALL. J.C, HOBBS. C. H, PASSAVANT. G.W, and T.J. BOND T.J, EPA HDEWG Program—Statistical Analysis, SAE. Paper 2001–01–1859, also in Diesel and Gasoline Performance and Additives, SAE. Special Publication SP- 1551, SAE, Warrendale, PA, 2001.

• McCORMICK. R.L, GRABOSKI. M.S, ALLEMAN. T.L, HERRING. A.M., 2001, Environ. Sci. Technol. 35 pp.1742– 1747.

• MCDONALD JF, PURCELL DL, MCCLURE BT, KITTELSON DB. ”Emission characteristics of Soy methyl ester fuels in an IDI compression ignition engine”. SAE paper no. 950400, 1995.

• MEHER. L.C, VIDYA SAGAR. D, NAIK. S.N. 2006. “Technical aspects of biodiesel production by Transesterification— A review” Center for Rural Development and Technology, Indian Institute of Technology Delhi. Renewable and Sustainable Energy Reviews 10, 2006.

• MITCHELL. K., Diesel Fuel Lubricity—Base Fuel Effects, SAE Technical Paper Series 2001-01-1928, 2001.

• MITTEBACH M, REMSCHMIDT C., Biodiesel: the comprehensive handbook. 1st ed. Austria. 2004.

• MORRIS, R.E., POLLACK, A.K., MANSELL, G.E., LINDHJEM, C., JIA, Y., WILSON, G., Impact of biodiesel fuels on air quality and human health.

Subcontractor Report, NREL/SR-540-33793, National Renewable Energy Laboratory, Golden, CO, 2003.

• NATIONAL BIODIESEL BOARD, 2009. Disponivel em http://www.biodiesel.org/pdf_files/fuelfactsheets/Production_Capacity.pdf.

Accessado em Outubro 2009.

• NBF - NATIONAL BIODIESEL FOUNDATION, National Biodiesel Board (2007), Disponible en http://www.biodiesel.org/aboutnbb/foundation.

• PALMA. S. R., Analise exergética, termoeconomica e ambiental de um sistema de geração de energia. Estudo de caso: Usina Termoelétrica – Rio Madeira., Publicação DM – 109, Departamento de Engenharia Mecânica, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 176p, 2007.

• PARENTE. E. J, 2003, Biodiesel: A technologic adventure in a funny country.

(Article in Portuguese). Available in <http://www.tecbio.com.br/downloads/livro%20Biodiesel.pdf>. Access in 25

July 2007.

• PATRAKHALTSEV. N, GORBUNOV. V, KAMYCHNIKOV, “Toxicidad en Motores de Combustión Interna” Universidad Rusa de la Amistad de los Pueblos, Moscu – Rusia, 1993.

• PERRY R.E.; CHILTON, C.H., eds., Chemical Engineers' Handbook, McGraw-Hill Book Company, 1973.

• PRAMANIK K, 2003, Properties and use of Jatropha curcas oil and diesel fuel blends in compression ignition engine. Renew Energy 28:239–48.

• PRYOR, R.W., HANNA, M.A., SCHINSTOCK, J.L., BASHFORD, L.L., 1982. Soybean oil fuel in a small diesel engine. Transactions of the ASAE 26, 333–338, 1982.

• QUIMICA E DERIVADOS, 2009., Revista Brasileira, Ed 487, Julho 2009. http://www.quimica.com.br/revista/qd487/glicerina/glicerina01.htm

• RANT. Z., 1956., "Exergie, ein neues Wort fur "Technische Arbeitsfahigkeit" (Exergy, a new word for "technical available work")". Forschung auf dem Gebiete des Ingenieurwesens, 22: 36–37.

• RUSSOMANO, V.H., Introdução à Administração de Energia na Indústria, Editora da Universidade de São Paulo, 1987.

• SALA L. J. M, “Cogeneracion - Aspectos termodinámicos, tecnológicos y económicos” – ISBN: 84-7585-571-7. Edit. Universidad del Pais Vasco. Bilbao - España, 1994.

• SALOMON. K.R, Avaliação quantitativa do impato ambiental das emissões gasosas e do uso da água de resfriamento em instalações de geração termelétrica (Quantitative evaluation of the gaseous emission environmental impact and of the cooling water use in thermoelectricity generation installations), Thesis (Master´s degree) EFEI – Itajubá, Brazil, 2003 (in português).

• SCHUMACHER, L., J. VAN GERPEN, and ADAMS. B., Diesel Fuel Injection Pump Durability Test with Low Level Biodiesel Blends, in Proceedings of the 2003 American Society of Agricultural Engineers Annual Meeting, Las Vegas, 2003.

• SHAINE K.T, “Biodiesel Hamdling and Use Guidelines”, National Renewable Energy Laboratory, Setember 2001.

• SHAY, E.G., 1993. Diesel fuel from vegetable oils: status and opportunities. Biomass and Bioenergy 4, 227- 242.

• SHEEHAN, J., CAMOBRECO, V., DUFFIELD, J., GRABOSKI, M., SHAPOIRI, H., 1998 “ An Overview of Biodiesel and Petroleum Diesel Life Cycles”, National Renewable Energy Laboratory. U.S. Department of Energy, May 1998.

• SII. H.S., MASJUKI. H., ZAKI. A.M., Dynamometer evaluation and engine wear characteristics of palm oil diesel emulsions. J. Am. Oil Chem. Soc., v72, pp905-909, 1995.

• SILVEIRA. J.L. “Uma contribuição para a modelagem termoeconômica: otimização da operação e do projeto de sistemas energéticos. 1998. 60 f. Tese (Livre Decência em Termodinâmica). Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá, Universidade Estadual Paulista, Guaratinguetá, 1998.

• SILVEIRA, J. L., NOGUEIRA, L. H. N., Thermoeconomic Functional Analysis Applied in Cogenerations Systems Associated to Cellulose Plants. Proceedings of the International Symposium On Efficiency, Costs, Optimization and Simulation of Energy Systems – ASME ECO’92. p.381-386, Zaragoza, Spain, 1992.

• SILVEIRA, J. L., TUNA, C. E., Thermoeconomic Analysis Method for Optimization of Combined Heat and Power Systems. Proceedings of the 5th ASME/JSME THERMAL ENGINEERING CONFERENCE, San Diego, EUA, 1999.

• SILVEIRA, J. L., TUNA, C. E, “Thermoeconomic analysis method for optimization of combined heat and power systems. Part I” Progress in Energy and Combustion Science, Volume 29, Issue 6, 2003, Pages 479-485. 2003

• SILVEIRA, J. L., BALESTIERI, J. A. P., SANTOS, A. H. M., ALMEIDA, R.