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As controladas Cia. Ultragaz, Tequimar, Serma e Oxiteno S.A. mantêm contratos de arrendamento mercantil operacional, relacionados ao uso de equipamentos de informática. Esses contratos têm prazos de 36 e 45 meses. As controladas têm a opção de comprar os ativos por um preço equivalente ao valor justo na data da opção e a administração não possui a intenção de exercê-la. As controladas Cia. Ultragaz e Bahiana possuem contratos de arrendamento mercantil operacional, relacionados aos veículos utilizados nas suas frotas. Esses contratos têm prazos de 24 a 60 meses e não existe a opção de compra desses veículos. Os desembolsos futuros (contraprestações), assumidos em decorrência desses contratos, totalizam aproximadamente:

até 1 ano de 1 a 5 anos acima de 5 anos Total

2015 19.212 29.319 - 48.531

As controladas IPP, Extrafarma e Cia. Ultragaz mantêm contratos de arrendamento mercantil operacional, relacionados aos imóveis dos postos de serviços, farmácias e pontos de venda, respectivamente. Os desembolsos e recebimentos futuros (contraprestações), decorrentes desses contratos, totalizam aproximadamente:

até 1 ano de 1 a 5 anos acima de 5 anos Total

2015 a pagar 95.476 271.286 140.179 506.941

a receber (48.913) (150.594) (73.221) (272.728)

O total de arrendamento mercantil operacional, reconhecido como despesa (líquido da receita) em 2015, foi R$ 100.522 (R$ 72.969 em 2014).

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Ultracargo - incêndio em Santos

Em 2 de abril de 2015, uma parte das instalações de armazenamento operadas pela Ultracargo em Santos, no Estado de São Paulo, sofreu um incêndio de nove dias que se espalhou em seis tanques de etanol e gasolina. Os seis tanques representavam 4% da capacidade total da Ultracargo no Brasil em 31 de dezembro de 2014. Não houve vítimas e a causa do acidente e seus impactos ainda estão sendo investigados, incluindo a extensão das perdas operacionais, danos aos ativos, potenciais danos ambientais (vide nota explicativa nº 20.b.2.2) e outros passivos e danos à sua reputação. A Sociedade mantém apólices de seguro para cobrir determinados riscos que suas controladas estão expostas (vide nota explicativa nº 31.b).

Em 9 de abril de 2015, a Prefeitura Municipal de Santos suspendeu as atividades da Ultracargo naquela cidade. As operações da Ultracargo em Santos compreendem duas áreas separadas. Em 27 de abril de 2015 foi publicada no Diário Oficial de Santos, autorização dada pela Prefeitura Municipal de Santos para a Ultracargo retomar as atividades na área não afetada pelo acidente. As operações ainda suspensas correspondem a 185 mil metros cúbicos de capacidade, ou 22,5% da capacidade total da Ultracargo no Brasil.

A Ultracargo finalizou a elaboração do plano de descomissionamento, que consiste na retirada dos equipamentos e estruturas da parte do terminal atingido pelo incêndio, e o submeteu à aprovação das autoridades competentes. Este processo irá permitir que os peritos do Instituto de Criminalística finalizem os trabalhos de investigação para apurar as causas do incidente.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Ultrapar Participações S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as IFRSs emitidas pelo IASB.

Outros assuntos

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Demonstrações do valor adicionado

Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (“DVA”), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, preparadas sob a responsabilidade da Administração da Sociedade, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRSs, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Ultrapar Participações S.A.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados às circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

A Administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro

(“International Financial Reporting Standards - IFRSs”), emitidas pelo “International Accounting Standards Board - IASB”, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as

demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. São Paulo - SP

Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Ultrapar Participações S.A. (“Sociedade”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2016.

Jânio Carlos Endo Macedo Mario Probst

Flavio César Maia Luz

O Conselho Fiscal da Ultrapar Participações S.A., em cumprimento às disposições legais e estatutárias, examinou o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras (controladora e consolidado) referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015. Com base nos exames efetuados e considerando o relatório, sem ressalvas, dos auditores independentes, Deloitte Touche Tohmatsu, datado de 17 de fevereiro de 2016, opina que os referidos documentos, bem como a proposta da destinação de lucro líquido do período, incluindo a distribuição de dividendos, estão em condições de serem apreciados pela Assembleia Geral Ordinária.

Diretor Superintendente – Oxiteno Leocadio Almeida Antunes Filho João Benjamin Parolin

Diretor Superintendente – Extrafarma

Ricardo Isaac Catran

Diretor Superintendente – Ultracargo Diretor Superintendente – Ultragaz Diretor Superintendente – Ipiranga Pedro Jorge Filho

(i) reviram, discutiram e concordam com as opiniões expressas no parecer da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes relativo às demonstrações financeiras da Ultrapar referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, e

(ii) reviram, discutiram e concordam com as demonstrações financeiras da Ultrapar relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2015.

(“Ultrapar”), abaixo assinados, declaram que:

André Covre

André Pires de Oliveira Dias

Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Diretor-Presidente

São Paulo, 17 de fevereiro de 2016. Thilo Mannhardt

João Benjamin Parolin

Diretor Superintendente – Oxiteno André Covre

Diretor Superintendente – Extrafarma

Leocadio Almeida Antunes Filho

Diretor Superintendente – Ultragaz Ricardo Isaac Catran

Diretor Superintendente – Ipiranga Pedro Jorge Filho

Diretor Superintendente – Ultracargo

(i) reviram, discutiram e concordam com as opiniões expressas no parecer da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes relativo às demonstrações financeiras da Ultrapar referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, e

Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

(ii) reviram, discutiram e concordam com as demonstrações financeiras da Ultrapar relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2015.

Diretor-Presidente

André Pires de Oliveira Dias São Paulo, 17 de fevereiro de 2016. Thilo Mannhardt

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