• Nenhum resultado encontrado

Em praticamente todos os meses de amostragem, as lagoas apresentaram bom estado físico e químico, com valores concordantes com outros estudos para lagos e lagoas alpinas. A nível ecológico, estas lagoas caracterizam-se como tendo boa qualidade ecológica – com a classificação de um bom ou excelente rácio de qualidade ecológica relativamente ao elemento biológico fitoplâncton. O estado trófico das lagoas foi variável ao longo dos meses, mas no geral estas encontram-se maioritariamente em estado de oligotrofia no que diz respeito à clorofila a, como seria de esperar em ambientes remotos e pouco perturbados antropicamente, mas em condições mesotróficas e eutróficas, por vezes, relativamente ao teor em fósforo, o que pode dever ao pastoreio existente nas zonas adjacentes às lagoas.

A utilização de sais na limpeza da neve e gelo das vias de trânsito de acesso aos pontos mais elevados da Serra da Estrela pode ser explicativo dos valores de condutividade elétrica e total de sólidos dissolvidos mais elevados na lagoa 10. No entanto, essa perturbação não afetou negativamente a diversidade das comunidades estudadas (fito e zooplâncton) e o estado trófico e ecológico das lagoas, sendo ainda assim importante uma monitorização contínua do local.

Relativamente ao fitoplâncton, os grupos Cyanobacteria, Dinophyceae e Bacillariophyceae são os que mais se evidenciaram. A lagoa 3 apresenta maior diversidade de géneros fitoplanctónicos e também maior equitabilidade. Em relação à comunidade zooplanctónica, o grupo Cyclopoida foi o mais abundante em todas as lagoas, em todo o período de amostragem. A lagoa 7 apresentou os valores de diversidade e equitabilidade mais elevados. A dinâmica sazonal das comunidades planctónicas apresentou-se diferente às registadas na bibliografia, podendo ser explicado pelas condições abióticas e climatérias extremas características da Serra da Estrela.

Complementarmente, seria interessante a avaliação de outras variáveis ambientais (cloreto de cálcio, cloreto de sódio, matéria orgânica, cobertura por gelo, tipo de sedimento) e também a determinação de interações das comunidades planctónicas com outro tipo de organismos, nomeadamente na comunidade de macroinvertebrados e macrófitas.

BIBLIOGRAFIA

Alonso, M. (1996). Crustacea Branchiopoda. En: Fauna Iberica, vol. 7. (p. 486). Madrid: Museo Nacional de Ciencias Naturales. CSIC.

Amoros, C. (1984). Introduction pratique a la systématique des organismes des eaux continentales françaises. 5 - Crustacés Cladocères. Bulletin Société Linnéenne de

Lyon, 4, 72–145.

Bailey, R. C., Norris, R. H., & Reynoldson, T. B. (2004). Bioassessment of Freshwater

Ecosystems. Boston, MA: Springer US. https://doi.org/10.1007/978-1-4419-8885-0

Bellinger, E. G., & Sigee, D. C. (2015). Freshwater algae: identification, enumeration and

use as bioindicators. John Wiley & Sons.

Bengtsson, L. (2012a). Classification of Lakes from Hydrological Function. In L. Bengtsson, R. W. Herschy, & R. W. Fairbridge (Eds.), Encyclopedia of Lakes and

Reservoirs (pp. 163–164). Dordrecht: Springer Netherlands.

Bengtsson, L. (2012b). Classification of Lakes from Origin Processes. In L. Bengtsson, R. W. Herschy, & R. W. Fairbridge (Eds.), Encyclopedia of Lakes and Reservoirs (pp. 164–165). Dordrecht: Springer Netherlands.

Benndorf, Ju., Kranich, J., Mehner, T., & Wagner, A. (2001). Temperature impact on the midsummer decline of Daphnia galeata: an analysis of long-term data from the biomanipulated Bautzen Reservoir (Germany). Freshwater Biology, 46(2), 199– 211.

Birk, S., Willby, N. J., Kelly, M. G., Bonne, W., Borja, A., Poikane, S., & van de Bund, W. (2013). Intercalibrating classifications of ecological status: Europe’s quest for common management objectives for aquatic ecosystems. The Science of the Total

Environment, 454–455, 490–9.

Boavida, M. J. (2000). Os lagos da Serra da Estrela (Portugal). In I. G. Martínez & M. Toro (Eds.), Conservación de los lagos y humedales de alta montaña de la

Península Ibérica (pp. 79–86). Universidad Autonoma de Madrid.

Boavida, M. J., & Gliwicz, Z. M. (1996). Limnological and biological characteristics of the alpine lakes of Portugal. Limnetica, 12(2), 39–45.

Bouchard, K. (2005). Nutrient limitation and top-down, bottom-up controls on phytoplankton in Mirror Lake. Undergraduate Ecology Research Reports. Millbrook, New York: Institute of Ecosystem Studies.

Brettum, P., & Andersen, T. (2004). The use of phytoplankton as indicators of water quality. Norwegian Institute for Water Research SNO Report, (4818), 33.

Brönmark, C., & Hansson, L.-A. (2002). Environmental issues in lakes and ponds: current state and perspectives. Environmental Conservation, 29(3), 290–307.

Brönmark, C., & Hansson, L.-A. (2005). The biology of lakes and ponds. Oxford University Press.

Brower, J. E., Zar, J. H., & von Ende, C. (1998). Field and laboratory methods for general

ecology (4th ed.). WCB McGraw-Hill Boston, Massachusetts.

Canion, A. K., & Ochs, C. (2005). The Population Dynamics of Freshwater Armored Dinoflagellates in a Small Lake in Mississippi. Journal of Freshwater Ecology, 20(4), 617–626.

Cardoso, A. C., Solimini, A., Premazzi, G., Carvalho, L., Lyche, A., & Rekolainen, S. (2007). Phosphorus reference concentrations in European lakes. In Shallow Lakes

in a Changing World (pp. 3–12). Dordrecht: Springer Netherlands.

Carlson, R. E. (1977). A trophic state index for lakes. Limnology and Oceanography,

22(2), 361–369.

Caroni, R., & Irvine, K. (2010). The potencial of zooplankton communities for ecological assessment of lakes: redundant concept or political oversight? Biology and

Environment: Proceedings of the Royal Irish Academy, 110B(1), 35–53.

Carreira, P. M., Marques, J. M., Marques, J. E., Chaminé, H. I., Fonseca, P. E., et al. (2011). Defining the dynamics of groundwater in Serra da Estrela Mountain area, central Portugal: an isotopic and hydrogeochemical approach. Hydrogeology

Journal, 19(1), 117–131.

Carter-Lund, H., & Lund, J. W. G. (1995). Freshwater algae: Their microscopic world

explored. Bristol, England: Biopress Limited.

Carty, S. (2003). 20 – DINOFLAGELLATES. In Freshwater Algae of North America (pp. 685–714).

Carvalho, A., Marques, J. E., Marques, J., Carreira, P. M., Moura, R., et al. (2012). Contaminação de água subterrânea por substâncias de limpeza da neve em estradas: O caso do sector de Nave de Santo António - Covão do Curral (Serra da Estrela). Comunicações Geológicas, 99(1), 19–25.

Catalan, J., Camarero, L., Felip, M., Pla, S., Ventura, M., et al. (2006). High mountain lakes: Extreme habitats and witnesses of environmental changes. Limnetica, 25(1– 2), 551–584.

Céréghino, R., Biggs, J., Oertli, B., & Declerck, S. (2008). The ecology of European ponds: defining the characteristics of a neglected freshwater habitat. Hydrobiologia,

597(1), 1–6.

Céréghino, R., Boix, D., Cauchie, H.-M., Martens, K., & Oertli, B. (2014). The ecological role of ponds in a changing world. Hydrobiologia, 723(1), 1–6.

Daveau, S. (1971). La glaciation de la Serra da Estrela. Finisterra, 6(11).

et rythme des précipitations au Portugal. Lisboa: Memórias do Centro de Estudos

Geográficos.

Davis, C. O., & Simmons, M. S. (1979). Water chemistry and phytoplankton field and

laboratory procedures. Ann Arbor, Mich. : University of Michigan, Great Lakes

Research Division.

De Meester, L., Declerck, S., Stoks, R., Louette, G., Van De Meutter, F., De Bie, T., … Brendonck, L. (2005). Ponds and pools as model systems in conservation biology, ecology and evolutionary biology. Aquatic Conservation: Marine and Freshwater

Ecosystems, 15(6), 715–725.

Derlet, R. W., Goldman, C. R., & Connor, M. J. (2010). Reducing the impact of summer cattle grazing on water quality in the Sierra Nevada Mountains of California: a proposal. Journal of Water and Health, 8(2), 226–333.

Downing, J. A. (2008). Emerging global role of small lakes and ponds: little things mean a lot, 29(291), 9–24.

Du, X., García-Berthou, E., Wang, Q., Liu, J., Zhang, T., & Li, Z. (2015). Analyzing the importance of top-down and bottom-up controls in food webs of Chinese lakes through structural equation modeling. Aquatic Ecology, 49(2), 199–210.

Dudgeon, D., Arthington, A. H., Gessner, M. O., Kawabata, Z.-I., Knowler, D. J., et al. (2006). Freshwater biodiversity: importance, threats, status and conservation challenges. Biological Reviews, 81(2), 163–182.

Dumnicka, E., & Galas, J. (2002). Factors affecting the distribution of Oligochaeta in small high mountain ponds (Tatra Mts, Poland). Archiv Fur Hydrobiologie, 156(1), 121–133.

During, C., & Weeda, W. C. (1973). Some effects of cattle dung on soil properties, pasture production, and nutrient uptake. New Zealand Journal of Agricultural

Research, 16(3), 423–430.

EEA-ETC. (2012). Ecological and chemical statues and pressures in European waters.

Thematic assessment for EEA Water 2012 Report.

EPCN. (2008). Pond Manifesto. Retrieved from http://freshwaterhabitats.org.uk/wp- content/uploads/2016/06/EPCN-MANIFESTO.pdf

Figueiredo, D. R., Reboleira, A. S. S. P., Antunes, S. C., Abrantes, N., Azeiteiro, U., Gonçalves, F., & Pereira, M. J. (2006). The effect of environmental parameters and cyanobacterial blooms on phytoplankton dynamics of a Portuguese temperate Lake. Hydrobiologia, 568(1), 145–157.

Gardner, E. M., McKnight, D. M., Lewis Jr., W. M., & Miller, M. P. (2008). Effects of nutrient enrichment on phytoplankton in an alpine lake, Colorado, USA. Arctic

Girdner, S. F., & Larson, G. L. (1995). Effects of hydrology on zooplankton communities in high-mountain ponds, Mount Rainier National Park, USA. Journal of Plankton

Research, 17(9), 1731–1755.

Gleick, P. H. (1998). WATER IN CRISIS: PATHS TO SUSTAINABLE WATER USE.

Ecological Applications, 8(3), 571–579.

Gliwicz, Z. M. (1985). Predation or food limitation: an ultimate reason for extinction of planktonic cladoceran species. Arch. Hydrobiol. Beih. Ergebn. Limnol, 21, 419–430. Greeson, P. E. (1969). LAKE EUTROPHICATION?A NATURAL PROCESS. Journal of

the American Water Resources Association, 5(4), 16–30.

Harding, J. P., & Smith, W. A. (1974). A key to the British freshwater cyclopid and

calanoid copepods: with ecological notes (Vol. 18). Freshwater Biological

Association.

Hem, J. D. (1985). Study and interpretation of the chemical characteristics of natural water. US Geological Survey Water-Supply Paper, 2254.

Hinden, H., Oertli, B., Menetrey, N., Sager, L., & Lachavanne, J. (2005). Alpine pond biodiversity: what are the related environmental variables? Aquatic Conservation:

Marine and Freshwater Ecosystems, 15(6), 613–624.

Hoverman, J. T., & Johnson, P. T. J. (2012). Ponds and Lakes: A Journey Through the Life Aquatic. Nature Education Knowledge, 3(6), 17.

INAG (2009a). Critérios para a Classificação do Estado das Massas de Água Superficiais - Rios e Albufeiras. Ministério Do Ambiente, Do Ordenamento Do

Território E Do Desenvolvimento Regional. Instituto Da Água.

INAG (2009b). Manual para a Avaliação da Qualidade Biológica da Água em Lagos e Albufeiras segundo a Directiva Quadro da Água-Protocolo de Amostragem e análise para o Fitoplâncton. Ministério Do Ambiente, Do Ordenamento Do Território

E Do Desenvolvimento Regional. Instituto Da Água.

Jansen, J. (2002). Guia geobotânico da Serra da Estrela. Parque Natural da Serra da

Estrela. Instituto da Conservação da Natureza. Lisboa.

Jensen, T. C., Dimante-Deimantovica, I., Schartau, A. K., & Walseng, B. (2013). Cladocerans respond to differences in trophic state in deeper nutrient poor lakes from Southern Norway. Hydrobiologia, 715(1), 101–112.

Jeppesen, E., Nõges, P., Davidson, T. A., Haberman, J., Nõges, T., Blank, K., … Amsinck, S. L. (2011). Zooplankton as indicators in lakes: a scientific-based plea for including zooplankton in the ecological quality assessment of lakes according to the European Water Framework Directive (WFD). Hydrobiologia, 676(1), 279–297. Johnson, N., Revenga, C., & Echeverria, J. (2001). Managing Water for People and

Kehayias, G., & Doulka, E. (2014). Trophic State Evaluation of a Large Mediterranean Lake Utilizing Abiotic and Biotic Elements. Journal of Environmental Protection,

5(1), 17–28.

Kolka, R., Weisbarnpel, P., & Froberg, M. (2008). Measurement and importance of Dissolved Organic Carbon. Field Measurements of Forest Carbon Monitoring, 171– 176.

Kratzer, C. R., & Brezonik, P. L. (1981). A CARLSON-TYPE TROPHIC STATE INDEX FOR NITROGEN IN FLORIDA LAKES. JAWRA Journal of the American Water

Resources Association, 17(4), 713–715.

Larson, G. L., Wones, A., McIntire, C. D., & Samora, B. (1994). Integrating limnological characteristics of high mountain lakes into the landscape of a natural area.

Environmental Management, 18(6), 871–888.

Lewis Jr., W. M. (1983). A Revised Classification of Lakes Based on Mixing. Canadian

Journal of Fisheries and Aquatic Sciences, 40(10), 1779–1787.

Li, X., Yu, H., & Ma, C. (2014). Zooplankton community structure in relation to environmental factors and ecological assessment of water quality in the Harbin Section of the Songhua River. Chinese Journal of Oceanology and Limnology,

32(6), 1344–1351.

Lorenzen, C. J. (1967). Determination of chlorophyll and pheopigments: spectrophotometric equations. Limnology and Oceanography, 12(2), 343–346. Lukavský, J. (1994). Algal flora of lakes in the High Tatra Mountains (Slovakia). In

Limnology of Mountain Lakes (pp. 65–74). Dordrecht: Springer Netherlands.

Lumbreras, A., Navarro, G., Pardo, C., & Molina, J. A. (2011). Aquatic Ranunculus communities in the northern hemisphere: A global review. Plant Biosystems - An

International Journal Dealing with All Aspects of Plant Biology, 145(sup1), 118–122.

Lund, J. W. G., Kipling, C., & Cren, E. D. (1958). The inverted microscope method of estimating algal numbers and the statistical basis of estimations by counting.

Hydrobiologia, 11(2), 143–170.

Maberly, S. . (2000). Ecology of Shallow Lakes. Aquatic Botany (Vol. 68). Dordrecht: Springer Netherlands.

Marques, J. E., Duarte, J. M., Constantino, A. T., Aguiar, C., Rocha, F. T., et al. (2009). Avaliação in situ da condutividade hidráulica de solos de montanha: um caso de estudo na Serra da Estrela (Centro de Portugal). Cadernos Laboratório Xeolóxico

de Laxe, 34, 143–163.

Marques, J. E., Marques, J. M., Chaminé, H. I., Carreira, P. M., Fonseca, P. E., et al. (2013). Conceptualizing a mountain hydrogeologic system by using an integrated groundwater assessment (Serra da Estrela, Central Portugal): a review.

Geosciences Journal, 17(3), 371–386.

Marques, J. E., Samper, J., Pisani, B., Alvares, D., Carvalho, J. M., et al. (2011). Evaluation of water resources in a high-mountain basin in Serra da Estrela, Central Portugal, using a semi-distributed hydrological model. Environmental Earth

Sciences, 62(6), 1219–1234.

Martinez-Haro, M., Beiras, R., Bellas, J., Capela, R., Coelho, J. P., et al. (2015). A review on the ecological quality status assessment in aquatic systems using community based indicators and ecotoxicological tools: what might be the added value of their combination? Ecological Indicators, 48, 8–16.

Martinez-Sanz, C., Fernandez-Alaez, C., & Garcia-Criado, F. (2012). Richness of littoral macroinvertebrate communities in mountain ponds from NW Spain: what factors does it depend on? Journal of Limnology, 71(1), 16.

McKnight, D. M., Smith, R. L., Bradbury, J. P., Baron, J. S., & Spaulding, S. (1990). Phytoplankton dynamics in three Rocky Mountain lakes, Colorado, USA. Arctic and

Alpine Research, 22(3), 264–274.

McQueen, D. J., Post, J. R., & Mills, E. L. (1986). Trophic Relationships in Freshwater Pelagic Ecosystems. Canadian Journal of Fisheries and Aquatic Sciences, 43(8), 1571–1581.

Meireles, C., Neiva, R., Passos, I., Vila-Viçosa, C., Paiva-Ferreira, R., & Pinto-Gomes, C. (2009). The management and preservation of communitarian interest habitats in the Natural Park of Serra da Estrela (Portugal). Acta Botanica Gallica, 156(1), 79– 88.

Meireles, C., & Pinto-Gomes, C. (2012). Guia de campo do itinerário geobotânico à Serra da Estrela. In Folia Botanica Extremadurensis 6 (pp. 106–170).

Mendes, B., & Oliveira, J. F. S. (2004). Qualidade da água para consumo humano. Lisboa: Lidel.

Miranda, P. M. A., Valente, M. A., Tomé, A. R., Trigo, R., Coelho, M., Aguiar, A., & Azevedo, E. B. (2006). O clima de Portugal nos séculos XX e XXI. In Alterações

climáticas em Portugal – cenários, impactos e medidas de remediação. (Projecto

S, p. 505). Lisboa: Gradiva.

Moss, B. (2010). Ecology of fresh waters: a view for the twenty-first century. John Wiley & Sons.

Myers, L., & Whited, B. (2012). The Impact of Cattle Grazing in High Elevation Sierra Nevada Mountain Meadows over Widely Variable Annual Climatic Conditions.

Journal of Environmental Protection, 3(8), 823–837.

Nauwerck, A. (1994). A survey on water chemistry and plankton in high mountain lakes in northern Swedish Lapland. Hydrobiologia, 274(1), 91–100.

Oertli, B., Céréghino, R., Hull, A., & Miracle, R. (2009). Pond conservation: from science to practice. Hydrobiologia, 634(1), 1–9.

Oertli, B., Indermuehle, N., Angélibert, S., Hinden, H., & Stoll, A. (2008). Macroinvertebrate assemblages in 25 high alpine ponds of the Swiss National Park (Cirque of Macun) and relation to environmental variables. Hydrobiologia, 597(1), 29–41.

Peco, B., Sánchez, A. M., & Azcárate, F. M. (2006). Abandonment in grazing systems: Consequences for vegetation and soil. Agriculture, Ecosystems & Environment,

113(1), 284–294.

Rand, M. C., Greenberg, A. E., & Taras, M. J. (1976). Standard methods for the

examination of water and wastewater. Prepared and published jointly by American

Public Health Association, American Water Works Association, and Water Pollution Control Federation.

Resende, P. C., Resende, P., Pardal, M., Almeida, S., & Azeiteiro, U. (2009). Use of biological indicators to assess water quality of the Ul River (Portugal).

Environmental Monitoring and Assessment, 170(1), 535–544.

Rettig, J. E., Schuman, L. S., & McCloskey, J. K. (2006). Seasonal Patterns of Abundance: Do Zooplankton in Small Ponds do the Same Thing Every Spring– Summer? Hydrobiologia, 556(1), 193–207.

Reynolds, C. (2006). Ecology of Phytoplankton. The effects of brief mindfulness

intervention on acute pain experience: An examination of individual difference (Vol.

1).

Rodrigues, P. M. S. M., Rodrigues, R. M. M., Costa, B. H. F., Tavares Martins, A. A. L., & Esteves da Silva, J. C. G. (2010). Multivariate analysis of the water quality variation in the Serra da Estrela (Portugal) Natural Park as a consequence of road deicing with salt. Chemometrics and Intelligent Laboratory Systems, 102(2), 130– 135.

Sala, O. E., Stuart Chapin, F., III, Armesto, J. J., Berlow, E., Bloomfield, J., et al. (2000). Global Biodiversity Scenarios for the Year 2100. Science, 287(5459), 1770–1774. Samper, J., Pisani, B., & Espinha Marques, J. (2015). Hydrological models of interflow in three Iberian mountain basins. Environmental Earth Sciences, 73(6), 2645–2656. Scheffer, M., van Geest, G. J., Zimmer, K., Jeppesen, E., Søndergaard, M., Butler, M.

G., … De Meester, L. (2006). Small habitat size and isolation can promote species richness: second-order effects on biodiversity in shallow lakes and ponds. Oikos,

112(1), 227–231.

Smith, V. H., & Schindler, D. W. (2009). Eutrophication science: where do we go from here? Trends in Ecology & Evolution, 24(4), 201–207.

Smith, V. H., Tilman, G. D., & Nekola, J. C. (1999). Eutrophication: impacts of excess nutrient inputs on freshwater, marine, and terrestrial ecosystems. Environmental

Pollution, 100(1–3), 179–196.

Søndergaard, M., Jeppesen, E., Jensen, J.-P., & Amsinck, S. L. (2005). Water Framework Directive: ecological classification of Danish lakes. Journal of Applied

Ecology, 42(4), 616–629.

Søndergaard, M., Jeppesen, E., & Jensen, J. P. (2005). Pond or lake: does it make any difference? Archiv Für Hydrobiologie, 162(2), 143–165.

Thorp, J. H., & Covich, A. P. (2009). Ecology and classification of North American

freshwater invertebrates. Academic press.

Tiberti, R., Metta, S., Austoni, M., Callieri, C., Giuseppe, M., Aldo, M., … Provenzale, A. (2013). Ecological dynamics of two remote alpine lakes during ice-free season.

Journal of Limnology; Vol 72, No 3 (2013).

Tolotti, M. (2001). Phytoplankton and littoral epilithic diatoms in high mountain lakes of the Adamello-Brenta Regional Park (Trentino, Italy) and their relation to trophic status and acidification risk. J. Limnol, 60(2), 171–188.

Tolotti, M., Manca, M., Angeli, N., Morabito, G., Thaler, B., Rott, E., & Stuchlik, E. (2006). Phytoplankton and Zooplankton Associations in a Set of Alpine High Altitude Lakes: Geographic Distribution and Ecology. Hydrobiologia, 562(1), 99–122.

Toro, M., Robles, S., Montes, C., & Granados, I. (2006). High mountain lakes of the Central Range (Iberian Peninsula): regional limnology and environmental changes.

Limnetica, 25(1–2), 217–252.

van der Knaap, W. O., & van Leeuwen, J. F. N. (1995). Holocene vegetation succession and degradation as responses to climatic change and human activity in the Serra de Estrela, Portugal. Review of Palaeobotany and Palynology, 89(3–4), 153–211. Vieira, G. B. G. T. (2004). Geomorfologia dos planaltos e altos vales da Serra da Estrela:

ambientes frios do Plistocénico Superior e dinâmica actual. Faculdade de Letras da

Universidade de Lisboa.

Vieira, G. T., Jansen, J., & Ferreira, N. (2009). Environmental setting of the Serra da Estrela, Portugal: a short-note. Landscape Ecology Series, IALE UK.

Watson, R. T., & Haeberli, W. (2004). Environmental Threats, Mitigation Strategies and High-Mountain Areas. Ambio, (13), 2–10.

Wellborn, G. A., Skelly, D. K., & Werner, E. E. (1996). MECHANISMS CREATING COMMUNITY STRUCTURE ACROSS A FRESHWATER HABITAT GRADIENT.

Annual Review of Ecology and Systematics, 27(1), 337–363.

Wetzel, R. G. (2001). Limnology: lake and river ecosystems. Gulf Professional Publishing.

Williams, P., Whitfield, M., Biggs, J., Bray, S., Fox, G., Nicolet, P., & Sear, D. (2004). Comparative biodiversity of rivers, streams, ditches and ponds in an agricultural landscape in Southern England. Biological Conservation, 115(2), 329–341.

Williamson, C. E., Morris, D. P., Pace, M. L., & Olson, O. G. (1999). Dissolved organic carbon and nutrients as regulators of lake ecosystems: Resurrection of a more integrated paradigm. Limnology and Oceanography, 44(3), 795–803.

Winder, M., Bürgi, H. R., & Spaak, P. (2003). Mechanisms regulating zooplankton populations in a high-mountain lake. Freshwater Biology, 48(5), 795–809.

Winder, M., & Schindler, D. E. (2004). Climatic effects on the phenology of lake processes. Global Change Biology, 10(11), 1844–1856.

Wolfinbarger, W. C. (1999). Influences of biotic and abiotic factors on seasonal succession of zooplankton in Hugo Reservoir, Oklahoma, U.S.A. Hydrobiologia,

400(0), 13–31.

Wolfram, G., Argillier, C., Bortoli, J., Buzzi, F., Dalmiglio, A., et al. (2009). Reference conditions and WFD compliant class boundaries for phytoplankton biomass and chlorophyll-a in Alpine lakes. Hydrobiologia, 633(1), 45–58.

Anexo I – Lista de tipos de habitats e respetivo código da Directiva 92/43/CEE Código Tipo de Habitat

3130 Águas estagnadas, oligotróficas a mesotróficas, com vegetação da

Littorelletea uniflorae e/ou da Isoëto-Nanojuncetea

3160 Lagos e charcos distróficos naturais 3170 Charcos temporários mediterrânicos

3260 Cursos de água dos pisos basal a montano com vegetação da Ranunculion

fluitantis e da Callitricho-Batrachion

3290 Cursos de água mediterrânicos intermitentes da Paspalo-Agrostidion 4020 Charnecas húmidas atlânticas temperadas de Erica ciliaris e Erica tetralix 4030 Charnecas secas europeias

4060 Charnecas alpinas e boreais

4090 Charnecas oromediterrânicas endémicas com giestas espinhosas 5120 Formações montanas de Cytisus purgans

5210 Matagais arborescentes de Juniperus spp. 5230 Matagais arborescentes de Laurus nobilis 6160 Prados oro-ibéricos de Festuca indigesta 6230

Formações herbáceas de Nardus, ricas em espécies, em substratos siliciosos das zonas montanas (e das zonas submontanas da Europa continental)

6410 Pradarias com Molinia em solos calcários, turfosos e argilo-limosos (Molinion

caeruleae)

6430 Comunidades de ervas altas higrófilas das orlas basais e dos pisos montano a alpino

6510 Prados de feno pobres de baixa altitude (Alopecurus pratensis, Sanguisorba

officinalis)

7110 Turfeiras altas ativas

7120 Turfeiras altas degradadas ainda suscetíveis de regeneração natural 8130 Depósitos mediterrânicos ocidentais e termófilos

8220 Vertentes rochosas siliciosas com vegetação casmofítica

8230 Rochas siliciosas com vegetação pioneira da Sedo-Scleranthion ou da Sedo

albi-Veronicion dillenii

8310 Grutas não exploradas pelo turismo 91B0 Freixiais termófilos de Fraxinus angustifolia

9100 Florestas aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior (Alno-Padion,

Alnion incanae, Salicion albae)

9230 Carvalhais galaico-portugueses de Quercus robur e Quercus pyrenaica 9260 Florestas de Castanea sativa

92A0 Florestas-galerias com Salix alba e Populus alba

92D0 Galerias e matos ribeirinhos meridionais (Nerio-Tamaricetea e Securinegion

tinctoriae)

9330 Florestas de Quercus suber 9380 Florestas de Ilex aquifolium

9340 Florestas de Quercus ilex e Quercus rotundifolia

9540 Pinhais mediterrânicos de pinheiros mesógeos endémicos 9580 Florestas mediterrânicas de Taxus baccata

Anexo II– Géneros de fitoplâncton, e respetivos códigos, presentes em cada lagoa em pelo menos momento de amostragem.

Género Código Lagoa 3 Lagoa 4 Lagoa 7 Lagoa 10 Lagoa 12

Achnanthes Achn x x x Actinotaenium Acti x x x x x Amphipleura Appl x x x x Amphora Aphr x x Anabaena Anab x x x x x Asterococcus Astc x Botryococcus Botr x x Ceratoneis Cera x x Chlamydomonas Chmd x Chlorela Chlr x x x x x Chlorococcum Chrc x x x x x Chlorogonium Chgn x x x Chorococcus Chcc x x x x x Chromulina Chml x x x x Chroomonas Chro x Cocconeis Cocc x x x x x Coelastrum Coel x x x x Cosmarium Cosm x x x Cryptomonas Cryp x x x x x Cyanobacteria sp1 Cya1 x x x Cyclotela Cycl x x x x Cymbella Cymb x x x x Diatoma Diat x x Dictyosphaerium Dict x x x x x Dinobryon Dinb x x x x x Diploneis Dipl x x x x x Encyonema Ency x Encyonopsis Encn x x x x Eremosphaera Erem x x Euastrum Eust x x x Eudorina Eudo x x x x Euglena Eugl x x Eunotia Euno x x x x x Fragilaria Frag x x x x x Glenodiniopsis Glen x x x Gloeothece Gloe x x x x x Gymnodinium Gymn x x x x x Mallomonas Mall x x x x Mastogloia Mast x x x Melosira Melo x x x x x Merismopedia Meri x x x Micractinium Mict x x x x Microcystis Micr x x x x x Mougeotia Moug x x x x x Navicula Navi x x x

Neidum Neid x x x x x Nitzchia Nitz x x x Ochromonas Ochr x x x Oocystis Oocy x x Pediastrum Pdtm x x x x x Peridinium Prdm x Phacus Phac x x x x x Pinnularia Pinu x x x x x Planothidium Plan x x x x Rhizoclonium Rhzc x x Rhizosolenia Rhzs x Rhodomonas Rhod x x Scenedesmus Scen x Schizomeris Schi x x x Sphaerocystis Spha x x x x Spirogyra Spgy x x Spirotaenia Spta x x x x Spondylosium Spon x x x x Staurastrum Strt x x x x Staurodesmus Strd x x x x Stauroneis Stau x x x x x Stigonema Stig x x x Surirella Suri x Synechocystis Sync x x Synedra Syne x x x x x Tabellaria Tbll x x x x x Tetraedriella Ttdl x x x x x Tetraedron Tted x x x x x Thalassiosira Thal x x x Trachelomonas Trac x Ulothrix Ulot x Xanthidium Xant x

Anexo III– Géneros de zooplâncton, e respetivos códigos, presentes em cada lagoa em pelo menos momento de amostragem.

Género Código Lagoa 3 Lagoa 4 Lagoa 7 Lagoa 10 Lagoa 12

Documentos relacionados