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CADASTRO E GEORREFERENCIAMENTO

No documento Tomada de Preços nº /2007 (páginas 29-53)

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA

SERVIÇOS DE TOPOGRAFIA,

-2 ÍNDICE 1. OBJETO 2. ASPECTOS GERAIS 3. RECONHECIMENTO PRELIMINAR 4. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO

5. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO CADASTRAL 6. APRESENTAÇÃO DOS SERVIÇOS

7. INSPEÇÃO DE CAMPO 8. ANEXOS

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1. OBJETO

É objeto desta Especificação Técnica, estabelecer os critérios básicos a serem seguidos para a execução dos serviços de topografia, cadastro e georreferenciamento, necessários aos projetos e construção das Linhas de Transmissão (LT).

Os serviços a serem realizados pela Contratada incluem o fornecimento de mão-de-obra, material, equipamento, instalações e tudo o mais que se fizer necessário para executar os trabalhos, de acordo com os Documentos de Contrato, incluindo os seguintes itens:

Estudos, reconhecimento e implantação do traçado básico do eixo da linha de transmissão mencionada, com a materialização em campo dos marcos de vértices, alinhamentos e faixa de servidão.

Levantamento planialtimétrico do eixo da LT, levantamento dos dados para projetos de travessias e levantamento cadastral das propriedades atingidas pela faixa de segurança da linha de transmissão, com as respectivas plantas e memoriais descritivos, implantação de marcos geodésicos, ao longo de todo traçado.

Georreferenciamento do levantamento topográfico com definição das respectivas coordenadas planas na projeção UTM/LTM, referenciada ao Datum SIRGAS 2000.

2. ASPECTOS GERAIS

2.1 OBRIGAÇÃO DA EMPRESA CONTRATADA

São obrigações da Empresa Contratada, além das demais responsabilidades estabelecidas nos documentos contratuais:

Execução do objeto contratual obedecendo a presente Especificação, desenhos e instruções da CELESC.

Fornecimento de toda a supervisão, mão-de-obra, ferramentas, veículos e

equipamentos, necessários para a execução integral dos servi ços.

Implantação e operação de toda a logística de apoio aos serviços de campo e de escritório, para a elaboração de desenhos e memoriais descritivos.

Fornecimento de todos os equipamentos e materiais necessários aos serviços.

Coordenação de todas as atividades pertinentes aos serviços até a entrega dos mesmos concluídos e aceitos pela CELESC.

2.2 FISCALIZAÇÃO DA CELESC

A CELESC exercerá, por sua conta, o acompanhamento dos trabalhos da Contratada e o desenvolvimento do contrato por intermédio da Fiscalização.

São funções da Fiscalização, além das demais funções previstas nos documentos contratuais:

Inspecionar e acompanhar as atividades e serviços da Contratada, para garantir o cumprimento desta Especificação e do Contrato.

Controlar o andamento dos trabalhos, com referência aos cronogramas, e alertar o Contratada quanto ao cumprimento dos mesmos.

Revisar e aprovar as medições normais de produção elaboradas pela Contratada.

Assistir a Contratada nas relações com os proprietários das terras atravessadas e adjacentes à linha.

Aprovar os trabalhos executados pela empresa Contratada. 2.3 RECOMENDAÇÕES E METODOLOGIA DOS TRABALHOS

Os serviços serão executados pela Contratada em estrita observância às instruções da CELESC, determinações desta Especificação, bem como às disposições do contrato, com o objetivo de se obter os serviços concluídos com a qualidade técnica especificada e nos prazos contratuais.

A Contratada será responsável pela adoção de todas as medidas para preservação de bens e interesses próprios da CELESC e de terceiros em geral. A Contratada obriga-se a respeitar as disposições determinadas pela legislação federal, estadual e municipal, respondendo pelas infrações que cometer. A CELESC terá livre acesso aos escritórios da Contratada para

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fiscalização de seus serviços. A Empresa Contratada não poderá fornecer plantas, informações ou dados de campo a terceiros.

Se, por ocasião da elaboração do projeto e da construção e montagem da linha de transmissão, ficar constatada divergências, erros ou omissões de quaisquer uns dos serviços especializados, a Contratada providenciará as correções dos mesmos, independente do fato de ainda estar ou não mobilizado no local dos serviços. Toda e qualquer dúvida surgida deverá ser esclarecida pela Contratada, que providenciará a correção, às suas expensas, de qualquer erro porventura existente, considerando-se, para isto, inclusive, nova execução de campo. 2.4 ENTREGA DOS SERVIÇOS

A entrega dos serviços deverá ser realizada de acordo com os prazos estabelecidos nos cronogramas apresentados na proposta da Contratada.

2.5 FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

As ferramentas e equipamentos necessários aos serviços, de uso e propriedade da Contratada, a serem utilizados, deverão apresentar ótimas condições de operação e, quando pertinente, deverá ser apresentado atestado de aferição do equipamento emitido por entidade especializada.

Fica esclarecido que a CELESC não assumirá ônus devido às falhas e incorreções nos serviços, devido às falhas ou defeitos dos equipamentos, que determine revisões, correções ou a necessidade de refazer os serviços.

Deverão ser utilizados para o levantamento topográfico planialtimétrico cadastral da LT, estações totais classe 2, ou melhor, conforme tabela 4 da NBR 13.133/1994.

Para Georreferenciamento deverá ser utilizado GPS de dupla freqüência. 2.6 NORMAS TÉCNICAS

Fazem parte integrante da presente Especificação Técnica todas as Normas Técnicas publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, inclusive as suas últimas revisões e projetos, compreendendo:

Normas de execução dos serviços.

Especificações

Métodos e Ensaios

Terminologia

Padronização

Simbologia.

2.7 RELACIONAMENTO COM OS PROPRIETÁRIOS

A Contratada deverá obter as autorizações e cadastros de passagem (Anexo 5) da LT junto aos proprietários atingidos. As autorizações de passagem deverão ser entregues a CELESC antes do início do levantamento topográfico. Na hipótese de eventual oposição de qualquer proprietário ou terceiros à execução dos serviços, a Empresa Contratada deverá comunicar o fato por escrito à CELESC, dentro de três (03) dias úteis ocorrência.

A Contratada não procederá a poda de árvore ou arbustos (em reservas, pomares, culturas, etc.), sem previamente cientificar-se de que em cada trecho o respectivo proprietário das terras concede licença para execução dos serviços.

3. RECONHECIMENTO PRELIMINAR

3.1 EXPLORAÇÃO E ESTUDO DO TRAÇADO

A CELESC fornecerá à Contratada, mapas geográficos com a indicação da diretriz preliminar do traçado.

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Essa diretriz tem caráter apenas informativo, servindo como sugestão, devendo a Contratada realizar um estudo completo da região a ser atravessada, verificando todos os fatores que dificultem ou impeçam a implantação do traçado.

Quando se tratar de levantamento paralelo à linha de transmissão da CELESC já existente, serão fornecidos pela CELESC, mapas com indicação do eixo da mesma e outros elementos que se fizerem necessários.

Em todos os obstáculos atravessados onde, a critério exclusivo da CELESC, haja dúvidas sobre a viabilidade de implantação do traçado, a Contratada deverá executar um levantamento topográfico expedito em planta e perfil da travessia.

Nas proximidades de aeródromos a Contratada deverá executar um levantamento planialtimétrico, amarrando a diretriz da linha com a elevação do aeródromo, devendo ser indicadas as cotas dos pontos mais elevados do eixo da LT, dentro do plano básico da zona de proteção do aeródromo, com erro permissível de 30 cm/Km.

A Contratada, com base nesses elementos, fará um reconhecimento preliminar do traçado mediante a realização de caminhamento expedito na qual deverá sinalizar o eixo da LT para futura referência.

A Contratada ao realizar estes serviços, deve ter em mente que o caminhamento deve ser o mais direto possível, com exceção para os casos em que, como resultado do reconhecimento, seja encontrado fatores que dificultem ou impeçam a implantação da linha em condições econômicas normais, e/ou impeditivos de ordem ambiental.

Durante os trabalhos de implantação do traçado, deverão ser evitados danos às culturas ou plantações, reflorestamentos e reservas florestais.

3.2 CRITÉRIOS BÁSICOS PARA ESCOLHA DO TRAÇADO. O caminhamento será feito segundo os seguintes critérios:

Deverá tanto quanto possível, desenvolver-se em regiões de fácil acesso;

Deverá evitar aproximação com indústrias das quais emanem fumaça ou gases corrosivos (indústrias químicas, fábricas de cimento, etc.);

Deverá afastar-se de pedreiras, jazidas de minério em exploração, depósitos de explosivos ou combustíveis e refinarias, reservas indígenas e unidades de conservação;

Deverão ser evitadas benfeitorias, construções onerosas, tais como barragens, aeroportos, autódromos, monumentos, loteamentos e terrenos muito valorizados, pantanosos, rochosos ou sujeitos a erosão e obras de interesse social (escolas, hospitais, igrejas, cemitérios, etc.); Deverão ser verificados, ao longo do traçado, a existência ou projetos de rodovias, ferrovias, oleodutos, gasodutos, adutoras, linhas elétricas aéreas, torres de microondas, bem como projetos de benfeitorias ou construções como especificado acima e tudo mais que possa tornar-se fator decisivo na definição do traçado;

No caso de reservatórios planejados, deverá ser verificada e caracterizada fielmente a curva de inundação dos mesmos, visando evitá-los;

Deverão ser evitados paralelismo, em trechos longos, com linhas de telecomunicações, oleodutos, gasodutos, e adutoras; em nenhum caso será admitido que tal paralelismo ocorra dentro da faixa de segurança;

No caso de paralelismo e/ou travessias com rodovias federais, estaduais e municipais, os respectivos órgãos competentes deverão ser consultados quanto a autorização do uso da faixa de domínio e suas dimensões.

No caso de obrigatoriedade de aproximação de aeródromos, homologados ou não, será obedecido o exposto no Decreto n° 83399 de 03/05/79, publicado no diário oficial de 04/05/79, que estabelece critérios para utilização de áreas vizinhas aos aeródromos;

Nas aproximações com estações transmissoras ou receptoras de rádio, retransmissora de televisão, torres de microondas e antenas de telefone celular, a Firma Contratada deverá verificar se o traçado escolhido para a LT não interfere nessas instalações. Para tanto deverá executar um levantamento topográfico expedito que contenha distâncias e diferenças de cotas entre o eixo da LT e as instalações.

Qualquer obstáculo que exista numa faixa de 20m de cada lado do eixo da linha e que possa influenciar o projeto, construção ou operação da linha ou vir a sofrer influências desta, deverá ser amarrado ao eixo da LT e perfeitamente caracterizado, executando os levantamentos à parte.

Os cruzamentos com linhas de tensão menor que a da linha em estudo, deverão ser feitos sempre que possível, no meio do vão da linha cruzada, e nos casos de cruzamentos com

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linhas de tensão superior ou igual, deverá ser escolhida uma posição conveniente de modo a evitar modificações nas linhas cruzadas por problemas de distanciamento, já que a LT em estudo deverá passar sob a outra linha.

3.3 FATORES RESTRITIVOS À IMPLANTAÇÃO DO TRAÇADO

Entre outros, podem os seguintes fatores determinar modificações no traçado:

Aeródromos;

Áreas que requeiram desmatamento excessivo;

Reservas florestais;

Áreas povoadas, loteadas ou edificadas:

Terrenos inacessíveis:

Terrenos geologicamente instáveis;

Travessias com linhas de transmissão e comunicações;

Travessias sobre rios, canais ou reservatórios; obras de interesse social (cemitérios, escolas, hospitais, igrejas, etc.);

Terrenos pantanosos ou que requeiram fundação especial;

Reservas indígenas e unidades de conservação ambiental;

Cruzamentos de estradas de ferro e rodagem;

Cruzamentos e aproximação com oleodutos, gasodutos e adutoras; picos e regiões muito elevadas;

Grotas longitudinais, profundas e extensas.

Todas as modificações que pareçam óbvias ou necessárias à Contratada, serão listadas e convenientemente caracterizadas através de croquis e/ou fotos e apresentadas à CELESC, que decidirá sobre a conveniência de tal modificação.

Nestes casos, a Contratada apresentará uma memória descritiva para cada uma das modificações propostas, explicando as razões das mesmas, conforme estabelecido no item Apresentação dos Serviços.

4. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO 4.1 GENERALIDADES

O levantamento topográfico propriamente dito, isto é, o levantamento planialtimétrico do eixo da linha projetada e dos acidentes dentro da faixa de segurança, somente será iniciado após a aprovação do traçado pela CELESC.

Estima-se que o eixo da linha de transmissão coincidirá com o eixo de reconhecimento preliminar, definindo uma faixa de segurança conforme informado pela CELESC.

As picadas necessárias à execução dos serviços serão feitas de tal forma que evitem ao máximo a supressão de vegetação.

4.2 EXECUÇÃO DOS TRABALHOS

Os trabalhos de campo deverão obedecer, no mínimo, as seguintes exigências:

Levantamento será feito com base única, no eixo da linha, sempre que o terreno se apresentar com declividade transversal não superior a 7%. Quando essa declividade situar-se de 7% a 20%, deverá ser levantado também altimetricamente, no trecho da ocorrência, o perfil lateral paralelo ao eixo principal, situado à direita e/ou à esquerda, a uma distância igual a 10 metros. Ainda nesse caso, o perfil secundário deverá ser indicado no desenho de planta e perfil.

Somente mediante autorização expressa da CELESC a inclinação lateral do terreno ao longo da faixa da linha, em qualquer seção poderá ser superior a 35º, exceto em grotas profundas que não afetem o projeto.

Os caminhamentos principais deverão ser medidos por Estações Totais conforme descrito no item 2.5.

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A poligonal geodésica deverá ser implantada/materializada através de marcos de concreto, e estes, serão especificados no decorrer deste item.

A poligonal terá como seu referencial a REDE GEODÉSICA DE ALTA PRECISÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA e REDE BRASILEIRA DE MONITORAMENTO CONTÍNUO (RBMC).

A medição dos marcos de concreto a serem implantados como apoio deverá ser executada por receptores GPS de dupla freqüência (L1/L2) e/ou geodésicos.

As referências de níveis a serem utilizadas para os cálculos da diferença altimétrica, dos marcos da poligonal de apoio, serão os marcos RN’s oficiais do IBGE existentes na região, e serão verificadas as suas confiabilidades.

As medições dos marcos definidores do eixo da linha de transmissão poderão ser executadas por rastreamento de satélites do sistema GPS e/ou por poligonação/irradiação através de estações totais.

As estações de marcos de concreto serão medidas por rastreamento dos satélites GPS no modo estático com a utilização de receptores de precisão geodésica, ou seja, receptores de dupla freqüência (código C/A e portadoras L1 e L2).

A precisão posicional planimétrica, dos marcos, estações e vértices de poligonais, deverá ser de 100 mm, ou melhor, conforme estabelecido na Tabela 1 – Classe 1 das Normas Técnicas Para Georreferenciamento de Imóveis Rurais, em conformidade com a Lei N° 10.267 de 28/10/2001.

As informações coletadas em campo com os receptores GPS geodésicos deverão ser processadas a fim de se obter as precisões exigidas, e tais informações deverão ser disponibilizadas em relatórios contendo os seguintes itens:

Data da ocupação;

Nome e código da estação geodésica;

Tempo de ocupação no ponto (para o caso de transporte geodésico / poligonal geodésica);

Tipo do sinal coletado (obrigatoriamente, código C/A – portadoras L1 e L2);

Resolução das ambigüidades;

Ratio (garantia de que o processamento é confiável);

Coordenadas geodésicas em SIRGAS2000/IBGE;

Distâncias entre os marcos da poligonal geodésica principal, no elipsóide, no geóide e no horizonte;

Azimute e contra-azimute geográficos;

Nome e assinatura do operador;

Observação: Após o processamento das informações coletadas através dos receptores em campo, essas deverão ser ajustadas através de software de ajustamento, a fim de que o desvio padrão seja verificado pelo contratante, constando esse no relatório anteriormente citado. Caso a Contratada não cumpra com esta exigência, os relatórios não serão aceitos pela Celesc e o trabalho desconsiderado.

Os marcos de apoio geodésico deverão ser implantados em locais elevados de boa visibilidade a uma distância não superior a 100 metros do eixo da LT. Nos casos em que esta exigência não for possível, a Celesc deverá ser consultada.

Deverão ser evitadas áreas que possivelmente comprometam a integridade dos marcos (vandalismo, áreas urbanas, etc.) para implantação dos mesmos.

Deverão ser implantados marcos geodésicos ao longo de todo o traçado, com distancia máxima entre si de 4 km. Para cada marco a empresa contratada deverá disponibilizar monografia individual, contendo os seguintes itens:

Coordenadas geodésicas em SIRGAS2000/IBGE;

Coordenadas planas UTM e LTM em SIRGAS2000/IBGE;

Meridiano central;

Fator de escala;

Convergência meridiana plana;

Altitude elipsoidal;

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Datum (SIRGAS2000/IBGE) obrigatoriamente;

Altitude ortométrica (Datum vertical: Marégrafo de Imbituba - SC) obrigatoriamente;

Descritivo de localização;

Croqui esquemático para a localização do marco;

Foto do marco geodésico

Para o transporte geodésico dos marcos da poligonal de apoio a serem implantados próximos ao eixo da LT, deverá a contratada ocupar as estações geodésicas, anteriormente mencionadas, por um período não inferior a 1 (uma) hora a fim de se obter os mesmos satélites para os receptores e conseqüentemente, garantir as precisões geodésicas exigidas.

Os marcos geodésicos a serem implantados deverão ter a seguinte configuração:

Ser padrão IBGE

Tronco piramidal

Topo 0,15 m X 0,15 m

Base de concreto de 0,50 m X 0,50 m

Aflorando 0,30 m do solo

Deverá conter uma chapa de forma circular com raio de 3 cm,

A chapa deverá conter no seu centro um ponto topográfico

A chapa deverá ser feita com material resistente ao relento, ou seja, não deverá sofrer corrosão pelas intempéries do tempo.

Deverá ser gravada na chapa dos marcos a seguinte descrição:

Nome da LT, sendo que cada marco levará um número e esses serão de 001 a 00N. O primeiro e último marco deverão, obrigatoriamente, ser implantados nos seguintes locais:

Subestação de Saída.

Subestação de Chegada.

As estações de piquetes serão medidas por poligonação eletrônica com fechamento nas estações dos marcos geodésicos.

4.2.2 Dados a serem Levantados

Deverá ser executado o levantamento de todos os acidentes e benfeitorias contidos na faixa de segurança (obrigatoriamente) e nas suas proximidades, desde que contidos nas exigências abaixo:

Casas, galpões, muros, cercas, loteamentos, valas, divisórias, pomares, terrenos cultivados, roçadas, pastagens, etc., com indicação do contorno, orientação cota do topo;

Represas, lagos, rios e canais, com a denominação, distância progressiva das margens, a indicação de direção e sentido da corrente, cota de nível d'água na ocasião do levantamento e cotas máximas, normal e excepcional, com respectivas freqüências e/ou datas de ocorrências;

Pontes localizadas nas proximidades do eixo da linha;

Linhas elétricas de transmissão, distribuição e de telecomunicações existentes, com indicação de paralelismo ou cruzamento, identificação da linha (rumo, localidades mais próximas por elas servidas, etc.),

Identificação das estruturas mais próximas, posição e cota dos pés e dos topos dos postes ou estruturas mais próximas, altura dos condutores mais alto e mais baixo, altura do cabo pára-raios (se houver) no ponto de cruzamento, tensão da linha, número de circuitos e de condutores, ângulo de cruzamento (croquis elucidativos, se necessários). Deverão ser indicados também os nomes das proprietárias das linhas e a temperatura ambiente na hora do levantamento.

Outras linhas traçadas, levantadas ou com suas estruturas apenas locadas no terreno, com amarração de seu eixo com o eixo que está sendo levantado e indicação dos piquetes e marcos centrais das estruturas mais próximas: - no caso de linha paralela à linha já existente (ou à outra linha projetada), a distância entre eixos será aquela fixada pela CELESC; porém, caso existam obstáculos que impeçam o levantamento entre eixos na distância estabelecida, os mesmos poderão se afastar, mediante autorização da CELESC;

Em caso de ocorrer trechos em que haja paralelismo, serão levantadas a posição e a numeração das estruturas e os dados indicados nos desenhos de planta e perfil. Se a

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linha houver sido apenas levantada, a amarração de seu eixo será feita através de todos os marcos existentes no trecho paralelo;

Locais pantanosos, barrocas, blocos de pedras altas, pedreiras, terrenos alagadiços ou sujeitos à erosão e outros, impróprios para possível uso de fundações normais ou contra indicados para implantação de estruturas;

Estradas de ferro e de rodagem com identificação (especificar se é federal, estadual ou municipal e sua nomenclatura) e com indicação da posição em quilômetros, com aproximação em metros, no ponto de cruzamento, tanto no eixo da linha quanto da estrada cruzada, direção, nome das localidades mais próximas servidas por elas, largura da pista ou bitola e da faixa de domínio com indicação de sua distância progressiva, cota da pista ou dos boletos dos trilhos, cotas e taludes dos cortes e aterros, ângulos de cruzamento. Quando existentes, deverão ser indicadas também às posições das cercas que limitam as faixas de domínio dessas estradas e, altitude de seus fios mais altos;

Estradas carroçáveis, caminhos, riachos e córregos;

Antenas de rádios-transmissão ou comunicação, torres de microondas e outros obstáculos similares existentes ou projetados, com perfeita amarração de detalhes e medidas;

Aproximações de aeródromos, sendo observado o disposto no Decreto n. 83399 de 03/05/79 e publicado no Diário Oficial de 04/05/79, e apresentar uma planta em escala 1:50.000 contendo, no mínimo, as seguintes informações:

Localizações e dimensões da pista, da área de cota nula, das áreas de aproximação, áreas de transmissão e área horizontal;

Indicação do eixo da linha contendo distâncias horizontais e diferenças de cotas dos marcos e elevação do aeródromo;

Indicação do Norte magnético e verdadeiro;

Determinações das Coordenadas Geográficas dos pontos extremos no sentido

No documento Tomada de Preços nº /2007 (páginas 29-53)

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