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Durante o estágio foram acompanhadas a realização das vacinas para: Clostridiose, IBR, BVD, leptospirose, febre aftosa, raiva. Na Embrapa, todas foram realizadas, em função que de já terem ocorrido surtos há alguns anos atrás e ter tido morte de animais deste local mencionado. Também foram aplicados vermífugos e realizada a pesagem das terneiras e as novilhas.

Nos meses de agosto e setembro foram realizadas as vacinações para IBR e BVD (estas são fabricadas especificamente com cepas existentes da região de Pelotas, pelo laboratório regional de doenças da Universidade de Federal de Pelotas) e todos os animais sob ajuda do médico veterinário do local feita por via parenteral (intramuscular) por ser uma vacina extremamente oleosa que requer curso maior no organismo do animal, na dosagem de 3ml cada animal, sendo esta, a dose recomendada pelo laboratório mencionado anteriormente.

Figura 15 – Realização de vacina para IBR e BVD em novilha da raça Jersey

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desenvolvimento da economia de um país é influenciado diretamente pelo setor agropecuário, principalmente em setores como a bovinocultura leiteira que está sempre em ascensão. Entretanto, para o seu pleno desempenho, há necessidade da atuação de técnicos com bom conhecimento da cadeia produtiva, sendo esse o elo de crescimento entre o produtor rural e o mercado consumidor.

A realização do estágio possibilitou colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante estes 6 anos de graduação em medicina veterinária na Universidade de Caxias do Sul/RS, além de adquirir novos conhecimentos e aprendizados sobre a área de pecuária de bovinos leiteiros. Teve como intuito o aprimoramento técnico-científico nesse setor de suma importância para o desenvolvimento do País e a escolha do local de estágio, trouxe a possibilidade de unir, em um mesmo local, a pesquisa aplicada às necessidades do dia-dia da pecuária leiteira, assim como a extensão, levando e obtendo o conhecimento em parceria com o produtor rural.

Foram momentos em que foi possível dividir aprendizado e trabalhar com estudantes e profissionais já habilitados em medicina veterinária, zootecnia e técnico agrícola, o que só veio a agregar ainda mais na minha formação, o que agradeço pela vivência que tive além de me trazer mais sabedoria e confiança para seguir atuando no futuro próximo, bem como a postura dinâmica na conduta ética profissional, que exige atitudes diversas nos momentos difíceis e de tomadas de decisão, pois em alguns momentos das atividades, foi necessário tomar decisões importantes, com reflexão e conhecimento teórico sobre o assunto abordado.

Posso afirmar também que o estágio me permitiu uma visão mais ampla da profissão médica veterinária: como é fantástica e de extrema importância a área de bovinos leiteiros, principalmente ao que se deve às necessidades e desafios que ela enfrenta e as dificuldades dos produtores passam; Não pela falta de conhecimento, mas sim pela falta de apoio, incentivo e valorização do produto.

Para finalizar, o estágio na Embrapa abriu novos olhares e pensamentos na área de pesquisa voltada ao campo clínico associado ao produtor, mas também as novas tecnologias para o futuro, descobertas dos motivos e soluções para tais problemas, novas variedades de alimentos, melhorias em geral para o campo.

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7 ANEXOS / APÊNDICES

MASTITE CAUSADA POR STAPHYLOCOCCUS AUREUS: RELATO DE CASO

MONIQUE SAUGO1; RAFAELA DUARTE DE JESUS², CHRISTIANO FANCK

WEISSHEIMER³, MARIA EDI ROCHA RIBEIRO³, RENATA COSTA SCHRAMM4,

MAIRA BALBINOTTI ZANELA5

1Universidade de Caxias do Sul, estagiária Embrapa Clima Temperado – msaugo@ucs.br 2 Universidade Federal de Pelotas- rafaelladuarte97@gmail.com ³Embrapa Clima Temperado – christiano.fanck@embrapa.br; mariaedi.vet@gmail.com

4Universidade Federal de Pelotas, Lab. Doenças Infecciosas- schrammrenata@gmail.com

5Embrapa Clima Temperado, orientadora – maira.zanela@embrapa.br

1. INTRODUÇÃO

A mastite é um sério problema em propriedades leiteiras, pois muitas vezes ela não é vista e acaba gerando grandes perdas e prejuizos. Quando causadas por bacterias como a Staphylococcus aureus, por exemplo, a chance de cura é muito baixa, pois o curso nos alvéolos é rápido e apresenta resistência a quase todas as classes de antibióticos. Para completar, encontra-se em toda parte do ambiente dificultando sua eliminação num todo (BELOTTI, 2015).

O Staphylococcus aureus atinge a glândula mamária gerando uma infecção de longa duração, tendendo a tornar-se crônica, com baixa taxa de cura e grande perda na produção de leite (SABOUR et al., 2004). Uma vez que entra pelo esfíncter, essa bactéria gram-positiva coloniza e se desenvolve na glândula mamária, destruindo o parênquima, resultando numa resposta inflamatória, endurecimento do quarto afetado, e, sobretudo, sinais clínicos graves como: necrose, grumos e mudanças na coloração do leite (RADOSTITS, 2000). Além disso, considera-se um problema subclínico justamente por ser de avanço rápido e elevar a contagem de células somáticas no leite tanto a nível individual do animal, quanto do rebanho todo (THIMOTHY, 2000).

O objetivo deste trabalho foi relatar um caso clinico de mastite, em uma vaca leiteira, por Staphylococcus aureus, sintomatologia, tratamento e evolução.

2. METODOLOGIA

O caso clínico de mastite apresentado ocorreu em uma vaca leiteira da raça Jersey, com cerca de 2 anos e meio de idade, lactante e pertencente ao rebanho da Embrapa Clima Temperado, do tambo experimental do SISPEL (Sistema de Pesquisa e Desenvolvimento em Pecuária de Leite).

Como antecedentes, o animal pariu no dia 02 de agosto de 2019. Logo após o parto, sofreu um quadro de hipocalcemia. Foi tratada imediatamente com cálcio diluido em soro fisiológico via intravenosa e dexametasona, com o intuito de repor o cálcio e os nutrientes

necessários ao metabolismo pós-parto. A evolução da hipocalcemia foi rápida e no dia seguinte o animal já apresentou melhoras.

Os sinais clínicos observados, seguido do quadro de hipocalcemia foram mastite clínica no quarto mamário posterior direito e anterior esquerdo (Figura1). Durante o exame físico constatou-se edema de úbere e presença de grumos sanguinolentos no leite.

Após constatação da doença foi realizada uma coleta de amostra de leite dos tetos afetados para identificação microbiológica. A coleta foi realizada em tubo estéril, identificado por quarto mamário, após prévia assepsia do teto realizada com álcool. As amostras foram conservadas sob refrigeração e encaminhadas ao Laboratório de Doenças Infecciosas da Faculdade de Veterinária da UFPEL para identificação do agente etiológico e antibiograma. Esse teste é importante para avaliação do tratamento realizado e ajustes, quando necessário.

Figura 1 - Vaca com mastite no quarto mamário posterior direito. Fonte: Arquivo pessoal.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A mastite clínica pode apresentar evolução rápida, com sérios comprometimentos da glândula mamária e, inclusive, riscos à vida do animal. Dessa forma, o tratamento deve ser realizado o mais breve possível, mesmo antes do resultado microbiológico.

No tratamento inicial, utilizou-se antibiótico injetável via intramuscular a base de Enrofloxacina. Foi realizada uma aplicação de 20mL por dia do medicamento, equivalentes a dose de 1mL para cada 40 kg de peso do animal, durante 5 dias corridos. O animal não apresentou melhora.

Após esse período, o resultado da análise microbiológica identificou a bactéria Staphylococcus aureus como agente etiológico. Em relação aos antibióticos, resistência a alguns principios ativos avaliados (Amicacina, Enrofloxacina, Estreptomicina, Neomicina, Penicilina e Tetraciclina) e sensibilidade a outros (Amoxicilina mais Ácido Clavulânico, Ceftiofur e Gentamicina).

No segundo tratamento foi utilizada gentamicina, nas vias intramária mais parenteral (intramuscular) por 4 dias (Figura 2).

A evolução observada no quarto mamário anterior esquedo foi a cura, porém houve diminuição da produção de leite. O quarto mamário posterior direito não apresentou melhoras, evoluindo para quadro de inflamação exsudativa purulenta.

Optou-se por secar o úbere do animal, aplicando-se antibiótico vaca seca a base decloxacilina benzatínica mais ampicilina trihidratada. A limpeza da lesão do úbere foi realizada com solução de 5mL de iodo em 300mL de água. Foi aplicado spray a base de sulfadiazina, alumínio e cipermetrina para evitar a miíase. Este procedimento foi repetido diariamente até a cicatrização completa (Figura 2).

O principal ponto a ser considerado na mastite é a prevenção, devendo-se priorizar o manejo adequado, higiene correta do ambiente e instalações. Durante a ordenha deve-se utilizar higienização correta dos tetos com água, se necessário, uso de pré-dipiing, secagem com papel toalha, realização de teste da caneca de fundo preto para diagnóstico de mastite clínica, uso de pós-dipiing para fechamento da entrada do esfincter dos tetos, desinfecção das

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