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CAPÍTULO DEZOITO – DO PROCEDIMENTO DE COBRANÇA DOS DIREITOS DE CRÉDITO ELEGÍVEIS NÃO PAGOS NO VENCIMENTO

18.01. – Os Direitos de Crédito Elegíveis cedidos ao Fundo e não pagos dentro de até 16 (dezesseis) dias corridos da data de seu respectivo vencimento (“Direitos de Crédito Inadimplentes Passíveis de Cobrança”), serão objeto de cobrança pelo Fundo, que contratou a Cedente para prestar tais serviços, tendo em vista a sua experiência na cobrança de direitos de crédito de seus Clientes.

18.01.01.– A contratação da Cedente como agente de cobrança dos Direitos de Crédito Inadimplentes Passíveis de Cobrança não resulta e/ou resultará, de qualquer forma, em qualquer ingerência e/ou controle, pela Cedente, sobre os Direitos de Crédito Inadimplentes Passíveis de Cobrança.

18.02. - O procedimento de cobrança dos Direitos de Crédito Inadimplentes Passíveis de Cobrança será realizado de acordo com os procedimentos descritos no Anexo V deste Regulamento e de acordo com os termos e condições do Contrato de Cobrança.

18.03. – A Cedente terá o direito, mas nunca a obrigação, a seu exclusivo critério, de adquirir, em moeda corrente nacional, qualquer Direito de Crédito Elegível Inadimplente, a partir do primeiro dia útil imediatamente seguinte a partir da data de vencimento do referido Direito de Crédito Elegível Inadimplente, pelo valor exigível no Documento Representativo de Crédito referente ao Direito de Crédito Elegível Inadimplente (inclusive juros, multa e outros encargos que sejam atribuídos ao Cliente, em decorrência do referido inadimplemento).

18.03.01. - Caso a Cedente opte por não adquirir Direitos de Crédito Elegíveis Inadimplentes na forma descrita acima, esta permanecerá obrigada a prestar o serviço de cobrança dos Direitos de Crédito Elegíveis Inadimplentes quando eles tornarem-se passíveis de cobrança (ou seja, após 16 (dezesseis) dias), observados os prazos e procedimentos de cobrança descritos no Contrato de Cobrança.

18.03.02. - Sem prejuízo do disposto no subitem 18.03.01. acima, a Cedente somente poderá renegociar ou acordar qualquer alteração aos termos e condições dos Direitos de Crédito Elegíveis Inadimplentes de titularidade do Fundo perante os respectivos Clientes, bem como promover a cobrança judicial de qualquer Direito de Crédito Elegível Inadimplente, quando o Direito de Crédito Elegível Inadimplente passar a ser um Direito de Crédito Inadimplente Passível de Cobrança, e mediante a observância dos termos e condições do Contrato de Cobrança.

18.04. - Todos os custos e despesas incorridos pelo Fundo para salvaguarda de seus direitos e prerrogativas e/ou com a cobrança judicial ou extrajudicial dos Direitos de Crédito Elegíveis e dos Ativos Financeiros serão de inteira responsabilidade do Fundo ou dos Quotistas, não estando a Cedente, o Administrador, o Gestor ou o Custodiante, de qualquer forma, obrigados pelo adiantamento ou pagamento ao Fundo dos valores necessários à cobrança de Direitos de Crédito Elegíveis e Ativos Financeiros. A Cedente, o Administrador, o Gestor e o Custodiante não serão responsáveis por quaisquer custos, taxas, despesas, emolumentos, honorários advocatícios e periciais ou quaisquer outros

encargos relacionados com os procedimentos que o Fundo venha a iniciar, os quais deverão ser custeados pelo próprio Fundo ou diretamente pelos Quotistas.

18.05. - As despesas relacionadas com as medidas judiciais e/ou extrajudiciais necessárias à salvaguarda dos direitos e prerrogativas do Fundo e/ou a cobrança judicial ou extrajudicial dos Direitos de Crédito Elegíveis e dos Ativos Financeiros (além da remuneração da Cedente pela prestação dos serviços objeto do Contrato de Cobrança) serão suportadas diretamente pelo Fundo. O Administrador somente poderá alocar recursos em valores superiores a 1% (hum por cento) do valor atualizado das Quotas Sênior em circulação, à época da decisão sobre a cobrança judicial ou extrajudicial dos Direitos de Crédito Elegíveis e dos Ativos Financeiros, para tomar medidas judiciais e/ou extrajudiciais necessárias à salvaguarda dos direitos e prerrogativas do Fundo, mediante autorização prévia da Assembléia Geral de Quotistas, de acordo com o disposto na Cláusula Onze deste Regulamento.

18.05.01. – Fica desde já estabelecido que, observada a manutenção do regular funcionamento do Fundo, nenhuma medida judicial ou extrajudicial será iniciada ou mantida pelo Fundo antes (i) do recebimento integral do adiantamento a que se refere o item anterior; e (ii) da assunção, pelos Quotistas, em Assembléia Geral de Quotistas do Fundo, de acordo com o disposto no Capítulo Onze acima, do compromisso de prover os recursos necessários ao pagamento de eventual verba de sucumbência a que o Fundo venha a ser condenado. O Administrador, o Gestor, a Cedente e o Custodiante não serão responsáveis por qualquer dano ou prejuízo sofrido pelo Fundo e/ou por qualquer dos Quotistas em decorrência da não propositura (ou prosseguimento), pelo Fundo, de medidas judiciais ou extrajudiciais necessárias à salvaguarda de seus direitos e prerrogativas, inclusive caso os Quotistas não aportem os recursos suficientes para tanto na forma deste Capítulo.

18.06. - Todos os valores aportados pelos Quotistas ao Fundo nos termos do item acima deverão ser feitos em moeda corrente nacional, livres e desembaraçados de quaisquer taxas, impostos, contribuições e/ou encargos, presentes ou futuros, que incidam ou venham a incidir sobre tais valores, incluindo as despesas decorrentes de tributos ou contribuições (inclusive sobre movimentações financeiras) incidentes sobre os pagamentos intermediários, independentemente de quem seja o contribuinte, de forma que o Fundo receba as referidas verbas pelos seus valores integrais e originais, acrescidos dos valores necessários para que o Fundo possa honrar integralmente suas obrigações nas respectivas datas de pagamento, sem qualquer desconto ou dedução, sendo expressamente vedada qualquer forma de compensação, bem como decorrentes da não recuperação dos créditos referidos, dentro ou não do prazo de duração do Fundo.