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6 ANÁLISE DOS RESULTADOS

6.2 Características do perfil dos consumidores nas redes sociais

Após definir o perfil dos respondentes, fez-se uma análise do comportamento dos mesmos nas redes sociais.

Gráfico 13 - Frequência de acesso às redes sociais

Fonte: Própria pesquisa

Base de respondentes: 123

Na pergunta quatro questionou-se a frequência com que os respondentes ficam conectados às redes sociais por semana. As opções escolhidas foram: até uma vez por semana,

44 É uma rede social que permite a partilha de fotos e vídeos em diferentes murais, de acordo com os gostos de

de duas a seis vezes por semana ou todos dias. O resultado (Gráfico 13) mostrou assiduidade quase unânime entre os usuários.

Como mostra o Gráfico 13, 91,1% dos entrevistados alegaram acessar as redes sociais todos os dias, seguidos por 5,7% com acesso um pouco mais moderado (4 a 6 vezes por semana) e apenas 3,3% acessam somente 2 ou 3 vezes por semana. Portanto, todos os entrevistados acessam as redes sociais pelo menos duas vezes por semana.

A Geração que apresenta menor frequência de utilização das redes sociais é a Baby Boomers com apenas 63,6% usuários assíduos das redes sociais, enquanto a Geração Z apresenta 100% dos respondentes. Cardim (2009), identifica a Geração Z como a “geração internet”, das redes sociais, ligada à tecnologia que possibilita o relacionamento instantâneo e a mobilidade das comunicações. Os números indicam uma presença mais frequente dos jovens nas redes sociais e, consequentemente, são os que mais sofrem influência dos conteúdos publicados.

Gráfico 14 - Ferramentas mais utilizadas para o acesso das redes sociais

Fonte: Própria pesquisa

Base de respondentes: 123

Quando questionadas sobre o meio usado com mais frequência para acessar as redes sociais (Gráfico 14), os smartphones dominaram a escolha dos respondentes com 84,6%, enquanto o segundo meio de acesso mais utilizado, computadores ou notebooks, obtiveram apenas 8,9% dos votos. Vale ressaltar que o índice mais alto de respondentes que optaram por os meios menos portáteis foi de 18,9%, representado pela Geração mais antiga, os Baby Boomers, ressaltando a menor familiaridade dos mais velhos com a evolução da tecnologia, diferente das Gerações mais jovens que são atraídos principalmente pelas inovações, conforme foi visto.

Gráfico 15 - Perfis dos respondentes em relação ao uso das redes sociais

Fonte: Própria pesquisa

Base de respondentes: 123

Analisando as respostas da pergunta sete do questionário, o Gráfico 15 acima, representa as respostas das participantes onde era possível escolher todos os perfis que as representassem em relação ao uso das redes sociais. Como se pode observar, a maioria das consumidoras utiliza as redes sociais para a sua proposta principal, interagir com amigos e divulgar assuntos sobre o cotidiano 23,6% e 79,7% respectivamente. Apesar disso, mais da metade dos respondentes (56,9%) admitiu utilizar as redes sociais também como fonte de pesquisa sobre produtos e serviços, com uma predominância significativa das Geração X e Y com 62,07% e 60% respectivamente, enquanto as demais Gerações mantiveram esse percentual em torno de 30%. Esses dados confirmam o que disse Venetianer (1999) quando aponta os quatro principais fatores que motivam o consumidor a usar a internet: a curiosidade, a busca por lazer e por conveniência e, principalmente, a procura por informação.

As outras respostas, como se pode averiguar, obtiveram percentuais menores de escolha, mas ainda assim, vale a pena ressaltar que uma quantidade considerável das respondentes (36,6%), afirmou que pesquisa tendências sobre moda nas redes sociais. Esse novo hábito também se mostrou mais comum entre membros da Geração Y com 46,2% dos respondentes contra 18,2% (Baby Boomers), 20,7% (Geração X) e 0% (Geração Z). A menor presença de resposta, conforme esperado, foram as respondentes que usam para divulgar produtos e serviços (10,6%), representando microempreendedores e proprietários de pequenos negócios. Ainda assim, confirma o que dizia Vaz (2011) sobre a internet ser a protagonista das mudanças que fizeram as micro, pequenas e médias empresas, pela primeira vez, se comunicarem e fazerem o marketing de suas marcas de maneira eficiente.

Gráfico 16 - Opinião dos respondentes sobre as redes sociais

Fonte: Desenvolvido pela autora

Base de respondentes: 123

O Gráfico 16 consiste nas respostas das participantes à questão 8, estruturada na forma de Escala Likert. Os itens foram respondidos com base no grau de concordância sobre as afirmações de cada item e todos eram relacionados às redes sociais.

A afirmação que obteve o maior grau de rejeição foi a que abordava as propagandas pagas nas redes sociais, 13,8% discordando completamente e 29,3% parcialmente, mostrando que 43,1% das respondentes se incomodam com as propagandas pagas nas redes sociais. Apesar disso, uma quantidade considerável mostrou não se incomodar com as propagandas, 10,6% completamente e 30,1% parcialmente, totalizando 40,7%, enquanto 16,26% se mostraram indiferentes. Acredita-se que, com o aumento da qualidade dos anúncios online e o direcionamento do conteúdo postado para o público-alvo, o percentual de pessoas que não se incomodam com as propagandas pagas aumente ao longo do tempo.

Mesmo com o grau de rejeição para as propagandas pagas acima do esperado, 56,1% do total de respondentes concordaram completamente 28,5% parcialmente, representando um total de 84,6% dos respondentes, que as propagandas nas páginas das empresas são uma boa forma de divulgação da marca. Analisando separadamente a proporção das respostas por Geração, pôde-se observar que esses valores aumentam de acordo com a diminuição da idade dos participantes: Geração Baby Boomers: 63,6%; Geração X: 89,7%;

42,3% 34,1% 38,2% 28,5% 30,1% 21,1% 53,7% 43,1% 56,1% 10,6% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% São bons canais de informação e substituem, na maioria

das vezes, jornais, portais de notícia e revistas Bom meio para obter informações sobre marcas e seus

produtos/serviços

Possibilita interação eficiente e fácil com empresas As propagandas nas páginas das empresas são uma boa

forma de divulgação

As propagandas pagas nas Redes Sociais não incomodam os consumidores

Opiniões sobre as redes sociais

Discordo Completamente Discordo parcialmente Não Concordo, nem discordo Concordo Parcialmente Concordo completamente

Geração Y: 90%; Geração Z: 100%. Acredita-se que esses números se dão ao hábito de pesquisar online ser mais comum entre as Gerações mais jovens, conforme foi visto na análise teórica.

No terceiro item continha a afirmação que as redes sociais possibilitam uma forma eficiente de interação com as empresas, 43,1% das respondentes concordaram completamente e 38,2% parcialmente, representando um total de 81,3%. Pôde-se observar que apenas dois respondentes (1,6%) discordaram completamente, enquanto 6,5% se mantiveram indiferentes à afirmação.

A afirmação “As redes sociais são bons meios para obter informações sobre as marcas e seus produtos ou serviços” também obteve um alto nível de concordância, 53,7% respondentes concordaram completamente e 34,1% parcialmente, representando um total de 87,8%. Apenas 9,8% discordaram completamente ou totalmente com a afirmação. A variação de percentual das respondentes com base nas Gerações, assim como o segundo item do Gráfico 16, foi consideravelmente alto, a Y e Z em conjunto equivalem a 94% dos respondentes que concordaram com a afirmação, enquanto nas Gerações mais antigas esse valor cai para 82,5%.

O último item do Gráfico 16 é composto pela afirmação que ressalta as redes sociais como canais eficientes de notícias capazes de substituir jornais e outros portais de notícias. Apenas 21,1% dos respondentes concordaram completamente, enquanto 42,3% concordaram parcialmente com a afirmação, representando em conjunto 63,4% do total, 26,8% discordaram parcialmente e apenas 6,5% completamente. O nível de discordância ainda é bastante significativo, mas, comparando com a pesquisa realizada pela IBOPE Mídia em 2011, quando apenas 45% concordaram com a afirmativa, a pesquisa realizada neste trabalho obteve um aumento de quase 20% em quatro anos (IBOPE MÍDIA, 2011).

Gráfico 17 - Motivação dos respondentes para seguir marcas nas redes sociais

Fonte: Elaborado pela autora

Base de respondentes: 123

O Gráfico 17 acima, representa os resultados obtidos na questão nove, também estruturada na forma de Escala Likert. A questão solicitava às respondentes que marcassem, de acordo com a escala, as opções que melhor descrevessem as suas motivações para seguirem as marcas nas redes sociais.

O primeiro item do Gráfico 17 (Saber das promoções com rapidez e facilidade) obteve o maior número de respondentes que concordaram completamente com a afirmação, representando 74% do total de respondentes, 14,6% também concordaram parcialmente, representando em conjunto 88,6%. Acredita-se que esse alto índice se deve principalmente pela praticidade da transmissão e retenção de informações que a internet proporciona.

O segundo item também manteve altas taxas de concordância, 67,5% completamente e 22% parcialmente, representando em conjunto 89,5% do total de respostas, como pode-se observar, o primeiro e segundo item do Gráfico 17 dispuseram da mesma taxa de discordância (7,32%). Acredita-se que a esse fato é consequência da semelhança entre as duas motivações, ou seja, as pessoas que seguem as marcas esperando obter informações sobre as promoções também anseiam por informações sobre os lançamentos de produtos. Ainda assim, apesar das taxas de concordância se mostrarem parecidas, o segundo item obteve uma taxa consideravelmente maior de respondentes que só concordaram parcialmente com a afirmação (22% contra 14,6% no primeiro item), estima-se que esse valor se deu a falta

35,0% 26,8% 30,1% 26,0% 22,0% 14,6% 35,0% 61,0% 56,1% 55,3% 67,5% 74,0% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Poder avaliar e dar opinião publicamente sobre o

conteúdo postado

Ler o que as outras pessoas estão falando sobre um produto

Conhecer a real reputação das marcas pela opinião dos consumidores

Pesquisar as tendências de moda mais atuais Obter informações sobre os novos produtos e serviços Saber das promoções com rapidez e facilidade

Motivos para seguir marcas nas redes sociais

Discordo Completamente Discordo parcialmente Não Concordo, nem discordo Concordo Parcialmente Concordo completamente

de informações completas em alguns casos, principalmente em empresas que mantêm o seu foco no atendimento e nas vendas na forma tradicional: pessoalmente.

Observando o terceiro item do Gráfico 17, 55,3% dos respondentes concordaram completamente e 26% parcialmente que pesquisar as tendências de moda mais atuais é um bom motivo para seguir as marcas nas redes sociais, representando um percentual de 81,3% de concordância, enquanto 10,6% dos que afirmaram não concordar completamente ou parcialmente. Vale ressaltar que, analisando separadamente cada Geração, para esse item a taxa de discordância cai a medida que a faixa etária também cai: Baby Boomers: 18,2%; X: 13,8%; Y: 8,9%; Z: 0%.

A maioria dos respondentes (86,2%) também concorda, 56,1% completamente e 30,1% parcialmente, que é possível conhecer a real reputação das marcas através das redes sociais, enquanto 4,9% discordam completamente e 5,7% parcialmente. Conforme foi visto, os consumidores possuem liberdade para compartilhar suas experiências abertamente, e aos poucos foi se tornando costume que, antes de comprar um produto ou adquirir um serviço, o comprador busque avaliações de outros consumidores para conhecer a reputação das marcas. Partindo desse mesmo conceito, o quinto item do Gráfico 17 (Ler o que as pessoas estão falando sobre um produto), manteve os números altos de concordância do item anterior, 61% completamente e 26,8% parcialmente, totalizando (87,8%), enquanto apenas 4,9% discordaram completamente e 4,1% parcialmente (9%). Analisando separadamente as respostas de cada Geração, a taxa de discordância se mostrou consideravelmente mais alta para os Baby Boomers com 2 discordantes de um total de 11, ou seja, 18,2% dos participantes contra 0% da Geração Z, 8,8% da Geração Y e 6,9% da Geração X. Conforme foi visto, os consumidores estão mais espertos e mais cientes de seus direitos, virou costume alertar possíveis clientes sobre um produto ou serviço ruim através de sites de reclamação ou pelas próprias redes sociais.

O último item do Gráfico 17 destacou-se pelo maior índice de discordância, 8,1% completamente e 11,4% parcialmente, representando um total de 19,5%, enquanto os demais itens mantiveram uma média de 9%, consequentemente, o item obteve o menor percentual de concordância (70%). Ainda assim, a maior parte dos respondentes afirmaram que a possibilidade de avaliar o conteúdo postado é um bom motivo para seguir as marcas nas redes sociais.

Gráfico 18 - Clientes recentes da alta-costura e a frequência de compra ou alugueis.

Fonte: Própria pesquisa

Base de respondentes: 123

As perguntas 10 e 11, especificadas no Gráfico 18 e 19, foram elaboradas com o objetivo de identificar, entre as respondentes, as clientes recentes de vestidos de alta-costura e a frequência média de contratação desse serviço durante o período de um ano (especificado na questão).

Gráfico 19 - Frequência de compra ou alugueis.

Fonte: Própria pesquisa

Base de respondentes: 78

Pode-se observar que a maioria (63,4%) das participantes compraram ou alugaram vestidos de alta-costura durante o último ano. A frequência, conforme previsto no estudo teórico é baixa, girando em torno de uma ou duas vezes por ano (88,4%), pois são peças usadas somente em ocasiões especiais e que exigem esse tipo de traje.

Gráfico 20 - Renda mensal versus consumidores de vestidos de “alta-costura” prontos

Fonte: Própria pesquisa

Base de respondentes: 78

O Gráfico 20 traça o percentual de respondentes que alegaram ter alugado ou comprado pelo menos um vestido de “alta-costura” durante o último ano. Diferente do que se esperava, as respondentes com as menores faixas de renda (até 5 salários mínimos) apresentaram uma maior frequência, totalizando em conjunto 66,6%, enquanto as respondentes com maior renda mantiveram o menor percentual com apenas 11,5%.

Gráfico 21 - Renda versus frequência de aluguel ou compra de vestidos de “alta-costura”

Fonte: Própria pesquisa

Base de respondentes: 78

33,3%

33,3% 21,8%

11,5%

Renda mensal X Consumidores de

vestidos de "alta-costura" prontos

0 a 2 salários mínimos 3 a 5 salários mínimos 6 a 10 salários mínimos Acima de 10 salários mínimos

34,8% 37,5% 12,5% 37,0% 16,7% 50,0% 100,0% 15,2% 29,2% 37,5% 10,9% 16,7% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 1 vez 2 vezes 3 a 5 vezes Acima de 5 vezes

Renda X Frequência de aluguel ou compra de

vestidos de "alta-costura"

0 a 2 salários mínimos 3 a 5 salários mínimos 6 a 10 salários mínimos Acima de 10 salários mínimos

Em contrapartida, observando o Gráfico 21, verificou-se que 88,9% das respondentes com maior frequência (acima de duas vezes) possuem renda mensal acima de três salários mínimos. As participantes com renda entre 3 e 5 salários mínimos são também as que alugaram ou compraram vestidos durante o último ano com maior frequência.

Gráfico 22 - Gerações versus frequência de aluguel ou compra de vestidos de “alta-costura”

Fonte: Própria pesquisa

Base de respondentes: 78

O Gráfico 22 também analisa a frequência de aluguel ou compra de vestidos, mas toma por base as Gerações analisadas neste trabalho. Percebe-se que, apesar da alta representação da Geração Y - respondentes entre 20 e 29 anos e, em sua maioria, com renda mensal de até 5 salários mínimos - a maioria (76,1%) utilizou o serviço apenas uma vez durante o período de 1 ano, enquanto somente 8,7% usaram acima de duas vezes.

A Geração X é composta pelas respondentes que alugam ou compram vestidos com maior frequência, totalizando 19% as que mantiveram a frequência acima de duas vezes ao ano. Outro ponto que vale ressaltar é que a Geração Z foi a única que obteve unanimidade na frequência (2 vezes no último ano) e que todos as respondentes dessa Geração estão representadas no Gráfico 22, confirmando que, apesar do baixo poder aquisitivo dessa Geração, ela representa um grupo de consumidoras frequente do mercado da “alta-costura”.

Gráfico 23 - Pesquisa dos participantes pela internet antes da compra ou aluguel de vestidos.

100,0% 76,1% 15,2% 8,7% 38,1% 42,9% 14,3% 4,7% 25,0% 62,5% 12,5% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 1 vez 2 vezes 3 a 5 vezes Acima de 5 vezes

Gerações X Frequência de aluguel ou compra de

vestidos de "alta-costura"

Fonte: Própria pesquisa

Base de respondentes: 118

A questão número 12, representada no Gráfico 23, foi elaborada como um complemento das questões 10 e 11 para identificar o percentual de participantes que, em algum momento, pesquisou modelos pela internet antes de comprar ou alugar. Como não foi estabelecido um prazo limite, todos os clientes que já contrataram um serviço de aluguel ou compraram um vestido de “alta-costura” puderam responder, mas cinco das participantes optaram por não responder à questão 12. Como mostra o gráfico acima, pela quantidade de clientes, percebe-se que o uso da internet para pesquisar antes de comprar foi quase unânime (94,1%).

Gráfico 24 - Fontes de pesquisa mais utilizadas para vestidos de alta-costura

Fonte: Própria pesquisa

Base de respondentes: 111

Após serem questionados se pesquisaram ou não pela internet, a questão seguinte buscou identificar as fontes de pesquisa utilizadas com mais frequência. As opções dadas às participantes foram as principais redes sociais que aceitam postagem de imagens, junto com

outra fonte de pesquisa bastante utilizada (sites e blogs) e o item “Outros” para que pudessem acrescentar outras fontes. Não havia limite estabelecido para o número de opções assinaladas, portanto, estima-se que os respondentes marcaram todas as fontes de pesquisa utilizadas.

O Instagram obteve maior percentual de pesquisa em relação ao Facebook e as demais redes sociais. Acredita-se que isso se deve ao fato de o Instagram ser uma rede social focada principalmente no aspecto visual e, conforme foi visto, grandes marcas da alta-costura estão entre as mais populares dos Instagram. Vale a pena ressaltar que 77,33% dos respondentes que afirmaram utilizar o Instagram como fonte de pesquisa para esse tipo de produto se enquadram nas Gerações mais jovens (Y e Z) conforme previsto na análise teórica.

Gráfico 25 - Gerações X Fontes de pesquisa

Fonte: Elaborado pela autora

Base de respondentes: 111

Analisando o Gráfico acima, pode-se observar que o acesso a blogs, sites e redes sociais em conjunto prevaleceram em todas as Gerações, com exceção da Baby Boomer, que obteve um índice equivalente ao comportamento de utilizar somente sites e blogs como fontes de pesquisa. Conforme foi visto na análise teórica, os consumidores tendem a pesquisar mais antes de comprar esse tipo de produto, diferente das roupas corriqueiras, se enquadra em uma espécie de artigo de luxo, tanto pelo preço como pelo seu teor de exclusividade. Vale ressaltar que o comportamento de utilizar diversas ferramentas da internet como para pesquisar

100,0% 67,5% 57,1% 40,0% 6,5% 2,6% 7,1% 10,0% 19,5% 7,1% 10,0% 7,8% 28,6% 40,0% 5,2% 7,1% 10,0% -10% 10% 30% 50% 70% 90% 110% Geração Z Geração Y Geração X Baby Boomers

Gerações X Fontes de pesquisa

Blogs, sites e redes sociais Somente pelo Instagram Somente pelo Facebook Somente por redes sociais Somente por blogs e sites Não pesquisaram pela internet

vestidos de “alta-costura” aumenta de acordo com a diminuição da faixa etária das respondentes até atingir 100% da Geração mais jovem.

Dos 7 ou 5,9% respondentes que afirmaram não terem utilizado a internet como fonte de pesquisa, 57,1% pertenciam à Geração Y, 28,6% à Geração X e 14,3% à Baby Boomer, mas, quando analisadas proporcionalmente por Geração, os valores se invertem e a as Baby Boomers passam a ter o maior índice (10%), ainda assim representando a minoria.

Outro fator que se deve observar é, a unanimidade da Geração Y, principal representante na amostra das Gerações mais jovens, quanto a utilização do Instagram como fonte exclusiva de pesquisa, representando 6,5% do total de respostas. Quando a utilização exclusiva é do Facebook, os índices aumentam à medida que a idade das respondentes também aumenta, comprovando o que foi visto sobre a rede social atrair um público mais variado, atingindo todas as Gerações. O mesmo também acontece quando a exclusividade como fonte de pesquisa é dos blogs e sites, as Baby Boomers mantiveram a taxa de uso exclusivo em 40% enquanto a Geração Z chega a 0%. Ambos os casos são capazes de confirmar um maior engajamento das Gerações mais jovens com as redes sociais.

Gráfico 26 - Percentual de compra após pesquisa

Fonte: Própria pesquisa

Base de respondentes: 111

O Gráfico 26 acima foi formulado com base na pergunta 14 do questionário e tinha como principal objetivo identificar quantas respondentes de fato compraram ou alugaram algo das marcas que elas pesquisaram. Dos 111 participantes que responderam à questão 14 do questionário, 66,7% afirmaram que compraram ou alugaram um vestido da marca que pesquisaram. Através desses dados pôde-se ter uma margem de quantas compras

e/ou alugueis tiveram como propulsores a Internet e em quantos respondentes ela teve impacto direto na decisão de compra dos consumidores de vestidos de “alta-costura”.

Gráfico 27 - Principais motivações de compra após pesquisa

Fonte: Própria pesquisa

Base de respondentes: 78

O Gráfico 27 mostra que os aspectos que mais se destacaram como motivadores de compra para esse tipo de produto foram a beleza e a qualidade (59,5%) e a boa reputação e confiabilidade da marca (27%). Apesar da grande diferença de percentual entre ambos, a reputação ainda é o principal motivo para uma alta parcela dos consumidores de vestidos de “alta-costura”, principalmente quando o produto está diretamente ligado a eventos marcantes na vida de uma mulher. Conforme foi visto, esses eventos costumam ter um caráter emocional para a consumidora e geralmente representam a concretização de um sonho, embalado pela perspectiva de obtenção da felicidade plena, no caso do casamento, e do reconhecimento social e profissional, no caso das formaturas (SEBRAE, 2011).

Para reforçar quais hábitos predominam antes da compra para as consumidoras de vestidos, a questão 15 orientou as respondentes a marcar todos os comportamentos que elas costumavam ter antes de comprar ou contratar um serviço de um vestido de “alta-costura”.

Gráfico 28 - Comportamento das consumidoras de vestidos de alta-costura

Fonte: Própria pesquisa

Base de respondentes: 123