6.1 Microrganismos Isolados
6.1.1 Características Fenotípicas e Morfológicas em Meio ISP2
Todas os isolados dos quatro exemplares de ipês e do espécime de jatobá, tiveram suas devidas características descritas. Para essa finalidade o crescimento se deu em meio Ágar ISP2 com incubação pelo período de 10 dias em temperatura de 28 ºC.
6.1.1 a) Microrganismos Isolados das Folhas de Ipê Branco
IB1 colônias leitosas, brancas no centro, com as bordas irregulares e transparentes, superfície rugosa, colônias de 1,5mm à 2,5mm, sem aparente produção de pigmento nesse meio de cultivo (Figura 9).
IB2 colônias leitosas, beges no centro, com as bordas irregulares e esbranquiçadas, superfície rugosa, colônias de 1mm à 3,5mm, sem aparente produção de pigmento nesse meio de cultivo. A linhagem denominada IB2 apesar de apresentar colônias macroscopicamente diferenciadas das colônias de IB1, mostraram-se idênticas após 15 dias de crescimento em placa, sugerindo assim que IB1 e IB2 poderiam ser a mesma bactéria (Figura 9).
Figura 9: Cultivo em meio sólido de IB1/2, isolado das folhas de Ipê Branco
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IB3 colônias cremosas, brancas, com as bordas lisas, superfície irregular, colônias de 1mm, sem aparente produção de pigmento nesse meio de cultivo (Figura 10).
Figura 10: Cultivo em meio sólido de IB3, isolado das folhas de Ipê Branco
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IB4 colônias brancas, com as bordas lisas, superfície rugosa, colônias de 2mm à 3mm, sem aparente produção de pigmento nesse meio de cultivo (Figura 11).
Figura 11: Cultivo em meio sólido de IB4, isolado das folhas de Ipê Branco
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IB5 colônias brilhantes, amarelas, com as bordas lisas, superfície lisa, colônias convexas de 0,5mm à 1mm, sem aparente produção de pigmento nesse meio de cultivo, essa bactéria demonstrou com crescimento também em meio Ágar Sal Manitol.
IB6 colônias bege-amareladas, brilhantes, com as bordas lisas, superfície lisa, convexa, colônias de 1mm à 3mm, sem aparente produção de pigmento nesse meio de cultivo (Figura 12).
Figura 12: Cultivo em meio sólido de IB6, isolado das folhas de Ipê Branco
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IB7 colônias brancas, brilhantes, com as bordas lisas, colônias de 0,5mm à 1mm, sem aparente produção de pigmento nesse meio de cultivo (Figura 13).
Figura 13: Cultivo em meio sólido de IB7, isolado das folhas de Ipê Branco
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6.1.1 b) Microrganismos Isolados das Folhas de Ipê Rosa:
IRs1 colônias brancas leitosas, com as bordas lisas e transparentes, superfície lisa, colônias de 0,6mm à 3mm, sem aparente produção de pigmento nesse meio de cultivo (Figura 14).
Figura 14: Cultivo em meio sólido de IRs1, isolado das folhas de Ipê Rosa
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IRs2 colônias bege-claras brilhantes, com as bordas lisas, superfície lisa, colônias de 1,5mm à 3mm, sem aparente produção de pigmento nesse meio de cultivo (Figura 15).
Figura 15: Cultivo em meio sólido de IRs2, isolado das folhas de Ipê Rosa
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IRs3 colônias brancas sem brilho, com as bordas rugosas mais claras, superfície rugosa, colônias de 1mm à 4mm, sem aparente produção de pigmento nesse meio de cultivo (Figura 16).
Figura 16: Cultivo em meio sólido de IRs3, isolado das folhas de Ipê Rosa
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6.1.1 c) Microrganismos Isolados de Ipê Roxo:
IRx1 colônias brancas, com as bordas lisas com alguma transparência, superfície lisa convexa, colônias de 1mm à 3mm, sem aparente produção de pigmento nesse meio de cultivo (Figura 17).
Figura 17: Cultivo em meio sólido de IRx1, isolado das folhas de Ipê Roxo
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IRx2 colônias beges leitosas tornando-se brancas após uma semana de cultivo (podendo ser esporos), com as bordas lisas, superfície lisa tornando-se rugosa após a primeira semana de crescimento, colônias de 0,8mm à 3mm, sem aparente produção de pigmento nesse meio de cultivo (Figura 18).
Figura 18: Cultivo em meio sólido de IRx2, isolado das folhas de Ipê Roxo
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6.1.1 d) Microrganismos Isolados de Ipê Amarelo:
IA1 colônias leitosas, esbranquiçadas, com as bordas lisas, superfície lisa, colônias de 1,0mm à 1,5mm. Sem aparente produção de pigmento nesse meio de cultivo (Figura 19).
Figura 19: Cultivo em meio sólido de IA1, isolado das folhas de Ipê amarelo
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IA2 Colônias beges leitosas, com as bordas lisas e superfície lisa, colônias de 1,0mm. Sem aparente produção de pigmento nesse meio de cultivo (Figura 20).
Figura 20: Cultivo em meio sólido de IA2, isolado das folhas de Ipê amarelo
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IA3 branca leitosa, com as bordas lisas e superfície lisa, colônias de 1,0mm à 2,0mm. Sem aparente produção de pigmento nesse meio de cultivo (Figura 21).
Figura 21: Cultivo em meio sólido de IA3, isolado das folhas de Ipê amarelo
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IA4 Brancas brilhantes, com as bordas lisas e superfície convexa (e rugosas), colônias de 1,0mm à 1,5mm. Sem aparente produção de pigmento nesse meio de cultivo (Figura 22).
Figura 22: Cultivo em meio sólido de IA4, isolado das folhas de Ipê amarelo
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IA5 Brancas brilhantes, com as bordas lisas e superfície convexa, colônias de 1,0mm à 3mm. Sem aparente produção de pigmento nesse meio de cultivo (
Figura 23: Cultivo em meio sólido de IA5, isolado das folhas de Ipê amarelo
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IA6 Bege amareladas, com as bordas lisas, superfície convexa, colônias de 1,0mm à 2,0mm, aparentemente produtora de esporos (brancos). Produção de substância viscosa e amarelada nesse meio de cultivo (Figura 24).
Figura 24: Cultivo em meio sólido de IA6, isolado das folhas de Ipê amarelo
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IA7 branca opaca, com as bordas rugosas, superfície lisa, colônias de 1,0mm à 2,0mm. Sem aparente produção de pigmento nesse meio de cultivo (Figura 25).
Figura 25: Cultivo em meio sólido de IA7, isolado das folhas de Ipê amarelo
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6.1.1 e) Microrganismo Isolado de Jatobá:
FJ1 Fungo produtor de esporos, colônias inicialmente brancas, na fase em que esporulam as colônias tornam-se verdes. Colônias com bordas lisas, superfície convexa, medindo de 1mm à 1cm. Produtor de pigmento vermelho em meio ISP2 (Figura 26).
Figura 26: Cultivo em meio sólido de IJ1, isolado das folhas de Jatobá
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Também foram feitas fotos com o uso de microscopia do fungo isolado, para colaborar na tentativa de identificação primária do microrganismo (Figura 27). O aumento utilizado foi de 400 vezes.
Figura 27: Microscopia com aumento de 400 vezes de IJ1 das folhas de jatobá.
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O aumento de 400 vezes possibilitou a observação de características das hifas do fungo isolado e demais características microscópicas pertinentes a identificação da linhagem.