• Nenhum resultado encontrado

Os filmes controle e EP2 foram selecionados para serem utilizados na fabricação de sachês para acondicionamento de óleo de linhaça (Figura 10), em razão de terem apresentado maior capacidade antioxidante. A vida útil do óleo foi avaliada por índice de peroxido (IP) e coeficiente de extinção especifica durante 10 dias de armazenamento acelerado e os resultados estão na Tabela 4.

Figura 10 - Filme de IPS utilizados para embalar óleo de linhaça, filme controle (C), filme com 2% do extrato de pinhão (EP2).

Fonte: Autoria própria

(EP 2) (C)

O índice de peróxido está relacionado com a quantificação de hidroperóxidos (produtos primários da oxidação) formados que são instáveis e rapidamente decompostos para formar mistura de compostos aldeídos voláteis. De acordo com o Codex Alimentarius, óleo e gorduras obtidos por prensagem a frio, como o óleo de linhaça, devem apresentar IP máximo de 15meq O2/kg óleo. Os valores mantiveram-

se no limite estabelecido até o 3° dia de armazenamento, sendo significativamente menor para óleos embalado com EP2. A elevação nos valores de IP após 7 dias de armazenamento pode ter ocorrido pela presença de oxigênio remanescente no interior do sachê (headspace) durante o processo de envase, causando oxidação lipídica nos primeiros estágios de armazenamento do produto (STOLL, et al., 2017). Outro fato a considerar é que como óleos e gorduras são facilmente decompostos durante o armazenamento, o IP tende a aumentar durante os estágios iniciais de oxidação quando a taxa de formação de hidroperóxidos é maior que a taxa decomposição (PEREIRA et al., 2010). Após 7 dias de armazenamento não houve diferença significativa no IP entre as amostras. Resultado similar foi relatado por (MALHERBI et al., 2019) em azeite de oliva virgem embalado em sachês a base de gelatina, amido de milho e polpa de guabiroba.

Tabela 4 - Estabilidade oxidativa de óleo de linhaça avaliada por índice de peróxido, K232, K270 e ΔK embalados em filmes de IPS controle e adicionado de 2% de extrato da casca de pinhão. Tempo (dias) 0 3 7 10 Índice de peróxido Controle 4.09a ± 0.01 8.19b ± 0.02 17.86a ± 2.65 24.56a ± 3.55 EP2 4.09a ± 0.01 5.45a ± 1.18 20.44a ± 0.05 23.88a ± 1.26 K232 Controle 2.788a ± 0.020 3.252b ±0.010 3.822a ± 0.055 4.655b ± 0.100 EP2 2.788a ± 0.020 3.113a ± 0.052 4.195b ± 0.074 4.460a ± 0.067 K270 Controle 0.447a ± 0.008 0.565b ± 0.008 0.688a ± 0.002 0.918b ± 0.007 EP2 0.447a ± 0.008 0.532a ± 0.006 0.684a ± 0.015 0.755a ± 0.004 ΔK Controle 0.193a ± 0.007 0.311b ± 0.009 0.462b ± 0.003 0.824b ± 0.012 EP2 0.193a ± 0.007 0.298a ± 0.002 0.457a ± 0.020 0.556a ± 0.007

Letras diferentes na mesma coluna para cada propriedade apresentam diferença significativa pelo teste t-Student ao nível de 5% (p<0,05).

Ao avaliar a estabilidade oxidativa do óleo de linhaça pelo coeficiente de absorção K232, K270 e ∆K evidencia-se o efeito antioxidante do sachê produzido com

filme EP2 durante os 10 dias de armazenamento acelerado. A oxidação dos ácidos graxos poli-insaturados, presentes no óleo de linhaça, ocorre com formação de hidroperóxidos e deslocamento das duplas ligações, com consequência formação de dienos conjugados, sendo que estes absorvem a 232 nm. Já os produtos secundários da sua oxidação, em particular as α-dicetonas ou as cetonas insaturadas, apresentam um máximo de absorção a 270 nm.

Os valores de absorção nesses diferentes comprimentos de onda permitem diferenciar estados de evolução oxidativa e quanto maior o valor de absorbância a 232 nm, mais elevado será o conteúdo em peróxidos, correspondendo ao início do processo de oxidação; por outro lado, quanto maior for o valor em 270 nm maior será o teor de produtos secundários presentes (HAUNG et al., 1996; SILVA et al.,

1999). Comparando-se os valores de absorção obtidos nesse estudo, pode-se considerar que óleo de linhaça se apresentava no estágio inicial de oxidação.

Em estudos similares, Stoll et al. (2017) verificaram um efeito positivo de sachês produzidos a partir de filmes de amido de mandioca adicionados de micropartículas de antocianinas na estabilidade oxidativa de azeite de oliva extra virgem. Entretanto, não foi observado diferença na estabilidade oxidativa de azeite de oliva extra virgem envasado em sachês a base de filmes de IPS e diferentes concentrações de óleo de coco (CARPINÉ et al., 2015) e sachês a base de gelatina, amido de milho e polpa de guabiroba (MALHERBI et al., 2019).

6 CONCLUSÃO

Os extratos vegetais ricos em compostos bioativos têm despertado interesse da comunidade científica devido a tendência mercadológica por produtos naturais pelos consumidores. Este estudo demonstrou que o extrato aquoso da casca de pinhão pode ser utilizado como antioxidante natural, sendo uma alternativa aos antioxidantes sintéticos.

O EP, obtido a partir da água de cozimento de sementes de pinhão, é um extrato rico em compostos fenólicos que ao ser adicionado na formulação de filmes de IPS não causou alterações significativas nas propriedades mecânicas, na permeabilidade ao vapor de água e na morfologia, sendo este fato fortemente relacionado à boa interação entre o EP e o IPS, conforme evidenciado nos espectros FTIR. Além disso, proporcionou aos filmes capacidade antioxidante e coloração marrom escuro, sendo uma alternativa para ser empregada como embalagem ativa biodegradável em alimentos com baixa umidade e alto teor de gordura.

Com este trabalho pôde-se observar também que é possível integrar o extrato da água de cozimento de pinhão liofilizado em filmes biodegradáveis de IPS e obter efeitos antioxidantes capazes de retardar a oxidação de óleo de linhaça.

7 REFERÊNCIA

American Society for Testing and Materials- ASTM. Standard test method for water vapor transmission of material (E96-00). Annual Book of ASTM Standards. Philadelphia: ASTM, 2000.

American Society for Testing and Materials- ASTM. Standard test methods for tensile properties of thin plastic sheeting (D 882-02). Annual Book of ASTM Standards. Philadelphia: ASTM, 2002.

ANDRADE, C. A. et al. Determinação do conteúdo fenólico e avaliação da atividade antioxidante de Acacia podalyriifolia A. Cunn. Ex G. Don, Leguminoase-

mimosoideae. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 17, n. 2, p. 231-235, 2007. AOCS. (2001). Official Methods And Recommended Practices of the American Oil Chemists’ Society, 5ª ed., Champaing: AOCS Press, 2001.

ARAÚJO, J.M.A. Oxidação de Lipídios em Alimentos. In: Química de alimentos:

Teoria e practica. 3. d. Viçosa: UFV, 2004. p. 1-64.

AVEROUS, L. Biodegradables multiphase systems based on plasticized starch: a review. Journal of Macromolecular Science- Polymer Reviews. v. C44, n. 3, p. 231-274, 2004.

BALENTINE, D. A.; WISEMAN, S. A.; BOUWENS, L. C. The chemistry of tea

flavonoids. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, v. 37,n. 8, p. 693-704, 1997.

BANKER, G. S. Film Coating Theory and Practice. Journal of Pharmaceutical

Sciences. v. 55, n. 1, p. 81-89, 1966.

BECKER, E.M.; NISSEN, L. R. SKIBSTED, L.H. Antioxidant evaluation protocols: Food quality or health effects. European Food Research Technology, v. 219, p. 561-571, 2004.

BICUDO, S.C.W. et al. Thermoanalytical study and characterization of native starches of Paraná pine seed (Araucaria angustiofilia, Bert O. Ktze) and European chestnut seeds (Castanea sativa, Mill). Ecletica Quimica, v. 34, n. 1, p. 7-12, 2009. BIRCH, A. E. et al. Antioxidant proprieties of evening primrose seed extracts.

Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 49, n. 9, p. 4502-4507, 2001.

BRANCO, C. D. S. et al. Mitochondria and redox homoeostasis as chemotherapeutic targets of Araucaria angustifolia (Bert.) O, Kuntz in human larynx HEp-2 cancer cell.

BRAND-WILLIAMS, W.; CUVELIER, M. E.; BERSET, C. Use of a free radical method to evaluate antioxidant activity. Lebensmittel-Wissenschaft Technologie, London, v. 2, p. 25-30, 1995.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Portaria n° 443, de 17 de Dezembro de 2014. Lista Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção. Ministério do Meio

Ambiente. Disponível em :<

http://sintse.tse.jus.br/documentos/2014/Dez/18/portaria-no-443-de-17-de-dezembro- de-2014 >. Acesso em: 05 out. 2017.

BONILLA, J. et al. Edible films and coatings to prevent the detrimental effect of oxygen on food quality: possibilities and limitations. Journal Food Engineering, v. 110, p. 208-213, 2012.

BUCK, D. F. Antioxidant in soya oil. Journal of the American Oil Chemistis

Society, v. 58, n. 3, p. 275-278, 1981.

BUFFO, R. A.; HAN, J. H. Edible films and coatings from planto or origin proteins. In: HAN, J. H. Innovations in food packaging. London: Elsevier Academic Press, p. 277-300, 2005.

CARPINE, D. Desenvolvimento e caracterização de filme emulsionado

biodegradável produzido a partir de proteína isolada de soja, óleo de coco e surfactantes naturais. 2015. 116 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Alimentos) -

Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2015.

CASTELO-BRANCO, V. N.; TORRES, A. G. Capacidade antioxidante total de óleos vegetais comestíveis: determinantes químicos e sua relação com a qualidade do óleo. Revista Nutrição, v.24, n.1, p. 173-187, 2011.

CHO, S. Y.; RHEE, C. Sorption characteristics of soy films and their relation to mechanical properties. LWT-Food Science and Technology. v. 35, n. 2,p.151-7, 2002.

CHO, S. Y. et al. Edible made from membrane processed soy protein concentrates.

LWT-Food Science and Technology, v. 40, n. 3, p. 418-423, 2008.

CHOO, W.S; BIRCH, J.; DUFOUR, J. P. Physicochemical and quality characteristics of cold-pressed flaxseed oils. Journal Food Composition and Analysis, v. 20, p. 202-211, 2007.

CIANNAMEA, E. M.; STEFANI, P. M.; RUSECKAITE, R. A. Properties and antioxidant activity of soy protein concentrate films incorporated with red grape extract processed by casting and compression molding, LWT – Food Science and

Technology, v. 74, p. 353-362, 2016.

CLADERA-OLIVEIRA, F. et al. Thermodynamic properties of moisture desorption of raw pinhão (Araucaria angustifolia seed). Internacional Journal of Food Science

CONAB- Companhia Nacional de Abastecimento. Pinhão Semente. Disponível em: http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/14_09_09_12_36_06_pinhaose mentesetembro_2014.pdf>. Acesso em: 24 set. 2017.

CORDENUNSI, B. R. et al. Chemical composition and glycemic index of brazilian Pine (Araucaria angustifolia) Seeds. Journal of Agriculture and Food Chemistry, v. 52, n. 11, p. 3412-3416, 2004.

CROZIER, A.; JAGANATH, I.B.; CLIFFORD, M. N. Dietary phenolics: chemistry, bioavailability and effects on health. Natural Product Reports, v. 26, n. 8, p. 965- 1096, 2009.

CUPERSMID, L. et al. Linhaça: Composição química e efeitos biológicos. e-

Scientia, v. 5, n. 2, p. 33-40, 2012.

CUQ, B.; GONTARD, N.; GUILBERT, S. Proteins as agricultural polymers for packaging production. Cereal Chemistry, v. 75, n. 1, p. 1-9, 1998.

DANGARAN, K.; TOMASULA, P.M.; QI, P. Structure and function of protein-based edible films and coating. EMUSCADO, I. M.; HUBER. K. C. Edible film and

coatings for food applications. New York: Springer, 2009. P. 25-56.

DAROLT, L. M.; HELM, C. V. Caracterização da composição química e compostos fenólicos do pinhão. Anais do XI Evento de Iniciação Cientifica da Embrapa

Floresta. 2012.

DAUDT, R. M. et al. Pinhão starch and coat extract as new natural cosmetic ingredients: Topical formulation stability and sensory analysis. Carbohydrate

Polymers, v. 134, p 573-580, 2015.

DELAZAR, A. et al. Chrozophorin: a new acylated flavone glucoside from

Chrozophora tinctotia (Euphorbiaceae). Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 16, n.3, p. 286-290, 2006.

DEL–RIO, D. et al. Dietary (poly)phenolic in human health structures, bioavailability, and evidence of protective effects against chronic diseases. Antioxidants & Redox

Signaling. V. 18, n. 14, p. 1818-1892, 2012.

DENAVI, G. et al. Effects of drying conditions on some physical properties of soy protein films. Journal of Food Engineering, v. 90, n. 3, p. 341-349, 2009.

DI CARLO, G. et al. Flavonoids: old and new aspects of a class of natural therapeutic drugs. Life Sciences, v. 65, n.4, p 337-353.

ECHEVERRÍA, I. et al. Structure, Functionality, and Active Release of Nanoclay–Soy Protein Films Affected by Clove Essential Oil. Food Bioprocess and Technology, v. 9, p. 1937–1950, 2016.

ESPITA, P. J. P. et al. Edibles films from pectin: physical-mechanical and

antimicrobial properties - A review. Food Hydrocolloids, v. 35, p. 287-296, 2013. FASSINA, P. Avaliação da degradação do óleo de linhaça e da ação do seu

efeito antioxidante através da incidência de radiação UV/Vis. 2011. Dissertação

(Mestrado)- Curso de Ambiente e Desenvolvimento Universidade do Vale do Taquari, Lajeado, 2011.

FERRARI, V. J. et al. Development of high performance fiber reinforced cement composites (HPFRCC) for application as a transition layer of reinforced beams.

Revista Ibrancon de Estrutura e Materiais, v. 7, n. 6, p. 965-975, 2014.

FIGUEIRÓ, S. R. D Avaliação da permeabibidade aovapor de água de filmes

simples para dimensionamento de embalagens. 2004. Manografia( Pós-

graduação em Engenharia de Alimentos)- URI, Campus de Erechim, Erechim, 2004. FIGUEIREDO FILHO, A. et al. Produção de sementes de Araucaria angustifolia em plantio e em floresta natural no Centro-Sul do Estado do Paraná. Revista Floresta,

Curitiba. v. 41, n.1, p.155-162, 2011.

FLOEGEL, A. et al. Comparison of ABTS/DPPH assays to measure antioxidant capacity in popular antioxidant-rich US foods. Journal of Food Composition and

Analysis, v. 24, p. 1043–1048, 2011.

FREITAS, T.B. et al.Antioxidants extraction from Pinhão (Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze) coats and application to zein films. Food Packaging and Shelf

Life, v. 15, p. 28-34, 2017.

FRIESEN, K.; CHANG, C.; NICKERSON, M., Incorporation of phenolic compounds, rutin and epicatechin, into soy protein isolate films: Mechanical, barrier and cross- linking properties. Food Chemistry, v. 172, p. 18–23, 2015.

FONSECA, J. J. S. Metodologia de pesquisa cientifica. Fortaleza: UEC, 2002. GALLO, J. A. Q. et al. Lipid hydrophobicity, physical state and distribution effects on the properties of emulsion based edible films. Journal of Membrane Science, v. 180, n. 1, p. 37-46, 2000.

GAMA, T. M. B. Estudo comparativo dos aspectos físico-químicos do pinhão

proveniente de processos de polinização controlada de Araucária angustifólia e da influência do tratamento térmico. 2006. 89f. Dissertação (Mestrado em

Tecnologia de Alimentos) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2006. GARRIDO, T. et al. Tailoring soy protein film properties by selecting casting or compression as processing methods. European Polymer Journal, v. 85, p. 499– 507, 2016

GENNADIOS, A.; WELLER, C. L.; TESTIN, R. F. Modification on physical and barrier properties of edible wheat gluten-based films. Cereal Chemistry, v. 70 n. 4, p. 426- 429,1993.

GEYER, R.; JAMBECK, J. R.; LAW, K. L. Production, use and fate of all plastics. Science Advances. v. 3, n. 7, jul. 2017.

GOMEZ, M. E. D. B. Modulação da composição de ácidos graxos poli-

insaturados ômega 3 de ovos e tecidos de galinha poedeira, através da dieta I. Estabilidade oxidativa. 2003. Tese (Doutorado em Bromatologia)- Faculdade de

Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.

GONTARD, N.; GUILBERT, S.; CUQ, J. L. Water and glycerol as plasticizers affect mechanical and water vapor barrier properties of an edible wheat gluten film. Journal

of Food Science, v. 58, p. 206–211, 1993.

GONTARD, N. et al. Edible composite films of wheat and lipids: water vapor

permeability and other physical properties. International Journal of Food Science

and Technology, v. 29, n.1, p. 39-50, 1994.

GUERRERO, P. et al. Mechanical and thermal properties of soy protein films processed by casting and compression. Journal of Food Engineering, v. 100, p. 145–151, 2010.

HAMMANN, F.; SCHMID, M. Determination and quantification of molecular interactions in protein films: A review. Material, v. 7, n. 12, 7975-7996, 2014. HAN, Y.; YU, M.; WANG, L. Preparation and characterization of antioxidant soy protein isolate films incorporating licorice residue extract. Food Hydrocolloids, v. 75, p. 13–21, 2018.

HOPKINS, E. et al. Effects of flaxseed oil concentration on the performance of a soy protein isolate-based emulsion-type film. Food Research International, v. 67, p. 418-425, 2015.

HUANG, S.-W. Antioxidant Activity of α-Tocopherol and Trolox in Different Lipid Substrates: Bulk Oils vs Oil-in-Water Emulsions. Journal Agricultural Food Chemistry, v. 44, p. 444–452, 1996.

KIRSTEN, D.; PEGGY, M. T.; PHOEBE, Q. Structure and Function of Protein-Based Edible Films and Coatings. In: EMBUSCADO, M.E.; HUBER, K, C, Edible films and

Coatings for Food Applications. New York: Springer, 2009. p. 24-56.

KOEHNLEIN, E. A. et al. Antioxidant Activities and Phenolic Compounds of Raw and Cooked Brazilian Pinhão (Araucaria angustifolia) Seeds. African Journal of Foods

KROCHTA, J. M.; MILLER, K. S. Oxygen and aroma barrier properties of edible films: A review. Trends in Food Science and Technology, v. 8, n. 7, p. 228-237, 1997.

LAVORGNA, M. et al. Study of the combined effect of both clay and glycerol plasticizer on the properties of chitosan films. Carbohydrate Polymers, v. 82, p. 291-298, 2010.

LEE, Y. C. et al. Packaging for microelectromechanical and nanoelectromechanical systems. Advanced Packaging, IEEE Transactions on, v. 26, p. 217-226. 2003. LIMA, E.C. et al. Adsorption of Cu(II) on Araucaria angustifolia wastes: Determination of optimal conditions by statistic design of experiments. Journal of Hazardous

Materials. v. 140, p. 211-220, 2007.

LONGARES, A. et al. Physical properties of edible films made from mixtures of sodium caseinate and WPI. International Dairy Journal. v. 15, p. 1255-1260, 2005.

MALHERBI, N. M. et al. Corn starch and gelatin-based films added with guabiroba pulp for application in food packaging. Food Packag. Shelf Life, .v, 19. p, 140-146, 2019.

MASSILIA, R. M. R.; MELGAR, J.M.; BELLOSO, O. M. Edible alginate-based coating as carrier af antimicrobials to improve shelf-life and safety of fresh-cut melon.

International Journal of Food Microbiology, v. 121, n. 3, p. 313-327, 2008.

MARIUTTI, L. R. B.; BRAGAGNOLO, N. Revisão: Antioxidantes Naturais da Família Lamiaceae. Aplicação em Produtos Alimentícios. Brazilian. Journal of Food

Technology. V.10, n. 2, p. 96-103, 2007.

MENSOR, L.L.; et al. Screening of Brazilian plant extracts for antioxidante activity by the use of DPPH free radical method. Phytotherapy Research, v. 15, p. 127-130, 2001.

MICHELON, F.; et al. Araucaria angustifolia: A Potential Nutraceutical with

Antioxidant and Antimutagenic Activities. Current Nutrition & Food Science. v. 8, n. 3, p. 155-159. 2012.

MICHOTTE, D. et al. Linseed oil stabilisation with pure natural phenolic compounds.

Food Chemistry,v. 129, p. 1228- 1231, 2011.

MORI, A. V. Utilização de óleo de peixe e linhaça na ração como fontes de

ácidos graxos poliinsaturados ômega 3 em ovos. 2001. Tese (Doutorado)-

Faculdade de Medicina Veterinaria e Zootecnia, Universadade de São Paulo, São Paulo, 2001.

NACZK, M.; SHAHIDI, F. Extraction and analysis of phenolics in food. Journal

NANDANE, A. S.; JAIN, R. Study of Mechanical properties of soy protein based edible film as affected by its composition and process paramesters by using RSM.

Journal of Food Science and Technology, v. 52, n.6, p. 3645-3650, 2015.

NOR ADILAH, A.; JAMILAH, B.; NORANIZAN, M. A.; NUR HANANI, Z. A. Utilization of mango peel extract on the biodegradable films for active packaging. Food

Packaging and Shelf Life, v. 16, p. 1-7, 2018.

OLIVEIRA, A, O. et al. Fontes vegetais naturais de antioxidantes. Química Nova, v.32, n.3, p. 689-702, 2009.

ORDONEZ, J. A. et al. Tecnologia de alimentos: componentes dos alimentos e

processos. Porto Alegre: Artmed, cap. 4, v. 1, p. 51-54, 2005.

PAGLIONE, I.S. et al. Optimization of the conditions for producing soy protein isolate films. Journal of Food and Agriculture, v.34, n.4, p. 297-303, 2019.

PERALTA, M. R. et al. Biological activities and Chemical constituents of Araucaria angustifolia: Na effort to recover a species threatened by extinction. Trends in Food

Science & Technology, v. 54, p. 85-93, 2016.

PEREIRA, , D.A.. et al . Evaluation of the effectiveness of a new active packaging film containing natural antioxidants (from barley husks) that retard lipid damage in frozen Atlantic salmon (Salmo salar L.). Food Reseach International, v. 43, n. 5, p. 1277–1282, 2010.

RAMALHO, V. C.; JORGE, N. Antioxidantes utilizados em óleos, gorduras e alimentos gordurosos. Química Nova. v, 29, p.4. 755-760, 2006.

RAWEL, H. M.; CZAJKA, D.; ROHN, S.; KROLL, J. Interactions of different phenolic acids and flavonoids with soy proteins. International Journal of Biological Macromolecules, v. 30, n. 3–4, p. 137–150, jun. 2002.

RENÉ, A. et al. How do phenolic compounds react toward superoxide lo? A simple electrochemical method for evaluating antioxidant capacity. Analytical Chemistry, v. 82, p. 8730-8710, 2010.

REZVANI, E. et al. Assessment of physical and mechanical properties of sodium caseinate and stearic acid based film- forming emulsions and edible films. Journal of

Food Engineering, v. 116, p. 598-605, 2013.

RHIM, J. W. et al. Preparation and properties of biodegradable multilayer films based on soy protein isolate and poly (lactide). Industrial and Engineering Chemistry

Research, v. 45, n. 9, p. 3059-3066, 2006.

RHIM, J. W.; NG, P. K. W. Natural biopolymer-based nanocomposite films for packaging applications. Critical Reviews In Food Science and Nutrition, v. 47, p. 411-433, 2007.

RIEDIGER, N. D. et al. Low n-6:n-3 fatty acid ratio withfish-or flaxseed oil, ina high fat diet improves plasma lipids and beneficially alters tissue fatty acid composition in mice. European Journal of Nutrition. v. 47, n. 3, p. 153-160, 2008.

ROSS, J.A., KASUM, C, M. Dietary Flavonoids: Bioavailability, metabolic effects and safety. Annual Review of Nutrition, v. 22, p. 19-34, 2002.

ROY, H. J.; LUNDY, S.; ERIKSEN, C. Healthier lives though education in nutrition and preventive medicine. Flaxseed a review of health benefits. Pennington

Nutrition Series, n. 5, p. 1-4, 2007.

RUFINO, M. S.M et al. Metodologia Científica: Determinação da Atividade

antioxidante total em frutas pelo método de redução de ferro (FRAP). Comunicado

Técnico 125, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Fortaleza, p.4, 2006.

RUFINO, M.S.M et al. Metodologia Cientifica: Determinação da atividade

antioxidante total em frutas pela captura do radical DPPH. Comunicado Técnico

127, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Fortaleza, 2007a.

RUFINO, M.S. M et al. Metodologia Científica: Determinação de atividade antioxidante total em frutas pela captura do radical livre ABTS•+. Comunicado

Técnico 128, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Fortaleza, 2007b.

SANTOS, C.H.K. et al. Systematic study on the extraction of antioxidants from pinhão (Araucaria angustifolia (bertol.) Kuntze) coat. Food Chemistry, v. 261, p. 216–223, 2018.

SHAHIDI, F.; ZHONG, Y. Measurement of antioxidant activity. Journal of functional

foods, v. 18, p. 757-781, 2015.

SHIMAZU, A.; MALI. S.; GROSSMANN, M. V. E. Efeitos plastificante e

antiplastificante do glicerol e do sorbitol em filmes biodegradáveis de amido de mandioca. Semina: Ciências Agrárias, v. 28, p. 79-88, 2007.

SHINGH, K.K.; MRIDULA, D.; REHAL, J.; BARNWAL,P. Flaxseed: a potential source of food, feed and fiber. Critical Review in Food Science and Nutrition, v 51, p. 210-222, 2011.SINGH, P. et al. Funtional and Edible uses of soy protein products.

Comprehensive Reviews in Food Science and Food Safety, v. 7, p. 14-28, 2008.

SINGLETON, V. L.; ROSSI, J. A. Colorimetry of total phenolics whif phophomolybdic- phospotungstic acid reagentes. American Journal of Enology and Viticulture, v. 16. P. 144-158, 1965.

SILVA, F. A. M.; BORGES, M. F. M.; FERREIRA, M. A. Métodos para avaliação do grau de oxidação lipídica e da capacidade antioxidante. Química Nova, v. 22, n. 1, p. 93-103,1999.

SILVA, M. L. C. et al. Compostos fenólicos, carotenoids e atividade antioxidante em produtos vegetais. Semina: Ciências Agrárias, v. 31, n. 3, p. 669-682, 2010.

SOARES, S. E. Ácidos Fenólicos como antioxidantes. Revista Nutrição, v.15, n.1, p. 71-81, 2002.

SOTHORNVIT, R.; KROCHTA, J.M. Plasticizer effect on mechanical properties of beta-lactoglobulin films. Journal Of Food Engineering, v. 50, n. 3, p. 149-55, 2001.

SOUZA, C. O. et al. Mango and acerola pulps as antioxidant additives in cassava starch bio-based film. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 59, n. 6, p. 2248-2254, 2011.

SOUZA, M. et al. Antioxidant and antigenotoxic activities of the Brazilian pine Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze, Antioxidants, v. 3, n. 1, p. 24-37, 2014. STOLL, L.. Active biodegradable film with encapsulated anthocyanins: Effect on the quality attributes of extra-virgin olive oil during storage. Journal Food Processing

and Preservation, v. 41, n. 6, p.13218, 2017.

SUN, S. et al. Research on the chelation between quercetin and Cr(III) ion by Density Functional Theory (DFT) method. Journal of Molecular Structure: Theochem, v. 860, n 1-3, p 40-44, jul. 2008.

TAKEMOTO, E.; TEIXEIRA-FILHO, J.; GODOY, H. T. Validação de metodologia para determinação simultânea dos antioxidantes sintético em óleos vegetais, margarinas e gorduras hidrogenadas por CLAE/UV. Química Nova. v. 32, n. 5, p. 1189-1194, 2009.

THAIPONG, K. et al. Comparison of ABTS, DPPH, FRAP, and ORAC assays for estimating antioxidant activity from guava fruit extracts. Journal of Food

Composition and Analysis, v. 19, p. 669–675, 2006.

THYS, R.C.S.; CUNHA, M. Avaliação do Tratamento Térmico da Semente do Pinhão no Teores de Amido Resistente e de Compostos Fenólicos de sua Farinha. Anais. 5°

Simpósio de Segurança Alimentar. Alimentação e Saúde. Bento Gonçalves,

2015.

TORREZAN, R.; CRISTIANINI, M. Revisão: Efeito do tratamento sob alta pressão sobre as propriedades funcionais da proteína de soja e interação proteína-

polissacarídeo. Boletim do Centro de Pesquisa e Processamento de Alimentos, v. 23, n. 2, p. 201-220, 2005.

TRUEBA, G. P.; SANCHEZ, M. Los flavonóides como antioxidantes naturales. Acta

Farmcéutica Bonaerense, v. 20, n. 4, p. 279-306, 2001.

TZANG, B.-S. et al. Effects of dietary flaxseed oil on cholesterol metabolism of

Documentos relacionados