• Nenhum resultado encontrado

Realizaram-se as seguintes análises biológicas: Carbono da Biomassa Microbiana (CBM), Respiração Basal do Solo (RBS) e o quociente metabólico qCO2. O CBM foi

verificado pelo método da irradiação-extração (VANCE et al., 1988), utilizando o forno micro-ondas. Para determinação da RBS foram tomadas amostras em duplicatas, umedecidas a 60-70% da capacidade de campo (CC), e armazenadas em potes de vidro, juntamente com um frasco contendo 30 mL de solução de NaOH 0,5 mol L-1 para capturar o C-CO2 e um

outro contendo 30 mL de H2O, para manter a umidade constante. Após um período de 48

horas, os recipientes foram abertos e retirados os frascos que continham o NaOH, desta solução pipetou-se 10 mL, em duplicata, transferindo para copos descartáveis de 125 mL e adicionou-se 10 mL da solução de BaCl2 0,05 mol L-1 e 3 gotas de fenolftaleína 1%. Em

seguida esta solução foi titulada com solução de HCl 0,25 mol L-1, este procedimento teve duração de 16 dias, consecutivos. Calculou-se o quociente metabólico (qCO2) obtido pela

6 REFERÊNCIAS

ADEEL, Z. et al. Ecosistemas y bienestar humano – Sínteses sobre desertificación. World Resources Institute, Washington, DC, 25 p, 2005.

ALHO, D. R.; JÚNIOR, J. M.; CAMPOS, M. C. C. Caracterização física, química e

mineralógica de Neossolos Litólicos de diferentes materiais de origem. Revista Brasileira de Ciências Agrárias. v. 2, n. 2, p. 117-122, 2007.

ALVES, J. M. B., SERVAIN, J., CAMPOS, J.N.B. Relationship between ocean climatic variability and rain-fed agriculture in northeast Brazil. Climate Research, v. 38, p. 225-236. 2009.

AQUINO, D. N. et al. Impacto do manejo da irrigação sobre os recursos solo e água. Revista Ciência Agronômica, v. 39, p. 225 – 232, 2008.

ANDERSON, J. P. E., DOMSCH, K. H. A physiological method for the quantitative

measurement of microbial biomass in soils. Soil Biology & Biochemistry, v. 10, p. 215-221, 1978.

ANDERSON, J.P.E., DOMSCH, K.H. Determination of ecophysiological maintenance carbon requirements of soil microorganisms in dormant state. Soil Biology & Biochemistry, v. 1, p. 81- 89, 1985.

ANDRADE, A. G.; CABALLERO, S. S. U.; FARIA, S. M. Ciclagem de nutrientes em ecossistemas florestais. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 22 pp., 1999. (Documentos, 13). ANDRADE, A. P. et al. Produção Animal no Bioma Caatinga: Paradigmas dos 'Pulsos - Reservas'. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 35, Suplemento, p. 138-155. 2006.

ANDRADE, E. M. et al. Desenvolvimento sustentável de comunidades rurais no Semi- árido do Estado do Ceará. Relatório de Projeto financiado pelo CNPq (Edital 14/2005) 2007.

ANDRADE, R. L. et al. Deposição de serrapilheira em área de caatinga na RPPN “Fazenda Tamanduá”, Santa Terezinha – PB. Caatinga, v. 21, n. 2, p. 223-230, 2008.

ANDRADE, E. M. A irrigação e suas implicações sobre o capital natural em regiões áridas e semi-áridas: uma revisão. Revista Ceres, v. 56, p. 390-398, 2009.

ANDRADE, E. M. et al. O semiárido cearense e suas águas. In: O Semiárido e o manejo dos recursos naturais. Fortaleza: Imprensa Universitária, Cap. 3, p. 71-94, 2010.

ARATO, H. D. et al. Produção e decomposição de serapilheira em um sistema agroflorestal implantado para recuperação de área degradada em Viçosa-MG. Revista Árvore, Viçosa- MG, v. 27, n. 5, p. 715-721. 2003.

BARBOSA, L. M. coord. Manual para recuperação de áreas degradadas do Estado de São Paulo: Matas Ciliares do Interior Paulista. São Paulo: Instituto de Botânica, 2006.

BARNSTON, A. G.; SMITH, T. M. Specification and prediction of global surface

temperature and precipitation from global SST using CCA. Journal of Climate, v.9, p.2660- 2697, 1996.

BARRETO, A. C. et al. Características químicas e físicas de um solo sob floresta, sistema agroflorestal e pastagem no sul da Bahia. Revista Caatinga, Mossoró - RN, v.19, n.4, p.415- 425, 2006.

BARLOW, J. Litter fall and decomposition in primary, secondary and plantation forests in the Brazilian Amazon. Forest Ecology and Management, v. 247, p. 91–97. 2007.

BERG, B. Litter decomposition and organic matter turnover in northern forest soils. Forest Ecology and Management, v. 133, p. 13-22, 2000.

BORÉM, R. A. T.; RAMOS, D. P. Variação estacional e topográfica de nutrientes na serapilheira de um fragmento de Mata Atlântica. CERNE, v.8, n.2, p.42-59, 2002.

BRAGA, A. J. T. Enriquecimento do sistema solo-serapilheira com espécies arbóreas aptas para recuperação de áreas degradadas. Revista Árvore, Viçosa-MG, v. 31, n. 6, p. 1145- 1154, 2007.

BRASIL/Ministério do Meio Ambiente (MMA). Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, PAN-Brasil. Edição Comemorativa dos 10 anos da Convenção das Nações Unidades de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca – CCD. Brasília: MMA, 2004, p. 15-55.

CARNEIRO NETO, J. A. et al. Índice de sustentabilidade agro-ambiental para o perímetro irrigado Ayres de Souza. Ciência e Agrotecnologia, v.32, p.1272-1279, 2008.

CEARÁ, Secretaria dos Recursos Hídricos. Programa de ação estadual de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca, PAE-CE. Fortaleza: Ministério do Meio Ambiente / Secretaria dos Recursos Hídricos, 2010. 372 p.

CHAVE, J. et al. Regional and seasonal patterns of litterfall in tropical South America. Biogeosciences, v. 7, n. 1, p. 43–55. 2010.

CHEN Z.; ZHU Z. Development of land desertification in Bashang area in the past 20 years. Journal of Geographical Sciences, v. 11, n. 4, p. 431-437. 2001.

CHU, P.S. Diagnostic Studies of Rainfall Anomalies in Northeast Brazil Monthly. Weather Review, 111, p.1655-1664, 1983.

COELHO, M.R.; SANTOS, H.G.; SILVA, E.F. & AGLIO, M.L.D. O recurso natural solo. In: MANZATTO, C.V.; FREITAS JR., E. & PERES, J.R.R. Uso agrícola dos solos

brasileiros. Rio de Janeiro, Embrapa Solos, 2002, p. 1-11.

CORRÊA, F. L. O. et al. Produção de serapilheira em sistema agroflorestal multiestratificado no Estado de Rondônia, Brasil. Ciência Agrotécnica, Lavras, v. 30, n. 6, p. 1099-1105. 2006.

CORREIA, M. E. F.; ANDRADE, A. G. Formação da serapilheira e ciclagem de nutrientes. In: SANTOS, G.A.; CAMARGO, F.A.O. (Eds.). Fundamentos da matéria orgânica do solo: ecossistemas tropicais e subtropicais. Porto alegre: Gênesis, p.197-225. 1999.

COSTA, A. C. Hidrologia de uma Bacia Experimental em caatinga conservada no semi- árido brasileiro. 166 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. 2007. COSTA, C. C. A. et al. Produção de serapilheira na Caatinga da Floresta Nacional do Açu- RN. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v.5, supl.1, p. 246-248. 2007. CUNHA, G. C. Aspectos da Ciclagem de nutrientes em diferentes fases sucessionais de uma Floresta Estacional do Rio Grande do Sul. Piracicaba: Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, 1997. 86 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, 1997.

DESCHEEMAEKER, K. et al. Litter production and organic matter accumulation in exclosures of the Tigray highlands, Ethiopia. Forest Ecology and Management, v. 233, p. 21-35. 2006.

D’ODORICO, P. et al. Global desertification: Drivers and feedbacks. Advances in Water Resources, v. 51, p. 326–344. 2013.

DREGNE, H. E. Land degradation in the drylands. Arid Land Research and Management. v.16, p. 99–132, 2002.

DRUMOND, M. A. et al. Estratégias para o Uso Sustentável da Biodiversidade da Caatinga. In: SEMINÁRIO “BIODIVERSIDADE DA CAATINGA”, Petrolina. Anais... Petrolina. 2000.

DUQUE, J. G. O Nordeste e as lavouras xerófilas. 3.ed. Mossoró: ESAM, 1980a. 316p. (Coleção Mossoroense, 143).

DUQUE, J. G. Solo e água no polígono das secas. 5.ed. Mossoró: ESAM, 1980b. 273p. (Coleção Mossoroense, 142).

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília, SPI/ CNPS, 1999. 412p.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2.ed. Rio de Janeiro, Embrapa Solos, 2006. 306p.

ESPIG, S. A. et al. Distribuição de nutrientes entre a vegetação florestal e o solo em

fragmento de Mata Atlântica. Revista Brasileira de Ciências Agrárias. Recife, v.3, n.2, p. 132-137, 2008.

FARIA, A. F. G. et al. Influência do manejo do solo nas propriedades químicas e físicas em topossequência na bacia do rio Araguaia, Estado de Tocantins. Revista Brasileira de Ciências do Solo. v. 34, p. 517-524, 2010.

FERNANDES, A. Fitogeografia Brasileira. 1o edição, 340 p. 1998.

FERREIRA, C. A G. et al. Reabilitação de áreas mineradas de bauxita no planalto de Poços de Caldas, MG. In: SIMPOSIO BRASILEIRO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS

DEGRADADAS, 3., 1997, Ouro Preto. Trabalhos voluntários... Viçosa, MG: SOBRADE/UFV-DPS/DEF, p.27-35, 1997.

FERREIRA, A. G.; MELLO, N. G. S. Principais sistemas atmosféricos atuantes sobre a região nordeste do Brasil e a influência dos oceanos pacífico e atlântico no clima da região. Revista Brasileira de Climatologia, v. 1, n. 1, 2005.

FIGUEIREDO FILHO, A. et al. Avaliação estacional da deposição de serapilheira em uma Floresta Ombrófila mista localizada no Sul do estado do Paraná. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 13, n. 1, p. 11-18. 2003.

FISCHER, G. R. Previsão do número de dias de chuva para a metade sul do Rio Grande do Sul utilizando a temperatura da superfície do mar (TSM). Revista Brasileira de

Meteorologia, v.23, p.143-151, 2008.

FRASER, H.; HOCKIN, A. D. Litter decomposition rates of two grass species along a semi- arid grassland-forest ecocline. Journal of Arid Environments, v. 88, p. 125-129, 2013. GISLADOTTIR, G.; STOCKING, M. Land degradation control and its global environmental benefits. Land Degradation & Development. v. 16, p. 99–112. 2005.

HAITAO, W. et al. Early-stage litter decomposition and its influencing factors in the wetland of the Sanjiang Plain, China. Acta Ecologica Sinica, v. 27, n. 10, p. 4027−4035, 2007. HERRMANN, S.M.; HUTCHINSON, C.F. The changing contexts of the desertification debate. Journal of Arid Environments, v. 63, p. 538–555. 2005.

HOOKE, J.; SANDERCOCK, P. Use of vegetation to combat desertification and land degradation: Recommendations and guidelines for spatial strategies in Mediterranean lands. Landscape and Urban Planning, v. 107, p. 389– 400. 2012.

HUANG, D. et al. Dynamics of soil physical and chemical properties and vegetation succession characteristics during grassland desertification under sheep grazing in an agro- pastoral transition zone in Northern China. Journal of Arid Environments, v. 70, p. 120– 136. 2007.

IBAMA - INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS. Manual de recuperação de áreas degradadas pela mineração: técnicas de revegetação. Brasília: 1990. 94p.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mapa de biomas e de vegetação. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>, Acesso em: 10 dez. de 2010.

IMAZ, M. J. Soil quality indicator response to tillage and residue management on semi-arid Mediterranean cropland. Soil & Tillage Research, v. 107, p. 17–25, 2010.

INBAR, M.; TAMIR, M. & WITTENBERG, L. Runoff and erosion process after a forest fire in Mount Carmel, a Mediterranean area. Geomorphology. v. 24, p.17-33, 1998.

JACOMINE, P. K. T. A nova classificação brasileira de solos. Anais da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica, vols. 5 e 6, p.161-179, 2008-2009.

JANSEN, H.H. Soil carbon: A measure of ecosystem response in a changing world? Canadian Journal of Science. v. 85, p. 467-480, 2005.

JAUFFRET, S.; VISSER, M. Assigning life-history traits to plant species to better qualify arid land degradation in Presaharian Tunisia. Journal of Arid Environments, v. 55, p.1–28. 2003.

KNOEPP, J. D. et al. Long-term changes in forest floor processes in southern Appalachian forests. Forest Ecology and Management, v. 220, p. 300–312, 2005.

KÖNIG, F. G. et al. Avaliação da sazonalidade da produção de serapilheira numa floresta estacional decidual no município de Santa Maria- RS. Revista Árvore, Viçosa- MG, v. 26, n. 4, p. 429- 435. 2002.

LEMOS, J. R. Florística, estrutura e mapeamento da vegetação de Caatinga da Estação Ecológica de Aiuaba, Ceará. Tese de doutorado, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, SP. 2006.

LOPES, J. F. B. et al. Deposição e decomposição de serapilheira em área de Caatinga. Revista Agro@mbiente. v. 3, n. 2, p. 72-79, 2009.

LORANGER, G. et al. Leaf decomposition in two semi-evergreen tropical forests:influence of litter quality. Biol Fertil Soils, v. 35, p. 247-252. 2002.

MADEJÓN, E. et al. Effect of long-term conservation tillage on soil biochemical properties in Mediterranean Spanish áreas. Soil & Tillage Research, v. 105, p. 55–62, 2009.

MAESTRER, F. T.; PUCHE, M. D. Indices based on surface indicators predict soil functioning in Mediterranean semi-arid steppes. Applied Soil Ecology, v. 41,p.342–350, 2009.

MAIA, G. N. Caatinga - Árvores e Arbustos e suas utilidades. 1º edição, 413p. 2004. MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 1.ed.Viçosa: Aprenda Fácil, 2001. 146p. MARTINS, C. M. et al. Atributos químicos e microbianos do solo em áreas em processo de desertificação no semiárido de Pernambuco. Revista Brasileira de Ciências do Solo.v. 34, p. 1883-1890, 2010.

MATA, D. I. et al. Floristic composition and soil characteristic of tropical freshwater forested wetlands of Veracruz on the coastal plain of the Gulf of Mexico. Forest Ecology and

Management, v. 262, p. 1514–1531. 2011.

MATSON, P. A. et al. Agricultural intensification and ecosystem properties. Science. v. 277, p. 504-509. 1997.

MATIAS, M. I. A. S. Influência da cobertura vegetal na disponibilidade de nutrientes e na distribuição do sistema radicular em Latossolo Amarelo coeso de Tabuleiro Costeiro. 78f. Editora - Universidade Federal da Bahia, Cruz das Almas, Bahia, 2003.

MEERKERK, A. et al. Water availability in almond orchards on marl soils in southeast Spain: The role of evaporation and runoff. Journal of Arid Environments, v.72, p.2168– 2178. 2008.

MODARRES, R.; SILVA, V. de P. R. da. Rainfall trends in arid and semi-arid regions of Iran. Journal of Arid Environments, v.70, p.344-355, 2007.

MOREIRA, F. M. S.; SIQUEIRA, J.O. Microbiologia e bioquímica do solo. Lavras: UFLA, 625 p. 2002.

MORETI, D. et al. Atributos químicos de um Latossolo Vermelho sob diferentes sistemas de preparo, adubações e plantas de cobertura. Revista Brasileira de Ciências do Solo. v. 31, p. 167-175. 2007.

NAVARRO HEVIA, J. et al. Métodos de restauración de márgenes fluviales: mantas orgánicas. Ríos con vida. Publicación de AEMS- Ríos con Vida, n. 77, p. 19-22. 2005. NIMER, E. Climatologia do Brasil. 2 ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1989. 421p.

NORTCLIFF, S. Standardisation of soil quality attributes. Agriculture Ecosystems & Environment.v. 88, p.161-168. 2002.

OLIVEIRA, L. B. et al. Classificação de solos Planossólicos do sertão do Araripe. Revista Brasileira de Ciência do Solo, n. 4, v. 27, p. 685-693. 2003.

PADOVEZI, A. O processo de restauração ecológica de APP’s na microbacia do Campestre, Saltinho – SP: uma proposta de diálogo entre conhecimentos. 264f. 2005. Dissertação (Mestrado em Recursos Florestais) – Escola Superior de Agricultura “Luis de Queiroz”, Piracicaba, 2005.

PANDEY, R. R. et al. Litterfall, litter decomposition and nutrient dynamics in a subtropical natural oak forest and managed plantation in northeastern India. Forest Ecology and Management, v. 240, p. 96–104. 2007.

PAZ, V. P. S. et al. Recursos hídricos, agricultura irrigada e meio ambiente. Revista

Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. Campina Grande-PB, v. 4, n. 3, p. 465 – 473, 2000.

PEZZATTO, A. W. & WISNIEWSKI, C. Produção de serapilheira em diferentes seres

sucessionais da floresta estacional semidecidual no oeste do Paraná. Floresta, Curitiba, PR, v. 36, n. 1, 2006.

PIMENTEL, J. V. F. (Ed). Caatinga e manejo agrossilvipastoril. In: ANDRADE, E.;

PEREIRA, O.; DANTAS, E. Semiárido e o manejo dos recursos naturais. Fortaleza: Imprensa Universitária, 2010. v. 1, cap. 5, p. 106 – 132.

PLEGUEZUELO, C. R. R. ET AL. Litter decomposition and nitrogen release in a sloping Mediterranean subtropical agroecosystem on the coast of Granada (SE, Spain): Effects of floristic and topographic alteration on the slope. Agriculture, Ecosystems and

Environment, v. 134, p. 79–88. 2009.

PLIENINGER, T.; GAERTNER M. Harnessing degraded lands for biodiversity conservation. Journal for Nature Conservation. v. 19, p. 18–23. 2011.

PORTUGAL, A. F. et al. Propriedades físicas e químicas do solo em áreas com sistemas produtivos e mata na região da zona da mata mineira. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 34, p. 575-585, 2010.

REIS, A.; BECHARA, F.C.; ESPÍNDOLA, M.B.; VIEIRA, N.K. & SOUZA, L.L. Restauração de áreas degradadas: a nucleação como base para incrementar os processos sucessionais. Natureza e Conservação, v.1, n.1, p.28-36, 2003.

RODAL, M. J. N.; COSTA, K. C. C.; SILVA, A. C. B. L. Estrutura e vegetação caducifólia espinhosa (Caatinga) de uma área do sertão central de Pernambuco. Hoehnea, v. 35, n. 2; p. 209-217, 2008.

RODRIGUES, A. Características da reprodução, crescimento, mortalidade e produção de leite em cabras Pardo Alemã, Anglo-nubiana e Sem Raça Definida (SRD) nos Cariris Paraibanos. 1988, 72p. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa.

RODRIGUES, B. D.; MARTINS, S. V.; LEITE, H. G. Avaliação do potencial da

transposição da serapilheira e do banco de sementes do solo para restauração florestal em áreas degradadas. Revista Árvore, Viçosa-MG, v. 34, n. 1, p. 65 – 73, 2010.

SANTANA, J. A. S. Estrutura fitossociológica, produção de serapilheira e ciclagem de nutrientes em uma área de caatinga no Seridó do Rio Grande do Norte. 184f. 2005. Tese (Doutorado em Agronomia – Solos e Nutrição de Plantas) – Universidade Federal da Paraíba, Areia – PB. 2005.

SANTANA, J. A. S.; SOUTO, J. S. Diversidade e estrutura fitossociológica da caatinga na estação ecológica do Seridó-RN. Revista de Biologia e Ciências da Terra, v. 6, n. 2, p. 232- 242. 2006.

SAURA-MAS, et al. Effects of climate change on leaf litter decomposition across post-fire plant regenerative groups. Environmental and Experimental Botany, v. 77, p. 274-282. 2012.

SILVA, J. R. C.; SILVA, F. J. da. Eficiência de cordões de pedra em contorno na retenção de sedimentos e melhoramentos de propriedades de um solo Litólico. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v.21, p.447-456, 1997.

SILVA, D. S.; MEDEIROS A. N. Eficiência do uso dos recursos da Caatinga: produção e conservação. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CAPRINOS E OVINOS DE CORTE, 2., 2003, João Pessoa. Anais... João Pessoa, PB, p. 571-582. 2003.

SILVA, C. R. et al. Alterações nas propriedades químicas e físicas de um Chernossolo com diferentes coberturas vegetais. Revista Brasileira de Ciências do Solo. v. 31, p. 101-107. 2007.

SILVA, R. R. et al. Biomassa e atividade microbiana em solo sob diferentes sistemas de manejo na região fisiográfica campos das vertentes – MG. Revista Brasileira de Ciências do Solo. v. 34, p. 1585-1592, 2010.

SILVA, A. K. L. et al. Litter dynamics and fine root production in Schizolobium parahyba var. amazonicum plantations and regrowth forest in Eastern Amazon. Plant Soil, v. 347, p. 377–386, 2011.

SILVA, V. P. R. da. Análise da pluviometria e dias chuvosos na região Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.15, n.2, p.131–138, 2011. SOUTO, P. C. Acumulação e decomposição da serapilheira e distribuição de organismos edáficos em área de Caatinga na Paraíba, Brasil. 146f. 2006. Tese (Doutorado em

Agronomia – Solos e Nutrição de Plantas) – Universidade Federal da Paraíba, Areia – PB, 2006.

SOUTO, P.C. et al. Características químicas da serapilheira depositada em area de caatinga. Revista Caatinga, Mossoró, Brasil, v. 22, n. 1, p. 264-272. 2009.

VALPASSOS, M. A. R. et al. Recovery of soil microbiological properties in a degraded area planted with Corymbia Citriodora and Leucaena Leucocephala. Science Agrícola, v.64, n.1, p.68-72, 2007.

VANCE, E.D.; BROOKES, P.C. & JENKINSON, D.S. An extraction method for measuring soil microbial biomass. Soil Biology & Biochemistry, v. 19, p. 703-707, 1987

VANDERBILT, C. S. et al. Aboveground decomposition in arid environments: results of a long-term study in central New Mexico. Journal of Arid Environments, v. 72, p. 696–709. 2008.

VITAL, A.R.T.; GUERRINI, I.A.; FRANKEN, W.K.; FONSECA, R.C.B. Produção de serapilheira e ciclagem de nutrientes de uma Floresta Estacional Semidecidual em Zona Ripária. Revista Árvore, v. 28, n. 6, p. 793-800, 2004.

WITTENBERG, L.; INBAR, M. The Role of Fire Disturbance on Runoff and Erosion

Processes – a Long-Term Approach, Mt. Carmel Case Study, Israel. Geographical Research. v. 47, n. 1, p. 46–56. 2009.

ZANETTI, S. S. et al. Validação do modelo Clima BR em relação ao número de dias chuvosos e à precipitação total diária. Engenharia Agrícola, v.26, p.96 – 102, 2006.

CAPÍTULO 1–PADRÕES DE CHUVA E A CONTRIBUIÇÃO DA SERAPILHEIRA EM UMA FLORESTA TROPICAL SECA CAATINGA

RESUMO

O presente estudo foi desenvolvido a fim de investigar a dinâmica do regime pluviométrico na produção e taxa de decomposição da serapilheira do bioma caatinga. Para tanto, empregou-se uma série histórica de 30 anos (1981-2010) e os indicadores considerados foram Índice de irregularidade pluviométrica e Índice de umidade e dias consecutivos úmidos e secos. As coletas de serapilheira foram realizadas mensalmente por um período de 2 anos (2009-2010) em 20 pontos distintos, totalizando 480 amostras. Foram amostrados todos os indivíduos vivos com diâmetro do caule 0,03 m e altura 1 m, sendo identificados 562 indivíduos em 25 espécies registradas. O índice de irregularidade pluviométrica anual, avaliado na série, foi de 8,45, com precipitação máxima de 1.763,9 mm (1985) e mínima de 208,8 mm (1983). A diferença da precipitação anual entre os anos 2009/2010 foi de 787,9 mm e o ano de 2010 apresentou uma maior variabilidade temporal quando comparado com 2009. De acordo com o índice de umidade os mesmo foram enquadrados nas classes muito úmida e muito seca, respectivamente. A distribuição temporal das chuvas antecipa a senescência das folhas. Em 2010 foram contabilizados 8 veranicos e principalmente os que ocorreram nos meses de maio e junho anteciparam a queda das folhas, praticamente em 60 dias, expressando que a distribuição temporal das chuvas, antecipa a senescência das folhas.

Palavras-chave: Índices pluviométricos. Veranicos. Levantamento florístico do Bioma Caatinga. Taxa de decomposição da serapilheira.

RAINFALL PATTERNS AND THE CONTRIBUTION OF LITTER IN THE CAATINGA DRY TROPICAL FOREST

ABSTRACT

The present study investigated the dynamics of rainfall patterns on the production and rate of decomposition of litter in the caatinga dry tropical forest. The following hypothesis was tested, of consecutive dry days reduces the time of leaf fall in dry tropical forests, and that the time needed for decomposition is defined by the annual precipitation. A data series 30 years (1981-2010) was used; the indicators taken into consideration: irregular rainfall index, humidity index and consecutive wet and dry days. Litter was collected monthly in two years, at 20 different locations. Samples were taken from live individuals with stem diameter 3cm and height 1m: 562 individuals in 25 recorded species. The annual irregular rainfall index, calculated from the series, was 8.45, with a maximum precipitation of 1,763.9 mm and minimum of 208.8 mm. Using the humidity index, the years (2009-2010) were classified as very wet and very dry respectively. The concentration of rainfall into short periods, and the presence of dry spells of 10 or more days, brought forward the maximum production of litter by about 60 days. Changes in annual rainfall pattern determine the rate of decomposition and renewal time of the litter in dry tropical forests.

1 INTRODUÇÃO

O bioma Caatinga é o principal ecossistema existente na região Nordeste do Brasil, estendendo-se pelo domínio de climas semiáridos (MAIA, 2004). A Caatinga é constituída por uma vegetação com características xerofíticas, com formações vegetais secas e espinhosas. Pode-se encontrar na vegetação, gramíneas, arbustos e árvores de porte baixo ou médio (3 a 7 metros de altura), folhas pequenas e caducifólias, raízes grossas e profundas, além de uma grande quantidade de cactáceas e bromeliáceas (MAIA, 2004; SOUTO et al., 2009).

A deposição de material orgânico no solo proveniente da vegetação apresenta ação direta na proteção do solo em relação à erosão, conservação da fertilidade, armazenamento de água, aumento da microfauna e proteção contra pragas (COSTA et al., 2007; PIMENTEL, 2010). A serapilheira corresponde ao material depositado pela vegetação sobre o solo, sendo este composto por folhas, flores, frutos, galhos, restos de caules, além de material de origem animal.

O tipo de vegetação e as condições ambientais são fatores determinantes da quantidade e qualidade do material que cai no solo, determinando a heterogeneidade e a taxa de decomposição da serapilheira em ambientes áridos e semiáridos (DESCHEEMAEK et al.,

Documentos relacionados