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CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E ESPACIAL DA SÍFILIS GESTACIONAL EM CAXIAS, MARANHÃO, 2013-

No documento Comunicações Orais Delta Saúde 2019 (páginas 136-138)

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CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E ESPACIAL DA SÍFILIS GESTACIONAL EM CAXIAS, MARANHÃO, 2013-

1Hayla Nunes da Conceição; 2Beatriz Mourão Pereira; 1Sara Ferreira Coelho; 1Antonio Quaresma de Melo Neto; 1Haylla Simone Almeida Pacheco; 3Márcio Dênis Medeiros Mascarenhas; 4Joseneide Teixeira Câmara. 1 Alunos do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comunidade, Universidade Federal do Piauí-Teresina (PI), Brasil.

2Aluna do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente, Biodiversidade e Saúde, Universidade Estadual do Maranhão; 3 Professor do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comunidade, Universidade Federal do Piauí –

Teresina (PI), Brasil; 4 Docente da Universidade Estadual do Maranhão- Caxias(MA), Brasil. Área temática: Vigilância em Saúde

Modalidade: Comunicação Oral

E-mail do autor: haylanunes_cx@hotmail.com Categoria: Pós-graduandos

INTRODUÇÃO: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, bacteriana, ocasionada pelo Treponema pallidum, que resulta em morbidade e mortalidade substanciais. A infecção representa um desafio para a saúde pública mundial em virtude das altas taxas de incidência no mundo, sobretudo em gestante e consequentemente em crianças, infectadas através da transmissão vertical de mães com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada. OBJETIVO: Descrever as características epidemiológicas e espaciais dos casos de sífilis gestacional (SG) em Caxias, Maranhão (MA), no período de 2013 a 2017. METÓDOS: Estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos das fichas de notificação/investigação de SG no setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Caxias, MA. Incluíram-se os casos de SG entre residentes em Caxias, Maranhão, notificados de 01.01.2013 a 31.12.2017. Os dados foram analisados no programa EPI INFO versão 3.5.1, utilizando as frequências simples. As coordenadas geográficas do local de residência dos casos de SG foram obtidas com auxílio de um aparelho de Global Positioning System (GPS) e transferidas para o programa GPSTrackMaker, versão 13.8, em seguida exportadas para o Quantum GIS, versão 1.7.0, onde foram elaborados mapas temáticos na base cartográfica de Caxias, MA.RESULTADOS: Foram notificados 149 casos de SG, cuja ocorrência aumentou 72%, de 2013 a 2017. A infecção foi mais frequente em mulheres na faixa etária de 20 a 24 anos (30,2%), nas de cor parda (66,4%), baixa escolaridade (45,7%), donas de casa (45,4%) e residentes na zona urbana (77,2%). Quase metade dos casos recebeu o diagnóstico no terceiro trimestre gestacional (46,3%), sendo a sífilis primária o tipo mais frequente(71,1%). O tratamento foi instituído em 35,6% dos casos de SG. Entretanto, foi considerado tratamento adequado apenas 24,8% dos casos, com o tratamento correto para a classificação clínica e o tratamento concomitante do parceiro sexual. Na análise espacial, foi identificada concentração dos casos de SG na zona Oeste do município. CONCLUSÃO: Em Caxias (MA), no período de 2013 a 2017, os casos de SG predominaram em mulheres jovens, com idade entre 20 a 24 anos, baixa escolaridade, donas de casa e residentes da zona urbana, sobretudo na zona Oeste do município. O manejo correto da infecção casos é insuficiente, o que pode levar ao aumento da transmissão vertical da sífilis. Assim, torna-se necessário capacitar os profissionais do município para o manejo correto da sífilis no pré-natal, a fim de evitar as consequências para a mãe e transmissão vertical.

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1Camila Santos Marreiros; 2Betânia de Jesus e Silva de Almendra Freitas.

1 Pós-graduanda em Alimentos e Nutrição pela Universidade Federal do Piauí - UFPI; 2 Professora do departamento de Nutrição da Universidade Federal do Piauí - UFPI.

Área temática: Vigilância em Saúde Modalidade: Comunicação Oral

E-mail do autor: camila.marreiros@hotmail.com Categoria: Pós-graduandos (stricto sensu)

INTRODUÇÃO: A Síndrome Metabólica (SM) tem alta prevalência em hemodiálise (HD) e é fator de risco para doenças cardiovasculares, que são a principal causa de mortalidade na doença renal crônica (DRC). Essa síndrome tem muitas similaridades com a DRC e os fatores de risco que se assemelham especialmente são a resistência à insulina, a intolerância à glicose, a hipertensão arterial, a dislipidemia e a obesidade. Além disso, a SM apresenta uma forte e significante associação com risco para DRC e albuminúria, sendo diretamente proporcional ao número de seus componentes. Uma melhor compreensão da prevalência da SM na DRC e suas inter-relações podem levar a medidas para retardar a progressão da DRC e as doenças cardiovasculares, estas associadas à mortalidade. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de SM em pacientes com DRC em HD e analisar a diferença na prevalência segundos os critérios do NCEP-ATP III e o IDF. MÉTODOS: Estudo transversal, com pacientes de duas clínicas de Teresina portadores de DRC em HD a pelo menos seis meses, adultos e de ambos os sexos. A amostragem foi do tipo probabilística aleatória simples com correção para populações pequenas. Os pacientes foram submetidos à medição da circunferência abdominal, pressão arterial, dosagens de glicose, triglicerídeos e HDL-colesterol. O conceito de SM foi definido conforme as diretrizes do NCEP-ATP III e da IDF, levando em consideração os valores elevados dos seguintes parâmetros: circunferência abdominal, triglicerídeos, HDL-colesterol, pressão arterial e glicemia em jejum. A análise estatística foi realizada utilizando o programa SPSS 16.0., um valor de p < 0,05 foi considerado significante. RESULTADOS: Foram incluídos 59 pacientes e a prevalência de SM foi de 62,7% segundo o NCEP-ATP III e de 33,9% segundo o IDF. Entre os 37 pacientes com diagnóstico de SM, de acordo com NCEP-ATP III, 54% foram diagnosticados pelo IDF. Dos 22 pacientes não portadores de SM pelo NCEP-ATP III, nenhum foi diagnosticado pelo IDF. As variáveis da SM segundo o NCEP-ATP III que tiveram maior prevalência foram o HDL-c alterado em 83% dos pacientes e a pressão arterial alterada em 81%. CONCLUSÃO: A frequência de SM na população em estudo foi elevada, independentemente do critério utilizado. As variáveis que mais contribuíram para o diagnóstico de SM foram a dislipidemia e a pressão arterial. A avaliação rotineira do diagnóstico de SM em HD deve ser implementada, uma vez que pacientes em diálise com SM tem aumento do número de hospitalizações e do risco de eventos cardiovasculares. Palavras-chave: Síndrome Metabólica, Doença Renal Crônica, Hemodiálise.

ESTUDOS DOS ÍNDICES ATUAIS DE DIABETES MELLITUS TIPO II NO ESTADO DO PIAUÍ

No documento Comunicações Orais Delta Saúde 2019 (páginas 136-138)