• Nenhum resultado encontrado

4. Resultados e discussão

4.1 Caracterização mecânica

Neste capítulo é apresentado os resultados obtidos nos ensaios realizados no Laborató- rio para Ensaios em Dutos (LED) através da máquina universal de ensaios (SHIMADZU). Os dados foram armazenados em uma planilha eletrônica e tratados de acordo com os métodos adequados. Foram plotados diversos gráficos para uma melhor compreensão dos resultados.

As curvas típicas de carga versus deslocamento para as formulações de argamassas poliméricas reforçadas estudadas podem ser vistas na figura 4.1.

65

Figura 4.1 - a) Curvas Carga X Deslocamento típicas para argamassa polimérica sem re- forço; b) Curvas Carga X Deslocamento típicas para argamassa polimérica com cevada a 1%; c) Curvas Carga X Deslocamento típicas para argamassa polimérica com cevada a 2%; d) Curvas Carga X Deslocamento típicas para argamassa polimérica com cevada a 5%.

66

Para cada curva carga versus deslocamento, o ponto onde ocorre a propagação instá- vel de trinca é claramente perceptível, pois no ensaio com taxa de deformação prescrita, após iniciada a propagação a carga aplicada cai bruscamente.

Analisando a figura 4.1, a carga na iminência da propagação de trinca coincide com a carga máxima na curva carga versus deslocamento. Todas as curvas possuem formato si- milar, após atingir a carga de propagação, a carga cai bruscamente, observe que alguns dos espécimes reforçados com fibras de cevada apresentam uma resistência à propagação instá- vel de trinca após a ocorrência da propagação, isto é provavelmente devido a modos de falhas de compósitos ainda em progresso.

A figura 4.2 apresenta gráficos da carga média de propagação versus os quatro ângu- los de inclinação de trinca ensaiados.

Figura 4.2 - Carga X Inclinação, com proporções de 0, 1, 2 e 5% em massa de cevada. 0 5000 10000 15000 20000 25000 0° 10° 20° Ca rg a m éd ia (N ) θ(Graus)

Carga média x Inclinação

0% 1% 2% 5%

67

Analisando as cargas de propagação na figura 4.2, que compara as cargas de propa- gação entre as composições com cevada e a composição de controle, pode-se perceber cla- ramente uma tendência de queda na carga de fratura à medida que se aumenta a proporção de cevada de 1% para 5% em massa.

Portanto, quando se compara as cargas de propagação entre as composições de con- trole com as de fibras de cevada, verifica-se que estas claramente não atuam como reforço no comportamento à fratura da argamassa polimérica, evidencia até um decréscimo nos va- lores de carga máxima. Essa tendência é percebida para qualquer ângulo de inclinação de trinca testado.

Figura 4.3 e tabela 4.1 mostram os fatores de intensidade de tensão de propagação 𝐾 é e 𝐾 é para diferentes composições de argamassas poliméricas. Note que não constam valores para ângulos de inclinação de trinca 𝜃 = 30°, já foi deduzido que a partir de 27° a trinca fechará, e portanto, as soluções forneceriam fatores de intensidade de tensão de modo I negativos, o que não é possível.

68 Ângulo da trinca 0° 10° 20° Controle 𝐾 é 1,04 0,97 0,70 𝐾 é 0,00 0,75 1,11 1% de cevada 𝐾 é 0,69 0,65 0,55 𝐾 é 0,00 0,50 0,86 2% de cevada 𝐾 é 0,52 0,52 0,48 𝐾 é 0,00 0,40 0,75 5% de cevada 𝐾 é 0,31 0,28 0,27 𝐾 é 0,00 0,21 0,43

Tabela 4.1 - Fatores de intensidade de tensão de propagação

Analisando a figura 4.3 e a tabela 4.1, perdas significativas nos fatores de intensidade de tensão de propagação em relação à composição de controle são observadas, a perda média no fator de intensidade de tensão de propagação em modo I com a adição de cevada é de 34%. Considerando a fratura em modo misto, essa tendência de perda é confirmada, com valores de 34% e 23% observadas para ângulos de inclinação de trinca de 10 e 20 graus. Valores esses com a proporção de 1% de cevada, onde possuiu dentre as outras proporções o melhor rendimento.

Não tentamos determinar o valor do fator de intensidade de tensão para fratura em modo-II pura devido à inerente baixa precisão no método de medição do ângulo de inclinação de trinca.

69

Capítulo 5

Conclusões

A adição de pequenas quantidades de fibras de cevada à argamassas poliméricas feitas de resina epóxi e areia de fundição significativamente diminuem a tenacidade à fra- tura da argamassa polimérica, isso está claro, reduções de 34% foram medidos, este não é um reforço válido para argamassas poliméricas do ponto de vista de mecânica da fratura, obviamente outras propriedades mecânicas do material devem ser estudados para validar a utilidade do material.

Esperava-se encontrar um aumento no fator de intensidade de tensão dos espécimes como encontrado por Reis e Menezes [86], que utilizaram o corpo de prova de flexão de 3 pontos e o modelo de dois parâmetros de fratura para obter o fator de intensidade de tensão em modo I crítico.

Levando em consideração o valor econômico, a fibra da cevada pode ser de certa forma benéfica, caso seja levado em conta as características desejadas no projeto do com- ponente a ser fabricado com argamassa polimérica. É possível reduzir o custo mais elevado do agregado principal, no caso a areia de fundição, diminuindo sua proporção em massa. A massa de areia seria convertida em massa de cevada.

70

Para trabalhos futuros, estudos de custo envolvendo todo o processo de fabricação, além de análise de degradação e propriedades térmicas, seriam de grande serventia para a continuidade nessa área de argamassas poliméricas. Além de juntamente com o apelo eco- lógico e ambiental, o estudo de fibras naturais como agregado secundário possa revoluci- onar ainda mais a engenharia.

71

Capítulo 6

Bibliografia

[1] Almeida, Nuno Miguel G. de. Estudo Estrutural de Compósitos de Matriz Polimérica Reforçados com Fibras de Juta. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Engenharia do Porto (FEUP), 2012.

[2] Dragone, Solange I. M. Aproveitamento Integral de Subproduto da Indústria Cervejeira em Processos Químicos e Biotecnológicos. Tese de Doutorado. USP, 2007.

[3] Materiais Compósitos. Departamento de Engenharias e Computação. UFES, 2010. [4] Silva Filho, Luiz Carlos P. da; Garcez, Mônica Regina. Compósitos de Engenharia de Matriz Polimérica, cap 46. IBRACON.

[6] Motta, Eduardo P. Caracterização Mecânica de Argamassas Poliméricas de Óleo de Ma- mona Reforçadas com Fibra Natural de Piaçava. Dissertação de Mestrado. UFF, 2014. [7] Jurumenha, Marco A. G. Caracterização Mecânica do Concreto Polimérico Produzido com Materiais Reciclados. Dissertação de Mestrado. UFF, 2010.

[8] Margem, Jean I. Estudo das Características Estruturais e Propriedades de Compósitos Poliméricos Reforçados com Fibras de Malva. Tese de Doutorado. UENF, 2013.

72

[9] Reis JML, Carneiro EP. Effect of piassava lees in the fracture behavior of polymer mor- tars. Compos Struct 2013;95:564–8.

[10] Baumgartem, Júlio F. Novos Materiais em Engenharia – Propriedades e Aplicações In- dustriais. METALAB Análises de Materiais Ltda, Centro Técnológico de Engenharia de Ma- teriais

[11] D. Fowler. Polymers in concrete: a vision for the 21st century. Cement and Concrete Composites, 21:449–452, 1999.

[12] Pellegrino F., Osny. Programa da Palestra Sobre Concretos Especiais – Polímeros. São Carlos: EESC/USP, 2012. 55p.

[13] P. Lukowski L. Czarnecki, A. Garbacz e J. Clifton. Optimization of polymer concrete composites: final report. National Institute of standards and technology, page 64,1999. [14] Azevedo P., Rodolfo; Henneh B., Lisarb; Grasielly C., Andrezza. Tecnologia do Con- creto Contendo Polímeros. Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia (CONTECC). Centro de Eventos do Ceará, 2015. 4f.

[15] C. Kazmierczak J. Gorninski, D. Dal Molin. Study of the modulus of elasticity of poly- mer concrete compounds and comparative assessment of polymer concrete and portland ce- ment concrete. Cement and Concrete Research, (34):2091–2095, 2004.

[16] S. Orak. Investigation of vibration damping on polymer concrete with polyester resin. Cement and Concrete Research, (30):171–174, 2000.

[17] M. Maultzsch H. Schorn A. Beelldens P. Lukowski D. V. Gemert, L. Czarnecki and E. Knapen. Cement concrete and concrete-polymer composites: Two merging worlds. Cement and Concrete Composites, 27:926–933, 2005.

[18] J. M. L. Reis. Fracture Mechanics of Polymer Concrete. Tese de doutorado. Universi- dade do Porto, 2003.

73

[19] ABNT NBR 9935:2005 - Agregados – Terminologia, Rio de Janeiro, 2005.

[20] Asif Ali and Anuis A. Ansari. Polymer Concrete as Innovative Material for Develop- ment of Sustainable Architecture. 2nd International Conference on Emerging Trends in En- gineering & Technology, April 12-13, 2013.

[21] JURUMENHA, M.A.G. Caracterização Mecânica do Concreto Polimérico Produzido com Materiais Reciclados. 2010. Tese (Mestrado em Engenharia Mecânica) – Escola de En- genharia, Universidade Federal Fluminense, Niterói. 2010.

[22] Guerra T., Karina. Concreto Polimérico com Resina Reciclada de PET: Influência na Combustibilidade Frente à Adição de Resíduos Industriais. Dissertação de Mestrado. Uni- versidade do Vale do Rio dos Sinos, 2009.

[23] United Nations. Review of science and technology in ESCWA member countries. Eco- nomic and social commission for western Ásia, p. 152, 2002. < http://books.google.com.br/books?id=0uH92LlOsIkC> acessado em abr/ 2017.

[24] Gorninski, J.; Kazmierczak, C. Microestrutura dos Polímeros. In: ISAIA, G. C. (Ed.). Materiais de construção civil e principios de ciência e engenharia de materiais. São Paulo: IBRACON, 2007.

[25] Tezuka, Y. (1988). Concreto de cimento e polímeros. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. São Paulo.

[26] Storte, M. (1991). Látex estireno-butadieno – aplicação em concretos de cimento e po- límero. São Paulo, Técnica.

[27] Callister Jr, William D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. Rio de Janeiro: LTC, p.589, 2002.

[28] Morassi, Odair J. Minicursos 2013. Polímeros Termoplásticos, Termofixos e Elastôme- ros Conselho Regional de Química IV Região (SP), 2013.

74

[29] Andrade, J. J. O. Propriedades dos polímeros. In: ISAIA, G. C. (Ed.). Materiais de cons- trução civil e principios de ciência e engenharia de materiais. p. 1263-1292. São Paulo: IBRACON, 2007.

[30] Encyclopedia of Chemical Tecnology Kirk-Othemer, (1998) vol. 2, pp. 440. Felipe, R. C. T. S., (1997). Comportamento Mecânico e Fratura de Moldados em PRFV, Dissertação de mestrado, p. 109, UFRN, Natal-RN, Brasil.

[31] Callister, W.D., (2000) Materials Science and Engineering- 2n Introduction, Jonh Wiley and Sons, Canada P445.

[32] Morozov, Eugeni; VAZILIEV, Valery. (1989). Mechanics and Analysis of Composite Materials. Elservier.

[33] Nascimento, Denise Cristina de O. Análise das Propriedades de Compósitos de Fibras de Piaçava e Matriz de Resina Epóxi. Tese de Doutorado. UENF.

[34] Shackelford, J. F. (2008). Introducao a ciencia dos materiais para engenheiros. Traducao Daniel Vieira; revisao tecnica Nilson C.Cruz. Sao Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. [35] Argawal, B.D. and BROUTMAN, L. J. (1990) Analisis and Performace of Fiber Com- posites. Jonh Wiley & Sons, New York.

[36] Mendonca, P. T. R (2005). Materiais compostos e estruturas sanduíches: projeto e aná- lise, UFSC. Editora Manole Ltda., Barueri.

[37] Cantwell, W. J. e MORTON, J (1991). The impact Resistance of Composites Materials – a Review – Composites; vol. 22, n.5. 1991.

[38] Strong, A. B. (1989) Fundamental of composite: Materials. Methods, and applications, Society of Manufacturing Engineeres, Dearbons, ML, 1989.

[39] Coutts. R.S.P (1986). High yeld woods pulps as reinforcement for cement products. Appita, 39, 1,1986.

75

[40] Neto, F. L.; PARDINI, L. C. (2006). Compósitos Estruturais: Ciência e Tecnologia.Ed. Sao Paulo: Edgar BlucheR.

[41] Monteiro, S. N.; RANGEL, J. J. (2006). Efeito de Micromorfologia das fibras de Curauá como reforço em compósitos d e matriz polimérica. In: 61º Congresso Anual da Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais – ABM, 24-27 de julho de 2006, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

[42] Aquino, RCMP.(2005) Desenvolvimento de compósitos de Fibras de Piaçava da espécie Attalea Funifera Mart e Matriz de Resina., Tese (Doutorado em Ciência dos Materiais) Rio de Janeiro, UENF, Universidade Estadual do Norte Fluminense, 132p.

[43] Apostila Fibras Naturais, cap 2. PUC-Rio, 32 f. [47] Joseph, K. et. al; Influence of Interfacial Adhesion on the Mechanical Properties and Fracture Behaviour os Short Sisal Fibre Reinforced PolymerComposites. Eur. Polym. J. , v.32, n.10, 1981, p. 1243-1250. [42] Jayaraman, K., Composites.Sci. Techol.(2003), 63, 367.

[43] Carvalho, l. H. (1996) International Lignocellulosics-Plastics Composites, P.197-222. [44] Fengel, D.; Wegener, G. (1989). Wood: chemistry ultrastructure reactions. Berlin: Wal- ter de Gruyter.

[45] Silva, Rosana V. da. Compósito de resina poliuretano derivada do óleo de mamona e fibras vegetais. Tese de doutorado. USP, 2003.

[46] NUNES, L.C.S.; REIS, J.M.L.; MATTOS, H.S.C. Parameters identification of polymer concrete using a fracture mechanics test method and full-field measurements. Engineering Fracture Mechanics, v. 78, p. 2957-2965. 2011.

[47] Young, R.A. (1997). Utilization of natural fibers: characterization, modification and ap- plications. In: Leão. A.; Carvalho F.X., Frollini, E., eds. Lignocellulosic – plastics compo- sites. São Paulo: USP; UNESP. p.1-21.

76

[48] Rosin, Dailton P. Composição Química e Inclusão de Cevada, com ou sem Adição de Xilanase, na Ração para Frango de Corte. Dissertação de Mestrado. Universidade de Vila Velha, 2012.

[49] Newman, C.W.; Newman, R.K. A brief history of barley foods. Cereal Foods World 51, 4–7, 2006.

[50] Embrapa Trigo. A cevada no mundo – Documentos on-line, Passo Fundo - RS 2012. [51] Mayer, E. T.; FUKE, GITANE.; NORNBERG, J. L.; MINELLA, E. Caracterização nu- tricional de grãos integrais e descascados de cultivares de cevada. Pesq. Agropec. Bras., Bra- sília. v.42, n.11, p.1653-1640, nov. 2007.

[52] Lizarazo, D.X.C.; de Francisco, A.; Características do malte de cevada cervejeira BR-2 proveniente dos estados do Paraná e Santa Catarina, safra 2001. In: SINAFERM: SIMPÓSIO NACIONAL DE FERMENTAÇÕES, 14., 2003, Florianópolis. Programa e Trabalhos Com- pletos, Florianópolis, 2003.

[53] Venturini Filho, W.G.; Cereda, M.P. Cerveja. In: Lima, U.A.; Aquarone, E.; BorzanI, W.; Schmidell, W. Biotecnologia Industrial. Volume 4. Biotecnologia na Produção de Ali- mentos. São Paulo: Edgar Blücher, 2001. p.91-144.

[54] Tschope, E.C. Microcervejarias e Cervejarias. A História, a Arte e a Tecnologia, 1. ed. São Paulo: Aden Editora e Comunicações Ltda, 2001. 223 p.

[55] Dragone, G. Fermentação Primária para Produção de Cervejas de Altas Densidades por Processo Contínuo Utilizando Leveduras Imobilizadas em Bagaço de Malte. 2007. 140 f. Tese (Doutorado em Biotecnologia Industrial) – Departamento de Biotecnologia, Escola de Engenharia de Lorena, Lorena, 2007.

[56] Linko, M.; Haikara, A.; Ritala, A.; Penttilä, M. Recent advances in the malting and brewing industry. Journal of Biotechnology, v.65, p.85-98, 1998.

77

[57] Huige, N.J.. Brewery by-products and effluents. In: HARDWICK, W.A. (ed.). Hand- book of Brewing. New York: Marcel Dekker, 1994. p.501-550.

[58] Santos, M.; Jiménez, J.J.; BartolomÉ, B.; Gómez-Cordovés, C.; del Nozal, M.J. Varia- bility of brewer’s spent grain within a brewery. Food Chemistry, v.80, p.17-21, 2003. [59] Hernández, A.M.; Rodríguez, J.L.; López, B.; Zerquera, O.L., Caracterización química y funcional del afrecho de malta. Alimentaria, p.105-107, may. 1999.

[60] Reinold, M.R. Manual Prático de Cervejaria, 1. ed. São Paulo: ADEN Editora e Comu- nicações Ltda, 1997. 214 p.

[61] Townsley, P.M. Preparation of commercial products from brewer´s waste grain and trub. MBAA Technical Quarterly, v.16, p.130-134, 1979

[62] Kunze, W. Technology, Brewing and Malting: International Edition. Berlin: VLB, 1996. 726 p.

[63] Tanaka, K.; Minoshima, K.; Grela, W.; Komai, K. (2002). Characterization of the ara- mid/epoxy interfacial properties by means of pullout test and influence of water absorption. Composites Science Technology, v. 62, p.2169-2177, 2002.

[64] Tezuka, Y. Concretos polímeros. São Paulo: IPT, 1979. 29p. [65] Popovics, S. Polymer for modification of P.C. concrete in USA. In:

INTERNATIONAL CONGRESS ON POLYMER IN CONCRETE, 7.,1992, Moscow. Pro- ceedings… Moscow: V. V. Paturoev e R. L. Serykh, 1992. 769p. p.100-108.

[66] Reis JML. Fracture and flexural characterization of natural fiber-reinforced polymer concrete. Constr Build Mater 2006;20:673–8.

[67] Reis JML, Motta EP. Mechanical behavior of piassava fiber reinforced castor oil poly- mer mortars. Compos Struct 2014;111:468–72.

78

[68] Moreira GC, Reis JML, Rohan U, Soares CAP, da Costa Mattos HS. Effect of fiber reinforcement on mixed-mode fracture of polymer mortars. Compos Struct 2016;141(1):179–83.

[69] Brochier, Mariana A.; Carvalho, Sérgio. Aspectos Ambientais e Econômicos do Apro- veitamento de Resíduo Úmido de Cervejaria na Alimentação de Cordeiros em Sistema de Confinamento. Ciênc. Agrotec., Lavras, v. 33, n.5, p. 1392-1399, set/out, 2009.

[70] CARNEIRO, F.; BARCELLOS, A. Resistance a la traction de betons. Bull. RILEM I, v. 13, p. 97-108. 1953.

[71] CARNEIRO,F. Une Novelle Methode d’Essai pour Determiner la Resistance a la Trac- tion du Beton. In: Reunion des Laboratories d’Essai de Materiaux. Paris. 1947.

[72] AKAZAWA, T. Tension test method for concrete. Bulletin N 16. Internation Associa- tion of Testing and Research Laboratories for Materials and Structures. Paris. 1953.

[73] LI, D.; WONG, L.N.Y. The Brazilian Disc Test For Rock Mechanics Applications: Re- view and New Insights. Rock Mechanics Rock Engineering. v. 46, p. 269-287. 2012.

[74] JIANHONG, Y.; WU, F.Q.; SUN, J.Z. Estimation of the tensile elastic modulus using Brazilian disc by applying diametrically opposed concentrated loads. International Journal of Rock Mechanics & Mining Sciences, v. 46, p. 568-576. 2009.

[75] YE, J.H.; WU, F.Q.; ZHANG, Y.; JI, H.G. Estimation of the bi-modulus of materials through deformation measurement in a Brazilian disk test. International Journal of Rock Me- chanics & Mining Sciences, v. 52, p. 122-131. 2012.

[76] LIU, C. Elastic Constants Determination and Deformation Observation Using Brazilian Disk Geometry. Experimental Mechanics, v. 50, p. 1025-1039. 2010.

79

[77] WANG, Q.Z. Formula for calculating the critical stress intensity fator in rock fracture toughness tests using cracked Chevron notched notched Brazilian disc (CCNBD) specimens. International Journal of Rock Mechanics & Mining Sciences. v. 47, p. 1006-1011. 2010. [78] WANG, Q.Z.; XING, L. Determination of fracture toughness KIC by usig the flattened Brazilian disk specimen for rocks. Engineering Fracture Mechanics. v. 64, p. 193-201. 1999. [79] AYATOLLAHI, M.R.; TORABI, A.R. Determination of mode II fracture toughness for U-shaped notches using Brazilian disc specimen. International Journal of Solids and Struc- tures, v. 47, p. 454-465. 2010.

[80] AWAJI, H.; SATO, S. Combined mode fracture toughness measurement by the disk test. Journal of Engineering Materials and Technology, v.100, p.175-182. 1978.

[81] DONG, S.M. Theoretical analysis of the effects of relative crack length and loading angle on the experimental results for cracked Brazilian disk testing. Engineering Fracture Mechanics, v. 75, p. 2575-2581. 2008.

[82] ATKINSON, C.; SMELSER, R.E.; SANCHEZ, J. Combined mode fracture via the cracked Brazilian disk test. International Journal of Fracture, v. 18, n. 4. 1982.

[83] DONG, S.M.; WANG, Y.; XIA, Y.M. Stress intensity factors for central cracked circu- lar disk subjected to compression. Engineering Fracure Mechanics, v. 71, p. 1135-1148. 2004.

[84] MARKIDES, C.F.; PAZIS, D.N.; KOURKOULIS, S.K. Stress intensity factors for the Brazilian disc with a short central crack: Opening versus closing cracks. Applied Mathe- matical Modelling, v. 35, p. 5636-5651. 2011.

[85] AYATOLLAHI, M.R.; SISTANINIA, M. Mode II fracture study of rocks using Brazil- ian disk specimens. International Journal of Rock Mechanics & Mining Science, v. 48, p. 819-826. 2011.

80

[86] REIS, J.M.L. ; MENEZES, E.M. . Barley Residue Reinforced Polymer Mortars: Frac- ture Mechanics Approach. COMPOSITE STRUCTURES , v. 173, p. 53-57, 2017.

Documentos relacionados