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Caracterização da resistência do cafeeiro Híbrido de Timor as raças II e XXXIII de Hemileia vastatr

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.5 Caracterização da resistência do cafeeiro Híbrido de Timor as raças II e XXXIII de Hemileia vastatr

Para caracterização fenotípica foram inoculadas as raças II e XXXIII nos 158

acessos, considerando que os acessos que apresentaram urediniósporos foram

suscetíveis e os que não apresentaram, foram considerados resistentes, de acordo com a

tabela de avaliação proposta por Eskes (1982). Os resultados mostraram que todos

acessos apresentaram resistência à raça II (Tabela 6) resistência vertical. O que poderia

explicar este resultado é a existência de apenas um gene que não seja o SH5 ou

combinações dos genes de resistência SH 5, 6, 7, 8 e 9 nos diferentes Híbridos de

Timor. O mesmo não ocorreu com a raça XXXIII, contendo 14 acessos (UFV 376-

01,UFV 376-02, UFV376-08,UFV 376-09, UFV376-14, UFV376-37, UFV377-51,

UFV408-10, UFV408-18, UFV432-30, UFV445-70, 2 II P6, 12 III P6 e 22 IV P6)

foram suscetíveis ( figura 7) isto era esperado, pelo fato da raça XXXIII apresentar mais

de um gene de virulência (v5, 7 ou v5,7,9) por ser uma raça mais complexa, a mesma

foi capaz de suplantar a resistência do acessos que continham os genes SH5, 7 ou SH5, 7

e 9.

Como este banco de germoplasma composto por Híbridos de Timor só existe no

Brasil, é valido ressaltar a importância da caracterização da resistência de cada acesso

do banco. Existe pouca literatura com relação ao estudo da resistência tanto com as duas

raças estudadas no presente trabalho, quanto a outras raças de H. vastatrix. O que se tem

são trabalhos que avaliaram apenas um Híbrido de Timor como a principal fonte de

resistência a doença. Brito (2005) quando trabalhou com população de 177 indivíduos

F2 derivada do Híbrido de Timor UFV 427-15, ele observou que 134 das plantas foram

resistentes e 43 suscetíveis à raça II de H. vastatrix. No presente trabalho o Híbrido de

Timor se comportou como resistente as duas raças do fungo, raça II e XXXIII. Barbosa

42 de Timor UFV 440-22 e observou que 101 dos indivíduos foram resistentes e 12

suscetíveis à raça II do fungo.

A maioria dos trabalhos é com a raça II, devido a mesma ser a mais abundante

no Brasil. Em estudo com as raças II e XXV de H. vastatrix, observou-se herança

monogênica dominante no Híbrido de Timor UFV 427-15. Também foram observados

três genes dominantes governando a resistência às mesmas raças em outros seis

Híbridos de Timor UFV 377-10, UFV440-22, UFV442-108, UFV443-03, UFV445-46 e

UFV446-08 avaliados (Pereira, 1995), e os mesmos também apresentaram resistência a

raça XXXIII. A explicação para os diferentes padrões de herança encontrados está na

origem dos diferentes acessos do Híbrido de Timor. Esse germoplasma consiste em uma

população heterogênea de plantas coletadas pelo CIFC na década de 50, na Ilha de

Timor. Essas plantas e as derivadas dos seus cruzamentos com cultivares de C. arabica

foram introduzidas em vários centros experimentais do cafeeiro, inclusive no Brasil

(Bettencourt, 1973).

Bettencourt e Rodrigues Jr. (1988) relataram que as populações do Híbrido de

Timor, possuem pelo menos cinco genes dominates SH5, SH6, SH7, SH8 e SH9 que,

isolados ou em associação, condicionam espectros de resistência às raças que

caracterizam os grupos R (SH6), 1 (SH5,6,7,9), 2 (SH5,8) 3(SH5,6,9). Os genes SH6 a SH9

vêm do C. canephora, um dos genitores do Híbrido de Timor. O efeito desses genes são

anulados, total ou parcialmente, pelas raças de ferrugem com diferentes combinações

dos genes v5, v6, v7, v8 e v9. Com isso podemos explicar a capacidade da raça XXXIII

(v5,7 ou v5, 7,9) em suplantar a resistência dos acessos UFV376-01, UFV376-02,

UFV376-08, UFV376-09, UFV376-14, UFV376-37, UFV377-51, UFV408-10,

UFV408-18, UFV432-30, UFV445-70, e dos indivíduos 2 II P6, 12 III P6 e 22 IV P6

43 podemos inferir o genótipo dos acessos que foram suscetíveis, os 11 híbridos de Timor

e os três em processo de melhoramento EPAMIG/UFV com os genes SH5 e 7 ou SH5,7 e

9. O presente trabalho ressalta a importância de caracterizar todos acessos que compõe

o banco de gemoplasma da UFV, para conseguir identificar quais são os genes que

caracterizam a resitência a ferrugem para cada acesso, de modo a facilitar o programa

de melhoramento. Manter este banco de germoplasma é de grande importância, já é de

conhecimento que a maior fonte de resistência a ferrugem é derivada do Hibrido de

Timor e que quanto o conhecimento do patossistema às diversas raças de H. vastatrix

favorece o melhor conhecimento e identificação e uso do banco de germoplasma.

Diante dos resultados obtidos neste e em outros trabalhos, ficou destacado o elevado

nível de resistência dos Híbridos de Timor à H. vastatrix, sendo assim, um grande

potencial para o melhoramento genético do cafeeiro, visando à obtenção de cultivares

44

Tabela 6- Caracterização da Resistência dos Híbridos de Timor às raças II e XXXIII de Hemileia vastatrix

Acesssos Raça II Raça XXXIII Acessos Raça II Raça XXXIII Acessos Raça II Raça XXXIII Acessos Raça II Raça XXXIII

UFV 376-01 R S UFV 432-41 R R UFV 442-50 R R UFV 451-28 R R

UFV 376-02 R S UFV 433-01 R R UFV 442-108 R R UFV 451-42 R R

UFV 376-05 R R UFV 433-03 R R UFV 443-02 R R UFV 454-43 R R

UFV 376-08 R S UFV 434-09 R R UFV 443-03 R R UFV 477-02 R R

UFV 376-09 R S UFV 435-03 R R UFV 443-07 R R 2 II P6 R S

UFV 376-11 R R UFV 435-08 R R UFV 443-08 R R 12 III P4 R R

UFV 376-12 R R UFV 435-13 R R UFV 444-01 R R 12 III P6 R S

UFV 376-14 R S UFV 437-02 R R UFV 444-02 R R 22 IV P6 R S

UFV 376-31 R R UFV 437-03 R R UFV 444-04 R R 77 P7 R R

UFV 376-37 R S UFV 437-06 R R UFV 444-05 R R 85-P7 R R

UFV 376-52 R R UFV 437-09 R R UFV 445-01 R R 4106 R R

UFV 376-57 R R UFV 437-10 R R UFV 445-02 R R 832-1 R R

UFV 376-79 R R UFV 438-03 R R UFV 445-03 R R 832-2 R R

UFV 377-01 R R UFV 438-10 R R UFV 445-46 R R Caturra S S

UFV 377-04 R R UFV 438-12 R R UFV445-53 R R

UFV 377-05 R R UFV 438-40 R R UFV 445-70 R S

UFV 377-15 R R UFV 438- 49 R R UFV 445-92 R R

UFV 377-21 R R UFV 438-52 R R UFV 446-08 R R

UFV 377-23 R R UFV 439-01 R R UFV 446-09 R R

UFV 377-24 R R UFV 439-02 R R UFV 446-29 R R

UFV 377-34 R R UFV 439-03 R R UFV446-50 R R

UFV 377-51 R S UFV 439-04 R R UFV 446-98 R R

UFV379-07 R R UFV 439-05 R R UFV 446-99 R R

UFV 380-52 R R UFV 439-11 R R UFV 446-104 R R

UFV 408-01 R R UFV 439-13 R R UFV 446-109 R R

UFV 408-10 R S UFV 439-14 R R UFV446-138 R R

UFV 408-18 R S UFV 439-16 R R UFV 447-06 R R

UFV 408-26 R R UFV 440-04 R R UFV 447-43 R R

UFV 408-28 R R UFV 440-07 R R UFV447-47 R R

UFV 427-01 R R UFV 440-10 R R UFV447-48 R R

UFV 427-09 R R UFV440-18 R R UFV447-50 R R

45 R – Resistência e S- Suscetível Tabela 6- Continuação... Acesssos Raça II Raça XXXIII Acessos Raça II Raça XXXIII Acessos Raça II Raça XXXIII Acessos Raça II Raça XXXIII

UFV 427-22 R R UFV 440-22 R R UFV 447-67 R R

UFV 427-24 R R UFV 440-32 R R UFV 448-12 R R

UFV 427-40 R R UFV 440-37 R R UFV 448-16 R R

UFV 427-55 R R UFV 441-01 R R UFV 448-40 R R

UFV 427-56 R R UFV 441-02 R R UFV 448-42 R R

UFV 427-65 R R UFV 441-03 R R UFV 448-48 R R

UFV 427-90 R R UFV 441-04 R R UFV448-69 R R

UFV 428-01 R R UFV 441-05 R R UFV 448-75 R R

UFV 428-02 R R UFV 441-11 R R UFV449-20 R R

UFV 428-03 R R UFV 441-13 R R UFV 450-06 R R

UFV 428-04 R R UFV 441-14 R R UFV 450-12 R R

UFV 428-05 R R UFV441-20 R R UFV 450-18 R R

UFV 430-13 R R UFV442-34 R R UFV 450-61 R R

UFV 430-15 R R UFV 442-40 R R UFV 450-63 R R

UFV 432-25 R R UFV442-42 R R UFV 450-65 R R

46

Figura 7- Suscetibilidade e resistência de 14 acessos de HT às raças II e XXXIII de H.

vastatrix 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Raça II Raça XXXIII A v a l i a ç ã o N o t a s

47

5.CONCLUSÃO

- A análise dos marcadores moleculares evidenciou a existência de variabilidade

genética nos acessos de Híbrido de Timor do Banco de Germoplasma da UFV.

- Foram identificados dois cafeeiros que correspondem a clones, que estão sendo mantidos como plantas distintas.

- Foi possível obter um padrão molecular único (fingerprinting) de cada acesso de Híbrido de Timor que está sendo mantido no banco de germoplasma

- Todos os acessos apresentaram resistência vertical à raça II de Hemileia vastatrix.

48 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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